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LIBRAS – ATIVIDADE 3 PERGUNTA 1 1. O oralismo foi o método educacional que perdurou por muitos anos na história da educação dos surdos, mesmo hoje, quando temos a Lei que permite que a Libras seja uma língua em circulação, ainda há muitas pessoas que acreditam e defendem que o melhor para os surdos é aprender a falar. Agora, veja um trecho de uma entrevista com a linguista Maria Cristina da Cunha Pereira: " Por que não se deve forçar a fala numa criança que não escuta? Sou pesquisadora, portanto falo sempre do ponto de vista de um teórico. Se a criança surda tem uma limitação na audição, por que é que vou usar exatamente o que ela tem de dificuldade para que ela adquira linguagem? Por que é que eu vou forçar a audição e a fala numa pessoa que não escuta? Acredito que as famílias devem deixar seus filhos surdos terem contato com a língua de sinais. É por meio dessa língua que eles terão acesso ao conhecimento. Há um mito de que as crianças surdas que aprendem Libras ficam preguiçosas e não se esforçam para falar. Ter preguiça é uma prerrogativa de quem pode escolher. Não é por preguiça que os surdos não falam, mas sim porque têm dificuldade. Assim, ou aprendem a língua de sinais ou não se comunicam. É necessidade e não preguiça." Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/1743/maria-cristina-da-cunha-pereira-fala-sobre-o-ensino-de-lingua-portuguesa-para-surdos - acesso em 01/08/2017 Imagine que você é leigo totalmente em língua de sinais e um aluno surdo foi matriculado em sua turma, como você faria para que ele aprendesse, sem utilizar o método oral? Desenvolva sua resposta em um texto dissertativo, procure dar exemplos. Poderá usar como base teórica e fonte de exemplo para sua dissertação o capítulo 4 "Pedagogia Visual" deste livro: http://editora-arara-azul.com.br/estudos2.pdf Lembre-se: Todo uso de fontes externas devem conter as devidas referências bibliográficas. Citou uma frase, um parágrafo? Coloque entre aspas e cite o autor e o ano de publicação entre parênteses e ao final do texto coloque a referência bibliográfica completa. Ensinar uma língua esc rita pa ra quem desconhece a oralidade é um desao para todos os professores com alunos surdos em suas turmas. As principais diculdades não decorrem da surdez em si, mas da falta de conhecimento da Língua Portuguesa falada Ensinar uma língua escrita para quem desconhece a oralidade é um desafio para todos os professores com seus alunos surdos. A principal dificuldade não é pelo motivo da surdez ou deficiência auditiva, mas pela falta de conhecimento da Língua Portuguesa falada e escrita. Caso eu fosse um professor, e tivesse um aluno surdo em minha classe, sendo que eu, totalmente leigo em Libras, iria buscar mecanismos de inclusão mais participativa deste aluno surdo, em sala, para um melhor aprendizado e aproveitamento. Utilizando o método oral, na tentativa de comunicação e ensino seria em vão. Afinal nem todos os surdos conseguem fazer leitura labial e compreensão oral. Para que o aluno surdo, venha ter uma inclusão em classe, deve-se aplicar uma forma de ensino bilíngue (em Libras (língua de sinais brasileira) e língua portuguesa de modo escrito), onde o aluno surdo ou com deficiência auditiva, possa ter um maior desenvolvimento cognitivo – linguístico, semelhante ao da criança ouvinte, e também consiga interagir harmoniosamente com os ouvintes. No caso de o professor ser leigo em Libras, é necessário, que se busque aplicativos, na internet, que faça a tradução da língua portuguesa escrita para Libras (língua de sinais brasileira), no auxílio da implementação do ensino oral e escrito para a língua portuguesa, e assim o sociabilizando o aluno surdo, com toda a classe.
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