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ALUNO MATRÍCULA DISCIPLINA PARASITOLOGIA CLÍNICA DATA DA AVALIAÇÃO 30/09/2020 PROFESSOR DYOGENES HENRIQUE TIPO DE AVALIAÇÃO CASOS CLÍNICOS TURMA CÓDIGO DA TURMA NOTA ESCOLHA 10 CASOS CLÍNICOS PARA RESOLUÇÃO ENVOLVENDO A PARASITOLOGIA. 1- Uma criança de 1 ano de idade, residente em Sete Lagoas (MG), apresentou episódio súbito de vômito com a presença de vermes cilíndricos grandes (28cm). Como informação adicional a mãe relata que a criança não evacua há aproximadamente 5 dias. A) Qual a possível parasitose em questão? B) Qual(ais) alimento(s) poderiam estar relacionados com esta parasitose no processo de infecção e qual seria a forma evolutiva do parasito encontrada nestes alimentos? C) Qual a possível explicação para a criança não estar evacuando? D) Como deve ser tratado o comprometimento intestinal do paciente? 2- ) L. P. O., um menino de 9 anos, foi levado a um posto de saúde por sua mãe. A criança apresentava diarréia mucossanguinolenta intercalada por período de constipação intestinal, febre, tosse e queixava-se de dor abdominal. Após pedido de hemograma, constatou-se intensa eosinofilia (superior a 1000 eosinófilos por mm3 ). A) Qual sua suspeita clínica? Justifique. B) Esse paciente poderia ter adquirido a infecção por meio da ingestão de alimentos e água contaminada? Justifique. C) Relacione os sintomas clínicos citados com a patogenia da infecção. D) Qual a técnica parasitológica indicada para confirmar sua suspeita? E) Qual seria sua conduta terapêutica? 3) Uma menina de 5 anos apresenta prurido anal noturno, insônia, nervosismo e vaginite. A mãe relata ter observado nas fezes de sua filha algumas “lagartinhas”. A) Qual a sua suspeita? Por quê? B) Por que a paciente apresenta esses sintomas? C) O que seriam as "lagartinhas"? D) Qual deve ser o método de diagnóstico laboratorial para esta parasitose e por que? E) Cite 2 medidas profiláticas a serem adotadas. 4) Paciente do sexo masculino, 5 anos de idade, negro, procedente de Pelotas (RS). Os pais são criadores de ovelhas em um sítio onde possuem vários cães. Durante a consulta o pai relatou que a criança apresenta dispnéia de esforço e tosse seca. Foi realizado raio-X de tórax que mostrou lesão cavitária no lobo inferior esquerdo. Tomografia computadorizada evidenciou área cística de 12 X 7 cm no lobo inferior esquerdo de paredes relativamente finas com áreas de espessamento. O paciente foi submetido a lobectomia inferior esquerda tendo apresentado boa evolução clínica. O material extraído foi encaminhado para estudo anatomopatológico. A) Qual a sua suspeita diagnóstica? B) Como a criança pode ter adquirido a parasitose? C) Se a sua suspeita for confirmada, o que será visualizado no estudo anato- mopatológico? D) Quais medidas profiláticas os pais da criança deverão adotar? 5) Um homem de 57 anos, residente em área rural próxima de Recife, vem à consulta com tosse paroxística e febre baixa. Ao exame físico, nota-se linfonodomegalia inguinal e grande hidrocele dolorosa à palpação. A) Qual sua suspeita clínica? Justifique. B) Explique ao paciente como ele contraiu a infecção e quais medidas profiláticas poderiam ser adotadas. C) Como confirmar laboratorialmente sua suspeita? D) Como tratar este paciente? 6) Um homem de 40 anos, residente em área rural próxima de Recife, apresenta tosse, febre baixa e a perna e o pé esquerdos bem aumentados de tamanho. O hemograma revela eosinofilia sangüínea pronunciada. Durante anamese, o paciente revela que na região não existe rede esgoto apropriada, a água não é tratada e há vários “pernilongos”. A) Qual a sua suspeita? Por quê? B) Relacione a forma evolutiva do verme em questão com os sinais e sintomas apresentados. C) Considerando-se o relato do paciente, qual(ais) seria(m) o(s) fator(es) importante(s) na transmissão da doença? D) Como deve ser feito o diagnóstico? Qual o tratamento dessa parasitose? 7) Uma mulher de 56 anos, residente em Juiz de Fora, relatou estar apresentando freqüentemente dores abdominais, náuseas e perturbações do apetite. Além destes sintomas, ela relata que há 3 dias vem eliminando pelo ânus “pedaços brancos, achatados e retangulares” sem que tenha que ir ao banheiro. Foi aconselhado a administração de Praziquantel e após ter tomado este medicamento não apresentou mais os sintomas citados acima. A) Qual a sua suspeita? B) Como podemos confirmar sua suspeita? C) Por que a mulher apresentou estes sintomas? D) O tratamento aconselhado foi correto? Como podemos evitar esta parasitose? 8) L.G.O, 53 anos, morador da zona rural de Ubá e criador de porcos, vem apresentando freqüentemente crises epilépticas, hipertensão intracraniana, cefaléia, náuseas, vômitos e meningite. Após consulta médica foi realizado um raio X craniano sendo observado vários pontos de calcificação. A) Com base nos sintomas e no resultado do raio X, qual seria o diagnóstico da infecção? B) Esta é uma DTA (doença transmitida por alimentos)? Explique. C) O fato de ser criador de porcos tem relação direta com a infecção? Explique. D) Quais outros exames poderiam ser realizados para confirmar o diagnóstico? E) Qual o tratamento indicado? F) Quais medidas profiláticas devem ser indicadas ao paciente para evitar futuras reinfecções? 9) J.V.C., sexo masculino, 50 anos residente em uma pequena cidade do Vale do Jequitinhonha (MG), chega ao ambulatório do HPS de Juiz de Fora, com queixa de dor abdominal e diarréia mucossanguinolenta episódica, intercalada por períodos de constipação e de normalidade da função intestinal, de início insidioso a mais ou menos 2 anos atrás. Paciente relata que neste tempo ocorreu também aumento do volume abdominal, com surgimento de veias superficiais muito dilatadas. Sua maior preocupação reside em episódio de vômito com sangue vivo (hematêmese) no dia anterior. Ao exame físico, constata-se hepatoesplenomegalia. A) Qual sua suspeita diagnóstica? Justifique. B) Como J.V.C. pode ter adquirido essa parasitose? C) Explique porque o paciente apresenta os sintomas descritos acima. D) Indique o exame parasitológico de escolha para o diagnóstico dessa parasitose. E) Qual seria sua conduta terapêutica 10) C.C.T., sexo masculino, 27 anos, residente em São João Nepomuceno (cidade da Zona da Mata Mineira, distante a 65 Km de Juiz de Fora). Queixa- se que há uma semana vem sentindo forte dor lombar, parestesia e dificuldade urinária. Relatou que faz turismo ecológico e freqüenta com regularidade lagoas, rios e cachoeiras em seu município. Responda: A) Qual a possível parasitose em questão? B) Qual a relação entre turismo ecológico e a infecção? C) Relacione a forma evolutiva do parasito com os sinais e sintomas apresentados pelo paciente. D) Como podemos confirmar o diagnóstico? E) Cite as principais medidas profiláticas para essa parasitose. 11) B. O. J. é uma senhora de 72 anos, residente em região rural próxima à Bocaiúva (norte de Minas Gerais). Durante uma consulta médica relata que sente “muito cansaço, falta de ar” e tem constantemente “as pernas inchadas”. Há também uma história de disfagia e odinofagia de longa data, causa de grande emagrecimento. Devido ao quadro de intensa dispnéia, é feita uma radiografia de tórax sendo evidenciada cardiomegalia. A) Qual sua suspeita clínica?Justifique. B) Quais exames laboratoriais poderiam ser realizados para confirmar essa suspeita? Explique. C) Em qual fase da infecção essa paciente se encontra? Explique quais as causas dos sintomas mencionados. D) Quais intervenções poderiam ser indicadas para a melhoria do quadro clínico apresentado pela paciente? E) O que fazer para evitar esta parasitose? 12) G.J.L., sexo masculino, 54 anos,residente em Juiz de Fora, buscou tratamento médico pelo fato de apresentar dificuldade e dor ao engolir e intenso emagrecimento. Relatou também muita falta de ar e cansaço durante suas atividades. Durante a anamnese, o paciente disse que morou 5 anos no norte de Minas Gerais antes de vir para Juiz de Fora, local onde reside a 10 anos. Diante de uma ultrasonografia o médico constatou o esôfago e o coração com tamanhos anormais, o eletrocardiograma também apresentou alterações. Em virtude dos fatos relatados pelo paciente, responda: A) Qual suspeita parasitológica? Por quê? B) Quais possíveis formas de infecção para essa parasitose? Esta doença pode ser considerada uma DTA (doença transmitida por alimentos). Explique. C) Explique os sintomas apresentados pelo paciente. D) Em qual fase da doença encontra-se o paciente e, baseando-se nisto, quais exames poderiam ser realizados para confirmar a suspeita? Explique. E) Qual tratamento poderia ser indicado? 13) Com o objetivo de testar um sistema de captação e tratamento de água um engenheiro viaja para uma cidade do interior do Nordeste. Ao retornar, ele procura o pronto-socorro queixando-se de diarréia líquida (em média 12 evacuações/dia) acompanhada de dor abdominal em cólica. Relata ainda que as fezes são fétidas, claras, há presença de gordura (esteatorréia) não sendo observada a presença de catarro, pus ou sangue. Perda de peso, náuseas e flatulência também são sintomas mencionados durante a consulta. A) Qual sua suspeita clínica? Justifique. B) Como esse indivíduo pode ter adquirido a infecção? C) Com o objetivo de confirmar o diagnóstico clínico, o paciente foi orientado a coletar 3 amostras de fezes em dias alternados usando MIF como conservante. Diante de sua suspeita e dos sintomas relacionados acima, essa conduta foi correta? Explique. D) Quais técnicas parasitológicas poderiam ser indicadas para o diagnóstico da infecção? Explique o fundamento desses métodos. E) Qual o tratamento indicado para este paciente? 14) M.R.P., de 29 anos apresenta corrimento vaginal abundante amarelo- esverdeado, bolhoso e fétido, além de dispareunia e disúria. Ao exame ginecológico, a mucosa vaginal encontra-se inflamada. A) Qual o possível diagnóstico? Explique. B) Como confirmar sua suspeita? C) Explique relação entre a parasitose e os sintomas mencionados acima. D) Como ocorre a transmissão dessa doença e cite as medidas profiláticas para evitar novas infecções por esse parasito. 15) Paciente I.M.A., mestiça, 20 anos, casada, queixa-se de prurido vaginal intenso, corrimento constante e dor durante o ato sexual. Relata que já foi medicada outras três vezes para o mesmo problema sob suspeita de infecção por bactérias (Gardenerella sp). Por não apresentar sintomas, o marido não aderiu a nenhum tratamento. Revelou que após os tratamentos apresentou discreta melhora. Ao exame clínico foram verificadas algumas escoriações na região pubiana, eritema de vulva e vagina, presença de secreção vaginal de cor creme com aspecto espumoso e cervicite. Responda: A) Qual sua suspeita parasitológica? B) A conduta médica inicial foi correta? Explique. C) Que exames laboratoriais poderiam ser indicados para confirmar a suspeita e qual a forma evolutiva do parasito seria encontrada? D) Qual a importância da adesão de parceiro sexual nesta infecção? E) Indique medidas profiláticas para esta parasitose. 16) T.H.J., garimpeiro, recém chegado do Amazonas apresenta sintomas típicos da malária. Relata que teve esta doença há 3 meses, usou mefloquina após diagnóstico laboratorial específico e pensava estar curado. Pergunta-se: A) Você acredita que ele pode ainda estar com malária? Justifique sua resposta. B) Caso sua resposta tenha sido afirmativa, qual a espécie de Plasmodium envolvida? 17) ) Você recebeu fezes negras e pastosas (melena) no seu laboratório. O pedido médico dizia: fezes. A) Qual (is) exame(s) você deverá realizar? Explique. B) Quais os prováveis parasitos? Por quê? C) O pedido foi solicitado de forma correta? Se não, corrija-o. 18) Um homem de 73 anos, natural do Rio de Janeiro, portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e asma brônquica, fazendo uso de imunossupressores por tempo prolongado, apresentou quadro de pneumonia grave, com insuficiência respiratória aguda. Os exames revelaram eosinofilia periférica persistente. Úlcera duodenal, diarreia, dor abdominal e urticária também foram constatadas. A) Qual sua suspeita diagnóstica? Por quê? B) Que outras investigações você realizaria? C) Qual a relação entre esta parasitose e a imunossupressão? D) Relacione os sintomas que o paciente apresenta com os mecanismos de patogênese. 19) A paciente apresenta icterícia, perda de apetite, dor abdominal e quadros diarréicos intercalados por períodos de constipação intestinal. Há também a presença de sangue nas fezes e hepatoesplenomegalia discreta. A paciente relata que durante a infância tinha o hábito de tomar banho de rio na fazenda dos seus avós situada em São Lourenço da Mata, região metropolitana de Recife-PE. A) Qual a suspeita diagnóstica? Por quê? B) Quais exames complementares você solicitaria para a confirmação do diagnóstico? C) Relacione os sintomas apresentados com os mecanismos de patogênese. D) Qual seria o tratamento indicado? E) Como pode ser feita a profilaxia desta parasitose? 20) Um homem vai a uma farmácia relatando ter feito exame de fezes e neste apresentou: "cistos de Entamoeba coli e Endolimax nana". A receita médica prescrevia medicação para amebíase. Está correta esta prescrição médica? Justifique. 21) I.M.A., 20 anos, casada, queixa-se de prurido vaginal intenso, corrimento constante e dor durante o ato sexual. Relata que já foi medicada com antibióticos três vezes para o mesmo problema sob suspeita de infecção por bactérias; nestes casos o marido só aderiu ao primeiro tratamento. Revelou que após os tratamentos apresentou discreta melhora. Ao exame clínico foram verificadas algumas escoriações na região pubiana, eritema de vulva e vagina, presença de secreção vaginal de cor creme com aspecto espumoso e cervicite. Foi colhido material para exame laboratorial. A) Qual parasito poderia ser incluído na suspeita? B) Que exames laboratoriais poderiam ser indicados para confirmar a suspeita? C) Indique duas possibilidades para que os tratamentos anteriores não tenham dado resultado. D) Quais medidas profiláticas poderiam ser recomendadas para a paciente? 22) LBM, 28 anos, natural de Ceilândia (DF), casada, do lar. Primeira consulta de pré-natal, 7 semanas de gestação, apresenta tonturas e náuseas. História de feto morto na gestação anterior. Resultados dos exames: hemograma (normal), anti-HIV (negativo), rubéola (sorologia positiva) e toxoplasmose (IgM e IgG negativas). Repetindo o exame para toxoplasmose 2 meses após, constatou IgM positiva e IgG positiva moderada. A) Ela está na fase aguda ou crônica da doença? Justifique. B) Há risco de transmissão para o feto? Nesse caso quais seriam as consequências? C) Cite as principais medidas profiláticas. 23) Uma garotinha de 6 anos, apresenta prurido anal noturno, vaginite e um leve corrimento vaginal. Sua mãe também apresenta corrimento (amarelo-esverdeado, fétido), e dor ao urinar. Além disso, dias atrás começou a sentir o mesmo prurido anal que a filha. Seu exame ginecológico revelou inflamação da mucosa vaginal. A) Quais as suas suspeitas de diagnóstico? Como possivelmente ocorreram as infecções na mãe e filha? B) Relacione os parasitos com os sintomas. C) Quais são os melhores métodos de diagnóstico laboratoriais para essa situação? D) Cite e explique algumas medidas profiláticas para evitar novas infecções.