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TEOR GERAL PROC 9

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1.
		A relação processual tem como sujeitos principais a parte autora, a parte ré e o julgador porém para que a relação possa ser constituída validamente mister a presença de pressupostos processuais. Dentre os quais podemos referir como pressupostos do magistrado:
	
	
	
	inamovibilidade, imparcialidade e investidura
	
	
	nenhuma das alternativas está correta.
	
	
	imparcialidade,competência e investidura
	
	
	investidura, competência e capacidade
	
	
	inamovibilidade, investidura e vitaliciedade
	
Explicação:
Para maiores informações veja-se o material didático referente à aula dos sujeitos do processo
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Modernamente, em ocorrendo a convergência de interesses antagônicos, ou um conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida (caracterizando-se então a lide), em princípio o direito impõe que, se se quiser pôr fim a essa disputa, seja provocado o Estado-juiz, que tem como vocação constitucional a prerrogativa de dizer, no caso concreto, qual a vontade do ordenamento jurídico (declaração) e, se for o caso, fazer com que as coisas se disponham, na realidade prática, conforme essa vontade (execução). A nossa legislação permite a autotutela (legítima defesa, etc), sendo que uma de suas características está melhor representada na alternativa:
	
	
	
	A ausência de julgador distinto das partes e a decisão por parte do mais forte.
	
	
	A imposição de uma decisão por parte do Estado.
	
	
	A presença de um juiz para decidir a resolução do conflito.
	
	
	A intermediação do Estado na solução do conflito.
	
	
	A presença de um terceiro para decidir o conflito.
	
Explicação:
A imparcialidade do juiz é uma garantia de justiça para as partes e, embora não esteja expressa, é uma garantia constitucional. Por isso, tem as partes o direito de exigir um juiz imparcial; e o Estado que reservou para si o exercício da função jurisdicional, tem o correspondente dever de agir com imparcialidade na solução das causas que lhe são submetidas.
A doutrina tradicional visando impor limites à participação do juiz no processo costuma afirmar que, na medida em que este pudesse atuar ex officio(seja determinando provas, seja concedendo uma medida antecipatória, seja condenando uma das partes nas penas previstas para o litigante de má-fé, impondo multas coercitivas e de apoio às medidas executivas e mandamentais), estaria abrindo mão de sua imparcialidade, já que fazendo isso estaria privilegiando uma parte em detrimento da outra. Por esta razão, aqueles que são contrários ao ativismo judicial, afirmam que o juiz não deve ter uma atuação muito ativa porque estaria a comprometer o princípio da imparcialidade.
Imparcial é o juiz que não tenha interesse no objeto do processo nem queira favorecer uma das partes, mas isso não quer dizer que não tenha o magistrado interesse (dever) que sua sentença seja justa e que atue com esse compromisso.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		(TRT 11ª 2012 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - É correto afirmar que o Ministério Público:
	
	
	
	só pode juntar documentos e certidões quando estiver atuando como parte, não podendo fazê-lo como fiscal da lei.
	
	
	pode, como fiscal da lei, ampliar os limites da lide, suscitando questões a respeito das quais a lei exige a iniciativa da parte.
	
	
	pode recorrer no processo em que oficiou como fiscal da lei, mesmo que não haja recurso da parte.
	
	
	não pode atuar num mesmo processo como parte e como fiscal da lei.
	
	
	deve estar presente como fiscal da lei em todos os processos em que o Estado estiver presente na relação processual.
	
Explicação:
Ministério Público atuará na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses e direitos sociais e individuais indisponíveis (art. 176 do CPC 2015).
Ademais, o Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com suas atribuições constitucionais (art. 177 do CPC 2015).
No processo civil, o Ministério Público poderá atuar como:
Parte (ex: propondo uma Ação Civil Pública); ou
Fiscal da ordem jurídica (custos legis).
Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:
I - interesse público ou social;
II - interesse de incapaz;
III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.
Parágrafo único.A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público.
Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica.
Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a decisão sobre a relação jurídica submetida à apreciação judicial atingir direito de que se afirme titular ou que possa discutir em juízo como substituto processual.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
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Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		(MPE/SE 2009 - FCC - ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO) - Intervindo o Ministério Público como fiscal da lei no processo,
	
	
	
	terá vista dos autos antes das partes, sendo intimado de todos os atos do processo.
	
	
	não poderá requerer diligências, se as partes delas se desinteressarem, mas poderá requerer a produção de provas
	
	
	terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos.
	
	
	não poderá requerer a produção de provas, se as partes também não houverem requerido.
	
	
	somente será intimado da sentença, para fins de interposição de eventual recurso.
	
Explicação: fundamento - art. 179, inciso I do Novo CPC
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
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	Gabarito
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		5.
		O Juiz será considerado suspeito quando:
	
	
	
	quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive
	
	
	de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão
	
	
	em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha
	
	
	amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados
	
	
	quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive
	
Explicação: Artigo 145, I do CPC. As demais hipóteses são de impedimento, conforme artigo 144.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
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	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Segundo previsões do Código de Processo Civil, leia as assertivas abaixo sobre 'sujeitos do processo' e assinale a proposição incorreta.
	
	
	
	O juiz não poderá requisitar às repartições públicas as certidões necessárias à prova das alegações das partes.
	
	
	Essenciais à administração da Justiça e indispensáveis ao exercício são as atividades exercidas pela Advocacia Pública, formada por bacharéis em Direito, inscritos no quadro de advogados da OAB, que se dedicam judicial e extrajudicialmente à defesa da União, dos Estados e dos Municípios.
	
	
	Entre os princípios que devem reger a atuação do Estado-Juiz na solução do litígio, podemos citar o livre convencimento do juiz.
	
	
	O defensor público é indispensável à função jurisdicional e desempenha funções de grande interesse público e utilidade social, em vista da importância fundamental de sua atividade voltada ao amparo jurídico dos hipossuficientes.
	
	
	O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem pública, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indispensáveis.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Assinale aalternativa que corresponde à modalidade de tutela de urgência que apresenta natureza instrumental, voltando-se para um processo de conhecimento ou para um processo de execução, não possuindo cunho satisfativo:
	
	
	
	Tutela satisfativa.
	
	
	Tutela cautelar.
	
	
	Tutela coletiva.
	
	
	Tutela antecipatória.
	
	
	Tutela de evidência.
		
	Gabarito
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	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		(TRT - 21ª Região (RN)/2015/ Juiz do Trabalho Substituto) Considerando os princípios gerais do processo civil, bem como a legislação atualmente aplicada, a doutrina e jurisprudência sobre o tema, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	O duplo grau de jurisdição é considerado prerrogativa processual da Fazenda Pública, incidindo automaticamente sempre que esta for parte processual.
	
	
	Cabe ao juiz decidir por equidade quando as normas de direito material impliquem em decisão injusta, segundo o seu entendimento.
	
	
	As regras de direito processual são instrumentais às de direito material, razão pela qual alterações legislativas de natureza processual não se aplicam a processos futuros, mantendo-se para as pretensões deduzidas em juízo, a legislação processual vigente, ao tempo da propositura da demanda
	
	
	O legislador consagrou o princípio da livre apreciação da prova pelo magistrado, devendo este, no entanto, indicar, obrigatoriamente, na sentença, os motivos que lhe formaram o convencimento.
	
	
	A inclusão do direito fundamental à razoável duração do processo, no texto constitucional, deu nova feição ao princípio do impulso oficial no âmbito do processo civil permitindo aos magistrados de forma ampla a liberdade de condução do processo, produzindo provas e conhecendo de ofício questões úteis à célere pacificação social através da prestação jurisdicional, ainda que não suscitadas pelas partes.
	
Explicação:
Ensinam Cintra, Grinover e Dinamarco que o princípio do livre convencimento, abordado em sua obra como princípio da persuasão racional, ¿regula a apreciação e avaliação das provas existentes nos autos, indicando que o juiz deve formar livremente sua convicção. Situa-se entre o sistema da prova legal e o julgamento secundumconscientiam¿.
Com relação à prova legal, ao juiz cabe aplicá-la de forma automática, sendo que a esta é atribuído valor estável e prefixado. De acordo com o julgamento secundum conscientiam, o juiz pode decidir com base na prova dos autos, mas também sem prova ou até mesmo contra a prova (CINTRA, GRINOVER e DINAMARCO).
Neste sentido, importante o comentário de Nery Júnior ¿O juiz é soberano na análise das provas produzidas nos autos. Deve decidir de acordo com o seu convencimento. Cumpre ao magistrado dar as razões de seu convencimento. Decisão sem fundamentação é nula pleno jure (CF 93 IX). Não pode utilizar-se de fórmulas genéricas que nada dizem. Não basta que o juiz, ao decidir, afirme que defere ou indefere o pedido por falta de amparo legal; é preciso que diga qual o dispositivo de lei que veda a pretensão da parte ou interessado e porque é aplicável no caso concreto.¿
O Supremo Tribunal Federal tem jurisprudência firmada de que o sistema do livre convencimento motivado é que predomina em nosso país. Vejamos:
¿Vige em nosso sistema o princípio do livre convencimento motivado ou da persuasão racional, segundo o qual compete ao Juiz da causa valorar com ampla liberdade os elementos de prova constantes dos autos, desde que o faça motivadamente, com o que se permite a aferição dos parâmetros de legalidade e de razoabilidade adotados nessa operação intelectual. Não vigora mais entre nós o sistema das provas tarifadas, segundo o qual o legislador estabelecia previamente o valor, a força probante de cada meio de prova¿ (RHC 91.161, Relator o Ministro Menezes Direito, DJe 25.4.2008).
Segundo o que nos ensina Didier Jr (2011, p. 40), o juiz, não obstante aprecie as provas livremente, não segue as suas impressões pessoais, mas tira a sua convicção das provas produzidas, ponderando sobre a qualidade e a força probante destas; a convicção está na consciência formada pelas provas.
Didier Jr (2011) destaca ainda que a liberdade na apreciação das provas está sujeita a certas regras quanto à convicção, que fica condicionada: a) aos fatos nos quais se funda a relação jurídica; b) às provas destes fatos colhidas no processo; c) às regras legais de prova e às máximas de experiência; d) e aos critérios da racionalidade (não podendo decidir com base em questões de fé, por exemplo).

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