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CONTESTAÇÃO TRABALHISTA_MARIA JOSÉ PEREIRA

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO TITULAR DA 
XXXXX VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA GO. 
 
 
Processo de nº: XXXXXXXXXXXX. 
 
 
MARIA JOSÉ PEREIRA, já qualificada nos autos em epígrafe, 
vem, perante Vossa Excelência, por seu advogado regularmente constituído 
apresentar: 
CONTESTAÇÃO 
 
em face da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA movida por ALBANO 
MACHADO, também qualificado nos autos, pelos seguintes fatos e 
fundamentos: 
 
I. DA IMPUGNAÇÃO AO MÉRITO - DA JORNADA DE 
TRABALHO: 
 
O reclamante alega que trabalhava no sistema de “12x36”, 
sempre de 07h00min às 19h00min. Afirma que a autorização legal para esta 
jornada de trabalho somente ocorreu com a publicação da Lei Complementar n. 
150/15, cuja vigência se iniciou em 02/06/2015, razão pela qual postula o 
pagamento de horas extras excedentes à 8ª diária, desde sua contratação até 
a mencionada data. 
Outrossim, o pleito não merece prosperar, pois, conforme 
declinado na petição inicial, o reclamante é trabalhador doméstico, laborando 
em residência de pessoa enferma, que necessitava de seus cuidados para 
sobreviver. Evidente, portanto, o caráter social e assistencial de sua prestação 
de serviços, na medida em que a reclamada não tinha qualquer escopo de 
lucro com o trabalho executado pelo reclamante. 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/194181384/lei-complementar-150-15
Neste contexto, embora de fato não tenha previsão legal para a 
jornada 12x36 antes do advento da Lei Complementar n. 150/15, é 
incontroverso que as partes pactuaram esta condição no contrato de trabalho. 
A jurisprudência do Colendo Tribunal Superior do Trabalho é 
justamente neste sentido, como se verifica por meio do seguinte julgado: 
AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. 
JORNADA ESPECIAL DE PLANTÃO (12X36 HORAS). PREVISÃO EM 
NEGOCIAÇÃO COLETIVA TRABALHISTA PARA A GENERALIDADE DOS 
EMPREGADOS (SÚMULA 444, TST), SALVO OS EMPREGADOS 
DOMÉSTICOS QUE SEJAM CUIDADORES DE IDOSOS OU DOENTES DA 
FAMÍLIA EMPREGADORA, RECENTEMENTE ABRANGIDOS PELA EC Nº 72, 
PUBLICADA EM 03.04.2013,CASOS EM QUE PODE PREVALECER A MERA 
PACTUAÇÃO BILATERAL ESCRITA ENTRE AS PARTES, REALIZADA 
ANTES OU DESDE A EC Nº 72/2013. A jurisprudência pacificou (Súmula 444, 
TST) que, no tocante ao mercado de trabalho no Brasil na área pública ou 
privada, considera-se válida, excepcionalmente, a jornada de trabalho de 
plantão denominada 12x36 horas, desde que prevista em lei ou em CCT ou 
ACT. No tocante à adoção dessa jornada de plantão (12x36 horas) no 
âmbito privado doméstico (Lei nº 5859/72), relativamente ao mister dos 
cuidadores de doentes ou idosos da família empregadora, em 
conformidade com a nova EC nº 72/2013, não se aplica o rigor formalístico 
da Súmula 444 do TST, podendo tal jornada ser pactuada por mero 
acordo bilateral escrito entre as partes. É que, neste caso, a família não 
visa estrito interesse pessoal e familiar, mas realiza também funções de 
assistência social e de seguridade social, na forma do caput do art. 194 
da Constituição (-...conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes 
públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à 
saúde, à previdência e à assistência social - grifos acrescidos). A família, 
nesta relação doméstica de caráter assistencial e de seguridade social, 
agrega ou até mesmo substitui função e dever do Estado (art. 194, caput; 
art. 197; art. 203, caput e seus incisos; art. 226, caput; art. 227, caput), 
ressaltando-se, ademais, que o amparo devido aos idosos - seu direito 
constitucional fundamental (art. 230, caput, CF/88)- deve 
preferencialmente, segundo o Texto Máximo da República (art. 230, § 1º, 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/194181384/lei-complementar-150-15
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1034514/emenda-constitucional-72-13
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1034514/emenda-constitucional-72-13
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/105320/lei-do-empregado-doméstico-lei-5859-72
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1034514/emenda-constitucional-72-13
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10655147/artigo-194-da-constituição-federal-de-1988
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/188546065/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10643796/artigo-230-da-constituição-federal-de-1988
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/188546065/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10643796/artigo-230-da-constituição-federal-de-1988
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10643757/parágrafo-1-artigo-230-da-constituição-federal-de-1988
CF/88), ser executado em seus lares. Agravo de instrumento desprovido. 
2. AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. 1. JORNADA 
ESPECIAL (12X36 HORAS). TRABALHO EM FERIADOS NÃO 
COMPENSADOS. PAGAMENTO EM DOBRO DEVIDO. SÚMULA 444/TST. 
DECISÃO DENEGATÓRIA. MANUTENÇÃO. Não há como assegurar o 
processamento do recurso de revista quando o agravo de instrumento 
interposto não desconstitui os fundamentos da decisão denegatória, que 
subsiste por seus próprios fundamentos. (AIRR - 1272-74.2012.5.03.0139, 
Relator Ministro: Mauricio Godinho Delgado, Data de Julgamento: 10/04/2013, 
3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 12/04/2013) (destaque e grifos nossos) 
Não resta dúvida, portanto, acerca da relevância a função 
exercida pelo trabalhador, que como esclarecido pelo julgado transcrito, muitas 
vezes substitui a função do Estado. 
Conclui-se, portanto, acerca da validade jurídica da previsão 
contratual acerca da jornada 12x36. Entendimento diverso consagra violação à 
boa-fé objetiva, insculpida no art. 422, do Código Civil, que dispõe que “os 
contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como 
em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.” Registra-se que as 
disposições do Código Civil podem ser aplicadas subsidiariamente ao Direito 
do Trabalho, conforme previsão do art. 8º, da CLT. 
Não resta dúvida que a norma trabalhista é de ordem pública. 
Todavia, sua interpretação não pode deixar de lado a boa-fé que é afeita a 
todas as espécies de contrato. 
Diante do exposto, válido o ajuste contratual referente à jornada 
de trabalho, razão pela qual pugna a reclamada pela improcedência do pedido 
de pagamento de horas extras, assim Como de seus consectários. 
 
II – TRABALHO AOS DOMINGOS E FERIADOS: 
 
Alega o trabalhador que houve labor em domingos e feriados, 
sem que houvesse folga compensatória ou remuneração diferenciada pelo 
trabalho desenvolvido nestes dias, razão pela qual faz jus ao pagamento em 
dobro dos domingos e feriados trabalhados durante todo o contrato de trabalho. 
Mais uma vez razão não lhe assiste. 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/188546065/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10704748/artigo-422-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/código-civil-lei-10406-02
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/código-civil-lei-10406-02
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10765818/artigo-8-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolidação-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
Inicialmente invoca-se a Lei n. 605/49 que regula o tema. Em seu 
art. 1º ela dispõe que o descanso nos domingos é apenas preferencial, isto é, 
não há obrigatoriedade legal para que sempre coincida com os domingos. 
A própria Súmula n. 444, do TST, invocada na petição inicial, não 
faz qualquer menção ao pagamento em dobro dos domingos. Esta omissão é 
proposital, pois no sistema 12x36 o obreiro labora 12 horas e descansa 36 
horas, ou seja, quando trabalha no domingo tem folga de 24 horas, como 
determina a Lei n. 605/49. 
No tocante aos feriados, em que pese a Súmula invocada prever 
seu pagamento, com a devidavênia, sua orientação não deve ser seguida por 
este juízo. A Súmula n. 444, do TST, ignora a mesma lógica observada pelo 
Colendo Tribunal Superior do Trabalho no que tange aos domingos laborados 
no regime 12x36. Ora, se o reclamante trabalhou em algum feriado houve a 
folga compensatória, razão pela qual o pleito não merece prosperar. 
Diante do exposto, requer seja julgado improcedente o pedido de 
pagamento dos domingos e feriados em dobro. 
 
III. INTERVALO INTRAJORNADA: 
 
O reclamante requer o pagamento de uma hora extra em razão da 
não observância do intervalo intrajornada, após a vigência da Lei 
Complementar n. 150/15. 
As alegações obreiras não correspondem à realidade. 
Não é crível que um trabalhador que cuidava de um idoso de 80 
anos, com sequelas decorrentes de acidente vascular cerebral, não tenha 
intervalo de uma hora durante doze horas de labor. Não resta dúvida acerca da 
importância da sua atividade, mas é impossível que trabalhe ininterruptamente 
por doze horas. 
Na própria petição inicial, no tópico atinente à reversão da justa 
causa, consta informação acerca de que o reclamante deixava o enfermo 
assistindo à televisão. Ora, ao menos nestes momentos é óbvio que o 
trabalhador tinha uma hora para refeição e descanso. 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109659/lei-do-repouso-semanal-remunerado-lei-605-49
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109659/lei-do-repouso-semanal-remunerado-lei-605-49
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/194181384/lei-complementar-150-15
Além disso, em vários outros momentos do turno de trabalho o 
reclamante também poderia descansar, haja vista a precária condição de 
saúde do marido da reclamada. 
Dessa forma, resta claro que o laborista cumpria diariamente o 
intervalo para refeição de descanso, o que acarreta a improcedência do pedido. 
 
IV. JUSTA CAUSA: 
 
Afirma o trabalhador que foi dispensado por justa causa pelo fato 
de não ter seguido as ordens da reclamada, notadamente no que tange ao 
horário do banho e em razão de deixar o seu marido assistir à televisão. 
Esta não é a realidade dos fatos. 
O reclamante não foi dispensado pelos motivos alegados na 
exordial. De fato, ocorreram desavenças com o Sr. Albano, esposo da 
reclamada, por estes fatos, o que motivou diversas advertências verbais. 
No caso em tela, o que ocasionou a rescisão do contrato de 
trabalho por justa causa foi o fato de ele ter chegado embriagado ao trabalho. 
Nesse dia, foi obrigada a dispensar seus serviços e solicitar que outra pessoa 
tomasse conta do seu marido. 
A conduta do trabalhador, portanto, enquadra-se no disposto no 
art. 482, f, da CLT, o que autoriza esta modalidade de rescisão contratual. 
Não resta dúvida de que a conduta de chegar embriagado quebra 
a confiança, a fidúcia existente entre as partes, constituindo falta gravíssima 
que permite a dispensa por justa causa. Não se pode esquecer que o 
reclamante foi contratado para cuidar de enfermo de mais de 80 anos de idade, 
e que a conduta de chegar bêbado ao trabalho é de gravidade extrema, 
colocando em risco a vida do Sr. Albano. 
Dessa forma, correta a dispensa por justa causa. Assim, o pleito 
de sua reversão e do pagamento das verbas rescisórias elencadas na petição 
inicial deve ser julgado improcedente. 
 
V. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS: 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10709394/artigo-482-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolidação-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
O reclamante também pleiteia a condenação da reclamada ao 
pagamento de indenização por danos morais pelo fato de ter sido aposto na 
sua CTPS a modalidade de dispensa. 
Com a devida vênia, razão não lhe assiste. 
Ab initio, o art. 29, parágrafo 2º, c, da CLT, assevera que a 
anotação da rescisão deve constar na CTPS, sem qualquer ressalva quanto à 
dispensa motivada. Assim, resta demonstrado que a empregadora não 
descumpriu qualquer norma legal ao apor a informação de justa causa na 
CTPS. 
Por cautela, ainda que se entenda pelo equivoco da anotação, 
não é devida a reparação civil. 
Para que haja o dever de indenizar é necessária a presença 
concomitante de três elementos, quais sejam: dano, nexo de causalidade e 
culpa (arts. 186 e 927 do Código Civil). 
Todavia, o reclamante não demonstrou a existência de qualquer 
constrangimento que tenha sido causado pela aposição da informação da 
dispensa por justa causa em sua CTPS, como determinam os arts. 818, da 
CLT, e 373, inciso I, do CPC. Não aduziu que foi impedido de obter novo 
emprego por este fato, ou seja, não comprou á existência de dano, o que por si 
só é suficiente para jogar por terra sua pretensão. 
Diante do exposto, a improcedência é medida que se impõe. 
 
VI. MULTA DO ART. 477, § 8º, DA CLT: 
 
A multa prevista no art. 477, § 8º, da CLT, não é devida, eis que 
correta a aplicação da justa causa, como salientando anteriormente. 
Em atenção ao princípio da eventualidade, caso seja revertida 
justa causa, ainda assim não é devida referida multa. 
O parágrafo 8º, do art. 477, da CLT, dispõe que é devida a multa 
em caso de “inobservância do disposto no § 6º”. Por sua vez, o parágrafo 6º 
somente prevê o pagamento da multa em caso de atraso no pagamento, o que 
não ocorreu no caso em comento. Assim, diante da ausência de previsão legal, 
a multa não pode ser aplicada. Entendimento diverso implica em violação ao 
art. 5º, inciso II, da Constituição Federal de 1988, que prevê que “ninguém será 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10762468/artigo-29-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10762384/parágrafo-2-artigo-29-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolidação-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10718759/artigo-186-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10677854/artigo-927-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/código-civil-lei-10406-02
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10647746/artigo-818-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolidação-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893055/artigo-373-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893050/inciso-i-do-artigo-373-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10710324/artigo-477-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10709953/parágrafo-8-artigo-477-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolidação-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10710324/artigo-477-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10709953/parágrafo-8-artigo-477-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolidação-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10709953/parágrafo-8-artigo-477-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10710324/artigo-477-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolidação-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constituição-federal-de-1988
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10731003/inciso-ii-do-artigo-5-da-constituição-federal-de-1988
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/188546065/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. 
Assim, diante da ausência de previsão legala multa não pode ser aplicada. 
 
VII. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA: 
A reclamada é pessoa idosa, com parca condição financeira, 
enquadrando-se nos ditames da Lei n. 1.060/50 e do disposto no art. 790, CLT, 
razão pela qual pugna pela assistência judiciária gratuita. 
 
VIII. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS: 
 
Tendo em vista o estado de miserabilidade da reclamada e do 
pleito de assistência judiciária gratuita, indevido o pagamento de honorários 
advocatícios. 
Por cautela, o art. art. 791-A, da CLT, é objeto de Ação Direta de 
Inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal (ADI n. 5766), razão 
pela qual não deve ser aplicado ao caso sob discussão. 
Por fim, ainda que prevaleçam as disposições da Lei n. 5.584/ 70 
quanto ao tema, os honorários somente seriam devidos em caso de o 
advogado do trabalhador ser do sindicato da categoria ou ter sido por ele 
habilitado, o que não ocorre. 
 
IX. PEDIDOS E REQUERIMENTOS: 
 
Diante do exposto, o reclamado requer a improcedência de todos 
os pleitos, nos termos expendidos. 
 
Na oportunidade, pugna pela produção de prova oral. 
 
Termos em que, 
Pede e espera deferimento. 
 
 
 
 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109499/lei-de-assistência-judiciária-lei-1060-50
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10650125/artigo-790-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolidação-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/172999906/artigo-791a-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolidação-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103579/lei-5584-70
Goiânia-GO, (dia, mês e ano do protocolo) 
Advogado (a) 
OAB/GO xxxxx 
Assinado Digitalmente

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