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capitulo 4 livro sistema de informação

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IMPRESSO POR: Carlos Mello <cmbmello@iname.com>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou 
transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados.
116 Mómit o li • Tecnologias da informação 
Exercícios de análise 
1. Custos de hardware 
Compra de sistemas de computação para seu grupo de 
trabalho 
Foi solicitado que você obtivesse uma estimativa de pre-
ço para uma possível compra de PCs para os membro do 
seu grupo de trabalho. Na internet, pesquise os preços 
de equipamentos da Deli e da Hcwlett-Packard. Procure 
t:iodelos desktop de ponta para escritório. 
A tabela a seguir contém as especificações do siste-
na básico e das possíveis atualizações de recursos para 
os quais você deve obter uma cotação de preços. Prepare 
uma lista separada de preços tanto do sistema básico 
como das atualizações. 
Componente Unidade básica Atualização 
CPU (gigahertz) 2,8 3,4 
Unidade de disco 160 500 
rígido (gigabytes) 
RAM (.gigabytes) 2 
Meio de ar- 16X DVD + R/W 483 DVD+ R/W 
mazenamento 
removível 
Monitor Tela plana de 17 Tela plana de 19 
polegadas polegadas 
tela tela 
Selecione as licenças de software padrão; seu depar-
tamento de TI instalará o software necessário para o seu 
grupo de trabalho. Adquira uma garantia de dois anos e 
a cobertura de suporte oferecidas por fornecedor. Se o 
fabricante não oferecer dois anos de garantia, escolha a 
que mais se aproxime. 
a. Prepare uma planilha eletrônica que resuma essas 
informações de preço e mostre os custos de cada 
fornecedor referentes a essas opções: (1) unidades com 
configuração básica, (2) c.1m:o incremental de cada 
atualização separadamente e (3) custo da atualização 
completa da unidade. Caso não consiga encontrar os 
recursos correspondentes exatamente com os descri-
tos, 11.~e um p:irlrfo superior mais a.pro0m~clo paNl 
comparação e faça uma observação sobre as diferenças. 
b . Prepare um conjwito de slides em PowerPoint ou 
algum oucro tipo de material de apresentação similar 
com os resultados. Inclua uma discussão sobre as ga-
1991 1993 
Processador (megahertz) 25 33 
Custo (US$) $180 $ 125 
Megabytes por circuito integrado de RAM 4 
Custo $ 55 $ 140 
Gigabyte por disco rígido 0,105 0,250 
Custo $480 $ 375 
rantias e as opções de contrato de suporte oferecidas 
por fabricante. 
2. Tendências de preços e desempenho do hardware 
Análise de hardware 
A tabela a seguir mostra uma série de informações de 
preços e capacidade de componentes comuns de com-
putadores pessoais. Ela contém os preços normais de 
microprocessadores, memória de acesso aleatório (RAM) 
e unidades de disco rígido. 
Ao longo <los anos, o <les~mpenho geral <los com-
ponentes tem melhorado significativamente, portanto, a 
tabela também mostra a velocidade (do microprocessador) 
ou a capacidade (dos dispositivos de armazenamento). 
Embora haja melhorias nesses componentes que não es-
tão refletidas nessas medidas de capacidade, é interessante 
analisar as tendências dessas características mensuráveis. 
a. Crie uma planilha eletrônica baseada nas infor-
m,içõe, rlach~ e indna nma nov~ c.olnn,i p,ir~ c.:uh 
componente que mostre o preço por unidade de 
capacidade ( custo por megahertz de velocidade do 
microprocessador e por megabyte de armazenamen-
to da RAi\1 e das wudades de disco rígido). 
b. Crie um conjunto de gráficos que demonstre seus re-
sultados e ilustre as tendências em termos de preço por 
unidade de desempenho (velocidade) ou capacidade. 
e. Prepare um breve relatório com as tendências 
uus~rva<las. Pur quanto tempo vud: adia qu~ ~ssa 
tendência deve persistir? Por quê? 
d. Prepare uma breve apresent.açiio, ressaltando os prin-
cipais pontos de seu relatório (acima). Certifique-se 
rte c.onec.rar ,11<1 pJ,iniJh,i elerrônic.,i ?i ,ipresenraç~o 
cm slide para que qualquer mudança de dados na 
planilha seja atualizada automaticamente. 
3. Será que os computadores conseguem "pensar" 
como as pessoas? 
Teste de Turing 
O "teste de Turing'' consiste em wn teste hipotético 
para verificar se o sistema do computador atinge nível de 
"inteligência artificial". Se o computador conseguir in-
duzir uma pessoa a achar que ele, o computador, é outra 
pessoa, então tem inteligência artificial. Com exceção de 
algumas áreas muito limitadas, até hoje nenhum compu-
tador passou no teste. 
1995 1997 1999 2001 2003 2005 
100 125 350 1.000 3.000 3.800 
$ 275 $ 250 $ 300 $ 251 $ 395 $ 549 
4 16 64 256 512 2.000 
$120 $ 97 $ 125 $ 90 $ 59 $149 
0,540 2,0 8,0 4-0,0 160,0 320 
$ 220 $ 250 $220 $138 $114 $115 
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Os provedores gratuitos de acesso à internet, como 
Huona.il ou Yahuu!, tinuu provei tu <lesse fatu. Eles 
precisam distinguir entre novas contas registradas por 
uma pessoa e as geradas po:c software de spam. Por quê? 
Esses softwares são capazes de criar milhares de contas de 
correio eletrônico para enviar milhões de e-mails. Para 
isso, eles ucilizam ferramentas automácicas geradoras de 
contas. O Hotmail combate essa prácica exigindo que as 
pessoas cadastradas digitem corretamente um código al-
fanumérico oculto em uma pequena figura. Os softwares 
de spam têm dificuldades para ler o código, mas a maio-
ria dos seres humanos, não. Com esse teste de Turing 
- também chamado captcha, um acrônimo da expressão 
completely autxmiated public turing test to tell computers and 
humans apart (Teste de turing público completameme 
automatizado para diferenciação entre computadores e 
humanos), o Hotmail consegue distinguir entre pessoa 
e programa, autorizando, assim, o cadastro apenas de 
pessoas. Consequentemente, esses seftwares de spam 
precisam procurar outras contas gratuitas. 
a. Além elo r.,:icl~stro ele provedores ele internet, em qne 
outras aplicações seria interessante fazer a discinção 
entre seres humanos e computadores? 
b. Descreva um teste de Turing cm que um deficiente 
visual passaria, mas o computador não. 
e. Pesquise o termo captcha na internet e descreva seus 
pontos fortes e fracos. 
4. Identificação por radiofrequência 
Dispositivo de entrada ou invasão de privacidade? 
Cartões perfurados, teclados, scanners de código de 
barras - a tendência é clara. Os dispositivos de entrada 
têm contribuído para a entrada de dados de modo mais 
rápido e preciso. A chave para esse avanço é a captura de 
dados na sua fonte, e nenhuma ferramenta faz isso me-
lhor do que a identificação por radiofrequência (RFID). 
Um transmissor de RFID envia um sinal de rádio 
codificado, e uma etiqueta RFID é alterada e "reflete" 
CAPÍTlJIO 3 • Hardware 117 
esse sinal para uma antena. O sistema RFID pode ler o 
pa<lr:iu exdusivu <le rdlcxãu e gravá-lo em um banco 
de dados. Dependendo do sistema, esse padrão pode 
estar associado a uma linha de produtos, uma ordem de 
envio ou até mesmo uma pessoa. Embora o alcance de 
nm si~tenrn RFTD sPj::i limirarlo ,:i ::ilgn ns metros, ess::i 
abordagem permite o rastreamento de estoque que não 
depende de esforço humano para interação via teclado 
ou digitalização. Exceto pela presença de uma etiqueta 
RFID de cinco centímetros quadrados, os seres hwnanos 
podem não ter a menor ideia de que um sistema RFID 
está em operação. 
Na verdade, isso pode ser parte do problema. Os 
consumidores têm expressado preocupação com o fato 
de que os chips RFID que vêm junto com os produ-
tos adquirido possam ser utilizados para tentacivas de 
controle. Outros temem que o governo possa exigir que 
chips RFID sejam incorporados como forma de identi-
ficação pessoal e de rastreamento. O que começou como 
um novo e aprimorado dispositivo de entrada transfor-
mou-se em uma questão de política pública. 
a. Como você se sentiria se sua universidade utili-
zasse etiquetas RFID embutidas em identificaçõesestudantis para substituir a tarja? Em um campus, as 
etiquetas RFID poderiam ser usadas para controlar 
acesso a edifíc:os, gerenciar o acesso a computadores 
ou mesr.io controlar automaticamente a frequência 
nas aulas. 
b. Digite "RFID" em uma página de busca na internet 
e resuma os resultados da pesquisa. Dos 20 principais 
resultados, quantos foram positivos, negativos ou 
neutros? 
e. Digite "RFID" e "privacidade" em uma página de 
busca na internet, selecione um resultado que mostre 
preocupações sobre a privacidade e resuma essas 
preucupayões i:m wn breve texto. Vud: adia que 
essas preocupações são importantes? 
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DO MUNDO REAL 3 Kimberly-Clark e Daisy Brands: segredos para o sucesso de RFI D 
A Kimberly-Clark tem marcado presença por muito tem-po - 13 5 anos, para ser exato. Embora possa não ser un: 
nome familiar, a lista de produtos e marcas da Kimberly-Clark 
certamente é: Xleenex, Scott, Huggies e Pull-Ups, só para 
citar alguns. Segundo a empresa, 1,3 bilhão de pessoas usam 
os seus produtos a cada dia, contribuindo para o montante de 
US$ 19,42 bilhões em vendas em 2008. 
Por trás das imagens protetoras e acolhedoras dessas in-
fluentes marcas, está uma empresa com operações em 37 países 
e uma cadeia de suprimentos global que permite à Kimber-
ly-Clark vender suas mercadorias em 150 países. 
Como um dos principais fornecedores do Walmart, a 
Kimberly-Clark embarcou cedo na revolução da RFID e ten: 
sido uma das mais ardentes defensoras dessa tecnologia. "Nos-
so objetivo é fazer evoluir as capacidades da nossa cadeia de 
suprimentos para uma rede de abastecimento orientada pela 
demanda Uma das chaves para alcançar essa visão é ter un: 
conjunto altamente integrado de sistemas de cadeia de su-
primentos que deem visibilidade de ponta a ponta e estejam 
tão próximos da informação em tempo real quanto possível", 
afirma MarkJamison, vice-p:esidente de gestão de clientes da 
cadeia de suprimentos da Kimberly-Clark. 
Há cerca de quatro anos, a Kimberly-Clark co1teçou 2 
redesenhar seus processos de negócios da cadeia de suprimen-
tos e a integrar seus sistemas para e!se fim. 0 primeiro proces· 
so de negócio redesenhado foi a previsão para estoque. A se-
guir, aconteceu a revisão dos processos de negócio order-to-cash 
(do pedido ao pagamento); a empresa escolheu a solução SAP 
para ambos os sistemas. 
"Quando implemenrarmos o nosso novo sistema or-
det-to-ca.sh, teremos um conjunto integrado de sistemas, e 
todos os nos.~os nsn:í.rios esrar~o t~halhanelo c.om a mesm~ 
informação o mais próximo possível do tempo real. Além dis-
so, estamos desenvolvendo estratégias para melhor aproveita-
mento de dados recebidos em nossos processos de negócios 
para a cadeia de suprimentos, gestão de categorias e insights do 
consumidor", diz J amison. 
Para muitas empresas, a integração da cadeia de supri-
mentos com outros sistemas empresariais éo Santo Graal para 
fazer valer essas iniciativas. A Kimberly-Clark não é exceção. 
"Foi um :ator-chave, mas não foi o único condutor. Historica-
menre, nossos processos de negócios eram geridos com o que 
se poderia chamar 'colcha de retalhos" de sistemas. Havia un: 
monte ele manipnla~o ela informaçfo por toela a caeleia ele sn-
primentos", explica Jamison. "Nen: todos estavam trabalhan-
do com a mesma informação - e a infonnação estava distante 
de ser disponibilizada em tempo real. E aquilo indicaria uma 
tendência, na cadeia de suprimentos, de surpresas, inconstân-
cia e desperdício. Acreditamos que chegar ao estado final de 
integração de alto nível nos permitirá ter uma cadeia de supri-
mentos mais contingente e também ajudará a controlar essa 
inconstância e acabar com o desperdício." 
Dados em tempo real melhoram a capacidade de perce-
Lt:r u q ut: t:stá acuntt:u::mlu nu mt:ruulu t: t:ntt:mlt:r, <lt: mam:in 
muito oportuna, o que está acontecendo com as promoções e 
o que está acontecendo com um produto em produção. E isso 
permite que as empresas reajam, a partir da perspectiva da ca-
deia de su.primentos, de forma mais rentável - e de uma for-
ma capaz de auriliar o aumento dos níveis de estoque e, assim, 
manter as prateleiras abastecidas. Isso, no entanto, não significa 
que as empresas precisem de dados em tempo real a cada hora. 
Mas, na Kimberly-Cfark, os gerentes querem fazer consultas 
cm buckets de 8 a 16 horas, de modo que possam realizar uma 
leitura muito oportuna do que está acontecendo no mercado. 
"Nossa estratégia em relação a RFID tem sido focar 
os proce;:sos de negócios e desenvolver processos de negócio 
escaláveis e repetitivos que sejam ativados pela tecnologia. A 
tecnologia em si não vai agregar valor à cadeia de suprimentos. 
O valor à cadeia de suprimentos vem de reengenharia de seus 
processos de negócios e da habilitação dos novos processos de 
negócio para trabalhar com a tecnologia", observaJamison. 
A Kimberly-Clark tem se concentrado revisão dos pro-
cessos de negócio e em encontrar nma maneira de a tecnolo-
gia dar suporte a esses processos. Um exemplo perfeito disso 
é o que tem sido feito na área de execução de promoções. Os 
gerentes constataram que em apenas 55% das vezes, que seus 
displays promocionais eram expostos a tempo de cumprir as da-
ta~ de promoção ou publicidade. E isso significava desperdiçar 
uma oportunidade real para mostrar esse produto para dientes 
juntamente com os parceiros comerciais. "Então revisamos o 
processo de negócio que controla a execução dos nossos dis-
plilys nas lojas. Desenvolvemos relatórios diários, com base em 
dados em tempo real, c incluímos nosso pessoal de operações 
de varejo no processo, de modo que podemos identificar dia-
riamente as lojas que não tenham executado as promoções", 
diz Jamison. 
O pessoal das operações de varejo pode ser envia-
do para as lojas dos parceiros de varejo e colocar o display 
e o produto em exibição imediatamente no estabelecimento. 
Porn:'.o elepois da implementaçiio rio novo pror.e.sso possívd 
graças à tecnologia, a Kimberly-Clark viu a sua execução de 
cfüplays promocionais melhorar de 55% para mais de 75%. A 
empresa também viu um aumento correspondente no ponto 
de venda. "Então, enquanto vimos a execução melhorar, vimos 
também o aumento das vendas a uma taxa correspondente. 
E eu acbo que é um excelente exemplo de como a RFID, em 
combinação com a revisão de um processo de negócio, pode 
ter grande efeito sobre a cadeia de suprimentos", observa Ja-
mison. Outra área em que eles estão começando é a gestão de 
rrailers. Em seu grande centro de diruibuição, a empresa cem 
cerca de 500 a 700 trailers estacionados no pátio. A empresa 
e.sr:í pescp1isanrlo nm prOC'.esso em que seja possível rn,trear ~ 
localização e a identificação dos trailers. Quando um trailer 
estiver no local, receberá uma etiqueta RFID.Acmpre.--a acre-
dita que será capaz de melhorar a precisão das informações e 
diminuir a quantidade de tempo que leva para acompanhar os 
trailers no pátio. 
"Na cadeia de suprimentos, seria possível levar de 
volta a RFID aos ambientes de produção e rastrear as ma-
térias-primas. Descobrimos que o maior retorno em curto 
praro para nós foi a redução de estoque nas prateleiras. Mas 
acrt:<litamus qut: há muito mais upurtwúua<lt:li .:um a RFID", 
afirma J amison. 
Daisy Brands, que vende creme de leite e queijo rotta!!}! 
em lojas de varejo cm todo o mundo, aderiu rapidamente à 
adoção de RFID do Walmart para evitar a correria das empre-
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sas clamando por ajuda com produtos, certificação e serviços 
RFID. 
Enquanto outros têm hesitado, Daisy diz que seus in-vcslmu:ntus- cm_ RFID tem i;itlo w.na uên\io, pois o sistema 
ajuda a empresa a gerenciar melhor o fluxo de seus produtos 
perecíveis nas lojas Walmart e garantir que as promoções de 
marketing ocorram conforme o planejado, de acordo com Ke-
vin Brown, gerente de informações de sistemas da empresa. 
O processo também permite sue outros clientes da Dai..cy, in-
cluindo aqueles que não utilizam RFID, controlem melhor os 
seus pedidos. 
Em 2003, o Walmart anunciou a seus 100 fornecedores 
principais que daria iníào à implementação da RFID. A Daisy 
Brands foi uma das 30 empresas que também se ofereceram. 
"Queríamos um relacionamento com os parceiros e fornece-
dores adequados para faz;er isso", diz Drown. "Francamente, eu 
não queria ficar na fila". 
"Realmente nunca foi um projeto de retomo do inves-
timento para nós", diz ele. "Trata-se cfo ser um bom patceiro". 
Isso inclui não apenas trabalhar mais próximo do Walmart, 
mas da meJboria dos serviços de rastreamento para seus outros 
clientes. "E como ir até a FedEx para rastrear um pacote", diz 
Brown. "Nossos clientes podem entrar no nosso portal e .ver o 
que foi recoibido e por quem." Brown acrescenta que aDaisy 
está começando a trabalhar mais estreitamente com o Sam's 
Club nos esforços de crescimento da RFID. 
Pelo site Retail Link web do Walmart para fornecedores, 
Drown pode acompanhar, por: iiúmcro de lote, a rapidez com 
gue os pallets de produtos chegam 2S lojas e quando são de-
sembalados (o Walmart tem leitores nas entradas dos galpões e 
em seus compactadores de papelão) ou passam pelo sistema de 
ponto de venda baseado em seus c6digos de barra deunu loja. 
Os sistemas próprios de ERP da Daisy têm informações sobre 
QUESTÕES DO ESTUDO DE CASO 
1. MarkJamison, da Kimbcrly-Clark, nota CJUC são os pro-
cessos de negócio, e não a tecnologia (a RFID, por exem-
plo) em si, que agregam valor à e2deía de suprimentos. O 
que cle quer dizer com isso? Qujus são as implicações para 
empresas que buscam aprender a partir das preferências 
da Kimberly-Clark e da Daisy Brands? 
2 . Ambas as empresas estudadas no caso perceberam que 
estão apenas começando com a RFID. Que outros usos 
da tecnologia seriam adequados para essas organizaçõe~? 
Como elas poderiam se beneficiar desses usos? Desenvol-
va algumas aht:rnati:vas. 
3 . Apesar de a etiquetagem por RFID parecer ser muito 
an,aenre para vlll"Ías empresas, os-código3 de barras têm 
sido usados por muito tempo e são uma tecnologia muito 
eficiente, simples e aceita. Você espera que a RFID subs-
titua comp1etamentc o código de barras cm breve? Isso 
aconteceria com alguns setores ou produtos, mas não par.a 
outros, Jusrifiquc sua resposta. 
fabricação e valiàade de todas as caixas e pallets enviados. Se o 
transporte do produto for muito lento, indicando um possível 
problema com sua validade, a Daisy pode enviar alguém até a 
loja para invc~1Íg-.tr. A iufonn~ão t1unuéru fornece à crnprt:~a 
= visão sobre as tendências e comportamentos entre os dife-
rentes tipos de lojas. A RFID é muito superior ao códigos de 
barras, segundo Brown, porque não exige uma linha de visão 
de um leitor. 
Brown também está usando as informações para acom-
panhar o sucesso das promoções. Se uma loja Walmart, por 
exemph>, estiver -programada para executll.r umo p roe1oção 
"dois por um"'de creme de leite, os itens geralmente estarão 
dispostos em um balcão refrigerado de altura média (nível 
da cintura) e de fácil acesso. Se a Daisy não verificar que um 
número proporcionalmente maior de eaixas de papelão está 
scrulo reL-idatla pelo uompaLucloc- ljUC auuntct:t: yuantlo uma 
loj2 supre de produtos os balcões refrigerado - , poderá saber 
que a promoção pode não estar ocorrendo como o planejado. 
"Precisamos saber que o produto vai sair do annazém para os 
balcões refrigerados", afirma Brown. "Será que a 1oja estará 
pronta? E quando os cupons de promoção forem entregues, o 
produto vai estar_ lá? Realizamos promoções apenas antes dos 
feriados, quando h:í moita atividade nas eozinhM, e queremos 
ter certeza de que o estoque dos armazéns está realmente che-
gando às lojas.'' 
"Há mais benefícios no longo prazo quando se utiliza 
RFID internamente do que apenas a flexibilidade", diz Brown. 
"Uma uoi.a ~ tlar aus dt.:nti;c um pcclitlo t: uma fatura, c-uutr.i, 
dar a eles uma ideia de com-0 procedemos com rodo isso~. 
Fw,u:. AJ.tpl,u.Ju <le- T huiua::. W.tilgu:u, "Kú.uln:rly-C.Jarld. s~c...T eb" tu RFID 
Success", CIO Mag(lzine, 30 êle Julho de 2007; e.Ma,y Hayes Wcier, "Dairy 
Co:mpany Lends Ins)ght: into VVal-Man's RFCD Marulate•, Ir.formaticnWet:lt, 
14 de j aneiro de 2003. 
ATIVIDADES DO MUNDO REAL 
1. Kimbcrly-Clark e Daisy Brands foram empresas pioneiras 
na utiEzação da tecnologia RFID'J)Or meio de sua relação 
com o Walmart. Como foi essa iniciativa desde seu anún-
cio? Faça uma pesquisa na internet sobre os desenvolvi-
mentos mais recentes. Prepare um relatório para destacar 
os sucessos e fracassos na implementação uma cadeia de 
supritr.entos cotalmentC"equipada com RFID por parte de 
um gigante do varejo. 
2. Por que é importante ter ace,sso a informações em tempo 
real (ou quase em tempo real) sobre vendas e estoques? 
Há algum perigo cm ter cs:.a capaciclatlc, u,mo urna 
reação exagerada às tendências de curto prazo? Divida a 
turma em grupos e discuta o assunto com seus colegas. 
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, 
CAPITULO 
4 
Software 
Destaques do capítulo 
Seção! 
Software de aplicação para usuários finais 
Introdução ao software 
"Caso do mundo r eal l ": GE, H .B. Fuller Co., e outras 
empresas: implementações bem-sucedicas de s,ftwart como 
serviço 
Software de aplicação empresarial 
Suítes de softwares e pacotes integrados 
Navegadores web e outros softwares 
Correio eletrônico, mensagem instantânea e blog 
Processamento de texto e editoração eletrônica 
Planilhas eletrônicas 
Apresentações gráficas 
Gerenciador de infonnações pessoais 
Groupware 
Softwares alternativ05 
Seção II 
Software de sistema: gerenciamento de sistema de 
computador 
Visão geral do software de sistema 
Sistema operacional 
"Caso do mundo real 2": Distribuição de energia e aplicação 
da lei: recebendo os beneffcios do compartilhamento de dados 
por meio de XML 
Outros prognmaJô <lc gerenciaurnnto <lc sistemas 
Linguagem de programação 
Servic;us e linguagens da wd, 
Software de programação 
"Caso do mundo real 3 ": Wolf Pcak Internacional: :racassu 
e sucesso de softwarer aplicativos para empresas de pequeno e 
mérlio porte.~ 
Objetivos de aprendizagem 
1. D escrever as diversas tendências importantes em termos 
de software. 
2. Exemplificar os principais tipos de saft:ware de sistema e 
de aplicação. 
3. Explicar a finalidade dos diversos pacotes popula:es de 
.rnft:ware para a prorlntivirlarle. rlo nsnfrio fin al e. p ara a 
atividade de computação colaborativa. 
4 . De.finir e. descrever as funções de um sistema operacional. 
5. D escrever as principais utilizações de softwares, 
ferramentas e linguagens de programação. 
6. D escrever os problemas relacionados a software de 
código aberto. 
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122 MómJt o li • Tecnologias da informação 
Seção I 
Introdução ao 
software 
O que é software? 
Tipos de software 
Software de 
aplicação para 
usuários finais 
Software de aplicação para usuários finais 
Este capítulo apresenta uma visão geral dos principais tipos de software utilizados para trabalhar 
com comput:iclnres nn :ices.~:ir recles de compntaçfo. Rle :ihorch :is carncterístic:is e fin:iliclacles 
desses softwares, além de apresentar exemplos de uso. Antes de iniciaro capítulo, seria interes-
sante analisar um exemplo característico da mudança contínua do universo do software corpo-
rativo. 
Leia o "Caso do mundo real l" sobre as implementações inovadoras e bem-sucedidas 
do software como serviço (.software-as-a-Senice SaaS). Com esse exemplo, é possível aprender 
muito sobre os desafios e as oportunidades do mercado de pequenos softwares corporativos (ver 
Figura 4.1). 
Para compreender bem a necessidade e o valor da ampla variedade de softwares existentes, é 
necessário entender corretamente o que é software. Software é um termo genérico referente 
a vários tipos de programas usados para operar e manipular computadores e seus periféricos. 
Uma forma simples de distinguir hardware de sofrúJare é enxergar o primeiro como a parte in-
variável do computador e o segundo como a parte variável. Existem diversos tipos e categorias 
de software. Neste capítulo, será dada ênfase aos diferentes tipos de software e seus variados usos. 
A análise inicial sobre software abordará os principais tipos e as funções básicas do software de 
aplicação e do software de sistema disponíveis para os usuários do computador, como mostra 
a Figura 4.2, que resume as principais categorias dos softwares de sistema e aplicação discutidos 
neste capítulo. Evidentemente, trata-se de uma ilustração conceitual. Os tipos de software dis-
poníveis dependem sobretudo dos tipos de computadores e das redes utilizados e das tarefas 
específicas realizadas. Nesta seção, serão abordados os softwares de aplicação e, na Seção II, os 
principais tipos de software de sistema. 
A Figura 4.2 mostra que, entre os softwares de aplicação, estão diversos programas que po-
dem ser subdivididos em categorias de aplicação para fins gerais e para funções específicas. Os 
programas de aplicação para fins gerais são aqueles que executam tarefas comuns de proces-
samentos de dados de usuários frnais. Por exemplo, os programas de processamento de texto, 
planilha eletrônica, gerenciamento de banco de dados e editoração eletrônica são comumente 
utilizados pelos usuários p2ra fins domésticos, educacionais, empresariais, científicos, entre ou-
tros. Por causa do significativo aumento de produtividade proporcionado por esses programas, 
às vezes eles são conhecidos como pacotes de produtividade. Alguns outros exemplos são os pro-
gramas de navegação na web, correio eletrônico e groupware, que facilitam a comunicação e a 
colaboração t::ntrt: t:quipt::s t: grupos <lt:: trabalho. 
Outra forma comum de classificar o software é com base no método de desenvolvimento. 
Software sob medida (customizado) é a expressão usada para identificar aplicações de software 
desenvolvidas dentro da organização, para uso próprio; isto é, a organização que cria o código 
do programa também é a que adota a aplicação final do software. Por outro lado, software Cots 
(acrônimo de commercial ojf-the-shelf, ou seja, pronto para comercialização) é aquele desenvol-
vido para ser comercializado em diversas cópias (e, em geral, com o objetivo de obter lucros 
comerciais). Nesse caso, a organização que cria o software não é o público-alvo desse produto. 
Há diversas características importantes na descrição do softwnre Cots. A primeira, como 
descrita na definição, é a venda do produto em várias cópias com mínimas mudanças, além das 
versões de atualização já programadas. Os consumidores do software Cots geralmente não têm 
controle sobre especificações, programação, evolução, ou acesso ao código-fonte ou à docu-
mentação interna. O produto Cots é vendido, alugado ou licenciado para o público em geral, 
mas, em quase todos os casos, o fornecedor do produto mantém os direitos de propriedade 
intelectual do software. O software sob medida, porém, é de propriedade da organização que o 
desenvolveu (ou pagou para que fosse desenvolvido), e as especificações, funcionalidades e pro-
priedade do produto final são controladas ou mantidas pela organiZ2ção que o criou. 
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transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados.
DO MUNDO REAL 1 GE, H.B. Fuller Co., e outras empresas: implementações bem--sucedidas de software como serviço 
A radeia de supriment9s da General Eletric não é simples-
~ ente descomunal. E uma rede bizantina de parceiros de 
abastecimento, alcançando todos os cantos do mundo: 500 mil 
fornecedores em mais de 100 países com 14 diferentes idio-
mas. A cada ano, a GE gasta cerca de USS ~ 5 bilhões com sua 
vasta base de fornecedores. 
Há muito tempo no cargo de CIO da GE, Gary Reiner 
conhece esse problema muito bem, uma vez que, entre suas 
outras funções, ele é responsável por como o conglomerado 
de US$ 173 bilhões gasta aqueles US$ 5 5 bilhões, utilizando 
as práticas Seis Sigma da GE e aproveitando seu robusto poder 
de compra. AGE, por exemplo, gasta US$ 150 milhões em 
desktops e laptops a cada ano com um único fornecedor, a Deli 
- "por um preço muito baixo", afirma Reiner. 
Durante anos, o Global Procurement Group da GE en-
frentou uma realidade desafiadora: tentar controlar com preci-
são e dar sentido a todas as interações da cadeia de suprimen-
tos com meio milhão de fornecedores, contratos, iniciativas de 
conformidade, certificações e outros dados críticos que pre-
cisavam ser armazenados, gerenciados e disponibiliz.ados cen-
tralmente a milhares em todo o globo. A GE estava usando a 
chamada Global Supplier Library, um sistema doméstico que, 
segundo Reiner, tinha uma "capacidade rudimentar". Reiner e 
sua equipe sabiam que a GE precisava de algo melhor, mas eles 
Fonte: ©Chuck Savage/Corbis. 
FIGURA 4.1 O software como serviço está por trás de 
uma das maiores e mais impressionantes cadeias de supri-
mentos do mundo. 
não queriam fazê-lo. Eles queriam um sistema de informações 
de fornecedor q,:e fosse fácil de usar e instalar, pudesse unir o 
império de terceirização da GE em um repositório central, ti-
vesse capacidade multilingue e que também oferecesse funcio-
nalidades de autoatendimento, de modo que cada um de seus 
fornecedores fosse capaz de gerir sei:s próprios dados. 
O propósito era óbvio: obter uma visão comum de sua 
base de fomecedores e wna única versão de todos esses dados 
- um objetivo que atormenta quase toda empresa hoje em dia. 
Mas, para chegar lá, Reiner e suas equipes de TI e contratos 
torr.aram urna rota diferente. Em 2008, a GE ad~uiriu o apli-
cativo de um fornecedor pouco conhecido de software como 
sen-iço (SaaS), que acabaria por se tomar a maior implantação 
de SaaS até agora. 
"Quando avaliarr.os uma solução, somos indiferentes ao 
fato de que é hospedado pelo fornecedor ou por nós", dii Rei-
ner. "Examinamos a funcionalidade da solução e o preço.• E foi 
assim que a empresa sempre operou. De acordo com Reiner 
seu grupo não vê uma grande diferença de custo e capacidades 
entre os produtos locais e SaaS. "Devo enfatizar", acrescenta 
ele, "que não vemos uma grande diferença no preço tanto do 
ponto de vista dos custos de operação quanto dos custos de 
transição". Além disso, com relação aos custos de implemen-
tação, "eles giram principalmente em torno de interface com 
os sistemas existentes, mudanças de processo e limpeza de da-
dos", afirma. "Essas três despesas exi.;tirão quer a GE hospede 
o aplicativo ou se isso for tarefa do fornecedor". 
A plataforma de tecnologia Aravo, que não foi testa-
da conforme os requisitos da GE, e apenas com cerca de 20 
clientes, juntamente com a escala das necessidades da GE, 
realmente não foi motivo de preocupação para Reiner. "Po-
nP.rí~mos tP.r fic.~<lo pre.oc.np~clos c.om isso•, ~<lmite. P.IP.. "M~s 
também seria uma preocupação se tivéssemos o software hospe-
dado em nossos servidores. Sabíamos que a Aravo poderia lidar 
com isso." Além disso, Reiner diz que nenhum fornecedor da 
cadeia de suprimentos ofereceu o tipo de funcionalidade que 
o produto SIM da Avaroofereceu. Por isso, Reiner e sua equi-
pe argumentaram que era muito mais barato comprar do que 
desenvolver. "Preferimos trabalhar com ele", diz, "a desenvol-
vê-lo por conta própria". Um gerente de fornecimento da GE 
disse à Aravo que o retorno do investimento da GE no projeto 
não é apenas positivo, mas "alramemo positivo". 
"Eles estão usando SaaS para 100 mil usuários e 5 00 mil 
forne.c.P.<lort'$ e.m sP.is i<liom~s: isso f: nm~ mn<l~nç:i import,;in-
te na implantação de tecnologia", diz Mickey North Rizia, 
diretora de pesquisa da AMR Research. Segundo Rizza, que 
o volume de transações, combinado com o fato de a cadeia de 
suprimentos e os funcionários de contratos da GE cm todo o 
mundo agora serem capazes de acessar as mesmas informa-
ções de parceiros de fornecimento do mesmo ponto central, 
é significativo não só para o espaço de gestão da cadeia de 
sup:imentos, mas também para o mundo do SaaS e da compu-
tação em nuvem. "Finalmente, temos um grande companhia 
aLonlamlu a qutstfo <la Lrausparêm:ia <lc: t!a<lus por mefu <la 
utilização de um produto de SaaS", diz North Rizza. "E um 
grande negócio." 
Continua~ 
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transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados.
Até agora, a espinhosa questão da qualidade de dados 
com relação aos dados de fornecedores da GE foi aprimorada, 
porque os fornecedores utilizam agora as capacidades de auto-
arendimento no sistema SaaS para gerenciar seus próprios da-
dos. AGE tem 327 mil funcionários no mundo, e seus sistemas 
de abastecimento contam com mais de 100 mil urnários. Ainda 
há muito trabalho a fazer para a plataforma SIM - por e:xemplo, 
os empregados terceirizados da GE adicionarão mais fluxos de 
trabalho e novas consultas no sistema, e mais idiomas também 
poderão ser adicionados (seis estão em operação agora). 
Dt: at:uruu t:0111 Rt:irn:r, a GE está t:umprumt:úua em ua-
balhar com a Aravo a longo prazo, pois o sistema teve um bom 
cle.~empenho até o momento. F. o SaaS, c.omo nm mec.anismo ele. 
enrrega de aplicativos, parece ter um futuro brilhante na GE. 
Quando StevenJohn assumiu o cargo de CIO da fabri-
cante quúnica H. B. Fuller Co., ele herdou uma implementa-
ção do sistema ée folha de pagamento da North American, que 
era caro e não levava a lugar nenhum. As unidades de negócios 
não tinham participado da decisão sobre a tecnologia, e o pro-
jeto estava inerte por questões de adaptação e outras preocupa-
ções.John optou por abandonar o controle do software de folha 
de pagan:ento e migrou para o SaaS. 
"Eu queria realizar uma implementação que fosse sim-
ples e direta - para configurar, mas não personalizar - e ver os 
benefícios de uma plataforma padrão e geral", diz John. "Foi 
uma maneira de ensinar, economizar dinheiro e terceirizar uir. 
sistema que não era essencial." Abrir mão do controle era um 
dilema fácil de resolver em comparação com as dores de cabeça 
que John enfrentaria para tentar corrigir o software exiscente. 
"Você está recebendo muito mais inovação", afirma Ray 
Wang, analista da Forrester Research Inc. "Os produtos são 
muito mais configuráveis do aquelea que a maioria das pessoas 
têm em 5eus próprios aplicativos. Você pode alcerar campos, 
renomear coisas e mover atributos e fluxos de trabalho. Por-
tanto, há um bom nível de controle." 
Além do mais, as opções de configuração são mais re-
finadas e bem pensadas, dando aos usuários algumas boas 
escolhas, em vez de inúmeras opções. John descobriu que a 
configuração em vez da personalização permite à H. B. Fuller 
manter o seu "núcleo enxuto". "Acredito que mais padroniza· 
ção leva a uma maior agilidade". "O SaaS permite-nos dizer: 
'isso é bom o su:iciente ... para nossas necessidades'. Então, não 
é necessário enfrentar aquelas situações horríveis em que você 
tem sistemas altamente personalizados. l:samos as opções de 
configuração A, B ou C. Se uma das três não atende à nossa ne-
QUESTÕES DO ESTUDO DE CASO 
1. Que fatores as empresas devem considerar ao decidir 
entre desenvolver seus próprios aplicativos, oomprá-Ios 
de um fornecedor ou trilhar o caminho do SaaS, como 
discutido aqui? Faça uma lista de fatores e discuta sua 
importância para essa decisão. 
2 . Que riscos a GE corre ao contratar um fornecedor de pe-
queno porte e menos experiente? Que medidas poderiam 
ter sido postos cm prática poro evit:or o surgimento de 
problemas? Dê vários exemplos. 
3. O que as empresas devem fazer se nenhuma das "opções 
de configuração" se adapta perfeitamente às suas neces-
sidades? Deveriam tentar uma adaptação ou selecionar o 
alternativa "menos pior''? Quando deveriam fazer uma 
coisa ou outra? 
cessidade, podemos tentar influenciar a próxima versão. Mas, 
na maioria dos casos, A, B ou C serão o suficiente." 
Na H.B. Fuller, mudança para o SaaS nas ferramentas 
tlc rt:<.:un;us hwnanus ptm1útiu à t:mpn:sa furta!t:<.:t:r st:u pes-
soal. "Posso fazer uma reorganização e ter isso refletido dentro 
de minutos, e não tenho q1"e ligar para alguém do RH par-a 
atualizar tudo", diz John. ''Também posso acessar organogra-
mas de outras áreas da organização e ver onde as pessoas estão 
e o que estão fazendo e compreender melhor a empresa." 
Quando se trata da gestão do SaaS, nem o departamento 
de TI, nem a unidade de negócios que utiliza o software pare-
cem ansiosos para abrir mão do controle. "As decisões de compra 
estão mudando da TI para os líderes empresariais", que muitas 
vezes optam por taxar o software como um gasto e não esperar 
pela aprovação do comitê de investimento, diz Wang. Ainda as-
sim, acrescenta, "é muito importante fazer a TI participar dessas 
decisões sobre SaaS, uma vez que há -arquiteturas e projetos de TI 
gerais a serem considerados. Torna-se muito caro quando aplica-
tivos nã~ se integram, ou não interagem, bem uns com os outros. 
"E bom ter pelo menos alguns parâmetros e políticas de 
forma que as pessoas saibam que tipo de aplicativo funcionará 
melhor no ambiente e qual será mais barato para compartilhar 
informações e dados", diz Wang. 
Um dos problemas com o SaaS é que, se o fornecedor 
for à falência, tudo dei:xará de funcionar. Você não é dono do 
software. É uma operação de leasing. A pergunta, portanto, é: 
"O que você possui?" Se o fornecedor não tiver uma opção de 
implantação local, "você precisará ser capaz de extrair dados 
transacionais, informações de arquivo-mestre, usando qualquer 
tipo de programas de migração, e, assim, poderá convertê-los 
em uma alternativa local se precisar'', diz Wang. 
A longo prazo, Wang prevê uma cultura de TI em que 
o software como serviço seja comum: "Poderemos viver em um 
mundo onde tudo será configurado. Todos os nossos aplicati-
vos não permanecem no local, e os líderes empresariais estão 
em busca de aplicativos externos". "As equipes de TI estão fa-
z:endo te.tes para se certificar de que os aplicativos funcionam 
hem no ambiente, assegurando que não haja erros ou vírus e 
que a integração funcione - basicamente, a equipe de TI vai 
passar o tempo fornecendo sisrviços e implementando, inte-
grando e fazendo insttlações. E assim que prevemos o merca-
do em2020." 
Fonte: Adaptado de Thomas Wailgum. "GE CIO Gets His Head in the 
Cloud for New SaaS Supply Chain App". CIO Magazine, 22 de janeiro de 
2009; e Stacy Collett. "SaaS Puts Focus on Functionality". Compoteru;or/J, 
23 de março de 20)9. 
ATIVIDADES DO MUNDO REAL 
1 . O caso mostra que a implementação de SaaS da GE 
foi, até o momento, a maior expansão da tecnologia no 
mundo. Que outras empresas começaram a utilizar o SaaS 
amplamente desde esse acontecimento? Faça uma pes· 
quisa na internet sobre as implementações mais recentes. 
Quais são as diferenças da experiência da GE? Prepare um 
relatório para mostrar suas descobertas. 
2. Ao inplemento.rem sistemos boseodos em SooS, os empre-
sas estão abrindo mão do controle sobre a propriedadeda tecnologia e permitindo que terceiros tenham acesso a 
dados valiosos. Quais são os perigos dessa atitude? Como 
as empresas poderiam se prevenir? Divida a turma em 
pequenos grupos para discutir essas questões e dê algumas 
sugestões e recomendações. 
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CAPÍTIJI o 4 • SoftwarP. 125 
1 
Software 
de aplicação 
Software do 
computador 
Executa tarefas de 
processamento de 
informações de 
usuários finais 
1 
1 
Softivore 
de sistema 
Gerencia e suporta 
operações de sistemas 
e redes de computação 
Programas de 
aplicaçãopara 
fins gerais 
Programas de 
aplicaçi;'p;,á 
fins específicos 
Programas de 
g erencicimento 
~ -de sistema 
Programa de 
desenvolvimento 
--aesiste~ 
• Suítes de software 
• Navegadores web 
• Correio eletrônico 
• Processamento de texto 
• Planilhas 
• Gerenciador de banco 
de dados 
• Apresentação gráfica 
• Gerenciador de 
Informações pessoais 
• Groupware 
• Corporativo - contabilidade, • Sistema operacional • Conversor de linguagem 
Prnc:essamento de transaç.õe_~, • Prngramas de de programação 
gestão de relacionamento gerenciamento de sistema • Editores e ferramentas 
com o cliente, planejamento • Sistema de gerenciamento de programação 
de recursos empresariais, de banco de dados • Pacotes de engenharia 
e-commerce, etc. • Servidor de aplicativo de software auxiliada 
• Ciência e engenharia • Utilitários do sistema por computador (Case) 
• Educação, • Monitores de 
entretenimento etc. desempenho e segurança 
FIGURA 4.2 Visão geral do software de um computador. Observe os principais tipos e exemplos de software de aplicação e de 
sistema. 
A m~is recente inov~ç:io no elesenvolvimento ele snftware é .clenomin~el~ .rnftware ele r.óeligo 
aberto. Nessa abordagem, os desenvolvedores colaboram no desenvolvimento de uma aplicativo 
utilizando padrões de programação que permitem a qualquer pessoa contribuir para o sofrware. 
Além disso, à medida que cada desenvolvedor conclui seu projeto, o código para a aplicação tor-
na-se disponível e gratuito para qualquer pessoa que deseje utilizá-lo. Vamos discutir essa nova 
abordagem para o desenvolvimento de software com maiores detafues na Seção II deste capítulo. 
Visa Internacional: implementando uma 
suíte de negócios eletrônicos 
A Visa lnternational é muito conhecida e respeitado em todo o mundo pelas inovações 
que trouxe para o comércio global com seu sofisticado sistema de processamento de paga-
mentos do consumidor. Até recentemente, porém, a Visa tinha muitos sistemas ultrapas-
sados na gestão de alguns dos seus mais importantes processos de negócios internos. Após 
uma análise feita pela KPMG em 1999, determinou-se que muitos dos sistemas internos da 
Visa estavam se tornando um risco para a organização. 
A análise da KPMG constatou que os sistemas internos da Visa eram desnecessaria-
mente complexos e subutilizavam algumas das vantagens que a tecnologia podia trazer para a 
empresa. A infraestrutura de administração financeira da Visa era fragmentada, complexa e de 
manutenção dispendiosa. Muitas vezes, os dados não eram padronizados, resultando em várias 
bases de dados diferentes que geravam interpretações díspares dos dados de negócios. Ainda 
mais surpreendente era o fato de que compras corporativas, contas a pagar e funções de ge-
renciamento de ativos da empresa ainda estavam sendo gerenciadas manualmente, resultando 
em atrasos e discrepâncias. 
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126 MómJt o li • Tecnologias da informação 
Software de 
aplicação 
empresarial 
Sistemas internos fragmentados não são incomuns em empresas como a Visa, que obteve 
crescimento acelerado de dois dígitos durante onze anos consecutivos. Após uma revisão cuidadosa 
de soluções de software disponíveis, a Visa escolheu o softrJare de aplicativos empresariais Oracle 
E-Business Suite para solucionar os problemas oriundos de uma retaguarda complexa e ineficiente. 
Os resultados da conversão para o novo pacote de software foram espetaculares. Os modernos 
aplicativos financeiros do produto da Oracle transformaram os incômodos e desatualizados proce-
dimentos da Visa em soluções de negócio eletrônico baseadas na web que atenderam às exigências 
da empresa para todas as funções e processos. Oracle Financiais, por exemplo, automatizou a velha 
organização da Visa e criou um sistema mais ágil capaz de registrar o impacto das atividades finan-
ceiras em escala global. As comas a vagar passaram de um processo ma.nua! complicado para wn 
sistema integrado que verifica automaticamente as faturas com relação aos pagamentos e solicita 
avaliações de quaisquer discrepâncias via e-mail. O Ora ele iProcurement tun bém ajudou a automa-
tizar o sistema de requisição e compras, simplificando todo o processo de compra e implementando 
um modelo de autoatendimento para aumentar a eficiência de processamento. 
Pmte: Adaptado de Oracle Corporation, "V:sa to Save Millions a Year by Automating Back- Office Processes 
with Oracle E-Business Suite," Customer Profile. Disponível em: www.oracle.com. Acesso: 13 set 2002. 
Existem milhares de pacotes de software de aplicação com funções específicas para suportar 
certas apücações de usuários finais empresariais e de outras áreas. Por exemplo, software de 
aplicação empresarial auxiliam a reengenharia e 2 automação de processos empresariais com 
aplicações estr~tégica.~ rle negócios eletrônicos, como gestJío rle at.enrlimento ao cliente, ERP 
e gestão da cadeia de fornecedores. Outros exemplos são os pacotes de software para aplicação 
de comércio eletrônico (e-commerce) na web, ou em áreas funcionais da empresa para gestão de 
recursos humanos, contabilidade e finanças. Há ainda outros softwares que auxiliam gerentes e 
profissionais de negócio, oferecendo ferramentas de apoio para tomada de decisões em sistemas 
de exploração de dados, portais de informações empresariais ou de gestão de conhecimento. 
Essas aplicações e ferramentas de software empresariais serão discutidas em mais detalhes 
nos próximos capítulos. Por exemplo, as aplicações de depósito e de exploração de dados se-
rão abordadas nos Capítulos 5 e 9; as aplicações de contabilidade, marketing, produção, gestão 
de recursos humanos e financeira serão discutidas nos Capítulos 7 e 8. O Capítulo 7 também 
discutirá a aplicação de gestão de relacionamento com o cliente, ERP e gestão da cadeia de 
suprimentos. O e-cammerce será analisado no Capítulo 8, e as aplicações de apoio à tomada de 
decisões e de análise de dados serão exploradas no Capítulo 9. A Figura 4.3 mostra alguns dos 
vários tipos de software de aplicação empresarial disponíveis no Mercado. Essas aplicações, em 
particular, estão integradas na E-Business Suite da Oracle Corp. 
ORACLE E-BUSINESS SUITE 
Planejamento avançado 
E-commerce 
Finanças 
Produção 
Requisição e compras 
Projetos 
Treinamento 
Inteligência de negócios 
Gerenciamento de ativo empresarial 
Recursos humanos 
Marketing 
Desenvolvimento de produto 
Vendas 
Tesouraria 
Contratos 
Câmbios 
Central de interação 
Preenchimento de pedidos 
Automação de serviços profissionais 
Serviços 
Fonte: Adaptado de Oracle Corp., "E·Busines.s Suite: Manage by Fact with Compl·ete Automation and Complete lnformation", Oracle.com, 2002. 
FIGURA 4.3 Aplicações empresariais do Oracle E-Business Suite ilustram um dos vários tipos de softwares de aplicação empre-
sarial disponíveis. 
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CAPÍTIJI o 4 • SoftwarP. 127 
A discussão inicial deste capítulo será focada nos sofru;ares de aplicação para fins gerais baseados 
em suítes de software. Esse enfoque deve-se ao faro de a maioria dos pacores de produtividade 
mais usados ser comercializada na forma de suítes de softwares, como Microsoft Office, Lotus 
SmartSuite, Corei WordPerfect Office, Sun StarOffice, e a respectiva versão aberta, o OpenO-
ffice. Uma análise dos componentes desses pacotes proporciona uma visão geral das importan-
tes ferramentas de software disponíveis para melhorar a produtividade. 
A Figura 4. 4 compara os programas básicos componentes nos quatro principais conjuntos 
de software. Observe que cada conjunto integra pacotes de software de processamento de texto, 
planilha eletrônica, apresentação gráfica, gerenciamento de banco de d2dos e gerenciamento de 
informações pessoais. Microsoft, Lotus, Corel e Sun oferecem, dependendo da versão escolhida, 
outros progrmamas juntamente com seus pacotes. Por exemplo, programas de acesso à internet, 
correio eletrônico, publicação na web, editoração eletrônica, reconhecimento de voz, gestão 
financeira, enciclopédia eletrônica, e assim por diante. 
O custo de uma suíte de software é muito inferior ao custo total de compra de cada pro-
grama individual. Outra vantagem é que todos os programas do mesmo pacote usam ícones, 
ferramentas e barras de rtatus, menus e outros recursos com a mesma interface gráfica do usuário 
(GUI), produzindo, assim, a mesma aparência e sensação, facilitando a aprendizagem e a utili-
zação dos recursos. Os softwares da suíte também compartilham as mesmas ferramentas, como 
verificador ortográfico e assistente de ajuda, o que os torna mais eficientes. Outra grande vanta-
gem das suítes é que os ,oftwares são programados para ser totalmente compatíveis, facilitando, 
por exemplo, a importação de arquivos entre si, independentemente do programa em execução 
no momento. Esses recursos os tornam mais eficientes e mais fáceis de usar do que se forem 
utilizados diversos programas individuais de pacotes diferentes. 
É claro que inserir tantos programas e recursos em apenas um grande pacote também tem 
suas <li:svantagt:ns. Os críriLus <lo st:tur argumt:ntam qut: muitos n:cursus tlt:SSt:S pawtt:S não são 
totalmente aproveitados pela maioria dos usuários finais, pois os pacotes tomam muito espaço 
no disco rígido (muitas vezes, mais de 250 MB), dependendo das versões ou funções instaladas. 
Por causa do seu tamanho, os conjuntos de softzvare às vezes são pejorativamente chamados pe-
los críticos b/oaware. O custo desses conjuntos varia de US$ 100 para uma atualização de utru 
versão a mais de US$ 700 para uma versão completa de algumas dessas suítes. 
Esses prós e contras justificam, em parte, o uso dos pacotes integrados como Microsoft 
Works, Lotus eSuite WorkPlace, Apple Works e outros. Os pacotes integrados combinam algumas 
chi.~ fnnçõe.~ ele cliversos programas - como prnces.~amento ele texto, planilha eletrônica, apresenta-
ção gráfica e gerenciador de banco de dados - em um único pacote de sofrJJare. 
Como os pacotes integrados não incluem muitos dos recursos e das funções existentes nos 
pacotes individuais e nas suítes de software, eles são considerados menos potentes. Essa limitação 
de funcionalidade, no entanto, exige muito menos espaço do disco rígido (menos de 10 MB), 
custa menos de US$ 100 e, muitas vezes, vem pré-instalada em muitos microcomputadores 
menos sofisticados. Os pacotes integrados oferecem funções e recursos suficientes para muitos 
usuários de computador, além de fornecerem em um pacote menor, algumas das vantagens das 
suítes de sofware. 
Programas Microsoft Offlce Lotus Corei WordPerfect Sun Open 
SmartSulte Offlce Offlce 
Processamento de texto Word WordPro WordPerfect Writer 
Planilha eletrônica Exccl 1-2-3 Quattro Pro Cale 
Apresentação gráfica PowerPoint Freelance Presentations lmpress 
Gerenciado de banco Access Approach Paradox Base 
de dados 
Gerenciador de infor· Outlook Organizer Corei Central Schedule 
mações Pessoais 
FIGURA 4.4 Componentes básicos de programas de quatro principais suítes de software. Outros 
programas podem ser incluídos, dependendo da edição do pacote selecionada. 
Suítes de 
softwares 
e pacotes 
integrados 
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128 MómJt o li • Tecnologias da informação 
FIGURA 4.5 Usando 
o Microsoft Internet 
Explorer para acessar 
o Google e outros me-
canismos de busca no 
site Netscape.com. 
Navegadores 
web e outros 
softwares 
Correio 
eletrônico, 
mensagem 
instantânea e 
blog 
.N Nctscapc · ,, , "' ... , , , · ,, - a:11 
He-tK.es,. A,,,ehot-. R.cõfflt'Mtld 
..._.. .._,..,... ldteNete• IUto:t Cc,lfil'Cr• .....,Joll9 .._., 
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- ......................... 'ON,. .... '-..... .,..... 
........... , .................. Wl ......... alllllf ........... ..... ,..,,,1, ! ............... , __ .,. ..... 
Fonte: Conteúdo da Netscape © 2009. Usado com permissão. 
NETSCAPE 
REPORTS .. .. _ .. ... . - ... _ --...... ..... ·- o...&r• -·- -·-... -... - -- -·-- - ---
Arualmente, o software mais importante para muitos usuários de computador é o - outrora simples 
e limitado, hoje potente e cheio de recursos - navegador web. Navegadores, como Microsoft 
Explorer, Netscape Navigator, Firefox, Opera ou Mozilla, são aplicações de software destinadas à 
navt:g-õ.çãu, utilizamlu os rt:cursus <lt: apontar wm o mumt: t: clicar nus hiperlinkY <la Worl<l Wi<lt: 
Web e do restante da internet, e também das intranets e extranets corporativas. Apesar de limi-
tados à navegação na web, os navegadores estão se tornando plataforma universal de software da 
qual os usuários finais realizam pesquisas, enviam e-mail, transferem arquivos multimídia, formam 
grupos de discussões e realizam muitos outros ntividndes bnsendas nn internet. 
A Figura 4.5 mostra o Microsoft Internet Explorer utilizado para acessar mecanismos 
de busca no site Netscape.com. O Netscape utili7.a como padrão o Google, um dos melhores 
mecanismos de busca, e também oferece links par2 outras ferramentas conhecidas de pesquisa, 
inclnsive Ask Jeeves, T ,ook Sm:irt, T ,ycos e Overt11re. Os mec:inismos ele hnsca para loc:ili7.a.çiio 
de informações tornaram-se parte indispensável das aplicações empresariais e pessoais de inter-
net, intranet e extranet. 
Os especialistas do setor preveem que, no futuro, o navegador web será modelo de como 
a maioria das pessoas utilizará computadores conectados em rede. Mesmo hoje, caso o usuário 
queira assistir a um vídeo, fazer uma ligação telefônica, carregar algum software, realizar uma 
videoconferência, verificar o e-mail ou trabalhar em uma planilha eletrônica do planejamento 
de negócios da sua equipe, ele poderá usar o navegador para iniciar a tarefa e utilizá-lo como 
aplicação principal. Por isso, o navegador às vezes é chamado cliente universal, ou seja, é o com-
ponente de software instalado em todos os dispositivos de comunicação e computação de rede 
dos clientes (usuários) de toda a empresa. Podemos também dizer que este livro foi revisado e 
editado em um programa de criação baseado em navegador chamado .PowerXEditor (vamos 
aprender mais sobre ele maisadiante neste capítulo). 
No mundo todo, a primeira atividade de muitas pessoas no trabalho é verificar o correio eletrô-
nico. O e-mail mu<luu a forma <lt: cumunkaçãu t: <lt: trà.Lalhu, t: hujt: em <lia, milhõt:S <le usuários 
dependem de um software de correio eletrônico para se comunicar com outras pessoas, enviando 
e recebendo mensagens eletrônicas e arquivos anexos via internet ou pelas intranets ou extranets 
das organizações. O e-mail fica armazenado no servidor de correio eletrônico da rede até que o 
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transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados.
CAPÍTIJI o 4 • SoftwarP. 129 
usuário o baixe. Sempre que o usuário quiser, poderá ler o e-mail, exibindo-o na estação de traba-
lho. Assim, com apenas alguns minutos de esforço ( e alguns microssegundos de transmissão), uma 
mensagem para um ou vários indivíduos pode ser redigida, enviada e recebida. 
Como já mencionado, o software de correio elen·ônico atualmente é um componente obri-
gatório dos principais conjuntos de software e navegadores web. Pacotes gratuitos de e-mail, 
como Microsoft HotMail, Yahoo! e Netscape WebMail, siio oferecidos aos usuários por meio 
de serviços on-line e por provedores de internet. A maioria dos softwares de correio eletrônico, 
como o Microsoft Outlook Expressou o Netscape lvlessenger, encaminha mensagens a vários 
usuários finais com base em uma lista de endereços predefinida e oferece segurança de senha, 
encaminhamento automático de mensagens e acesso remoto dlo usuário. Também permite o 
armazenamento de mensagens em pastas e facilita o envio de arquivos da web anexados ao 
e-mail. Os pacotes de correio eletrônico também permitem editar e enviar - além de arquivos 
de texto - gráficos e multimídia, e oferecem recursos de conferência por computador. Por fim, o 
seftware de correio eletrônico possui recurso para filtrar e classificar automaticamente as mensa-
gens recebidas (até mesmo os novos itens, a partir de serviços on-line) e encaminhá-las às caixas 
de mensagens e pastas dos respectivos usuários. Por fim, muitos softwares de correio eletrônico 
também oferecem funções de calendário e gerenciamento de con tatos. 
A mensagem instantânea consiste em uma tecnologia mista de correio eletrônico e con-
ferência por computador que tem evoluído tão rapidamente que se tomou método-padrão de 
mensagem eletrônica de milhões de usuários de internet no mundo todo. Com o programa 
de mensagem instantânea, grupos de profissionais de negócios ou amigos e colegas enviam 
e recebem instantaneamente mensagens eletrônicas e, assim, comunicam-se e colaboram uns 
com os outros em tempo real, quase como em uma conversa pessoal. As mensagens são exibidas 
instantaneamente na janela do programa na tela do computador de todos os componentes do 
grupo <lt: trabalho ou <lt: amigos qut: constt:m <la "lista <lt: colt:gas" <lo Yuftware e estt:jam on-line, 
independentemente das tarefas que executem no momento. O software de mensagem instan-
tânea pode ser adquirido por download, e os serviços podem ser complementados mediante a 
adesão a vários sistemas de mensagem instantânea conhecidos, incluindo Instant Messenger e 
ICQ da AOL, MSN Messenger e Y:i.hoo Messenger (ver Figura 4.6). 
"---· --
--( __ Q.,l. __ 
'J'.5& ISO 620 · 659 
QulctAddContaet ,_ ... ,.,., ... ....., 
r-==--~-~-=-----,rC:=-~--, 
.... ,~--,~1---~.:1 t.:- )~ 
Fonte: ©Reproduzido com permissão do Yahoo! lnc. 
FIGURA 4.6 Utili-
zação de recursos de 
correio eletrônico do 
sistema de mensa-
gem instantânea do 
Yahoo!. 
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130 MómJt o li • Tecnologias da informação 
Processamen-
to de texto 
e editoração 
eletrônica 
FIGURA 4.7 Utili-
zação do pacote de 
processamento de 
texto Microsoft Word. 
Observe o uso do 
recurso que permite a 
inserção de tabela no 
texto. 
UTeblog (algumas vezes abreviado como blog ou escrito como "web log" ou "Weblog") é 
um site web pessoal ou não comercial que uáliza formam de registro por data, arualizado diá-
ria ou frequentemente com novas informações sobre um assunto particular ou diversos temas 
diferentes. A informação pode ser escrita pelo proprietário do .<ite, compilada de outro site ou de 
outras fontes, ou recebida como contribuição por e-mail. 
O blog, muitas vezes, possui a característica de ser uma espécie de ''registro da nossa época" 
de um ponto de vista específico. Em geral, os blogs são dedicados a um ou diversos assuntos ou 
temas de interesse normalmente específico, e servem para gerar comentários, individuais ou 
coletivos, sobre temas particulares, e podem constituir-se de ideias registradas de uma pessoa 
(uma espécie de diário) ou de uma colaboração complexa aberta a qualquer pessoa. A maioria 
dos biogr abertos consiste em discussões com moderadrn: 
Como existem diversas variações dessa ideia e novas podem ser facilmente inventadas, o 
significado desse termo está sujeito a adquirir mais conotações com o passar do tempo. Como 
abordagem de formato e conteúdo de site, o blog aparentemente é popular porque o usuário sabe 
que o conteúdo muda todo dia, o ponto de vista é pessoal (em vez de comercial) e alguns sites e 
participantes estão abertos a contribuições e permitem estabelecer uma espécie de diálogo. 
O software de processamento de texto transformou o processo de escrita. Os pacotes de 
processamento de texto informatizaram a criação, edição, revisão e impressão de documentos 
( como cartas, memorandos e relatórios), processando eletronicamente os dados do texto (palavras, 
frases, sentenças e parágrafos). Os recursos de editoração eletrônica dos principais pacotes de 
processamento de texto, como Microsoft Word, Lotus \VordPro e Corel WordPerfect, permi-
tem a criação de ampla variedade de documentos impressos com visual atraente. Esses pacotes 
também possibilitam converter documentos em formato HTML para publicação como página 
web em intranets corporativas ou na World Wide Web. 
Os pacotes de processamento dle texto oferecem outros recursos valiosos. Por exemplo, 
a ferramenta de verificação ortográfica identifica e corrige erros de digitação, e o dicionário de 
sinônimos ajuda a escolher uma palavra melhor para expressar a ideia. Existem, ainda, funções 
Fonte: Cortesia da Microso~". 
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CAPÍTIJI o 4 • SoftwarP. 131 
de gramática e verificação de estilo que permitem identificar e corrigir erros de pontuação e de 
gramááca, e melhorar o esálo de redação.Além de converter documentos em formato HTML, 
o usuário pode utilizar programas desses pacotes para desenhar e criar páginas web para publi-
cação na internet ou intranet (ver F igura 4. 7). 
O software de editoração eletrônica permite que os usuários ou organizações produzam 
seu próprio material impresso com aparência de publicação profissional, ou seja, o programe 
permite criar e imprimir jornais, catálogos, manuais e livros com diversos estilos de fonte, gráfi-
cos, fotos e cores em cada página. Os pacotes de processamento de texto e de editoração eletrô-
nica, como Adobe InDesign, Adobe PageMaker, Microsoft Publisher e QuarkXPresssão usados 
para editoração eletrônica. Norma1-nente, o material de texto e os gráficos podem ser gerados 
no processador de texto e nos pacotes gráficos, e importados como arquivos de texto e gráfico. 
O texto e os gráficos de material impresso podem ser inseridos mediante digitalização óptica, 
e também é possível utilizar arquivos de clipart, que são ilustrações gráficas-padrão fornecidas 
com o pacote de software ou obtidas de outras fontes. 
Os pacotes de planilha eletrônica, como Lotus 1-2-3, Microsoft Excel, OpenOffice Cale e 
Corel QuattroPro, são usados por praticamente qualquer empresa para análise, planejamento e 
modelagem matemática. Esses programas permitem criar uma planilha eletrônica, que consiste 
em uma planilha com linhas e colunas e que pode ser armazenada no computador ou no servi-
dor de rede, ou convertida em formato HTML e armazenada como página web ou planilha na 
World \Vide Web. Construir uma planilha eletrônica requer definição do seu formato e criação 
das relações (fórmulas) para sua utilização. Com base nos dados inseridos, o computador reali22 
os cálculos necessários com base nas fórmulas definidas na planilha e exibe os resultados imedia-
tamente, seja na estação de trabalho, seja no site web. A maioria dos pacotes também possibilita 
criar gráficos ou representação gráfica dos resultados da planilha (ver Figura 4.8). 
Por exemplo, o usuário pode criar uma planilha para registrar e analisar o desempenho 
publicitário passado e atual de uma empresa, bem como também. pode criar hiperlinks para uma 
planilha eletrônica publicada no site da equipe de marketing na intranet. Portanto, quando ele 
l:"lll .~ - ...... .. -!'• . 1 ,. ,,., ••.. ' "'! ... _,....... .....1..,, 
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Fonte: Cortesia da Microsoftº . 
o 
Planilhas 
eletrônicas 
FIGURA 4.8 Uti-
lização da planilha 
eletrônica Microsoft 
Excel. Observe o uso 
dos gráficos. 
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132 MómJt o li • Tecnologias da informação 
Apresentações 
gráficas 
FIGURA 4.9 Utili-
zação do recurso de 
pré-visualização de 
slides do pacote de 
apresentação gráfica 
Microsoft PowerPoint. 
tiver de tomar alguma decisão sobre publicidade, contará com uma ferramenta de apoio para 
ajudá-lo a responder a algumas questões do tipo "e-se". Por exemplo, "O que aconteceria com a 
participação de mercado se os gastos publicitários aumentassem 10% ?". Para responder a essa 
pergunta, o usuário apenas altera a fórmula dos gastos na planilha de desempenho publicitfrio 
criada por ele. O computador recalcula os números afetados e produz novos dados de partici-
pação do merc:ido e um novo gr.Hico. Desse modo, o usuário tem uma visão geral do efeito das 
decisões publicitárias na participação de mercado e pode compartilhar essa visão inserindo uma 
nota na planilha eletrônica publicada no rite da equipe de trabalho na intranet. 
Os programas de apresentação gráfica convertem dados numéricos cm representações grá-
ficas, com em gráficos de linha, de barras, de "pizza" e muitos outros tipos. A maioria dos pa-
cotes principais também permite criar apresentações multimídia de gráficos, fotos, animação e 
videoclipes, incluindo publicação na vVorld Wtde Web. Não apenas as apresentações gráficas 
e multimídia são mais fáceis de compreender e comunicar do que a simples apresentação de 
dados numéricos, como também a exibição multicolorida e em diversas mídias ajuda ressaltar os 
pontos principais, as diferenças estratégicas e as tendências importantes dos dados. As apresen-
tações gráficas comprovadamente são mais eficazes que a apresentação de dados numéricos em 
tabelas exibidas e comrmicadas em meios publicitários, relatórios de administração ou em outras 
apresentações empresariais (ver Figura 4.9). 
Os pacotes de apresentação gráfica, como Microsoft PowerPoint, Lotus Freelance, Open 
Office Impress ou Corel Presentations, oferecem recursos de fácil utilização que incentivam 
o uso das apresentações gráficas. Por exemplo, a maioria dos pacotes permite criar e contro-
lar apresentações de slides geradas e apresentadas pelo computador, contendo diversas exibições 
gráficas e multimídia integradas. Além disso, o usuário pode selecionar um dos modelos de apre-
sentação profissional predefinidos preparar e editar a estrutura e as notas, e controlar o uso 
de arquivos multimídia de gráficos, fotos, sons e videoclipes. E, evidentemente, os principais 
pacotes possibilitam criar apresentações gráficas e multimídia personalizadas que podem ser 
transferidas em formato HTML para os sites de intranets corporativas ou da World Wide Web. 
ROL[CTICH.', O'l lHl 1', 
O!lU~~V 
Fonte: Cortesia da Microsoft". 
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Fonte: Cortesia da Microsoft"'. 
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Gerenciador de informações pessoais (personal information managem - PIMs) é um programa 
conhecido que propicia ao usuário final produtividade e trabalho em conjunto, além de ser uma 
aplicação popular para dispositivos portáteis do tipo assistente digital pessoal (PDA). Gerencia-
dores de informações pessoais, como Lotus Organizer e Microsoflt Outlook, permitem ao usuário 
armazenar, organizar e recuperar informações sobre clientes atuais e potenciais ou programar e 
controlar compromissos, reuniões e tarefas. Esse tipo de programa organiza os dados inseridos e 
recupera as informações de diversas formas, dependendo do estilo e da estrutura do software e das 
informações desejadas. Por exemplo, os dados podem ser recuperados no formato de calendário 
eletrônico ou de relação de compromissos, reuniões ou outras atividades a serem realizadas, como 
cronograma de um projeto ou apresentação dos fatos importantes e dados financeiros de clientes 
atuais ou de perspectivas de vendas. Hoje, a maioria desses programas inclui capacidade de acesso 
à internet e oferece ferramenta de correio eletrônico. Além disso. alguns gerenciadores de infor-
mações pessoais usam recursos de internet e correio eletrônico como apoio para o trabalho em 
equipe, possibilitando o compartilhamento de informações, como listas de contatos e de tarefas, e 
agendamento com outros usuários conectados em rede (ver Figura 4.10). 
Groupware é um seft:wan que pennite a colaboração entre grupos de trabalho e equipes a fim de 
cumprir as atribuições coletivas. Essaé uma categoria de seftware de aplicação para fins gerais que 
combina diversos recursos e funções de softwares fucilit.adores do trabalho em conjunto. Por exem-
plo, pmchitns ele gmupware como T .onis Note.~, Novell Grm1pWise e Micrn~oft F.xch:mge fuciliram 
o trabalho em conjunto por meio de correio eletrônico, grupos de discussão e banco de dados, 
agendamento, gerenciamento de tarefas, dados, áudio e videoconferência, e assim por diante. 
Para viabilizar o trabalho em conjunto em escala global de equipes virtuais localizadas geo-
graficamente em áreas distintas, os produtos de groupware dependem d2 internet e das intranets 
e extranets corporativas. Por exemplo, os compÕnentes das equipes podem usar a internet para 
enviar mensagens eletrônicas globais, promover fóruns de discussões e criar em conjunto páginas 
web. Além disso, podem utilizar intranets corporativas para publicar novos projetos e relatórios 
de andamento do trabalho, e trabalhar juntos em documentos armazenados nos servidores web 
(ver Figura 4.11 ). 
FIGURA4.10 Utili-
zação de um geren-
ciador de informações 
pes.~oais (PIM): Micro-
soft Outlook . 
Gerenciador 
de 
informações 
pessoais 
Groupware 
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134 MómJt o li • Tecnologias da informação 
FIGURA 4.11 O 
Lotu3 Sametime per-
mite que os grupos de 
trabalho e a~ equipe.~ 
de projeto compar-
tilharem planilhas 
eletrônicas e outros 
documentos em um 
processo conjunto 
on-line. 
Softwares 
alternativos 
Provedores 
de serviços de 
aplicativos 
P,ool 
A 
North 
3 South,--"~;..;;..i--==::.;:;-i---=...:.;;.;=--1-----';;.='-l--~...::..,.i.=~ 
4 East t ~ s]~t=J4[,ª91~38=:::J~~t=~ã9:U:~~~~-;:--, j West 6,563 6 689 
61--~4-~2~0~,6~5~9-+-~2~1~,6~5~1-+-~'-=-"-4___-;;...;.:..;c..c..c-M--..:...c..,..;~~,___, 
7 --8 
:O o----+--------l 
11,~--+-~~~+----t 
:~ --·1-----1--
14 
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18 
19 
20 
21 
22 
23 ==---
Fonte: Cortesia da IBM. 
Esses recursos facilitadores do trabalho em conjunto também estão sendo inseridos em 
outros softwares para dar aspecto de groupware. Por exemplo, no pacote Microsoft Office, o 
Microsoft Word mantém registro do usuário que revisou cada documento; o Excel, o registro 
de todas as alterações realizadas, e o Outlook, das tarefas delegadas a outros componentes da 
equipe. Há pouco tempo, foram incluídas no pacote Microsoft Office funções que permitem 
que vários usuários trabalhem ao mesmo tempo em um documento ou editem-no. Com esse 
recurso, se algum membro da equipe alterar o documento, essa alteração poderá ser ,1sta ime-
diaramenre pelos demais componentes. 
Dois lançamentos recentes no mercado de software de trabalho em conjunto são o Win-
dows SharePoint Se1Yices, da Microsoft, e o WebSphere, da IDM. Ambos os produtos permitem 
que as equipes criem rapidamente sites sofisticados da web para compartilhamento de informa-
ções e documentos. Além disso, as empresas podem utilizar esses produtos como plataforma de 
desenvolvimento para facilitar a criação efetiva de portais empresariais e aplicações de processa-
mento de transações baseados na web. Os sites web criados com ferramentas de desenvolvimen-
to de trabalho em conjunto permitem integrar ampla variedade de aplicações individuais que 
ajudam a aumentar a produtividade tanto individual como coletiva. 
Muitas empresas estão buscando alternativas para adquirir, instalar e manter softwares de apli-
cação empresarial de outros fornecedores ou para desenvolver e manter seu próprio programa 
internamente, contando com funcionários desenvolvedores de software. Por exemplo, como será 
abordado no Capítulo 12, muitas grandes companhias estão terceirizando o desenvolvimento e a 
manmençiio clesnftwares mediante a mnwatação de empresa.~ de programaçãr, e omras companhias ele 
desenvolvimento de software, inclusive de desenvolvedores estrangeiros, os quais utilizam a internet 
para comunicar, trabalhar em conjunto e controlar os projetos de desenvolvimento de software. 
Um número cada vez mais crescente de companhias está buscando provedores de serviços de 
aplicativos, em vez de desenvolver ou adquirir softwares de aplicação de que necessita para ad-
ministrar os negócios. Os provedores. de serviços de aplicativos são companhias que possuem, 
IMPRESSO POR: Carlos Mello <cmbmello@iname.com>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou 
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CAPÍTIJI o 4 • SoftwarP. 135 
----.. _ _ .. .....,. -·---
o. ,-- ,,w ---·-., ....... ... ·--
" Toe Apex platfonn is like 
Web semces on steroids. " --------
TMWOftd'• rht Nutthenant., on DtfMM "41etotm 
~ ...... ....,.,....,....,.. ................. .......,_ ....,.,...""'"'_....lllly,_. ... _ 
=-~~~=~.::.-.~· ,..,..........MfltttlN'l.,.._.c.ti,.,,...,...~:ttMO~,,..,,,.. .. _ 
f1-.tM'Jlt~...._... .......................... _""' 
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..... ~...,...,._ ....... ,,.lltfwl ......... C9"' __ ......-. 
~ FRUTillAl I 
...------.... .. .... .. --
--~~~~~---~ ..... =::::...... --. 
Fonte: Cortesia de Salesforce..com. 
P· 
·-. 
operam e mantêmsofrware de aplicação e recursos de sistema de computação (servidores, software 
de sistema, redes e pessoal de TI) necessários para oferecer a utilização do software de aplicação 
mediante o pagamento de uma taxa, assim como o serviço oferecido pela internet. A base para pa-
gamento desses provedores pode ser por utilização ou por uma taxa mensal ou anual estabelecida. 
Em vez de possuírem e manrerem software próprio, as empresas estilo utilizando os pro-
vedores de serviços de aplicativos por diversas razões. Uma das principais vantagens é o baixo 
custo do investimento inicial e, em muitos casos, o pouco tempo necessário para ter a aplicação 
baseada na web instalada e em funcionamento. A estrutura de pagamento por utilização da 
aplicação normalmente produz um custo do software bem inferior ao de desenvolvimento ou 
aquisição, ou mesmo de execução e manutenção, do software. Além disso, a utilização desse 
serviço elimina ou reduz significativamente a necessidade de uma grande infraestrutura de TI 
(servidores, software de sistema e pessoal) que seria necessária para adquirir e manter um soft-
ware de aplicação, incluindo os desafios constantes da distribuição e do controle das atualiza-
ções e correções de toda a companhia. Consequentemente, nos próximos anos, espera-se uma 
aceleração no uso de provedores de serviços de aplicativos por empresas e outras organizações 
(ver Figura 4.12). 
A grande aposta da Salesforce.com: o software como serviço 
O CEO da Salesforce.com, Marc Benioff, imagina sua empresa corno o impulso por trás 
de uma nova era no desenvolvimento de aplicativos, eliminando qualquer dúvida remanes-
cente de que ele está se esforçando para substituir os vendedores dominantes de hoje com o 
modelo de software como um serviço da Salesforce. "Se não o fizermos, então venho fazendo 
a coisa errada durante os últimos cinco anos e meio", diz Benioff. "Queremos ser os substi-
tutos da SAP, Siebel e Peoplesoft. Alguém precisa fazer isso, e nós podemos ser esse alguém." 
FIGURA 4.12 A 
Salesforce.com. é um 
importante prove-
dor de serviços de 
aplicativos de gestão 
de vendas e gestão de 
atendimento ao clien-
te baseados na web 
que atende pequenas 
e grandes empresas.

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