Buscar

ADS PROVA - Língua, linguagem, conceitos, variações linguísticas, funções da linguagem, intertextualidade

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Instituto Federal do Triângulo Mineiro - Campus Paracatu 
ÁNALISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS 
1ª Avaliação 2o Semestre/2020 
Disciplina: Comunicação e Expressão Turma: 
Professor: Irene Francisco Malheiros Nascimento 
Aluno (a): 
Valor: 12,0 Nota: 
 
 
Questão 01 - Abaixo segue uma das criações artísticas do poeta Fernando Pessoa. Após analisá-la, elucide os 
elementos em questão: 
 
Mar português 
 
Ó mar salgado, quanto do teu sal 
São lágrimas de Portugal! 
Por te cruzarmos, quantas mães choraram, 
Quantos filhos em vão rezaram! 
Quantas noivas ficaram por casar 
Para que fosses nosso, ó mar! 
Valeu a pena? Tudo vale a pena 
Se a alma não é pequena. 
Quem quer passar além do Bojador 
Tem que passar além da dor. 
 
Deus ao mar o perigo e o abismo deu, 
Mas nele é que espelhou o céu. 
 
Fonte: http://www.grijalvo.com/Citas/b_Pessoa_Mar_portug
ues.htm 
 
a) emissor:____________________________ 
b) receptor: ___________________________ 
c) mensagem: _________________________ 
d) código: ____________________________ 
e) canal: _____________________________ 
 
 
Questão 02 – Marque a alternativa correta. 
A comunicação, enquanto processo interacional, tem 
como principal base: 
 
a) Seu aspecto social. 
b) Seu veículo de informação. 
c) A linguagem. 
d) O Indivíduo. 
e) O ambiente. 
Questão 03 - A comunicação pode ser compreendida 
como: 
 
a) Um processo baseado na troca de mensagens entre 
indivíduos. 
b) Uma atividade individual, sem interação. 
c) Um mecanismo de controle social. 
d) Uma atividade restrita a alguns segmentos sociais. 
e) Um processo estático, sem dinamicidade. 
Questão 04 – Responda: 
Por que, na comunicação administrativa, dentro do ambiente profissional, a linguagem dever ser clara, concisa e 
objetiva? 
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________ 
Questão 05 – Assinale a alternativa correta: 
Considere a seguinte informação: 
 
"[...] o sistema comunicacional é fundamental para o 
processamento das funções administrativas internas 
e do relacionamento das organizações com o meio 
externo". 
 
Assinale a alternativa que melhor corrobora a afirmação 
da autora: KUNSCH, Margarida M. K. Planejamento de 
relações públicas na comunicação integrada. 4. Ed. São 
Paulo: Summus, 2003. p. 69. 
 
a) A comunicação assume um papel de extrema 
relevância nas atividades desenvolvidas no ambiente 
administrativo, uma vez que pode atuar como elemento 
facilitador de processos. 
 
b) A comunicação, no ambiente administrativo, deve 
ser pensada de modo a atender apenas as demandas 
internas das empresas. 
 c) No ambiente administrativo, a comunicação tem 
mais influência nos processos relacionais entre as 
organizações e o meio externo. 
 d) Embora fundamental para o processamento de 
funções administrativas, a necessidade de um sistema 
comunicacional fica restrita a grandes organizações. 
Franciele Thais Antunes da Silva
Franciele Antunes <francielethaisantunes@gmail.com>
 e) Em uma mesma empresa, não ha relações entre o 
sistema comunicacional voltado para questões internas 
e aquele direcionado para questões extremas. 
 
 
Questão 06 – Marque a alternativa correta. 
Mandinga — Era a denominação que, no período 
das grandes navegações, os portugueses davam 
à costa ocidental da África. A palavra se tornou 
sinônimo de feitiçaria porque 
os exploradores lusitanos consideram bruxos os 
africanos que ali habitavam — é que eles 
davam indicações sobre a existência de ouro na região. 
Em idioma nativo, manding designava terra 
de feiticeiros. A palavra acabou virando sinônimo de 
feitiço, sortilégio. 
(COTRIM, M. O pulo do gato 3. São Paulo: Geração 
Editorial, 2009. Fragmento) 
No texto, evidencia-se que a construção do significado 
da palavra mandinga resulta de um (a) 
(A) contexto sócio-histórico. 
(B) diversidade técnica. 
(C) descoberta geográfica. 
(D) apropriação religiosa. 
(E) contraste cultural. 
Questão 07 – Assinale a alternativa correta. 
PINHÃO sai ao mesmo tempo que BENONA entra. 
BENONA: Eurico, Eudoro Vicente está lá fora 
e quer falar com você. 
EURICÃO: Benona, minha irmã, eu sei que 
ele está lá fora, mas não quero falar com ele. 
BENONA: Mas, Eurico, nós lhe 
devemos certas atenções. 
EURICÃO: Passadas para você, mas o prejuízo 
foi meu. Esperava que Eudoro, com todo 
aquele dinheiro, se tornasse meu cunhado. Era uma 
boca a menos e um patrimônio a mais. E o peste me 
traiu. Agora, parece que ouviu dizer que eu tenho um 
tesouro. E vem louco atrás dele, sedento, atacado 
da verdadeira hidrofobia. Vive farejando ouro, 
como um cachorro da molest’a, como um urubu, atrás 
do sangue dos outros. Mas ele está enganado. 
Santo Antônio há de proteger minha pobreza 
e minha devoção. 
(SUASSUNA, A. O santo e a porca. Rio de Janeiro: 
José Olimpyio, 2013) 
Nesse texto teatral, o emprego das expressões “o peste” 
e “cachorro da molest’a” contribui para 
(A) marcar a classe social das personagens. 
(B) caracterizar usos linguísticos de uma região. 
(C) enfatizar a relação familiar entre as personagens. 
(D) sinalizar a influência do gênero nas escolhas 
vocabulares. 
(E) demonstrar o tom autoritário da fala de uma das 
personagens. 
Questão 08 – Marque a alternativa incorreta. 
“A variação é inerente às línguas, porque as sociedades são divididas em grupos: há os mais 
jovens e os mais velhos, os que habitam numa região ou outra, os que têm esta ou aquela profissão, 
os que são de uma ou outra classe social e assim por diante. O uso de determinada variedade 
linguística serve para marcar a inclusão num desses grupos, dá uma identidade para os seus 
membros. Aprendemos a distinguir a variação. Quando alguém começa a falar, sabemos se é de 
São Paulo, gaúcho, carioca ou português. Sabemos que certas expressões pertencem à fala dos 
mais jovens, que determinadas formas se usam em situação informal, mas não em ocasiões 
formais. Saber uma língua é ser “poliglota” em sua própria língua. Saber português não é só 
aprender regras que só existem numa língua artificial usada pela escola. As variações não são 
fáceis ou bonitas, erradas ou certas, deselegantes ou elegantes, são simplesmente diferentes. 
Como as línguas são variáveis, elas mudam.” 
(FIORIN, José Luiz. “Os Aldrovandos Cantagalos e o preconceito linguístico”. In O direito à 
fala. A questão do preconceito linguístico. Florianópolis. Editora Insular, pp. 27, 28, 2002.) 
 
Sobre o texto de José Luiz Fiorin, é incorreto afirmar: 
a) As variações linguísticas são próprias da língua e 
estão alicerçadas nas diversas intenções 
comunicacionais. 
b) A variedade linguística é um importante elemento de 
inclusão, além de instrumento de afirmação da 
identidade de alguns grupos sociais. 
c) O aprendizado da língua portuguesa não deve estar 
restrito ao ensino das regras. 
d) As variedades linguísticas trazem prejuízos à norma-
padrão da língua, por isso devem ser evitadas. 
e) A variedade linguística pode ser decorrente de 
diversos fatores dependendo da região, da época, da 
idade e do grupo social daquele que fala. 
 
Questão 09 – Assinale a alternativa correta. 
Cabeludinho 
Quando a Vó me recebeu nas férias, ela me apresentou 
aos amigos: Este é meu neto. Ele foi estudar no Rio e 
voltou de ateu. Ela disse que eu voltei de ateu. Aquela 
preposição deslocada me fantasiava de ateu. Como 
quem dissesse no Carnaval: aquele menino está 
fantasiado de palhaço. Minha avó entendia de regências 
verbais. Ela falava de sério. Mas todo-mundo riu. 
Porque aquela preposição deslocada podia fazer de uma 
informação um chiste. E fez. E mais: eu acho que buscar 
a beleza nas palavras é uma solenidade de amor. E pode 
ser instrumento de rir. De outra feita, no meio da pelada 
um menino gritou: Disilimina esse, Cabeludinho. Eu 
não disiliminei ninguém.Mas aquele verbo novo trouxe 
um perfume de poesia à nossa quadra. Aprendi nessas 
férias a brincar de palavras mais do que trabalhar com 
elas. Comecei a não gostar de palavra engavetada. 
Aquela que não pode mudar de lugar. Aprendi a gostar 
mais das palavras pelo que elas entoam do que pelo que 
elas informam. Por depois ouvi um vaqueiro a cantar 
com saudade: Ai morena, não me escreve / que eu não 
sei a ler. Aquele a preposto ao verbo ler, ao meu ouvir, 
ampliava a solidão do vaqueiro. 
BARROS, M. Memórias inventadas: a infância. São 
Paulo: Planeta, 2003. 
No texto, o autor desenvolve uma reflexão sobre 
diferentes possibilidades de uso da língua e sobre os 
sentidos que esses usos podem produzir, a exemplo das 
expressões “voltou de ateu”, “disilimina esse” e “eu não 
sei a ler”. Com essa reflexão, o autor destaca 
a) os desvios linguísticos cometidos pelos personagens 
do texto. 
b) a importância de certos fenômenos gramaticais para 
o conhecimento da língua portuguesa. 
c) a distinção clara entre a norma culta e as outras 
variedades linguísticas. 
d) o relato fiel de episódios vividos por Cabeludinho 
durante as suas férias. 
e) a valorização da dimensão lúdica e poética presente 
nos usos coloquiais da linguagem. 
 
Questão 10 – (UFV-2005) 
 
Leia as passagens abaixo, extraídas de São Bernardo, de 
Graciliano Ramos: 
 
I. Resolvi estabelecer-me aqui na minha terra, 
município de Viçosa, Alagoas, e logo planeei adquirir a 
propriedade S. Bernardo, onde trabalhei, no eito, com 
salário de cinco tostões. 
 
II. Uma semana depois, à tardinha, eu, que ali estava 
aboletado desde meio-dia, tomava café e conversava, 
bastante satisfeito. 
 
III. João Nogueira queria o romance em língua de 
Camões, com períodos formados de trás para diante. 
 
IV. Já viram como perdemos tempo em padecimentos 
inúteis? Não era melhor que fôssemos como os bois? 
Bois com inteligência. Haverá estupidez maior que 
atormentar-se um vivente por gosto? Será? Não será? 
Para que isso? Procurar dissabores! Será? Não será? 
 
V. Foi assim que sempre se fez. [respondeu Azevedo 
Gondim] A literatura é a literatura, seu Paulo. A gente 
discute, briga, trata de negócios naturalmente, mas 
arranjar palavras com tinta é outra coisa. Se eu fosse 
escrever como falo, ninguém me lia. 
 
Assinale a alternativa em que ambas as passagens 
demonstram o exercício de metalinguagem em São 
Bernardo: 
 
a) III e V. 
b) I e II. 
c) I e IV. 
d) III e IV. 
e) II e V. 
 
Questão 11 - (PUC/SP-2001) 
A Questão é Começar 
Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever 
também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre 
conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa 
civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como 
vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer 
assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol. No 
escrever também poderia ser assim, e deveria haver para 
a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga 
até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, 
à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever 
e na lamentável forma mecânica que supunha texto 
prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes 
se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para 
pensar, uma outra forma de conversar. 
Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos 
rituais. Fomos induzidos a, desde o início, escrever 
bonito e certo. Era preciso ter um começo, um 
desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso 
estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. 
Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) 
conversando entender como necessitamos nos reeducar 
para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas 
transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi 
pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. 
“Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o 
leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo 
escrever sem pensar em você por perto, espiando o que 
escrevo. Não me deixe falando sozinho.” 
Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com 
interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, 
sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre 
ativamente presentes. Depois é espichar conversas e 
novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam 
assuntos. Termina-se sabe Deus onde. 
(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. 
UNIJUÍ, 1997, p. 13). 
Observe a seguinte afirmação feita pelo autor: “Em 
nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” 
já não funcionam para engatar conversa. Qualquer 
assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.” Ela 
faz referência à função da linguagem cuja meta é 
“quebrar o gelo”. Indique a alternativa que explicita 
essa função. 
a) Função emotiva 
b) Função referencial 
c) Função fática 
d) Função conativa 
e) Função poética 
 
Questão 12 - (Enem-2014) 
Há o hipotrélico. O termo é novo, de impensada origem e ainda sem definição que lhe apanhe em todas as pétalas o 
significado. Sabe-se, só, que vem do bom português. Para a prática, tome-se hipotrélico querendo dizer: antipodático, 
sengraçante imprizido; ou talvez, vicedito: indivíduo pedante, importuno agudo, falta de respeito para com a opinião 
alheia. Sob mais que, tratando-se de palavra inventada, e, como adiante se verá, embirrando o hipotrélico em não tolerar 
neologismos, começa ele por se negar nominalmente a própria existência. 
(ROSA, G. Tutameia: terceiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001) (fragmento). 
Nesse trecho de uma obra de Guimarães Rosa, depreende-se a predominância de uma das funções da 
a) metalinguística, pois o trecho tem como propósito essencial usar a língua portuguesa para explicar a própria língua, 
por isso a utilização de vários sinônimos e definições. 
b) referencial, pois o trecho tem como principal objetivo discorrer sobre um fato que não diz respeito ao escritor ou ao 
leitor, por isso o predomínio da terceira pessoa. 
c) fática, pois o trecho apresenta clara tentativa de estabelecimento de conexão com o leitor, por isso o emprego dos 
termos “sabe-se lá” e “tome-se hipotrélico”. 
d) poética, pois o trecho trata da criação de palavras novas, necessária para textos em prosa, por isso o emprego de 
“hipotrélico”. 
e) expressiva, pois o trecho tem como meta mostrar a subjetividade do autor, por isso o uso do advérbio de dúvida 
“talvez”. 
 
Boa prova! 
 
 
 
 
AGORA, COLOQUE TODAS AS RESPOSTAS NO GABARITO, LOGO 
ABAIXO. 
 
 
 
 
 
 
 Instituto Federal do Triângulo Mineiro - Campus Paracatu 
Engenharia Elétrica 
1ª Avaliação 2o Semestre/2020 
GABARITO 
Disciplina: Comunicação e Expressão Turma: 
Professor: Irene Francisco Malheiros Nascimento 
Aluno (a): 
Valor: 12,0 Nota: 
 
01) a) emissor:____________________________ 
b) receptor: ___________________________ 
c) mensagem: _________________________ 
d) código: ____________________________ 
e) canal: _____________________________ 
02 
03 
04 
 
 
05 
06 
07 
08 
19 
10 
11 
12 
 
a
a
não só na comunicação administrativa devemos ter uma linguagem clara, concisa e 
objetiva, pois vivemos em 
um mundo impaciente, em que tudo tem que ser respondido, e entendido; não basta 
saber só escrever, basta 
ser claro
e
a
PINHÃO sai ao mesmo tempo que BENONA entra
e
a
a
c
a
o mar
o poema
a língua portuguesa
a linguagem escrita
contexto, o mar português

Outros materiais