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DOENÇAS infecciosas e parasitárias infantil

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NOME: Fernanda Fraga Escrivani
PERÍODO:8O CURSO: Biologia 
TRABALHO: Os fatores associados ao desenvolvimento de Doenças infecciosas e parasitárias na infância. 
1. INTRODUÇÃO:
 Este trabalho procura abordar sobre doenças infecciosas e parasitárias, na parte da infância e os fatores que levam a ter esse tipo de doença.
 As infecções principalmente parasitárias, possui sua forma de contagio muito rápida e de fácil obtenção, podendo ocorrer contagio por contato com alguém infectado, transmissão no ar, troca ou compartilhamento de objetos, ao beber uma agua contaminada, ao comer algo que não foi bem armazenado ou feito em local improprio, ao levar a mão na boca sem lavar, entre outras formas de contagio. Em crianças fica mais evidente e propiciado a certos tipos de contagio, principalmente em crianças que dividem um mesmo âmbito com várias outras, como é o caso de locais como a creche. Recentemente houve uma pesquisa da secretaria de saúde na área da pediatria, em que constataram, que crianças criadas na creche, tem um aumento mais do que considerável de doenças infecciosas e parasitarias em relação a crianças criadas em casa, vendo assim que em questões de saúde, a criança criada em casa possui muito mais saúde do que as outras. É importante ressaltar que fatores socioeconômicos e ambientais estão associados e podem influenciar de alguma forma em contaminação destes tipos de doenças, podendo ocasionar problemas econômicos, além dos problemas a saúde.
2. DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS INFANTIS:
As doenças infecciosas contagiam mais crianças por terem um sistema imunológico mais frágil, além de ser mais vulnerável as formas de contagio. O sistema imunológico da criança e menos desenvolvido, com isso essas doenças infecciosas infantis conseguem se desenvolver com facilidade e os seus sistemas não conseguem combatê-la. Por isso desenvolvemos a vacina um método eficaz para combater essas doenças principalmente na infância, devendo o responsável manter a carteirinha de vacinação da criança em dia e em caso de sintomas leva-lo ao médico para identificação, e com isso tomar a vacina correta, fortalecendo assim seu sistema imunológico. Contudo apesar dos métodos de prevenção ainda a grandes problemas envolvendo esses tipos de doença. Segundo PRONACIANOY: 
 
Apesar da diminuição significativa da mortalidade infantil no Brasil nas últimas décadas e do grande avanço no programa de imunização, as doenças infecciosas ainda ocupam um lugar de destaque entre os problemas de saúde pública. A mortalidade de crianças brasileiras abaixo de 5 anos reduziu em 67,6% em 25 anos, entre 1990 e 2015. Entretanto, entre as 10 principais causas de óbito em 2015, as diversas doenças infecciosas ainda ocupam espaço de destaque. (PRONACIANOY – 2020)
Sabemos que o número de casos de doenças infecciosa na infância e alto, principalmente em locais de baixa renda, que possui condições de saneamento básico e higiene precárias. As creches e outros estabelecimentos, que atendem a crianças em idade pré-escolar são reconhecidos com características de transmissão dessas doenças, por conter aglomerações de crianças recebendo tipos de assistência de uma forma coletiva. Elas possuem hábitos que facilitam a contaminação como levar a mão até a boca, incontinência fecal, contato interpessoal, a não pratica de lavar as mãos entre outras formas e hábitos de higiene. A propagação desses microorganismos nesses locais depende de suas características, sobrevivência e adaptação no ambiente e quantidade. 
Uma pesquisa demonstrou que  O índice de parasitas encontrados reflete
claramente a necessidade de maiores cuidados com a qualidade da água ingerida e adoção de medidas de higiene pessoal entre os indivíduos. Os dados dos questionários mostraram que houve um acúmulo de conhecimento após as intervenções de educação em saúde possibilitando a criação de um vínculo de responsabilização dos indivíduos sobre sua própria saúde promovendo uma melhora na qualidade de vida.
· As principais doenças infecciosas infantis são:
- Sarampo: Infecção grave, causada por um vírus pertencente à família Paramixoviridae e ao gênero Morbillivirus, que está sofrendo um grande aumento nos últimos anos. Em algumas regiões do mundo e a principal causa de mortalidade em crianças com menos de cinco anos. Sua causa pode levar a óbito. 
 - Sintomas: Febre alta, manifestação sistêmicas, coriza, conjuntivite, tosse, podendo apresentar também cefaleia, dores abdominais, vômitos, diarreia, mialgia, prostração e sonolência, além de aparecimento de manchas.
 
 - Transmissão: Ocorre pelo contato de pessoa com pessoa, pela mucosa respiratória ou conjuntival e aérea.
 - Prevenção: Vacinação de tríplice viral e tetra viral.
- Rubéola: É uma doença infecciosa que forma parte do grupo de doenças exantemáticas. Na criança, não costuma apresentar complicações graves, mas o mesmo não acontece se é contraída durante a gravidez.
- Sintomas: Estado febril e mal-estar, manchas rosa pálido em relevo cobrindo o rosto e tronco, inchaço dos glândios, nuca e pescoço.
- Transmissão: por contato, por via respiratória, através de gotículas contaminadas.
- Prevenção: Através de uma vacina, que se deve administrar aos 15 meses e aos 4-6 anos, juntamente com a vacina contra o sarampo e rotiditis.
- Catapora: É uma doença infecciosa causada, pelo vírus Varicela-zóster, Altamente contagiosa, mas geralmente benigna, era uma das enfermidades mais comuns da infância antes do advento da vacina. Uma vez adquirido o vírus, a pessoa fica imune por toda a vida. No entanto, ele permanecerá no organismo e, futuramente, poderá provocar uma doença conhecida como herpes-zóster, ou cobreiro.
- Sintomas: febre entre 37,5° e 39,5° C, mal-estar, inapetência, dor de cabeça, cansaço. Entre 24 e 48 horas mais tarde, surgem lesões de pele caracterizadas por manchas avermelhadas, que dão lugar a pequenas bolhas ou vesículas cheias de líquido, sobre as quais, posteriormente, se formarão crostas que provocam muita coceira.
- Transmissão: ocorre por contato direto através da saliva ou secreções respiratórias da pessoa infectada ou por contato com o líquido do interior das vesículas.
- Prevenção:  O importante é evitar a contaminação das lesões por bactérias, o que complica o quadro. Não coçar as feridas diminui o risco de infecções e a formação de cicatrizes e vacinação.
- Caxumba: A caxumba ou papeira é uma doença infecciosa viral aguda e contagiosa que pode acometer qualquer tecido glandular e nervoso do organismo, porém afeta especialmente as glândulas parótidas (produtoras de saliva) ou as glândulas submandibulares e sublinguais, próximas ao ouvido. É uma doença de distribuição universal. Caracteriza-se pela alta morbidade e baixa letalidade e surge sob a forma de endemias ou surtos. É mais frequente em crianças em idade escolar.
- Sintomas: aumento das parótidas, que é uma glândula situada no ramo ascendente da mandíbula. Pode afetar um ou ambos os lados do rosto. Irá se apresentar mole, dolorosa a palpação, sem sinais inflamatórios e sem limites nítidos. Com o edema da parótida há uma elevação da febre e dor de garganta.
- Transmissão: por via respiratória, através de gotículas contaminadas e contato oral com utensílios contaminados.
- Prevenção: A única forma de prevenção é através da vacinação.
- Coqueluche: A coqueluche ou pertussis é uma doença infecciosa aguda e transmissível, que compromete o aparelho respiratório (traquéia e brônquios). É causada pela bactéria Bordetella pertussis. A doença evolui em três fases sucessivas.
- Sintomas:  A fase catarral inicia-se com manifestações respiratórias e sintomas leves, que podem ser confundidos com uma gripe: febre, coriza, mal-estar e tosse seca. Em seguida, há acessos de tosse seca contínua. Na fase aguda, os acessos de tosse são finalizados por inspiração forçada e prolongada, vômitos que provocam dificuldade de beber, comer e respirar. Na convalescença, os acessos de tosse desaparecem e dão lugar à tossecomum. Bebês menores de seis meses são os mais propensos a apresentar formas graves da doença, que podem causar desidratação, pneumonia, convulsões, lesão cerebral e levar à morte.
- Transmissão: contato direto da pessoa doente com uma pessoa suscetível, não vacinada, através de gotículas de saliva expelidas por tosse, espirro ou ao falar. Também pode ser transmitida pelo contato com objetos contaminados com secreções do doente.
- Prevenção: Apenas os indivíduos que já tenham adquirido a doença ou recebido a vacina DTP (mínimo de três doses) não correm o risco de adquiri-la. Não existe característica individual que predisponha à doença, a não ser presença ou ausência de imunidade específica.
· As principais doenças parasitárias infantis: 
 A doença parasitaria que mais acomete crianças são as parasitoses intestinais, as crianças têm hábitos de higiene mais precários, como brincar em contato direto com o solo ou terra, levar as mãos ou objetos sujos à boca, além de não conseguirem realizar sua própria higiene corretamente e com frequência não higienizarem as mãos como deveriam. 
As parasitoses intestinais são transmitidas por agentes encontrados na água, nos alimentos e também no solo. A situação é mais grave nos locais em que não há saneamento básico, geralmente mais pobres, em que as crianças andam sem calçados, muitas vezes não têm água limpa para lavar as mãos e acabam até consumindo essa água contaminada. Além de formarem o grupo mais suscetível às parasitoses, as crianças também são as que mais sofrem com os sintomas e as complicações. As crianças tendem a desidratar com mais facilidade durante os quadros de parasitoses intestinais, principalmente as pequenas, menores de 2 anos. Nelas, a desidratação tende ainda a ser mais grave. Dentre as parasitoses intestinais temos:
- Giardíase (giárdia): Giardíase é uma infecção intestinal causada por um parasita microscópico que é encontrado em todo o mundo, especialmente em áreas com más condições de saneamento e água contaminada.
-Sintomas: Cólicas abdominais, flatulência, náuseas e episódios de diarreia aquosa.
-Transmissão: Pode ser causada por parasitas encontrados em riachos e lagos do sertão, bem como no abastecimento municipal de água, piscinas, banheiras de hidromassagem e poços. Giardíase também pode ser transmitida através de alimentos e contato pessoa-a-pessoa.
- Prevenção: O médico pode prescrever medicamentos para matar o parasita. O tratamento também diminui as chances de transmissão da giardíase para outras pessoas. Seguir as orientações médicas é importante para que a infecção não volte. Em casos de diarreia, é importante comer pequenas quantidades de comidas leves até que o paciente se sinta – isso dá um descanso ao intestino. Também é importante se hidratar, principalmente no caso das crianças, que sofrem desidratação com mais facilidade.
- Fatores de risco: Giardíase é muito mais comum em crianças do que em adultos. As crianças são mais propensas a entrar em contato com fezes, especialmente se usam fraldas, estão aprendendo a usar o banheiro ou frequentam creches e escolas infantis. As pessoas que vivem ou trabalham com crianças pequenas também estão em maior risco de desenvolver a infecção por giárdia
- ASCARADÍASE (lombriga): A ascaridíase é o resultado da infestação do helminto Ascaris lumbricoides no organismo, sendo mais frequentemente encontrado no intestino. Aproximadamente 25% da população mundial possui estes parasitas, sendo tais ocorrências típicas de regiões nas quais o saneamento básico é precário.
- Sintomas: Febre, dor de barriga, diarreia, náuseas, bronquite, pneumonia, convulsões e esgotamento físico e mental são alguns sintomas que podem se apresentar; dependendo do órgão que foi afetado.
- Transmissão: Se dá pela ingestão de seus ovos, geralmente encontrados no solo, água, alimentos e mãos que tiveram um contato anterior com fezes humanas contaminadas.
-Prevenção: Ingerir somente água tratada, lavar bem frutas e legumes antes de ingeri-los, lavar sempre as mãos, não defecar em locais inapropriados, dente outras.
- Teníase (tênia): A teníase é uma doença causada pela tênia, um platelminto da Classe Cestoda, representada por parasitas intestinais. Em razão deste modo de vida, esses indivíduos não possuem sistema digestório, uma vez que absorvem nutrientes digeridos pelo hospedeiro. 
- Sintomas: Dores de cabeça e abdominais, perda de peso, alterações do apetite, enjoos, perturbações nervosas, irritação, fadiga e insônia. Em casos graves pode causar cegueira definitiva, convulsão ou, até mesmo, óbito. 
-Transmissão: Ao se alimentar da carne crua ou malpassada do animal contaminado, o homem completa o ciclo da doença. O animal se desenvolve até o estágio adulto no intestino humano. O hospedeiro definitivo tem potencial de continuar o ciclo da doença, caso suas fezes contaminem a água e alimentos dos hospedeiros intermediários ou de outras pessoas. 
- Prevenção : Saneamento básico (tratamento de água e esgoto), fiscalização das carnes de porco e boi; cozimento prolongado da carne com cisticerco antes da ingestão; tratamento de doentes e bons programas de educação e sensibilização, incentivando de higiene no dia a dia 
  
- Enterobíase : é uma das infecções intestinais mais comuns do mundo, presente mesmo em países desenvolvidos. A infecção é causada pelo verme nematódeo Enterobius vermicularis, também chamado de oxiúro. O oxiúro é pequeno, achatado e branco, e pode viver no cólon e reto de humanos. Do comprimento de um grampo, a fêmea do verme viaja até o ânus da pessoa infectada durante a noite para depositar seus ovos.
- Sintomas: Coceira na região anal ou vaginal, insônia, irritabilidade e agitação, dor abdominal intermitente e náuseas. Algumas pessoas com enterobíase não apresentam sintomas.
- Transmissão: É transmitida por via fecal-oral, ou seja, através da transferência de ovos do ânus para a boca de alguém, seja diretamente com a mão ou indiretamente, por meio de roupas contaminadas, roupas de cama, alimentos ou outros artigos. 
- Prevenção: A melhor forma de prevenir a enterobíase é com uma rotina de higiene adequada para todos os membros da família, especialmente as crianças.
Medidas de educação, prevenção e informação é uma forma de diminuir os riscos, causas e efeitos para uma saúde melhor.
3. CONCLUSÃO:
Concluímos que é de suma importância que tenhamos mais educação e conhecimento sobre doenças infecciosas e parasitarias e suas causas para que possamos evitar e diminuir assim os riscos dos mesmos, e que o governo deve contribuir não só na divulgação, como fica em evidencia as questões socioeconômicas e ambientais, e as questões de saneamento básico que é direito do cidadão e que é o governo que deve fornecer essas condições, melhores. 
BIBLIOGRAFIA:
https://www.portaleducacao.com.br/
https://www.sbmfc.org.br/
https://www.scielo.br/scielo.
http://www.anpec.org.br/

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