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trabalho Winnicott, Bowlby, Freud

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DISCIPLINA DE SEMINÁRIOS AVANÇADOS EM PSICOLOGIA
CAMPUS SANTA CRUZ
RIO DE JANEIRO – RJ
	
SEMINÁRIOS AVANÇADOS EM PSICOLOGIA
2020.2
WINNICOTT, FREUD, BOWLBY
Período de Agosto à Dezembro de 2020
A teoria do apego de John Bowlby
John Bowlby (1907 – 1990) foi um psiquiatra e psicanalista que acreditava que a saúde mental e os problemas de comportamento podiam ser atribuídos à primeira infância. A teoria do apego de John Bowlby sugere que as crianças vêm ao mundo biologicamente pré-programadas para formar vínculos com os demais, já que isso as ajudará a sobreviver.
Este autor foi influenciado pela teoria etológica em geral, mas especialmente pelo estudo da importância de Konrad Lorenz. Nos anos 50, em um estudo feito com patos e gansos, Lorenz demonstrou que o apego era inato e, portanto, tem um valor de sobrevivência.
Portanto, Bowlby acreditava que os comportamentos de apego são instintivos e são ativados por qualquer condição que pareça ameaçar a realização de aproximação, como a separação, a insegurança e o medo.
A teoria do apego de John Bowlby defende que as crianças são programadas biologicamente para formar vínculos com os demais.
Comportamentos inatos para a sobrevivência
Bowlby também defendeu que o medo de estranhos representa um mecanismo de sobrevivência importante, incorporado pela natureza. De acordo com ele, os bebês nascem com a tendência de demonstrar certos comportamentos inatos (chamados liberadores sociais) que ajudam a assegurar a proximidade e o contato com a mãe ou com uma figura de apego.
Durante a evolução da espécie humana, os bebês que ficaram próximos de suas mães sobreviveram para ter seus próprios filhos. Bowlby levantou a hipótese de que tanto os bebês, quanto as mães, desenvolveram uma necessidade biológica de manter um contato entre si.
Estes comportamentos de apego inicialmente funcionam como padrões de ação fixos, e todos compartilham a mesma função. O bebê produz comportamentos inatos de “liberação social”, como chorar e sorrir, que estimulam o cuidado dos adultos. O fator determinante do apego não é a comida, mas sim o cuidado e a capacidade de resposta.
Durante a evolução da espécie humana, os bebês que ficaram próximos de suas mães sobreviveram para ter seus próprios filhos. Bowlby levantou a hipótese de que tanto os bebês, quanto as mães, desenvolveram uma necessidade biológica de manter um contato entre si.
Estes comportamentos de apego inicialmente funcionam como padrões de ação fixos, e todos compartilham a mesma função. O bebê produz comportamentos inatos de “liberação social”, como chorar e sorrir, que estimulam o cuidado dos adultos. O fator determinante do apego não é a comida, mas sim o cuidado e a capacidade de resposta.
Pontos principais da teoria do apego de John Bowlby
Após a Segunda Guerra Mundial, os órfãos e crianças de rua apresentaram muitas dificuldades. Em vista disso, a Organização das Nações Unidas (ONU) pediu que John Bowlby escrevesse um folheto informativo sobre o tema. Bowlby intitulou o panfleto de “privação materna”. A teoria do apego surgiu a partir das questões consideradas para a elaboração deste trabalho.
A teoria do apego de John Bowlby é um estudo interdisciplinar que abrange os campos das teorias psicológicas, evolutivas e etológicas. Estes são seus pontos principais:
1. – Uma criança tem uma necessidade inata de se unir a uma figura principal de apego (monotropia).
Embora não tenha descartado a possibilidade de outras figuras de apego para uma criança, Bowlby acreditava que deveria haver um vínculo primário muito mais importante do que qualquer outro (geralmente a mãe).
Bowlby acredita que este vínculo é qualitativamente diferente dos posteriores. Neste sentido, ele argumenta que a relação com a mãe é, de alguma forma, completamente diferente das outras relações.
Essencialmente, Bowlby sugeriu que a natureza da monotropia (apego coneitualizado como um vínculo vital e próximo com uma só figura de apego) significava que, caso o vínculo materno não fosse iniciado ou fosse rompido, produziriam-se consequências negativas, incluindo possivelmente uma psicopatia sem afeto. A teoria da monotropia de Bowlby conduziu à formulação de sua hipótese de privação materna. A criança se comporta de maneira que provoca contato ou proximidade com o cuidador. Quando uma criança experimenta uma maior excitação, ela sinaliza ao seu cuidador. O choro, o sorriso e a locomoção são exemplos destes comportamentos de sinalização.
Instintivamente, os cuidadores respondem ao comportamento das pelas quais são responsáveis, criando um padrão recíproco de interação.
2. – Uma criança deve receber o cuidado contínuo desta única figura de apego mais importante durante os primeiros anos de vida.
Bowlby afirmou que a maternidade é quase inútil se for atrasada até depois dos dois anos e meio ou três anos de idade. E mais, para a maioria das crianças, há um período crítico caso a maternidade seja atrasada até depois de 12 meses.
Se o apego é rompido ou interrompido durante o período crítico da idade, a criança sofrerá consequências dessa privação materna irreversíveis a longo prazo. Este risco continua até a idade dos cinco anos.
Bowlby utilizou o termo privação materna para se referir à separação ou perda da mãe, assim como à falta de desenvolvimento de uma figura de apego.
A suposição subjacente da hipótese de privação materna de Bowlby é que a interrupção contínua do vínculo primário poderia levar a dificuldades cognitivas, sociais e emocionais a longo prazo para o bebê. As implicações desta são enormes. Por exemplo, se isso for verdade, o cuidador principal deveria deixar seu filho numa creche?
As consequências da privação materna a longo prazo podem incluir delinquência, inteligência reduzida, aumento da agressão, depressão e psicopatia sem afeto.
A psicopatia sem afeto é a incapacidade de demonstrar afeto ou preocupação pelos demais. Estes indivíduos agem por impulso com pouca consideração pelas consequências de seus atos. Por exemplo, sem demonstrar culpa pelo comportamento antissocial.
3 – A separação a curto prazo de uma figura de apego leva à angústia.
A angústia passa por três etapas progressivas: protesto, desespero e desapego
· Protesto: A criança chora, grita e protesta com raiva quando a figura de apego a deixa. A criança vai tentar se prender à pessoa para que ela não vá.
· Desespero: Os protestos da criança começam a diminuir e parecem ficar mais tranquilos, mesmo que ainda sejam irritantes. A criança nega a si mesma todas as tentativas de comodidade dos demais e, frequentemente, parece desinteressada por qualquer coisa.
· Desapego: Se a separação continuar, a criança começará a interagir com outras pessoas novamente. Ela vai rejeitar seu cuidador quando este voltar e mostrará fortes sinais de raiva.
4 – A relação de apego da criança com o seu cuidador principal -Leva ao desenvolvimento de um modelo de trabalho interno.
O modelo de trabalho interno é um marco cognitivo que compreende representações mentais para entender o mundo, o eu e os outros. A interação de uma pessoa com as demais é guiada pelas lembranças e expectativas de seu modelo interno, que influenciam e ajudam a avaliar seu contato com os demais.
Aos três anos de idade, o modelo interno parece se transformar em parte da personalidade da criança e, portanto, afeta sua compreensão do mundo e as interações futuras com os demais. De acordo com Bowlby, o cuidador principal age como um protótipo para as relações futuras através do modelo de trabalho interno.
Há três características principais do modelo de trabalho interno: um modelo dos outros como de confiança, um modelo do eu como valioso, e um modelo do eu como efetivo ao interagir com outros.
Esta representação mental é a que guia o comportamento social e emocional no futuro, à medida em que o modelo de trabalho interno da criança guia sua receptividade aos demais em geral.
A teoria do apego de John Bowlby abrange os campos das teorias psicológicas, evolutivas e etológica.
As mães devem se dedicar exclusivamenteao cuidado de seus filhos quando estes ainda são pequenos?
Uma das principais críticas que esta teoria do apego recebeu está relacionada com a implicação direta que ela tem. As mães deveriam se dedicar exclusivamente ao cuidado de seus filhos quando estes são pequenos?
Weisner e Gallimore (1977) explicam que as mães são as cuidadoras exclusivas em uma porcentagem muito pequena das sociedades humanas. De fato, frequentemente outras pessoas estão envolvidas no cuidado das crianças.
Neste sentido, Van Ijzendoorn e Tavecchio (1987) dizem que uma rede estável de adultos pode proporcionar uma atenção adequada, e que essa atenção pode, inclusive, ter vantagens sobre um sistema no qual a mãe deve satisfazer todas as necessidades de uma criança.
Por outro lado, Schaffer (1990) explica que existem evidências de que as crianças se desenvolvem melhor com uma mãe que é feliz em seu trabalho do que com uma mãe se sente frustrada por ficar em casa.
A consideração final é que a teoria do apego de John Bowlby não defende a exclusividade da mãe na criação. Ela fala que é essencial que exista uma figura primária que ofereça o cuidado e as atenções necessárias na primeira etapa da vida, favorecendo a criação de um vínculo que ajudará o bebê a se desenvolver de forma plena.
	5 – Padrões de apego
	Grande parte da teoria do apego foi esclarecida pela metodologia inovadora e estudos observacionais de Mary Ainsworth, particularmente aqueles realizados na Escócia e em Uganda. O trabalho de Ainsworth expandiu os conceitos da teoria e usa a formulação inicial de Bowlby, ela realizou uma pesquisa observacional com pares de pai/mãe-recém-nascido (ou díade) durante o primeiro ano da criança, combinando visitas domiciliares extensivas com o estudo de comportamento em situações particulares. Esta pesquisa inicial foi publicada em 1967 em um livro intitulado Infancy in Uganda (Infância em Uganda). Ainsworth identificou três estilos de apego, ou padrões, que uma criança pode ter com figuras de apego: seguro, evitativo (inseguro) e ambivalente ou resistente (inseguro). Ela desenvolveu um procedimento conhecido como Protocolo de Situação Estranha como a porção laboratorial de seu estudo mais amplo, para avaliar o comportamento de separação e reunião. Esta é uma 
ferramenta de pesquisa padronizada usada para avaliar padrões de apego em recém-nascidos e crianças de colo. Ao criar tensões ativar o comportamento de apego, o procedimento revela como crianças muito novas usam seu cuidador como uma fonte de segurança. 
Cuidador e criança são colocados em uma sala de brinquedos desconhecida enquanto a pesquisadora registra comportamentos específicos, observando através de um espelho unidirecional. 
	O trabalho de Ainsworth atraiu muitos estudiosos neste campo nos Estados Unidos, inspirando pesquisas e desafiando o domínio do behaviorismo. Pesquisas subsequentes feitas por Mary Main e colegas da Universidade da Califórnia em Berkeley identificaram um quarto padrão de vinculação, chamado de apego desorganizado/desorientado. O nome reflete a falta de uma estratégia coerente de enfrentamento dessas crianças. 
	 6 – Apego em adultos
	 A teoria do apego em adultos lida com a teoria do apego em relacionamentos românticos adultos.
A teoria do apego foi estendida aos relacionamentos românticos adultos no final da década de 1980. Quatro estilos de apego foram identificados em adultos: seguro, preocupado-ansioso, desapegado-evitativo e assustado-evitativo. Especialistas têm explorado a organização e a estabilidade dos modelos de funcionamento mentais que constituem a base destes estilos de apego. Eles têm explorado também como o apego se encaixa nos desenlaces de um relacionamento e como funciona na sua dinâmica.
	Adultos com apego seguro- tendem a ter uma visão mais positiva de si mesmos, de seus companheiros e de seus relacionamentos
-sentem confortáveis com a intimidade e independência, equilibrando os dois.
Adultos preocupados-ansiosos- buscam por níveis mais altos de intimidade, aprovação e resposta de seus parceiros, tornando-se excessivamente dependentes. Eles tendem a ser menos confiantes, ter uma visão menos positiva de si mesmos e de seus parceiros, e podem apresentar altos níveis de expressividade emocional, preocupação e impulsividade em seus relacionamentos.
Adultos desapegados-evitativos- desejam um alto nível de independência, muitas vezes evitando apego completamente. Eles veem a si mesmos como auto-suficientes, invulneráveis a sentimentos de apego e não necessitando de relacionamentos próximos. Eles tendem a suprimir seus sentimentos, lidando com a rejeição distanciando-se de seus parceiros de quem eles geralmente têm uma opinião negativa. Finalmente,
Adultos assustados-evitativos- têm sentimentos mistos sobre relacionamentos, tanto desejando quando sentindo-se desconfortáveis com intimidade emocional. Eles tendem a desconfiar de seus companheiros e enxergam-se como desprezíveis. Como os desapegados-evitativos, os assustados-evitativos tendem a buscar menos intimidade, reprimindo seus sentimentos.
Donald Woods Winnicott
Donald Woods Winnicott nasceu em Plymouth em 1896. Pertencia a uma família de classe alta, vinculada à política e às velhas tradições britânicas. Assim como revelado em muitas de suas biografias, sua infância contou com uma vantagem notável, segundo ele mesmo.
Seu pai Frederick, comerciante e prefeito de Plymouth, não passava muito tempo em casa. Ele foi criado por uma mãe afetuosa, comunicativa e muito próxima. Tinha duas irmãs mais velhas e uma babá.
Tudo isso lhe permitiu crescer em um entorno seguro, no qual podia expressar medos e inquietudes sem barreiras e se sentir validado a todo momento. Tudo isso, sem dúvida, teve uma grande influência nos seus trabalhos posteriores.
Em 1910 ele se matriculou na Lays School para estudar ciências, e mais tarde entrou no Jesus College em Cambridge para estudar medicina. No entanto, com o início da Primeira Guerra Mundial, o jovem Winnicott interrompeu seus estudos para servir à Marinha.
Suas principais ideias
Quanto à psicanálise de Winnicott, ela foi embasada nas relações entre a criança, quando nasce, e o ambiente em que ela vive, que corresponde à sua mãe. Segundo o estudioso, as crianças nascem indefesas e com um potencial de se desenvolver. No entanto, para que esse potencial se concretize, é necessário que o ambiente seja propício. Ou seja, é importante que seu ambiente familiar, econômico e social sejam suscetíveis a esse desenvolvimento.
Primeiramente, é necessário apontar o que seria esse desenvolvimento. De acordo com as ideias do psicanalista inglês, a criança passa da fase da dependência à fase da independência. A finalidade desse processo é a formação da identidade desse indivíduo.
Porém, para que o desenvolvimento dessa pessoa ocorra de maneira satisfatória, cabe à mãe oferecer o suporte necessário para o bebê.
A mãe suficientemente boa
De acordo com ele, uma mãe precisa estar apta, primeiramente, para fazer com que o bebê se sinta onipotente. Isso significa que ela precisa suprir as carências da criança, fazendo com que o bebê acredite que ele mesmo produziu aquilo que precisava. Depois disso, é necessário que a mãe passe a não atender de imediato as necessidades do bebê. Isso, para que ele passe a lidar com certas frustrações.
Esse processo de desilusão implica a existência de objetos transicionais. Esse novo conceito é utilizado por Winnicott para nomear o utensílio utilizado pela criança para ela conseguir superar a separação de sua mãe. Pode-se afirmar que esse recurso revela a passagem de uma dependência absoluta da criança a uma dependência relativa.
Psicoses
É importante abordar, também, o que significam as psicoses para Winnicott. Segundo as ideias desse estudioso, elas seriam resultados de um processo de desenvolvimento defeituoso. Para ele, caberia à família propiciar o ambiente favorável para uma boa evolução acontecer. Isso porque, para o psicanalista, uma criança só conseguiria fazer uso das suas percepções e doseu aparelho mental se ele tiver um bom convívio com a sua mãe.
Para entender ainda melhor essa ideia, é importante introduzir os conceitos de holding, de self verdadeiro e de self falso. Podemos chamar de “holding” a disposição que uma mãe tem de amparar as crianças nas suas necessidades. Tendo isso em vista, quando o holding não é adequado, o self verdadeiro não consegue se desenvolver.
Dessa forma, quando o auxílio materno falha, o falso self surge como uma forma de defesa do self verdadeiro. Pode-se afirmar que ele se constitui uma forma de adaptação da criança. Além disso, entende-se que o desenvolvimento desse falso self está vinculado às tendências antissociais e a transtornos mentais.
Desenvolvimento Psicossexual Freudiano
Freud
Nasceu em Freiberg (1856 – 1939), criador da Psicanálise, foi um médico neurologista e psiquiatra.
Freud observou que durante as fases previsíveis de desenvolvimento na primeira infância, o comportamento da criança é orientado para certas partes do seu corpo, por exemplo, a boca durante a amamentação, o ânus durante o treinamento. Ele propôs que a neurose do adulto (transtorno mental funcional), muitas vezes está enraizada na sexualidade infantil, por isso, dizia que comportamentos adultos neuróticos eram manifestações da fantasia sexual na infância e desejo. Isso é porque os seres humanos nascem como "perversos polimorfos", as crianças podem obter prazer sexual de qualquer parte de seus corpos e que a socialização direciona os impulsos libidinais instintivos para a heterossexualidade adulta.
· Fase oral
A primeira fase do desenvolvimento psicossexual é a fase oral, que vai desde o nascimento até os 18 meses de idade,[5] em que a boca da criança é o foco de gratificação libidinal derivado do prazer de se alimentar no seio da mãe, e da exploração oral do seu ambiente, ou seja, a tendência em colocar objetos na boca. O id domina, porque nem o ego nem o super ego estão ainda totalmente desenvolvidos, e, uma vez que a criança não tem personalidade (identidade), cada ação é baseada em princípio do prazer. No entanto, o ego infantil está se formando durante o estágio oral; dois fatores contribuem para sua formação:
no desenvolvimento de uma imagem de corpo, a criança é discreta do mundo externo; por exemplo, a criança compreende a dor quando é aplicada ao seu corpo, identificando, assim, os limites físicos entre seu corpo e meio ambiente; 
experimentar uma gratificação atrasada leva à compreensão de que comportamentos específicos satisfazem algumas necessidades, como por exemplo chorar gratifica certas necessidades
· Fase anal
Entre a idade de 1 e 3 anos, a atenção da criança passa a se voltar para os processos de eliminação. Quando os pais começam o treinamento de usar o vaso sanitário, a criança pode ganhar aprovação ou expressar rebeldia ou agressão "segurando" ou "liberando". Assim, um treinamento rude pode causar uma fixação que pode se atrelar à personalidade.
· Fase fálica
Freud teorizou que o estágio fálico se desenvolvia entre a idade de 3 e 6 anos. Neste período, haveria um interesse sexual maior que faria com que a criança se sentisse fisicamente atraída ao seu genitor de sexo oposto. Em homens, a atração leva ao Complexo de Édipo, quando meninos sentem uma rivalidade com seu pai pelo amor da mãe. Em mulheres, o fenômeno foi chamado de Complexo de Electra, mas Freud recusou essa denominação porque a considerou dispensável. Chamou o fenômeno apenas de Complexo de Édipo Feminino.
· Fase latente
De acordo com Freud, existe um período de latência dos 6 anos até a puberdade. Neste período, o desenvolvimento psicossexual está suspenso. Portanto, é um momento sereno comparado com os seis primeiros anos de vida. O estágio de latência é resultado em parte das tentativas dos pais de punir ou desencorajar a atividade sexual em seus filhos. Caso a supressão parental tenha sucesso, as crianças reprimirão seu impulso sexual, dirigindo sua energia psíquica para a escola, as amizades e outras atividades não sexuais.
· Fase genital
O estágio genital começa na puberdade, quando um aumento das energias sexuais ativa todos os conflitos não resolvidos dos anos anteriores. Este ressurgimento é a razão pela qual a adolescência pode ser povoada de emoção e conflitos.
Bibliografia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_do_apego_em_adultos
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672005000100003
https://psicologado.com.br/abordagens/psicanalise/introducao-a-teoria-de-winnicott
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/teoria-de-sigmund-freud-acerca-do-desenvolvimento-humano/26809
https://psicoativo.com/2016/04/as-5-fases-do-desenvolvimento-psicossexual-de-freud.html

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