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Trabalho de Bases Morfofuncionais

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Trabalho de Bases Morfofuncionais 
Turma: 1° Fisioterapia Noturno 
Aluna: Tainá Sena 
 
 
FRATURAS E RECUPERAÇÃO DOS OSSOS APÓS UMA LESÃO 
 
 
 
O sistema esquelético é dividido em esqueleto axial, que compreende crânio, coluna 
vertebral, costelas e esterno, e o esqueleto apendicular, que é dividido em cíngulos 
do membro superior, inferior, com braços e pernas. Na composição do esqueleto 
ósseo, existem quatro tipos de 
ossos, que são caracterizados como: longos, curtos, planos e irregulares. O sistema 
ósseo constitui a maioria das estruturas no sistema esquelético, e o esqueleto 
representa aproximadamente 20% do peso total corporal. Esse sistema 
desempenha diversas funções, como: sustentação, sítios de fixação, colabora com 
o sistema de alavancas, faz proteção, armazenamento de cálcio e minerais como 
também hematopoese. 
Lesão óssea dar-se a uma interrupção na continuidade do osso, que pode ser um 
rompimento completo ou incompleto. E pode ser iniciada através de um 
agravamento de várias patologias como a osteoporose, artrite ou uma infecção 
óssea, as fraturas ósseas também ocorrem quando uma força excessiva é aplicada 
no local, gerando uma situação de perda de continuidade óssea, com ou sem 
separação do osso em dois ou mais fragmentos. 
As forças deformantes atingem o osso por meio de traumatismos e a fratura pode se 
localizar no local da força (traumatismo direto) ou a distância dela (traumatismo 
indireto). 
As fraturas ósseas possuem várias classificações, que variam de acordo com o 
local, gravidade e número de fragmentos. 
Em cada osso, as novas células crescem em um ambiente especial, a matriz óssea, 
rico em compostos orgânicos e inorgânicos, entre os tecidos altamente organizados, 
o osso tem um potencial único de reconstruir sua estrutura original após um defeito 
ou uma fratura. Em condições instáveis, predomina a cicatrização indireta ou 
secundária, via formação intermediária de fibrocartilagem sucedida por ossificação 
endocondrial. Em condições estáveis o osso é formado direto ou primariamente, 
constando que duas condições fundamentais devem ser preenchidas: amplo 
suprimento sanguíneo e uma base sólida para reposição óssea. Porém a 
capacidade regenerativa do osso é limitada pelo tamanho da lesão, de tal forma que 
defeitos ósseos extensos provocados por trauma, tumores, infecções e anomalias 
de desenvolvimento, não se regeneram espontaneamente, representando um 
problema desafiante para a comunidade científica dando ênfase para o tratamento 
fisioterápico. 
A fratura define-se como sendo uma interrupção na continuidade do osso, que pode 
ser um rompimento completo ou incompleto (fenda). 
Existem dois tipos principais de fraturas: Fechada (não há comunicação entre a 
superfície externa do corpo e a fratura) e a Aberta (há comunicação entre a fratura e 
a pele) e várias subdivisões que são denominadas de acordo com a posição das 
partes fraturadas do osso. 
A maioria das fraturas é dívida a algum tipo de trauma, pode ser um choque direto 
com força considerável, como pode ser um acidente de automóvel, queda de certa 
altura ou um peso que cai sobre a sua mão ou pé. Outras fraturas podem ser 
causadas por violência indireta, como uma queda sobre a mão superestirada, que 
pode fraturar a extremidade distal do rádio, ou por um dos pés preso em um buraco 
quando se está correndo, que pode gerar uma força torcional, a qual se resulta em 
fratura da tíbia e da fíbula. As fraturas por estresse ou fadiga são provocadas por 
trauma pequeno repetido, que pode ocorrer após marcha por longas distâncias e em 
geral afetam um ou mais metatársicos. Essas fraturas em geral são confinadas aos 
membros inferiores e podem afetar a fíbula ou a tíbia, assim como os metatársicos, 
dependendo do tipo de atividades. As fraturas patológicas ocorrem como resultado 
de uma doença que afeta a composição do osso, tornando-se propenso à fratura, 
com frequência, como resultado de uma lesão relativamente simples. Existem vários 
desse tipo, porém as mais comuns são o carcinoma metastático, o sarcoma 
osteogênico, a osteogênese imperfeita (fragilidade óssea), a doença de Paget e 
infecção óssea. 
O tratamento pode ser conservador, com imobilização e fisioterapia ou cirúrgico, 
dependendo do caso e do local da fratura. 
A fisioterapia age nos dois casos, tanto no tratamento conservador como no 
pós-operatório do tratamento cirúrgico, com o objetivo de diminuir as sequelas 
causadas pelo imobilismo, manter e recuperar amplitude de movimento, manter e 
recuperar a força muscular e permitir que o paciente volte a realizar suas atividades 
de vida diária sem dificuldades. 
A recuperação da fratura tem sua característica na individualidade para com o 
paciente e na avaliação continuada, em que o paciente é reavaliado a cada dia de 
tratamento e o fisioterapeuta pode mudar. 
Podemos ver que existem inúmeros tipos de fraturas, com causas muito variadas, 
para o corpo humano que tem 206 ossos, que fazem sua composição, diferenciando 
cada osso de um tipo de carga que o leva a crescer. O tipo de conduta 
fisioterapêutica é escolhido de acordo com o tipo de trauma, pela idade do indivíduo, 
densidade óssea, para evitar complicações futuras ou até mesmo recidiva da lesão. 
Os recursos termofototerápicos são de grande ajuda para promover analgesia da 
dor, relaxamento, auxiliando o fisioterapeuta no tratamento com o paciente. 
Conclui-se que o processo de cicatrização é decorrido de muitos eventos, assim 
como foram enfatizados, sabendo que os exercícios terapêuticos tomam grande 
aplicabilidade após o período inflamatório, para a perfeita reabilitação funcional às 
atividades da vida diária.

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