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Manual procedimentos antropometria_ISAK portugês_2018

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FCNAUP, 2018 
Adaptado de International Standards for Anthropometrical Assessment (2011). Marfell-Jones M, Olds T, Stewart A, Carter JE, 
 por Rita Guerra e Teresa Amaral 
1 
Manual de Procedimentos de Antropometria (ISAK, 2011) 
 
Nota: esta tradução não substitui a publicação original 
 
Pontos antropométricos de referência 
 
Os pontos de referência antropométricos são, na sua generalidade, saliências ósseas 
facilmente identificáveis por palpação (Fig. 1) ou locais determinados a partir da projecção 
desses pontos. O medidor deve detectar os pontos com os dedos polegar e indicador, tendo 
o cuidado de não puxar a pele, e marcá-los com lápis dermográfico ou com uma caneta de 
feltro fina, com um ponto ou um traço de 0,5 cm. 
Na palpação, deve-se manter um ângulo de 90° entre o dedo do medidor e a superfície da 
pele do indivíduo que está a ser medido. Os medidores devem conservar as unhas curtas. 
Após a marcação de cada ponto deve confirmar-se sempre a sua exactidão. Quando os 
pontos são determinados por medição, utilizando para o efeito uma fita métrica, a marcação 
deve ser feita por cima da fita estando esta correctamente colocada em relação ao eixo do 
segmento a medir. 
O medidor deve informar o indivíduo acerca dos pontos de referência e das medidas 
antropométricas que irá obter e deve sempre respeitar o espaço íntimo da pessoa que vai 
medir, quer quando marca os pontos de referência, quer no momento da medição. 
 
 
Figura 1: Localização anatómica dos pontos antropométricos. 
FCNAUP, 2018 
Adaptado de International Standards for Anthropometrical Assessment (2011). Marfell-Jones M, Olds T, Stewart A, Carter JE, 
 por Rita Guerra e Teresa Amaral 
2 
1. Ponto Acromiale® 
 
 
É o ponto mais superior do acrómio que fica no alinhamento da sua porção mais lateral 
(Fig. 2). 
 
Posição do indivíduo: deve permanecer na posição bípede com os membros relaxados e 
pendentes ao longo do tronco. 
 
Localização: o medidor deve colocar-se atrás e do lado direito do observado e percorrer a 
espinha da omoplata com os dedos, ou rolando uma caneta, até ao bordo mais externo e 
lateral do acrómio. Para ter a certeza que está na parte mais lateral e externa do acrómio 
deve sentir o dedo ou a caneta “cair”. Em seguida, mantendo o dedo nesta posição deve 
marcar horizontalmente a porção mais superior do acrómio que fica alinhada com o seu 
aspecto mais lateral. 
 
Figura 2: Ponto Acromiale® 
 
FCNAUP, 2018 
Adaptado de International Standards for Anthropometrical Assessment (2011). Marfell-Jones M, Olds T, Stewart A, Carter JE, 
 por Rita Guerra e Teresa Amaral 
3 
 
2. Ponto Radiale® 
 
 
É o ponto mais proximal e lateral da cabeça do rádio (Fig. 3). 
 
Posição do indivíduo: deve permanecer na posição bípede com os membros relaxados e 
pendentes ao longo do tronco. 
 
Localização: o medidor deve percorrer com os dedos, de cima para baixo, a região lateral do 
cotovelo direito do observado até encontrar a linha articular entre o úmero e a cabeça do 
rádio. Deve então mover o polegar no sentido distal até à porção mais lateral e proximal da 
cabeça do rádio. A localização do ponto pode ser confirmada por uma ligeira rotação do 
antebraço que provoca a rotação da cabeça do rádio. 
 
 
Figura 3: Ponto Radiale®. 
FCNAUP, 2018 
Adaptado de International Standards for Anthropometrical Assessment (2011). Marfell-Jones M, Olds T, Stewart A, Carter JE, 
 por Rita Guerra e Teresa Amaral 
4 
3. Ponto Mid-Acromiale-Radiale® 
 
 
Ponto situado a meia distância linear entre o ponto Acromiale® e o ponto Radiale® (Fig. 4) 
 
Posição do indivíduo: deve permanecer na posição bípede com os membros relaxados e 
pendentes ao longo do tronco. 
 
Localização: a melhor forma de obter este ponto é através da utilização de um compasso de 
barras ou de um segmómetro. Se utilizar uma fita métrica tenha cuidado em medir a 
distância perpendicular entre os dois pontos, mais do que seguir a curvatura do braço. 
 
 
Figura 4: Ponto Mid-Acromiale-Radiale®. 
FCNAUP, 2018 
Adaptado de International Standards for Anthropometrical Assessment (2011). Marfell-Jones M, Olds T, Stewart A, Carter JE, 
 por Rita Guerra e Teresa Amaral 
5 
4. Ponto Subscapulare® 
 
 
Ponto mais abaixo do ângulo inferior da omoplata (Fig. 5) 
 
Posição do indivíduo: deve permanecer na posição bípede com os membros relaxados e 
pendentes ao longo do tronco. 
 
Localização: palpar o ângulo inferior da omoplata com o dedo polegar da mão esquerda 
(caso o medidor seja dextro). Se houver dificuldade em encontrar este ângulo podemos 
utilizar uma técnica para facilitação, pedindo ao observado para colocar a mão 
correspondente ao lado que estamos a medir na região lombar com a palma da mão virada 
para fora. O ângulo inferior da omoplata deve ser sentido continuamente ao mesmo tempo 
que o indivíduo volta a colocar a mão ao longo do corpo. Marcar o ponto mais baixo da 
omoplata com um ponto. Deverá ser efetuada uma verificação final deste ponto com o braço 
relaxado ao longo do corpo. 
 
 
Figura 5: Ponto Subscapulare®. 
FCNAUP, 2018 
Adaptado de International Standards for Anthropometrical Assessment (2011). Marfell-Jones M, Olds T, Stewart A, Carter JE, 
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6 
5. Ponto Iliocristale® 
 
 
É o ponto mais superior da crista ilíaca que se situa na intercepção da linha mid-axilar (Fig. 
6) 
 
Posição do indivíduo: deve permanecer na posição bípede com o membro superior 
esquerdo pendente ao longo do tronco e o direito cruzado sobre o peito. 
 
Localização: a mão esquerda é utilizada para estabilizar o corpo do observado devendo 
estar colocada sobre a crista ilíaca esquerda. O medidor deve usar as palmas dos dedos da 
mão direita para localizar a porção mais superior da crista ilíaca. Depois de identificar o 
aspeto superior da crista ilíaca por palpação horizontal com as pontas dos dedos, marcar o 
ponto na zona que interseta a linha média-axilar, linha imaginária traçada entre o ponto 
médio da cavidade axilar e o ponto trocantérico. 
 
 
Figura 6: Ponto Iliocristale®. 
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7 
6. Ponto Iliospinale® 
 
 
É o ponto mais inferior da crista ilíaca antero-superior (Fig. 7). 
 
Posição do indivíduo: deve permanecer na posição bípede com o membro superior direito 
em flexão sobre o tórax. 
 
Localização: palpar a parte superior do osso ilíaco e seguir o contorno da crista ilíaca 
antero-inferior até à espinha ilíaca antero-superior. A marcação deste ponto deve ser feita 
no bordo mais inferior do osso que se consegue palpar. Para facilitar a detecção do ponto, o 
observado deve levantar o calcanhar do pé direito e rodar o fémur para fora. 
 
Nota: Nas mulheres, este ponto é usualmente proporcionalmente mais baixo no tronco. 
 
 
 
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8 
 
Figura 7: Ponto Iliospinale®. 
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9 
7. Ponto Patellare® 
 
 
É o ponto médio da borda superior posterior da rótula (Fig. 8). 
 
Posição do indivíduo: deve permanecer sentado na borda da caixa de antropometria e com 
a perna estendida e calcanhar no chão. 
 
Localização: palpar a rótula a partir dos bordos lateral e medial até encontrar o bordo 
superior. A superfície posterior é palpada através do tendão patelar. Com o dedo do medidor 
na borda superior posterior, o indivíduo flete o joelho a 90° e o ponto é marcado. 
 
 
Figura 8: Ponto Patellare®. 
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Básicos 
 
1. Massa corporal® 
 
A massa é a quantidade de matéria que constitui o corpo humano. A massa é calculada 
através da medição do peso, i.e. a força que a massa exerce num campo gravitacional 
padrão. 
 
Equipamento: balança 
 
Método: antes de proceder à mensuração da massa corporal, o medidor deve aferir a 
balança e colocar-se de frente para o indivíduo que vai medir. Este coloca-se no centro da 
plataforma da balança com o peso igualmente distribuído sobre os dois pés, na posição 
bípede com os membros superiores pendentes ao longo do tronco e a olhar em frente. O 
indivíduo deve estar descalço e com roupas muito leves (Fig. 8). 
 
Nota: a massa corporal apresenta variações diárias de cerca de 1 kg em crianças e de 2 kg 
em adultos, pelo que é importante registar a hora da medição. 
 
 
Figura 8: Medição da massa corporal®. 
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2. Estatura® 
 
A estatura é a distância perpendicular entre o plano transverso do Vértex® e a porção mais 
inferior dos pés. 
 
Equipamento: estadiómetro 
 
Método: indivíduo deve assumir a posição antropométrica descrita anteriormente. Mas deve 
encostar os calcanhares, as nádegas e as costas à escala. Depois de colocar a cabeça no 
plano de Frankfort (Fig. 9) ela não deve ficar apoiada na escala. 
Figura 9: Orientação da cabeça segundo o plano de Frankfort. 
 
Nota: a estatura apresenta também variações diárias, sendo normal haver uma diminuição 
de 1% da estatura ao longo do dia. Deve registar-se a hora em que a avaliação é feita. 
 
Figura 10: Para posicionar a cabeça no referido plano deve colocar os dedos polegares nos 
pontos Orbitale® (ponto médio do bordo inferior da cavidade orbitária) e os indicadores nos 
pontos Tragion® (bordo superior do canal auditivo externo) e depois alinhá-los 
horizontalmente. Em seguida o medidor deve colocar os polegares mais atrás na direcção 
das orelhas do indivíduo e, apoiando-se no maxilar, exercer uma pressão de baixo para 
cima. A medição é efetuada com o indivíduo esticado. Em seguida pede-se ao indivíduo 
para fazer uma inspiração profunda. O anotador coloca a haste do estadiómetro sobre o 
Vértex® pressionando firmemente o cabelo do indivíduo e, depois de verificar que ele está 
na posição correcta, regista a medição antes do indivíduo expirar. 
 
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Figura 10: Medição da estatura® com estadiómetro. 
 
 
Locais para a Medição das Pregas Cutâneas e Pregas Cutâneas 
 
A prega cutânea deve ser destacada no local da marcação. O lipocalibrador deve ser 
colocado distalmente a 1 cm da zona onde se destacou a prega e a uma profundidade que 
não deve ultrapassar o nível dos dedos (cerca de meia unha). A quantidade de prega a 
destacar deve ser a mínima para assegurar que entre os dedos polegar e indicador da mão 
esquerda fiquem duas camadas de pele e tecido adiposo subcutâneo. Deve-se ter cuidado 
para nunca destacar o músculo juntamente com o tecido subcutâneo e a pele. Para eliminar 
o músculo poderá rolar a prega ligeiramente entre o polegar e o indicador ou pedir ao sujeito 
para contrair e relaxar o músculo até se certificar da quantidade correcta de tecido que deve 
pegar. 
 
Equipamento: lipocalibrador. Este deve ser colocado a um ângulo de 90º em relação à 
marca da prega. O registo do valor da prega é feito 2 segundos após largar o “gatilho” do 
lipocalibrador. 
 
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Figura 11: Locais para a medição das pregas cutâneas: vista anterior (à esquerda) e vista 
posterior (à direita). 
 
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1. Local da Prega Tricipital - Triceps® 
 
 
Ponto situado na parte posterior do braço sobre a linha média do músculo triceps e ao nível 
do ponto Mid-Acromiale-Radiale® (Fig. 12). 
 
Posição do indivíduo: deve permanecer na posição bípede com os membros pendentes ao 
longo do tronco e a mão direita em semi-pronação, i.e. com o polegar a apontar para a 
frente. 
 
Localização: na linha média do músculo tríceps ao nível do ponto Mid-acromiale-radiale®. 
 
 
Figura 12: Local da Prega Tricipital - Triceps®. 
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Prega Tricipital - Triceps® 
 
 
Prega vertical tirada ao nível do Local da Prega Tricipital® (Fig. 13). 
 
Posição do indivíduo: posição bípede com os membros superiores pendentes ao longo do 
tronco. Pode pedir-se ao observado para fazer uma ligeira rotação externa do membro 
superior. 
 
Figura 13: Prega Tricipital - Triceps®. 
 
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2. Local da Prega Subscapular® 
 
 
Ponto marcado lateral e obliquamente, 2 cm abaixo do ponto Subscapulare® (Fig. 14). 
 
Posição do indivíduo: deve permanecer na posição bípede com os membros pendentes e 
relaxados ao longo do tronco. 
 
Localização: utilizar um fita métrica para medir os 2 cm de distância, devendo colocar-se a 
fita numa posição oblíqua em relação ao ponto Subscapulare® (formando um ângulo de 45º) 
e marcar o local da prega para baixo e para fora em relação aquele ponto. 
 
 
Figura 14: Local da Prega Subscapular®. 
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Prega Subscapular® 
 
 
Prega tirada obliquamente (± 45º) de cima para baixo e de dentro para fora no Local da 
Prega Subscapular®. O alinhamento da prega é determinado pelo alinhamento natural da 
pele (Fig. 15). 
 
Posição do indivíduo: posição bípede com os membros superiores pendentes ao longo do 
tronco. 
 
 
 
Figura 15: Prega Subscapular®. 
 
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3. Local da Prega Bicipital - Biceps® 
 
 
Ponto situado na parte anterior do braço sobre o músculo bíceps e ao nível do ponto Mid-
acromiale-radiale® (Fig. 16). 
 
Posição do indivíduo: deve permanecer na posição bípede com os membros pendentes ao 
longo do tronco, com a mão em semi-pronação i.e. com o polegar a apontar para a frente. 
 
Localização: o local da prega bicipital é marcado na linha média do músculo bicipital, 
quando o músculo é visto de frente, ao nível da marca do ponto Mid-Acromiale-Radiale®. 
 
Figura 16: Local da Prega Bicipital®. 
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Prega Bicipital - Biceps® 
 
 
Prega vertical ao nível do Local da Prega Bicipital® (Fig. 17). 
 
Posição do indivíduo: posição bípede com os membros superiores pendentes ao longo do 
tronco. Pode pedir-se ao observado para fazer uma ligeira rotação externa do membro 
superior. 
 
 
Figura 17: Prega Bicipital - Biceps®. 
 
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20
 
4. Local da Prega da Crista Ilíaca® 
 
 
Localiza-se no centro da prega destacada imediatamente acima do ponto Iliocristale® (Fig. 
18). 
 
Posição do indivíduo: deve permanecer na posição bípede com o membro superior 
esquerdo pendente ao longo do tronco e o direito dobrado sobre o tórax. 
 
Localização: a prega é obtida imediatamente acima do ponto Iliocristal®. Colocar o dedo 
polegar sobre o ponto Iliocristale® e colocar o indicador acima deste ponto a uma distância 
suficiente para destacar uma prega. Marcar o centro da prega com um (+). A prega é tirada 
obliquamente (de fora para dentro e de cima para baixo) mas seguindo o sentido natural da 
pele. 
 
 
Figura 18: Local da Prega da Crista Ilíaca®. 
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21
Prega da Crista Ilíaca® 
 
 
Prega tirada quase na horizontal no Local da Prega da Crista Ilíaca®. O alinhamento da 
prega segue normalmente o alinhamento natural da pele, sendo por isso ligeiramente 
inclinada e tirada de cima para baixo e de fora para dentro (Fig. 19). 
 
Posição do indivíduo: posição bípede com o membro superior esquerdo pendente ao 
longo do tronco e o membro superior direito em abdução ou cruzado sobre o tórax. 
 
 
Figura 19: Prega da Crista Ilíaca®. 
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22
5. Local da Prega Supraspinale® 
 
 
Fica na intercepção de duas linhas: 1) uma linha que vai desde a marca do Ponto 
Iliospinale® até ao bordo anterior da axila e 2) uma linha horizontal traçada ao nível do ponto 
Iliocristale® (Fig. 20). 
 
Posição do indivíduo: deve permanecer na posição bípede com os membros superiores 
pendentes ao longo do tronco. O membro superior direito pode ser cruzado sobre o tórax 
depois do bordo anterior da axila ser detectado. 
 
Localização: a prega é tirada obliquamente (de fora para dentro e de cima para baixo) 
seguindo o sentido natural da pele. 
 
Figura 20: Local da Prega Supraspinale®. 
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23
 
Prega Supraspinale® 
 
 
Prega com inclinação oblíqua (± 45º) e mediana no local da prega Supraspinale® (Fig. 21). 
Posição do indivíduo: posição bípede com o membro superior esquerdo pendente ao longo 
do tronco e o membro superior direito em abdução ou cruzado sobre o tórax. 
 
 
Figura 21: Prega Supraspinale®. 
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24
6. Local da Prega Abdominal® 
 
 
Fica 5 cm à direita ao nível do Omphalion (cicatriz umbilical), marcados a partir do ponto 
médio do umbigo (Fig. 22). 
 
Posição do indivíduo: deve permanecer na posição bípede com os membros superiores 
pendentes ao longo do tronco. 
 
Localização: com uma fita métrica marcar os 5 cm de distância. A prega será medida 
verticalmente. 
 
Nota: a distância de 5 cm é utilizada para indivíduos com estatura aproximadamente igual a 
170 cm. Quando a altura difere desta deve calcular-se a distância aplicando a seguinte 
fórmula: Local da prega = 5 x (Estatura/170 cm) 
 
 
Figura 22: Local da Prega Abdominal®. 
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25
 
Prega Abdominal® 
 
 
Prega tirada verticalmente no Local da Prega Abdominal® (Fig. 23). É fundamental que o 
medidor segure firmemente a prega neste local para ela não lhe fugir e que nunca ponha os 
dedos ou o lipocalibrador dentro da cicatriz umbilical. 
 
Posição do indivíduo: posição bípede com os membros superiores pendentes ao longo do 
tronco. 
 
 
 
Figura 23: Prega Abdominal®. 
 
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26
 
7. Local da Prega Crural® (Frente Coxa) 
 
 
Ponto marcado a meia distância entre o Ponto Inguinal® e o Ponto Patellare® (ponto médio 
no bordo mais superior da rótula). Se o ponto inguinal for difícil de localizar, pedir ao 
indivíduo para flectir o tronco à frente até ser visível a prega (Fig. 24). 
 
Posição do indivíduo: deve estar sentado com o tronco direito e os membros superiores 
pendentes lateralmente. O membro inferior deve estar flectido de forma que a coxa e a 
perna formem um ângulo de 90º. 
 
Localização: o medidor coloca-se do lado direito do observado. Marcar uma linha horizontal 
a nível da meia distância entre a linha inguinal e o ponto Patellare® e uma linha vertical 
perpendicular a esta na zona média da coxa. Se utilizar uma fita métrica para obter esta 
distância deve assegurar-se que ela não segue a curvatura da pele. 
 
 
Figura 24: Local da Prega Crural®. 
 
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Prega Crural® 
 
 
Prega tirada paralelamente ao eixo longitudinal da coxa no Local da Prega Crural®. Devido à 
dificuldade em destacar esta prega existem dois métodos para a sua obtenção: 
1) O medidor coloca-se do lado direito do observado e destaca a prega com a mão 
esquerda (Fig. 25A); 
2) Pede-se a uma terceira pessoa para destacar a prega adiposa agarrando 
aproximadamente a 6 cm de um lado e do outro em relação ao ponto do local da 
medição. O medidor coloca o lipocalibrador e faz a leitura (Fig. 25B). 
 
Posição do indivíduo: deve estar sentado, na ponta de um banco, com o tronco direito e o 
membro inferior direito em extensão. Deve colocar as mãos por baixo da coxa do membro 
que vai ser medido e, exercer sobre esta, uma pressão debaixo para cima de forma a 
diminuir a tensão da pele. O membro inferior esquerdo deve estar flectido de forma que a 
coxa e a perna formem um ângulo de 90º. 
 
 
 
Figura 25A: Prega crural® (método 1). Figura 25B: Prega crural® (método 2). 
 
 
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8. Local da Prega Geminal® 
 
 
Ponto marcado no máximo volume geminal na face interna da perna (Fig. 26). 
 
Posição do indivíduo: deve permanecer na posição bípede com os membros superiores 
pendentes ao longo do tronco. Os pés devem estar afastados e o peso igualmente 
distribuído sobre os dois pés. 
 
Localização: o medidor deve colocar-se de frente para o observado e procurar a zona de 
maior volume geminal deslocando a fita métrica ao longo da perna usando os dedos médios 
para manipular a fita. Este nível deve ser marcado com uma linha horizontal que deve ser 
interceptada por uma linha vertical localizada na zona média da perna. 
 
 
Figura 26: Local da Prega Geminal®. 
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Prega Geminal® 
 
 
A prega é tirada verticalmente no local da prega geminal (Fig. 27). Os gémeos devem estar 
relaxados. O indivíduo deve colocar o pé, do membro que vai ser medido, sobre uma caixa 
antropométrica, de modo que a coxa e a perna formem um ângulo recto. 
 
 
Figura 27: Prega Geminal®. 
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30
Perímetros 
 
A técnica de medida de todos os perímetros, com excepção do cefálico, pressupõe que a 
fita seja apenas ajustada em torno do segmento que se pretende medir e colocada 
perpendicularmente em relação ao seu eixo longitudinal. 
O medidor deve pegar na caixa da fita com a mão esquerda e puxar a ponta com a mão 
direita. Deve depois colocar a fita em torno do segmento que pretende medir, ao nível do 
ponto de referência estabelecido e, em seguida, ajustá-la a esse segmento exercendo uma 
pressão constante na fita. Deve agarrar a ponta da fita e a caixa com a mão esquerda, 
passar a caixa para a mão direita e ficar com a ponta da fita na mão esquerda de forma a 
cruzar a fita sobre o ponto de referência marcado (Fig. 28). A tensão que se exerce na fita 
permite que esta fique em contacto com a pele em toda a superfície que vai ser medida. 
Contudo a anatomia de alguns locais podem impedir que isto aconteça. O medidor deve 
assegurar-se que a fita fique justa ao local anatómico mas que não comprima os tecidos. 
 
Equipamento: fita métrica 
 
 
Figura 28: Localização para a medição de perímetros. 
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1. Perímetro da Cabeça 
 
 
Circunferência da cabeça imediatamente superior à Glabela® e perpendicular ao eixo da 
cabeça (Fig. 29). 
 
Posição do indivíduo: deve estar relaxado, sentado ou na posição bípede, com os membros 
superiores pendentes ao longo do corpo e com a cabeça no plano de Frankfort. 
 
Método: a fita deve ser ajustada com adequada pressão para comprimir o cabelo. Utilizar os 
dedos médios para evitar que a fita escorregue. Certificar-se que não são incluídas as 
orelhas, ganchos ou outros objectos debaixo da fita durante a medição. 
 
 
Figura 29: Perímetro da Cabeça. 
 
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2. Perímetro do Braço Sem Contracção® 
 
 
Circunferência do braço ao nível do ponto Mid-Acromiale-Radiale® (Fig. 30). 
 
Posição do indivíduo: deve permanecer relaxado na posição bípede com os membros 
superiores pendentes ao longo do tronco. Pode pedir-se ao observado para fazer uma 
ligeira abdução do braço direito de forma a facilitar a colocação da fita. 
 
 
Figura 30: Perímetro do Braço Sem Contracção®. 
 
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3. Perímetro da Cintura® 
 
 
Circunferência do abdómen na zona de menores dimensões entre o bordo inferior da grade 
costal (10ª costela) e a porção mais superior da crista ilíaca (Fig. 31). 
 
Posição do indivíduo: deve permanecer na posição bípede com os membros superiores 
cruzados sobre o tórax. 
 
Método: o medidor coloca-se em frente ao indivíduo, que deve fazer uma ligeira abdução 
(movimento angular que permite separar um segmento corporal da linha média do corpo) dos membros 
superiores de forma a facilitar a colocação da fita. O observado deve em seguida cruzar os 
braços sobre o tórax e respirar normalmente. A leitura deve ser feita no fim de uma 
expiração normal. O bordo inferior da grade costal é facilmente identificado se se pedir ao 
sujeito para fazer uma flexão lateral do tronco. No caso de não se conseguir identificar a 
zona de menores dimensões, a circunferência deve ser medida na meia distância entre o 
bordo inferior da grade costal (10ª costela) e a porção mais superior da crista ilíaca. 
 
 
Figura 31: Perímetro da Cintura®. 
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4. Perímetro Gluteal® - Anca 
 
 
Circunferência das ancas ao nível da maior circunferência a nível dos glúteos, perpendicular 
ao eixo longo lo tronco. (Fig. 32). 
 
Posição do indivíduo: deve permanecer na posição bípede com os membros superiores 
cruzados sobre o tórax. Os pés devem estar separados e o peso igualmente distribuído 
pelos dois pés. 
 
Método: será útil que o indivíduo esteja em cima de uma caixa antropométrica. O medidor 
passa a mais abaixo do ponto marcado e depois ajusta a fita ao plano correcto. Segura a 
caixa e a ponta da fita com a mão direita e com a sua mão esquerda ajusta a fita ao nível do 
ponto marcado. Depois, cruza a fita sobre o ponto de referência marcado e ajusta-a o 
necessário. 
 
 
Figura 32: Perímetro da Anca (Gluteal)® 
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5. Perímetro Crural® - Mid Coxa 
 
 
Circunferência da coxa no local da prega crural (Fig. 33). 
 
Posição do indivíduo: deve permanecer na posição bípede com os membros superiores 
cruzados sobre o tórax. Os pés devem estar separados e o peso igualmente distribuído 
pelos dois pés. 
 
Método: será útil que o indivíduo esteja em cima de uma caixa antropométrica. O medidor 
passa a fita ao nível do ponto marcado e depois ajusta a fita ao plano correcto. Segura a 
caixa e a ponta da fita com a mão direita e com a sua mão esquerda ajusta a fita ao nível do 
ponto marcado. Depois, cruza a fita sobre o ponto de referência marcado e ajusta-a o 
necessário. 
 
 
Figura 33: Perímetro Crural. 
 
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6. Perímetro Geminal® 
 
 
Circunferência da perna ao nível do local da prega geminal (zona de maior volume) (Fig. 
34). 
 
Posição do indivíduo: deve permanecer na posição bípede com os pés ligeiramente 
afastados, com o peso igualmente distribuído pelos dois pés e com os membros superiores 
pendentes ao longo do tronco. 
 
Método: o medidor deve estar colocado lateralmente em relação ao observado. Este deve 
estar de pé em cima de um banco antropométrico para que o medidor fique com os olhos ao 
nível da fita. 
 
 
Figura 34: Perímetro Geminal®. 
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Comprimentos 
 
 
Antes do medidor realizar qualquer medição, deve inspeccionar cada braço do instrumento 
para se certificar que nenhum se deslocou do respectivo ponto de referência. É essencial 
que a zona do instrumento onde se lê a medição esteja localizada ao nível dos olhos do 
medidor. 
 
Equipamento: antropómetro, calibrador ou segmómetro. 
 
1. Comprimento Acromiale-Radiale® 
 
Distância linear entre os pontos Acromiale® e Radiale® (Fig. 35). 
 
Posição do indivíduo: deve permanecer relaxado na posição bípede com os membros 
superiores pendentes ao longo do tronco. O antebraço direito deve estar em pronação. 
 
Método: esta medição representa o comprimento do braço. Um braço do calibrador ou 
segmómetro é seguro no ponto Acromiale®, enquanto o outro braço é colocado no ponto 
Radiale®. O calibrador ou segmómetro devem estar paralelos ao eixo do braço. 
 
 
Figura 35: Comprimento Acromiale-Radiale®. 
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Diâmetros 
 
 
Os diâmetros são na sua maioria medidas tiradas perpendicularmente ao eixo longitudinal 
dos segmentos e permitem-nos conhecer a largura dos ossos. Por isso, deve-se pressionar 
o compasso contraos pontos de referência. O medidor deve agarrar as pontas do compasso 
com os dedos polegar e indicador, ficando os dedos médios livres para localizar os pontos 
de referência ou para ajudar a posicionar as pontas do compasso. 
 
Equipamento: segmómetro, calibrador, compasso. 
 
 
1. Diâmetro Biacromial 
 
Distância linear entre os pontos mais laterais das apófises acromiais (Fig. 36). 
 
Posição do indivíduo: deve permanecer relaxado na posição bípede com os membros 
superiores pendentes ao longo do tronco. 
 
Método: a distância é medida com os braços do segmómetro, que é colocado nas 
superfícies mais laterais das apófises acromiais, abaixo do ponto Acromiale®. O medidor 
deve estar atrás do indivíduo e os braços do segmómetro devem apontar para cima cerca 
de 30º. Deve ser aplicada pressão suficiente para comprimir os tecidos, mas os ombros não 
devem mexer-se. 
 
 
Figura 36: Diâmetro Biacromiale. 
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2. Diâmetro Biiliocristal 
 
 
Distância linear entre os pontos mais laterais da crista ilíaca (Fig. 37). 
 
Posição do indivíduo: deve permanecer na posição bípede com os membros superiores 
cruzados sobre o peito. 
 
Método: o medidor deve estar em frente ao indivíduo e os braços do antropómetro devem 
apontar para cima cerca de 45º. Deve ser aplicada pressão suficiente para diminuir o efeito 
dos tecidos subjacentes. 
 
 
Figura 37: Diamêtro biiliocristal 
 
 
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3. Diâmetro Bicondiliano do Úmero - Biepicondylar Umerus® 
 
 
Distância linear entre as porções mais laterais do epicôndilo (côndilo lateral) e da epitróclea 
(côndilo medial) umerais (Fig. 38). 
 
Posição do indivíduo: deve permanecer na posição bípede ou sentada com o membro 
superior esquerdo pendente ao longo do tronco e com o antrebraço direito elevado de forma 
a fazer um ângulo de 90º com o braço. As costas da mão devem estar viradas para o 
medidor. 
 
Método: o medidor deve exercer uma pequena pressão com as pontas do compasso nos 
côndilos umerais. Uma vez que a epitróclea se situa mais abaixo do que o epicôndilo, este 
diâmetro é ligeiramente oblíquo. 
 
 
Figura 38: Diâmetro Bicondiliano do Úmero 
 
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4. Diâmetro Bicondiliano do Fémur - Biepicondylar Femur® 
 
 
Distância linear entre as porções mais laterais dos côndilos femurais lateral e medial. 
 
Posição do indivíduo: deve assumir uma posição sentada relaxada. O membro inferior 
direito deve estar flectido a 90º. 
 
Método: o medidor coloca-se de frente para o observado e segura as pontas do compasso 
com os polegares e os indicadores. Utiliza os dedos médios para procurar os côndilos 
laterais do fémur (Fig. 39). O côndilo lateral é fácil de encontrar, o medial, porque tem 
imediatamente acima o vasto interno, é normalmente mais difícil. Como técnica de 
facilitação devemos percorrer o sulco formado por este músculo, de cima para baixo e de 
dentro para fora, até encontrar uma proeminência óssea (côndilo medial). Deve ser aplicada 
uma pressão constante nas pontas do compasso. Esta medida não é necessariamente 
horizontal, já que os côndilos raramente se apresentam no mesmo plano. 
 
 
Figura 39: Diâmetro Bicondiliano do Fémur®.

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