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Conciliação: solução consensual de conflitos

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O que é conciliação?
1
Novo CPC: 
Art. 3o Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.
§ 1o É permitida a arbitragem, na forma da lei.
§ 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.
§ 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.
2
Capítulo III – Dos auxiliares da justiça
Seção V
Dos Conciliadores e Mediadores Judiciais
Art. 165.  Os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de conflitos, responsáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação e mediação e pelo desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a autocomposição.
3
Definição de conciliação
§ 1o A composição e a organização dos centros serão definidas pelo respectivo tribunal, observadas as normas do Conselho Nacional de Justiça.
§ 2o O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem.
4
O que é conciliação?
O termo conciliação origina-se do latim conciliare, que significa atrair, ajudar, harmonizar. Trata-se de um meio complementar de pacificação social.
Pode ser judicial – dentro do processo;
Pode ser extrajudicial – antes do início do processo judicial.
5
O que é conciliação?
É uma forma de solução de conflitos em que as partes em litígio confiam em outra pessoa (neutra), o conciliador, que tem a função de aproxima-las e orienta-las para chegar num acordo satisfatório para ambos.
6
A regulamentação da conciliação no Brasil 
A conciliação no ordenamento jurídico brasileiro teve a sua origem na Constituição de 1824, nos Arts. 161 e 162, que instituiu a conciliação prévia como condição essencial de procedibilidade para todos os processos cíveis, repetindo o Art.48 e seguintes do Código de Processo Civil Francês. 
7
HISTÓRICO 
Lei Federal 7.244/84 introduziu oficialmente o Juizado de Pequenas Causas Cíveis no Brasil. No RS o Juizado de Pequenas Causas foi criado pela Lei Estadual 8.124/86 e reorganizado pelas Leis Estaduais 9.442/91 e 9.446/91. 
8
A regulamentação da conciliação no Brasil 
A Lei nº. 9099/95, que instituiu os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, é, especialmente, voltada à conciliação como forma de resolução de litígios, pois cria uma fase conciliatória no procedimento que regulamenta.
9
HISTÓRICO 
O art. 98, inc.I, da CF de 1988, introduziu no ordenamento Jurídico Criminal o Juizado Especial Criminal.
10
Por que conciliar? 
Todo cidadão pode procurar a Justiça para reivindicar seus direitos, caso se sinta lesado ou ameaçado. A cada dia, o Judiciário dispõe de acesso mais fácil para quem deseja ver sua reivindicação atendida com redução de tempo e custos.
11
Por que a conciliação ?
12
REQUISITOS NA PETIÇÃO INICIAL
Art. 319.  A petição inicial indicará:
I - o juízo a que é dirigida;
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.
13
Art. 334:  Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
§ 1o O conciliador ou mediador, onde houver, atuará necessariamente na audiência de conciliação ou de mediação, observando o disposto neste Código, bem como as disposições da lei de organização judiciária.
§ 2o Poderá haver mais de uma sessão destinada à conciliação e à mediação, não podendo exceder a 2 (dois) meses da data de realização da primeira sessão, desde que necessárias à composição das partes.
§ 3o A intimação do autor para a audiência será feita na pessoa de seu advogado.
14
DA PREVISÃO LEGAL DA AUDIÊNCIA
Art. 334, 4o A audiência não será realizada: I – se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual; II – quando não se admitir a autocomposição. § 5o 
O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência. 
§ 6o Havendo litisconsórcio, o desinteresse na realização da audiência deve ser manifestado por todos os litisconsortes. 
15
NÃO REALIZAÇÃO: 
Art. 334, § 7o A audiência de conciliação ou de mediação pode realizar-se por meio eletrônico, nos termos da lei. 
16
MEIO ELETRÔNICO DA AUDIÊNCIA
§ 8o O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado.
17
Art. 334: 
PRESENÇA DOS ADVOGADOS
Art. 334, § 9o As partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos.
18
PODERES DELEGADOS
Art. § 10.  A parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir.
19
Por que conciliar? 
A Conciliação é um meio de resolver uma demanda jurídica, pois representa a resolução de um conflito judicial de forma simplificada para ambas as partes. Por isso, a Conciliação está se consolidando como alternativa eficaz, rápida e satisfatória para solucionar diversas causas.
20
DA CONTESTAÇÃO
Art. 335.  O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:
I - da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição;
II - do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4o, inciso I;
21
Aspectos positivos e negativos da conciliação
Rápida: resolve tudo em um único ato, sem necessidades de produção de provas;
Barata: pois as partes evitam gastos com documentos e deslocamento a fóruns;
Eficaz: pois as próprias partes chegam a solução dos seus conflitos sem a imposição de um terceiro;
Pacificadora: por se tratar de um ato espontâneo, voluntário e de comum acordo entre as partes.
Nem sempre as partes sairão satisfeitas no acordo feito, podendo vir a litígio novamente.
22
No que a conciliação se diferencia da mediação?
A conciliação consiste em um mecanismo de autocomposição, onde as próprias partes buscam encontrar uma solução eficaz para suas controvérsias. Os interessados contam com o auxilio de um terceiro, o conciliador, que interfere no diálogo, apontando possíveis soluções para o litígio, que estejam de acordo com as propostas apresentadas pelos envolvidos, cabendo a estes, aceitarem ou não soluções apontadas pelo conciliador.
A Mediação também é uma forma de solução de conflitos por meio de uma terceira pessoa (facilitador) que não está envolvida com o problema. A proposta é que o mediador favoreça o diálogo entre as partes, para que elas mesmas construam, com autonomia e solidariedade, a melhor solução para o problema. 
23
Princípios da conciliação - cpc
Art. 166.  A conciliação e a mediação são informadas pelos princípiosda independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, da oralidade, da informalidade e da decisão informada.
§ 1o A confidencialidade estende-se a todas as informações produzidas no curso do procedimento, cujo teor não poderá ser utilizado para fim diverso daquele previsto por expressa deliberação das partes.
§ 2o Em razão do dever de sigilo, inerente às suas funções, o conciliador e o mediador, assim como os membros de suas equipes, não poderão divulgar ou depor acerca de fatos ou elementos oriundos da conciliação ou da mediação.
§ 3o Admite-se a aplicação de técnicas negociais, com o objetivo de proporcionar ambiente favorável à autocomposição.
§ 4o A mediação e a conciliação serão regidas conforme a livre autonomia dos interessados, inclusive no que diz respeito à definição das regras procedimentais.
24
conciliação
25
A conciliação 
A conciliação visa obter das partes em litígio um acordo amigável onde ambos estejam satisfeitos com o resultado. 
Tipos de conciliação: a facultativa, obrigatória, preventiva ou pré-processual (antes de iniciar o processo) e a incidental (dentro do processo em curso).
26
Conciliação preventiva ou pré-processual 
As partes fazem uma tentativa de conciliação, espontânea, antes de ingressarem em juízo, evitando assim o litígio.
Em boa parte dos casos vem sendo frutífera as tentativas de conciliação. Esse tipo de conciliação vem sendo incentivada pelo Poder Judiciário em todo o Brasil, como uma nova modalidade de conciliação.
Nesse caso de conciliação as partes se sentem mais a vontade, pois estão na presença de um conciliador que não tem o poder de decisão e de julgamento.
 
27
Limitações da conciliação
Apesar da conciliação estar sendo estimulada pelo o Poder Judiciário ela tem suas limitações para abordar e resolver a complexidade do conflito.
O conciliador, fica na superfície do conflito sem adentrar nas relações intersubjetivas, sem desencadear o que levou as partes ao litígio, focando na vantagens de um acordo, onde cada um cede um pouco, para sair do problema.
A conciliação fica muito limitada a vantagens econômicas, para equilibrar as perdas e ganhos monetários das partes.
A conciliação é adversarial, as partes estão em oposição defendendo suas posições e interesses.
28
O que faz um conciliador?
29
O conciliador
 O conciliador é a terceira pessoa que atua no procedimento de conciliação e age com uma forte carga indutiva entre as partes em litígio. 
30
Características de um bom conciliador:
Escutar a exposição de uma pessoa com atenção;
Inspirar respeito e confiança para as partes;
Estar confortável em situações em que os ânimos estejam exaltados;
Ser imparcial;
Ser paciente;
Afastar seus preconceitos por ocasião;
Ser gentil e respeitoso no trato com as partes;
Possuir empatia, isto é, ser capaz de colocar-se no lugar do outro, sem tomar partido da situação;
Gostar de conciliar.
31
Diferença da conciliação do JEC e do cpc
QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE A CONCILIAÇÃO DO 
JEC E DO CPC?
32

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