TCC - UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA
CURSO SUPERIOR TECNÓLOGICO EM SEGURANÇA PÚBLICA – CSTSP
PAULO HORACIO DE MELO XAVIER
SISTEMA DE SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL
Artigo a ser apresentado à Banca do Exame do Curso Superior de Tecnólogo em Segurança Pública da Universidade Estácio de Sá – CSTSP/UNESA, como requisito para aprovação na disciplina de TCC em Segurança Pública.
ORIENTADOR
Professora: Katia de Mello Santos
RECIFE
MARÇO 2019
02
SISTEMA DE SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL
PUBLIC SAFETY SYSTEM IN BRAZIL
Paulo Horacio de Melo Xavier[footnoteRef:2] [2: Graduando em Tecnólogo em Segurança Pública pela UNESA – Universidade Estácio de Sá. E-mail: pauloxavier.pessoal@hotmail.com.] 
Orientadora: Katia de Mello Santos[footnoteRef:3] [3: ] 
RESUMO
O trabalho vem a identificar as principais questões e circunstâncias sobre à gestão da segurança pública no Brasil, quais os pontos negativos e positivos desse sistema prisional. Dando assim prosseguimento ao desenvolvimento do artigo com os sub tópicos, conhecer os principais objetivos do sistema de segurança pública no Brasil. Especificar as causas da criminalidade no Brasil. Identificar as medidas de segurança do plano nacional. Devido aos altos índices de criminalidade que foram criados e organizados o sistema de segurança pública no Brasil dando o alavanque do sistema carcerário. Esse sistema de segurança pública no Brasil e se realmente resolve o problema da criminalidade. Será que estes projetos para diminuir os crimes estão realmente sendo sanados. O grande questionamento sobre o sistema de segurança pública no Brasil e os adendos que chegam a ter as indagações devido aos altos índices de criminalidade que são vistas dentro do Brasil e o Código Penal com suas súmulas e jurisprudências que deixam ao réu não passar por mais de 30 anos no sistema carcerário. No artigo 75, que o cumprimento máximo de pena não pode ser superior a 30 anos, dando assim o enfoque as suas legalizações. A metodologia de estudo aplicada tendo como foco qualitativo de acordo com os dados coletados em sites acadêmicos, livros da presente área estudada. Dando foco principal ao Código Penal Brasileiro. 
Palavras - Chave: Segurança Pública Brasileira. Código Penal. Sistema Carcerário.
SUMMARY
The work identifies the main issues and circumstances regarding the management of public security in Brazil, what are the negative and positive aspects of this prison system. With this in mind, the main objectives of the public security system in Brazil are to be developed. Specify the causes of crime in Brazil. Identify the security measures of the national plan. Due to the high crime rates that have been created
03
and organized the public security system in Brazil giving the leverage of the prison system. This system of public security in Brazil and if it really solves the problem of crime. Do these crime-reduction projects really get healed? The great questioning about the public security system in Brazil and the addenda that come to have the inquiries due to the high crime rates that are seen within Brazil and the Penal Code with its precedents and jurisprudence that leave the defendant not to pass for more than 30 years in the prison system. In article 75, that the maximum sentence can not be more than 30 years, thus giving the focus its legalizations. The methodology of applied study having as qualitative focus according to the data collected in academic sites, books of the present studied area. Focusing primarily on the Brazilian Penal Code.
Keywords: Brazilian Public Security. Criminal Code. Prison system.
1. INTRODUÇÃO
	Os problemas encontrados na segurança pública são ocasionados pelos altos índices de criminalidade, são nestas situações que a segurança vem deixar a desejar em alguns pontos vistos pela sociedade e pela jurisprudência atual. Devido aos altos índices de criminalidade que foram criados e organizados o sistema de segurança pública no Brasil, dando o alavanque do sistema carcerário. O foque principal de como seria esse sistema de segurança pública no Brasil e se realmente resolve o problema da criminalidade. Será que estes projetos para diminuir os crimes estão realmente sendo sanados.
	Tendo assim alguns tópicos a sanar as dúvidas pertinentes a situação da segurança pública e na verificação do caos encontrado na área criminal relacionada à segurança pública. Conhecer os principais objetivos do sistema de segurança pública no Brasil. Descrever as causas da criminalidade no Brasil. Identificar as medidas de segurança do plano nacional. Todos estes questionamentos vão ser vistos e analisados dentro desse trabalho de forma coerente e de fácil assimilação. 
	A metodologia estudada a este presente artigo foi uma pesquisa de forma qualitativa atrelada em estudos de artigos científicos, livros da presente área jurídica. Visando assim a verificação do desenvolvimento da segurança pública, com a objetividade das medidas prisionais adequadas a cada situação prevista no âmbito da segurança pública no Brasil, incluindo assim os resultados esperados e as causas da criminalidade.
04
	Através desta pesquisa pude verificar experiências e tirar proveito da teoria jurídica a respeito da realidade da segurança pública no Brasil, sempre analisando os respectivos pontos negativos e positivos dessa realidade imposta na sociedade. Levando assim que os parâmetros prisionais também têm os seus resultados negativos e positivos em meados do aumento da criminalidade e os presídios que só aumentam em quantidade de presos e não tem as medidas necessárias com seus avanços físicos e de segurança.
	Para Gil (2007, p. 44), os exemplos mais característicos desse tipo de pesquisa são sobre investigações sobre ideologias ou aquelas que se propõem à análise das diversas posições acerca de um problema. Este tipo de método vem a deixar claro o modo qualitativo, que configura em sites acadêmicos, artigos científicos e outros meios dando ciência as fontes e estudos de autores.
	O grande questionamento sobre o sistema de segurança pública no Brasil e os adendos que chegam a ter as indagações devido aos altos índices de criminalidade que são vistas dentro do Brasil e o Código Penal com suas súmulas e jurisprudências que deixam ao réu não passar por mais de 30 anos no sistema carcerário. No artigo 75, que o cumprimento máximo de pena não pode ser superior a 30 anos, dando assim o enfoque as suas legalizações. 
2. DESENVOLVIMENTO
	2.1Objetivos do sistema de segurança pública no Brasil
	Tais objetivos são de analisar cada área da criminalidade em diversas, salientando combater a criminalidade de forma hábil e audaciosa, a fim de sanar problemas existentes na Política Nacional. No ano 2000, pouco depois do famoso incidente com o ônibus 174 no Rio de Janeiro, o governo Fernando Henrique Cardoso lançou o Plano Nacional de Segurança Pública.[footnoteRef:4], que deixou várias pessoas acidentadas, e nessa violência constante a sociedade, com drogas, [4: https://sur.conectas.org/politicas-de-seguranca-publica-no-brasil/ acesso dia 17/03/2019.] 
05
narcotráficos, dentre outros motivos que foi implantando o sistema de segurança nacional. Estudos demonstraram que o aumento da criminalidade no Brasil está diretamente relacionado com a expansão do crime organizado e o narcotráfico sendo que estes dois fatores se apresentam como as duas principais causas da violência pública no país. (LOPES, 2009). 
	O Sistema Penal Brasileiro permeia de outros Países, na sua esfera, pelo motivo que a sua jurisprudência foi diferenciada de outros Países, no caso das suas penalidades. De acordo com a Constituição Brasileira de 1988, para que haja êxito nas medidas prisionais, havendo assim a necessidade de que se tenha os departamentos com inteira responsabilidade. Conforme se verifica o sistema de Segurança Pública Brasileira atual que é baseado na Constituição Federal de 1988 demonstra ter um compromisso legal com a segurança individual e coletiva. Infelizmente as políticas de segurança pública atuais parecem não conseguir resolveros problemas de criminalidade que fazem parte da sociedade brasileira. (CARVALHO; SILVA, 2003).
	Além do aumento da delinquência, também ocorreu no contexto latino-americano o ”sentimento de insegurança”, fruto da sociedade de risco, que também se configurou nesses locais. Isto é, a sensação geral de insegurança é provocada em grande medida em função de os riscos não decorrerem mais tanto de ações humanas definidas (tangíveis) face às vítimas individualizadas, mas de ações humanas, as mais das vezes anônimas, suscetíveis de produzir riscos que não respeitam fronteiras, capazes, ainda, de extinguir a vida de um indeterminado número de vítimas (DIAS, 2001, p. 43-4). Com o aumento da criminalidade, as causas e conseqüências com as penas e multas também são vigoradas pelas dosimetrias do crime, após as audiências, organizadas pelos processos criminais nas suas varas correspondentes.
	Para se ter o sistema de segurança pública no Brasil organizado não é tarefa fácil, visto que se trabalha com várias parcerias e departamentos. Com isto o Brasil num mundo complexo e nas suas diversidades de violência no sistema criminal variado e cheio de facetas, devido aos problemas sociais, no modelo de gestão da segurança pública no amplo exemplo de alterações.
06
“No Brasil, a reconstrução da sociedade e do Estado democráticos, após 20 anos do regime autoritário, não foi suficientemente profunda para conter o arbítrio das agências responsáveis pelo controle da ordem pública. Não obstante as mudanças dos padrões emergentes de criminalidade urbana violenta, as políticas de segurança e justiça criminal, formuladas e implementadas pelos governos democráticos, não se diferenciaram grosso modo daquelas adotadas pelo regime autoritário. A despeito dos avanços e conquistas obtidos nos últimos anos, traços do passado autoritário revelam-se resistentes às mudanças em direção ao Estado democrático de Direito [...]”(ADORNO, 1996, p. 233).
	O Plano Nacional de Segurança Pública (PNSP) utiliza um parâmetro teórico especifico no que diz respeito ao desenvolvimento da política de segurança pública brasileira, cujo foco principal está relacionado à articulação de ações de repressão e prevenção à criminalidade no país. (SALLA, 2003). É dever do Estado promover a segurança e proteger os indivíduos da violência, isso quem passa a ter como garantir esse benefício são os profissionais que visam o concurso público. 
“[...] o Plano Nacional de Segurança Pública [...] compreendia 124 ações distribuídas em 15 compromissos que estavam voltadas para áreas diversas como o combate ao narcotráfico e ao crime organizado; o desarmamento; a capacitação profissional; e o reaparelhamento das polícias, a atualização da legislação sobre segurança pública, a redução da violência urbana e o aperfeiçoamento do sistema penitenciário. Uma novidade é que no plano, além dessas iniciativas na área específica de segurança, eram propostas diversas ações na esfera das políticas sociais. O plano, no entanto, não fixava os recursos nem as metas para ações. Ao mesmo tempo, não estavam estabelecidos quais seriam os mecanismos de gestão, acompanhamento e avaliação do plano” (SALLA, 2003, p. 430).
	RESULTADOS ESPERADOS
	Principais narcotraficantes que atuam no Brasil identificados e legalmente responsabilizados.
Redução anual da entrada de drogas ilícitas no País.
Campos de pouso clandestinos no País interditados e destruídos.
Redução anual do contrabando.
Fronteiras, aeroportos e portos adequadamente controlados e vigiados.
Redução anual das operações financeiras ilegais.
PRÓ-AMAZÔNIA e PROMOTEC completamente instalados e funcionando.
Operações de repressão ao crime mais integradas e articuladas entre as forças públicas de segurança participantes.
Núcleos Especiais de Polícia Marítima - NEPOM criados e funcionando adequadamente.
Fonte: Brasil (2015)
07
	A classificação desse termo, segurança, subentende-se em garantir a integridade social de cada ser integrante na sociedade, porém os indivíduos têm que entender que a sua segurança requer atenção, quanto a não reagir em situação de risco e evitar algumas situações que acontecem diariamente. Nessa situação com o plano de segurança há grandes reduções do aumento de vários problemas decorrentes da atualidade. A sociedade Brasileira entende a respeito do aumento da criminalidade, pois necessitam que as medidas de segurança sejam a favor da sociedade. 
	2.2 Causas da criminalidade no Brasil
	Saber identificar os principais motivos do aumento da criminalidade no Brasil, com certeza é tarefa complicada e meramente elucidar um tema polêmico. Interessante entender que dificilmente seria possível identificar uma causa específica que se sintetiza o complexo universo heterogêneo da criminalidade. (SOARES, 2006). Tratando que os altos índices de criminalidade são de fato que meche com toda gama da sociedade em lembrar na cobiça do dinheiro de fácil acesso, que se cogita a criminalidade. 
	Os indivíduos que pela falta de emprego, alimentação e outros fatores, acham que roubar irá resolve a situação do seu desemprego, pensando que matando, roubando vai resolver sua vida, no entanto, acaba gerando problemas maiores, prejudicando outras pessoas, ultrapassando as margens da lei causando sua prisão.
	Como o crime de latrocínio, que, por conta do momento sem pensar, comete o homicídio, não se levando em conta do princípio da vida.
...] a partir de diferentes olhares disciplinares e apresentam-se freqüentemente como inconclusivos. Às vezes, revelam vieses disciplinares, apontam dificuldades metodológicas, fazem afluir sentimentos de angústia, dados os infortúnios sofridos individualmente ou coletivamente, e apontam mais zonas cinzentas que certezas no que concerne à sua genealogia. O desafio de desvendar, tanto quanto possível, o fenômeno, mostra-se árduo, exigindo dedicação, persistência, visão integrativa de conhecimentos e rigor metodológico, além de ousadias na formação de pontes transdisciplinares e na formulação de hipóteses que possam contribuir para o estabelecimento de teorias sobre suas causas e conseqüências em níveis individual e comunitário (OLIVEIRA, 2008, p.44).
	
 08	
	Todo projeto de melhoria de segurança com certeza, se avaliou os problemas existentes amplamente no Brasil e como este modelo foi aplicado em outros Países e se realmente funciona. Devido a estes fatores que esta medida sempre se analisa e se verifica os seus níveis de desenvolvimento. “[...] o crime é produto da consciência volitiva do agente, que pesa os benefícios e prejuízos que aquela situação espaço-temporal lhe pode oferecer” (WAQUIM, 2009, p. 1).
	De acordo com o autor, Francisco Filho (2004, p. 27) acrescenta:
Compreender a dinâmica do crime não é apenas definir uma relação entre lugares e atos de violência com o objetivo de implementar ações repressivas. É importante que se tenha uma visão clara dos processos operacionais envolvidos para que se possa antecipar-se a ele e preveni-lo. A responsabilidade da prevenção deve ser um esforço de toda a comunidade, através do desenvolvimento de políticas e ações que objetivem uma intervenção consistente e positiva nos fatores que causa numa quebra da ordem, das relações entre os indivíduos e os grupos sociais e o atendimento às carências e necessidades básicas de toda a sociedade, valorizando o sentido de cidadania que, em último caso, é o elemento definidor daquilo que podemos definir como “qualidade de vida urbana”.
	Muitas vezes, o crime se origina por problemas familiares, decorrentes de vários fatores, que ocasiona por fatores sociais, citando um exemplo de um estupro que ocorreu no interior de Pernambuco chamado Caruaru, de uma adolescente que foi a vários anos estuprada por seu padrasto, todos os dias, desde pequena, e inclusive ele foi o pai de alguns dos seus filhos. 
	Tratando-se do fato, com o passar dos anos o padrasto viu sua filha crescer e ficar mocinha, passando assim a desejá-la. Com isso a mãe, que era estuprada a anos, da criança, prometeu a si própria quesua filha não passaria pelos mesmos sofrimentos que ela. Vendo que provavelmente o mesmo iria acontecer, ela contatou os homens da feira para lhe vender um facão e ao presenciar ele tentando molestar sua filha, o matou para protegê-la. Diante do fato ela foi presa por homicídio, porém, na sua audiência a promotoria de acusação queria lhe condenar a vários anos de prisão no regime fechado. Mas no momento oportuno, a promotoria de defesa fez as contas dos anos que ela foi molestada e, assim, foi analisado que ela havia sido estuprada mais de mil vezes e que isso meramente foi muito pior. Diante da situação ela foi solta e passada por tratamento psicológico, pelo dano sofrido durante anos.
	09
	Este fato foi repercussão nacional diante da violência, porém enfatiza-se que o crime muitas das vezes é fato do dia a dia e não porque o indivíduo quis cometer. Na legítima defesa, um pai defender o seu filho de um estupro, proteger o seu filho de um dano tendo as provas cabíveis a sua defesa será notada. 
	Segundo o autor, Caldeira (2003, p.267) enfatiza que:
Apenas com ‘segurança total’ o novo conceito de moradia está completo. Segurança significa cercas e muros, guardas privados 24 horas por dia e 11uma série infindável de instalações e tecnologias - guaritas com banheiro e telefone, portas duplas na garagem, monitoramento por circuito fechado de vídeo, etc. Segurança e controle são as condições para manter os outros de fora, para assegurar não só exclusão, mas também ‘felicidade’, ‘harmonia’ e até mesmo ‘liberdade’.
	Várias pessoas estão trocando o seu lar, em um belo condomínio fechado com sistema de segurança para ter sua proteção e o seu lazer de forma mais segura, por conta do aumento da criminalidade, pela falta de segurança mundial. Tendo assim os bons momentos familiares, com segurança e privacidade.
	Vários fatores estão associados aos índices de criminalidade, como problemas familiares, sociais, econômico e político. Mas algumas pessoas relatam o fato que o ser humano que é capaz de realizar tais atos, que realizam isso, crimes que chocam a sociedade, como latrocínio, homicídio, estupro a menores, chacina em grande massa. Como um problema político, uma vez que o combate ao crime está diretamente relacionado à participação governamental, pois ao Governo é responsabilidade a alocação de recursos para os sistemas de justiça criminal e de segurança pública (LOUREIRO e CARVALHO, 2006).
	Tipos de crimes são reconhecidos como lavagem de dinheiro ou outros afincos, como sonegação de impostos, que os indivíduos não têm ciência e as comete o delito. Irei relacionar alguns exemplos que as pessoas não levam a sério. Crimes contra a ordem tributária, os crimes praticados por indivíduos para diminuir o tributo ou contribuição social e qualquer acessório, através de condutas definidas nos artigos 1 e 2 da Lei 8137/90. 
10
 “I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;
II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;
III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável;
IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;
V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa à venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação. Parágrafo único. A falta de atendimento da exigência da autoridade, no prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser convertido em horas em razão da maior ou menor complexidade da matéria ou da dificuldade quanto ao atendimento da exigência, caracteriza a infração prevista no inciso V.”[footnoteRef:5] [5: http://www.portaltributario.com.br/artigos/crimes-contra-a-ordem-tributaria.htm. Acesso dia 17/03/2019.] 
	2.3 As medidas de segurança do plano nacional
	Vários tipos de compromissos são colocados no papel e, às vezes, por falta de verba ou de pessoas habilitadas mediante concurso público, não são postos em prática. Diante da situação da falta de segurança que o Estado tem responsabilidade para com o cidadão. Algumas medidas de segurança são colocadas no papel e não são realizadas na sociedade.
	1- Operações de Combate ao Narcotráfico:
	Este tipo de operação vai sondar e realizar o mapeamento das áreas com problemas de repressão ao tráfico de drogas, a partir de uma atuação, conjunta da Polícia Federal, Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal e demais órgãos de segurança pública dos estados localizados em regiões com fronteiras, com o apoio, ainda, do Ministério da Defesa. Terão prioridade imediata áreas de repressão nas seguintes áreas: fronteira centro-oeste e fronteira norte.
	2. Operações de Combate ao Contrabando e ao Descaminho
	Operação capaz de promover esforços a um conjunto de órgãos do Sistema Nacional de Segurança Pública e Receita Federal, com o apoio do Ministério da 
11
Defesa, para conter o contrabando e o descaminho de bens e valores, sendo por intermédio da ampliação de postos da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Receita Federal, para possibilitar uma fiscalização mais detalhada, em zonas de fronteiras. 
	3. Vigilância nas Fronteiras, Portos e Aeroportos
	Este tipo de vigilância exume nas fronteiras, portos e aeroportos, aumentando o efetivo da polícia Federal e da Receita Federal, estabelecendo ações de medicação a fim de conter as ações planejadas dos criminosos relacionados a drogas, contrabando de armas e outros afincos. Observar cuidado com os aeroportos regionais, particulares e rurais, estabelecendo cadastro, controle, formas de uso e equipamentos existentes.
	4. Repressão ao Tráfego Aéreo Ilegal e Interdição de Campos de Pouso Clandestinos
	Proibir e destruir campos de pouso clandestinos, porque os criminosos, nas vendas e transporte de drogas utilizam os campos de pouso, ficando próximo as faixas de fronteiras, nesses aspectos se intensificam as fiscalizações ao tráfego clandestino na mesma faixa, através do Ministério da Defesa, com planejamento de operações em áreas específicas, onde se pressupõe, maior dificuldade de controle pelos sistemas.
	5. Controle de Precursores Químicos e Substâncias Entorpecentes
	Este controle foca com base nos estudos e dados produzidos pela Secretária Nacional Antidrogas e o Departamento de Polícia Federal, estratégias de fiscalização e de repressão, para inibição e proibição, na sua comercialização e produção, nos agentes químicos indispensáveis, no formato da sua comercialização e obtenção ao produto final da droga, quanto ao combate ao tráfico.
12
6. Combate à Lavagem de Dinheiro
Promover a devida qualificação, de agentes públicos federais e estaduais na Escola de Administração Fazendária, na identificação, de formas e métodos usados para lavagem de dinheiro, no reforço ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) com analistas capacitados, para ampliar a sua capacidade de atuação, intensificando a articulação Federal Brasileira de Bancos – FEBRABAN, de modo que áreas conjuntas possam ser deflagradas, tornando mais eficaz a vigilância das movimentações financeiras.
	7. Integração Operacional da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal entre as Polícias Militar e Civil.
	Vem propor e salientar as áreas de repressão com ação conjunta entre as Policiais Federal e Rodoviária Federal de modo a intensificar e incentivar sua integração operacional. Dando uma ação mais intensificada entre as policiais garantindo assim a segurança da população. Com o treinamento básico e um planejamento estratégico comum descentralizado.
	8. Reestruturação Administrativa e Capacitação dos Quadros da Polícia Rodoviária Federal
	Promover o fortalecimento institucional e a reestruturação do quadro de pessoal da Polícia Rodoviária Federal, adequando sua estrutura administrativa aos seus fins, assim como melhor capacitar seu quadro de servidores.10. Reestruturação da Academia Nacional de Polícia
	Promover a modernização da Academia Nacional de Polícia criando condições para que atue como centro de capacitação continuada do policial, visando uma ação policial mais eficiente e eficaz, baseada no respeito incondicional a lei e aos princípios de direitos humanos.
	11. Formação e Capacitação de Agentes da Polícia Federal
	Criar cursos de Altos Estudos voltados para uma melhor capacitação do Policial Federal no enfrentamento do crime organizado. Disseminar entre as 
13
Superintendências, por meio da Internet, informações que permitam ao policial ter acesso a pesquisas e banco de dados sobre a ação ao policial e temas afins.
	12. Reorientação do Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades Fim da Polícia Federal na FUNAPOL
Rever as normas e regulamentos do FUNAPOL, de modo a permitir que seus recursos sejam desonerados de despesas de custeio, possibilitando que os mesmos sejam utilizados para o reaparelhamento da Polícia Federal, particularmente na aquisição de viaturas e veículos especiais e investimentos em tecnologias de segurança e informação.
	13. Aumento do Número de Postos da Polícia Federal e Rodoviária Federal
	Instalar 21 novas delegacias de Polícia Federal, com prioridade para zonas de fronteira, e implantar, nas Superintendências Regionais, delegacias de direitos humanos, crimes ambientais e crimes cibernéticos.
	14. Aumento de Quadros, Estruturação e Reaparelhamento da Polícia Federal
	Propor Projeto de Lei ao Congresso Nacional reestruturando o quadro de pessoal da Polícia Federal, com a criação de duas mil novas vagas, entre delegados, agentes e peritos, para o desenvolvimento de atividades fim e para adequação da estrutura administrativa as novas necessidades, bem como realizar, ainda no presente ano, concurso público para o preenchimento de 491 vagas hoje existentes, levando em conta critérios que privilegiem a formação multidisciplinar e a diversidade da sociedade brasileira.
	15. Criação do Sistema Prisional Federal
	Criação do sistema prisional federal, com a construção, inicialmente, de uma penitenciária federal em Brasília.
	16. Criação dos Núcleos Especiais de Polícia Marítima - NEPOM
	Criar sete Núcleos Especiais de Polícia Marítima NEPOM, nas unidades do Rio Grande/RS, Itajaí/SC, Vitória/ES, Paranaguá·/PR, Foz do Iguaçu/PR, Recife/PE 
14
e Belém/PA, como instrumento de combate à pirataria e ao contrabando, com a colaboração da Marinha.
	DESARMAMENTO E CONTROLE DE ARMAS
	Este procedimento é bastante ético, mais os bandidos que se encontram nas ruas tirando assim a integridade, a segurança dos indivíduos, inclusive com as armas com maior tecnologia mais do que os policiais que se encontram na zona rural e urbana, a fim de conter a insegurança como a sanção da Lei nº9.437/97, que tornou crime o porte ilegal de armas e que criou o Sistema Nacional de Armas –SINARM.É necessário que o País estabeleça uma verdadeira cruzada para o desarmamento da sociedade.
	17. Recadastramento e Intensificação da Fiscalização das Empresas de Segurança Privada
	Incrementar a regulamentação e a fiscalização das empresas de segurança privada, com participação da Polícia Civil no controle funcional e da Polícia Militar no controle operacional das áreas previstas, bem como determinar o imediato recadastramento de todas as empresas de segurança em funcionamento no País, proibindo o funcionamento daquelas em situação irregular.
	18. Proibição do Comércio de Armas de Fogo para Civis
	Adotar as medidas políticas e administrativas necessárias para que se busquem os pontos de consenso na proposição, legislativa que proíbe o uso e o comércio civil de armas de fogo, possibilitando que a mesma seja urgentemente aprovada no Congresso Nacional, com objetivo de reduzir a oferta, os estoques e a demanda de armas de fogo e munições em âmbito nacional.
	19. Cadastro Nacional de Armas Apreendidas - CNAA
	Criar um cadastro nacional integrado de armas apreendidas em todo País, possibilitando separar o armamento policial do ilegal.
	20. Coordenação Centralizada do Controle de Armas 
	15
Atribuir competência apenas a um órgão, sob autoridade única, para coordenar todas as áreas, governamentais relativas ao controle de armas de fogo e munições, inclusive a gestão do SINARM.
	
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Diante do tema proposto sobre o sistema de segurança pública no Brasil, sobre os referidos tópicos relacionados no artigo, como principal foco, identificar os principais aspectos relacionados à gestão da segurança pública no Brasil, quais os pontos negativos e positivos desse sistema prisional. Estes pontos positivos deixam a desejar, diante dos altos índices de delinqüência que deixam o Brasil com seus índices de processos penais alarmantes.
	Tendo os pontos que norteiam os outros tópicos que dão sequência ao trabalho, conhecer os principais objetivos do sistema de segurança pública no Brasil. Especificar as causas da criminalidade no Brasil. Identificar as medidas de segurança do plano nacional. Tais princípios que esclarecem o presente trabalho nos seus questionamentos. 
	Devido aos altos índices de criminalidade que foram criados e organizados o sistema de segurança pública no Brasil dando o alavanque do sistema carcerário. O foque principal de como seria esse sistema de segurança pública no Brasil e se realmente resolve o problema da criminalidade. Será que estes projetos para diminuir os crimes estão realmente sendo sanados. As medidas de segurança que hoje são colocadas como medidas de segurança pública no Brasil, aos índices de criminalidade diante da situação emergente ante os problemas encontrados nacionalmente, que necessitam de equipamentos de alta geração para combater os criminosos que a cada dia mais se tornam violentos diante da sociedade. 
	No Brasil e os adendos que chegam a ter as indagações devido aos altos índices de criminalidade que são vistas dentro do Brasil e o Código Penal com suas súmulas e jurisprudências que deixam ao réu não passar por mais de 30 anos no 
16
sistema carcerário. No artigo 75, que o cumprimento máximo de pena não pode ser superior a 30 anos, dando assim o enfoque as suas legalizações. 
	
4. REFERÊNCIAS
ADORNO, S. A gestão urbana do medo e da insegurança: violência, crime e justiça penal na sociedade brasileira contemporânea. 282 p. Tese (apresentada como exigência parcial para o Concurso de Livre-Docência em Ciências Humanas) – Departamento de Sociologia, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 1996.
BRASIL. Ministério da Justiça. Plano Nacional De Segurança Pública.Disponível em: <http://www.observatoriodeseguranca.org/files/PNSP%202000.pdf>. Acesso em: MARÇO. 2019.
CALDEIRA, T. P. do R. Cidade de muros: crime, segregação e cidadania em São Paulo. São Paulo, Editora 34/EDUSP, 2003.
CARVALHO, Vilobaldo Adelídio de and SILVA, Maria do Rosário de Fátima e Política de segurança pública no Brasil: avanços, limites e desafios. Rev. Katálysis, 2011, vol.14, n.1, pp. 59-67. ISSN 1414-4980.
DIAS, Jorge de Figueiredo. “O direito penal entre a ‘sociedade industrial’ e a ‘sociedade do risco’”. In: Revista Brasileira de Ciências Criminais. São Paulo: RT, ano 9, n. 33, p. 39-65,jan./mar. 2001.
FRANCISCO FILHO, L. L. Distribuição espacial da violência em Campinas: uma análise por geoprocessamento. 2004. 170 f. Tese (Doutorado em Geografia) – Instituto de Geociências – Departamento de Geografia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2004.
GIL, A. C..Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 
17
https://sur.conectas.org/politicas-de-seguranca-publica-no-brasil/ acesso dia 17/03/2019.
http://www.portaltributario.com.br/artigos/crimes-contra-a-ordem-tributaria.htm. Acesso dia 17/03/2019.
LOPES, E. Política e segurança pública: uma vontade de sujeição. Rio de Janeiro: Contraponto, 2009.
LOUREIRO, A. O. F.; CARVALHO, J. R. Uma análise econométrica do impacto dos gastos públicos sobre a criminalidade no Brasil. Ensaio Sobre a Pobreza n. 9 -Laboratóriode Estudos da Pobreza (CAEN – UFC), 2006.
OLIVEIRA, W. F. de. Violência e Saúde Coletiva: contribuições teóricas das ciências sociais à discussão sobre o desvio. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 17, n. 3, p. 42-53, 2008.
SALLA, F. Os impasses da democracia brasileira: o balanço de uma década de políticas para as prisões no Brasil. Revista Lusotopie, Paris, v. 10, p. 419-435,2003.
SOARES, Luiz Eduardo. Legalidade libertária. Rio de Janeiro: Lumen Júris,2006.
WAQUIM, B. B. Prevenção situacional: Teses, técnicas e reflexões. Revista Âmbito Jurídico, Rio Grande, n. 67, 1 ago. 2009. Disponível em: http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6544. Acesso em:13 mar. 2019.