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1 REVISÃO - 2019 2 REVISÃO - 2019 3 REVISÃO - 2019 01. Disponível em: . Acesso em: 13 dez. 2017. É usual, na Internet, a apropriação de diferentes gêneros para a composição de um novo texto. No meme anterior, o humor é alcançado por meio de A. conectivo aditivo com valor semântico de conclusão. B. hipérbole na quantidade de amigos virtuais dos usuários. C. descrição da atitude de alguns usuários de redes sociais. D. surpresa da personagem com a quantidade de amigos virtuais. E. fusão da reação da personagem com a insatisfação no texto verbal. 02. GALVÃO, J. Disponível em: <http://fotografia.folha.uol.com.br/>. Acesso em: 09 jan. 2015. Charge é um gênero publicado geralmente nos cadernos de opinião de jornais, e, por meio do humor, reflete criticamente sobre temas cotidianos. Por isso, muitas vezes, as charges demandam, por parte do leitor, conhecimentos sobre uma situação contemporânea. Para perceber a intenção crítica da charge anterior, o leitor precisaria estar informado sobre acontecimentos relevantes do estado de São Paulo em 2014, como a A. baixa venda no comércio. B. crise de energia elétrica. C. desaceleração da economia. D. falta de água nos reservatórios. E. redução do poder de compra. 03. Disponível em: <http://www.lorenzojunqueira.com.br>. Acesso em: 01 fev. 2017. As figuras de linguagem são recursos linguísticos que visam a determinados efeitos de interpretação. A figura de linguagem utilizada nesse texto é A. a antítese, pois a oposição entre pobres e ricos reforça as diferenças de classe social, criticadas no anúncio. B. a metonímia, pois o termo “pobre” estabelece uma relação de afinidade com a representação de moradores de rua. C. o paradoxo, pois a contradição na ideia de se ter dinheiro e ser pobre aponta para a superficialidade de algumas pessoas. D. a hipérbole, pois a imagem de uma moradora de rua bem-vestida significa que pobreza e riqueza têm significados subjetivos. E. o eufemismo, pois a mensagem suaviza a ideia de que algumas pessoas ricas agem de maneira mesquinha perante a sociedade. 04. Disponível em: <www.clicrbs.com.br/>. Acesso em: 26 dez. 2018. Na peça publicitária apresentada, a associação dos recursos visuais à polissemia do uso da palavra “saia” reforça A. a liberdade das pessoas modernas para ignorar modas e tendências e se vestirem como quiserem. B. os estereótipos e a imposição de padrões de beleza, peso e vestuário na sociedade pós-moderna. C. o direito de as mulheres usarem durante o dia uma peça de roupa recomendada para ocasiões noturnas. D. a limitação da participação das mulheres com respeito à determinação dos estilos de beleza que são apreciados. E. valorização da diversidade da pessoa humana com relação a suas características individuais de cor, etnia, massa corporal, etc. LINGUAGENS GRAMÁTICA – PROF. HÉLCIO 4 REVISÃO - 2019 05. ANGELI. Disponível em: <www.arte.folha.uol.com.br/>. Acesso em: 11 nov. 2017. Charges propõem uma crítica político-social na qual o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas por meio do humor e da sátira. A análise da charge apresentada revela que o dia das mães A. incentiva a criminalidade e a pobreza na sociedade, por excluir menores desabrigados. B. pode também ser uma data excludente, posto que muitos não têm a figura materna. C. carrega objetivos capitalistas e empresariais, pois está relacionado ao comércio anual. D. precisa ser removido do calendário nacional, por excluir milhões de pessoas órfãs. E. deve ser comemorado por todos, pois é uma data muito celebrada e importante. 06. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br>. Acesso em: 26 nov. 2015. Na peça publicitária em questão, a relação entre texto e imagem A. enfatiza a relevância do produto anunciado para os filhos. B. abre espaço para múltiplas interpretações por parte do leitor. C. apresenta somente caráter ilustrativo para qualificar o produto. D. desfaz a ambiguidade inicialmente criada na frase em destaque. E. confere maior destaque à marca do produto, a fim de promovê-lo. 07. Disponível em: <https://observatorio3setor.org.br/>. Acesso em: 26 dez. 2018. As campanhas publicitárias objetivam convencimento geral e, por vezes, alteração de um comportamento. Na peça anterior, o principal recurso para conquistar os leitores é a A. inferência, pois a educação é percebida como um bem do cidadão. B. aproximação, pois o público-alvo se identifica com a foto dos meninos. C. sedução, pois a imagem cativa o público de forma positiva e entusiasmada. D. chantagem, pois defender os direitos humanos é um posicionamento pessoal. E. comoção, pois milhões de crianças e adolescentes têm acesso a uma educação precária. 08. LAERTE. Disponível em: <https://www2.uol.com.br/laerte/tiras>. Acesso em: 15 dez. 2018. O uso do pronome demonstrativo na charge em análise sinaliza semanticamente uma noção temporal A. condicionada por um presente hipotético. B. relacionada a um futuro bastante previsível. C. direcionada ao futuro impedido de se realizar. D. marcada pelo momento de fala da personagem. E. ampliada pela proximidade entre o presente e o futuro. 09. DAHMER, A. Malvados. 2018. 5 REVISÃO - 2019 Na tirinha anterior, a fim de alcançar o objetivo comunicativo pretendido, o autor recorre à tipologia textual A. descritiva, vinculada à caracterização da personagem. B. argumentativa, relacionada ao conteúdo crítico do texto. C. dissertativa, justificada pela exposição de ideias teóricas. D. narrativa, atribuída à centralidade da perspectiva temporal. E. injuntiva, evidenciada pela instrução oferecida no último quadro. 10. BECK, A. Armandinho. 2013. A mensagem expressa na última cena da tira adquire um efeito inesperado no texto, porque, ao longo da narrativa, há A. confirmação da sensação de desespero do pai em relação ao menino. B. apresentação de elementos que parecem desagradar o protagonista. C. exagero de sentido ao afirmar que a luz da casa acabou subitamente. D. citação de frases comumente usadas pelo público infantojuvenil. E. metaforização do sentido literal dos verbos “acender” e “pegar”. 11. TEXTO I Dia histórico para a ciência: revelada a primeira imagem de buraco negro Event Horizon Telescope, rede de oito observatórios ao redor do mundo, divulgou hoje a primeira imagem real de um buraco negro supermassivo, fenômeno previsto por Einstein. CAIRES, L. Disponível em: <https://jornal.usp.br/>. Acesso em: 19 abr. 2019. [Fragmento] TEXTO II Veja os melhores memes da primeira imagem de um buraco negro O buraco que suga seu dinheiro: BLUME, J. Disponível em: <https://hypescience.com/>. Acesso em: 19 abr. 2019. [Fragmento] O domínio jornalístico engloba uma ampla gama de gêneros textuais, com diferentes objetivos linguísticos. Os fragmentos anteriores, retirados, respectivamente, de uma notícia e de uma reportagem-lista, convergem porque A. possuem o mesmo propósito comunicativo. B. explicitam conteúdo com prazo de validade. C. apresentam uma abordagem opinativa e crítica. D. usam como ponto de partida peças verbo-visuais. E. trazem, ainda que com diferente intensidade, tom engraçado. 12. O cartaz da campanha do Governo de Goiás pretende, por meio dos recursos visuais e verbais, incentivar a doação de órgãos. A linguagem utilizada desenvolve-se estrategicamente por meio do(a) A. intertextualidade. B. tom humorístico. C. linguagem técnica. D. mensagem retórica. E. contextualização temporal. 13. SOUZA, M. Turma da Mônica. Disponível em: <http://turmadamonica.uol.com.br/>. Acesso em: 03 jul. 2019. 6 REVISÃO - 2019 O uso de “isso” é o responsável pela ampliação de sentido que provoca humor, pois o termo A. retoma uma outra situação de maneira imprecisa. B. refere-se a uma circunstância definida no tempo. C. relativiza o significado atribuído ao modo verbal imperativo. D. antecipa uma situação já prevista pelo uso do tempo verbal. E. associa-se a outro vocábulo para criar uma classe de palavras. 14. TEXTO I Incêndio em Notre-Dame: os principais fatos históricos sobre catedral tomada pelo fogo em Paris Ao longo dos seus mais de 850 anos de existência, a Catedral de Notre-Dame, em Paris, viu passarem pelo trono francês três dezenas de reis, sobreviveu à Revolução Francesa, coroou Napoleão Bonaparte como imperador, testemunhou a ascensão da República na França e resistiu a duas guerras mundiais. Atingida pelo fogo nesta segunda-feira, a igreja era uma das mais famosas do mundo e um dos principais pontos turísticos da França. A causa do incêndio ainda não é conhecida. Disponível em: <https://www.bbc.com>. Acesso em: 20 abr. 2019. [Fragmento] TEXTO II DUKE. Disponível em: <http://www.otempo.com.br>. Acesso em: 20 abr. 2019. Os dois textos – notícia e charge – discorrem sobre incêndios ocorridos em importantes construções no mundo. Há, em ambos, um destaque na mensagem para os aspectos A. social e ético. D. temporal e natural. B. histórico e político. E. governamental e moral. C. cultural e folclórico. 15. Disponível em: <http://www.cnbb.org.br>. Acesso em: 20 fev. 2019. Entre os objetivos de um cartaz, está a divulgação de campanhas. Para cumprir essa finalidade, as palavras e as ilustrações desse cartaz baseiam-se no(a) A. canal, ao valorizar o veículo transmissor, já que o suporte onde o texto aparece é mais importante que o tema em si. B. receptor, ao criar uma imagem favorável do público- alvo, que se subentende ser “direito e justo” e ter liberdade. C. mensagem, ao procurar convencer com base nas estruturas não verbais e na adequação da parte imagética. D. código, ao buscar explorar as oposições linguísticas, mencionando palavras do campo linguístico religioso. E. referente, ao transcrever trechos bíblicos e incluir diferenças para mostrar a realidade frágil do mundo. 16. SCHULZ, C. Minduim. Disponível em: <https://cultura.estadao.com. br>. Acesso em: 02 jul. 2019. Na tirinha, a personagem faz uma emenda à interpretação da outra sobre a leitura de uma placa. Linguisticamente, essa correção denota conhecimento sobre o(a) A. emprego de vocábulos no plural. B. adequação da concordância verbal. C. conveniência da concordância nominal. D. utilização do verbo no tempo presente. E. existência da figura de linguagem silepse. 17. Disponível em: <http://www.aids.gov.br>. Acesso em: 11 jun. 2019. Nessa campanha, a combinação de elementos verbais objetiva A. incentivar o uso de preservativos, generalizando seu público-alvo. B. promover a reflexão sobre nomes, questionando o interlocutor sobre o seu. C. justificar o alto índice de casos de HIV, enumerando os portadores do vírus. 7 REVISÃO - 2019 D. construir uma imagem positiva do preservativo, associando-o a uma canção. E. induzir o público-alvo ao namoro, modificando a função do uso da camisinha. 18. QUINO. Toda Mafalda. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2012. 424 p. A crítica e o humor presentes na tirinha anterior são consequência da A. visão de política compartilhada por Mafalda e Manolito, que interpretam a palavra como um palavrão. B. exigência de um termo relacionado à política, tendo em vista a situação comunicativa expressa no texto. C. divergência entre Mafalda e Manolito referente a política, vista na insatisfação da menina no último quadrinho. D. quebra de expectativa gerada pela palavra citada por Manolito, à qual Mafalda atribui uma acepção negativa. E. incompreensão de Manolito quanto ao pedido da professora, comprovada pela resposta dele no terceiro quadrinho. 19. LEITE, W. Disponível em: <http://www.willtirando.com.br/>. Acesso em: 01 abr. 2019. A construção de humor na tirinha se baseia no uso do pronome “a” no segundo quadrinho, porque o(a) A. elipse ocorre pela retomada do termo subentendido no sentido da música. B. adjunto adverbial de lugar no primeiro balão expressa múltiplos significados. C. substituição do termo “chuva” por seu sinônimo ocorreu de forma inadequada. D. transitividade do verbo “derrubar” relaciona-se com um sentido diferente do utilizado. E. verbo “derrubar” apresenta mais de uma possibilidade de termo complementar. 20. Disponível em: <http://eugeniomohallem.com.br>. Acesso em: 01 jun. 2017. O humor é uma estratégia argumentativa a que recorrem usualmente os textos publicitários. Na frase em destaque no texto, a palavra que estabelece esse tom é A. “pernilongo”. B. “crueldade”. C. “espantá-lo”. D. “vizinho”. E. “matar”. 21. ITURRUSGARAI, A. Disponível em: <https://piaui.folha.uol.com.br/>. Acesso em: 14 abr. 2019. A tirinha apresenta uma perspectiva crítica diante de uma determinada ocorrência da variação linguística, especificamente relativa ao(à) A. registro formal, já que a personagem faz um uso característico da norma-padrão da língua. B. variedade econômica, devido ao uso linguístico típico de certo grupo socioeconômico. C. modalidade oral, pois o menino transpõe da escrita para a fala a aplicação do termo “tipo”. 8 REVISÃO - 2019 D. gíria, porque o garoto utiliza reiteradamente um termo próprio de certo grupo geracional. E. diferença regional, uma vez que a palavra repetida é típica de certa região geográfica. 22. Disponível em: <http://sustentabilidadevida.blogspot.com.br>. Acesso em: 04 set. 2017. No texto publicitário anterior, são utilizados recursos verbais e não verbais para a construção de sentido, cujo tom é de A. ameaça, para o leitor sentir medo e abandonar hábitos egoístas. B. euforia, para incitar o leitor a adotar instantaneamente ações efetivas. C. advertência, para mostrar ao leitor a vantagem de se mudar de atitude. D. melancolia, para atingir a emoção do leitor e comovê- lo para a mudança. E. desesperança, para conscientizar o leitor das consequências de seus atos. 23. Disponível em: <http://www.casaronald.org.br/>. Acesso em: 04 abr. 2017. A propaganda anterior foi criada para uma campanha de doação a uma instituição de combate ao câncer infantil. Com base nessa finalidade, identifica-se a informação implícita de que A. as despesas para o combate ao câncer ainda são altas. B. as estratégias nacionais para tratar a doença mudaram. C. o câncer é a principal causa do sofrimento infantojuvenil. D. o número de doentes entre os jovens aumentou no país. E. o perfil das pessoas com a doença mudou recentemente. 24. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br>. Acesso em: 15 nov. 2014. Os quadrinhos compõem gêneros textuais usualmente verbo-imagéticos que se valem de estratégias diversas para gerar humor. Nesse sentido, o cumprimento do objetivo da tirinha de Fernando Gonsales exige do leitor, principalmente, A. atenção às expressões faciais das personagens envolvidas. B. conhecimento de dados extratextuais do universo ficcional. C. entendimento do tom irônico na escrita da carta do garoto. D. avaliação da gravidade da ameaça contida na resposta do menino. E. percepção da simultaneidade temporal existente entre os quadros. 25. MORDILLO, G. Disponível em: <https://www.pinterest.com>. Acesso em: 30 mar. 2015. Na charge de Mordillo, cartunista argentino, percebe-se que não se lançou mão dos recursos dalinguagem verbal, mas alcançou-se o objetivo de comunicar uma crítica ao(à) A. caráter selvagem dos seres humanos. B. falta de cuidados com o meio ambiente. C. ausência de comunicação entre as pessoas. D. isolamento humano característico do século XXI. E. desejo de evasão que caracteriza os habitantes das metrópoles. 9 REVISÃO - 2019 26. Disponível em: <https://ameo.org.br>. Acesso em: 21 maio 2018 (Adaptação). Na peça publicitária, ocorrem elementos verbais e não verbais que pretendem reforçar a doação de medula óssea, identificados na A. estruturação da frase condicional, que remete àqueles os quais são os potenciais doadores. B. significação da palavra “somente”, de caráter enfático, que alcança o objetivo principal do texto. C. exploração de uma sugestão, que se evidencia pelo verbo em modo imperativo. D. diagramação das estruturas frasais, que correspondem ao órgão mencionado. E. explicitação de adjetivos, que remetem ao encorajamento do procedimento. 27. GÊ, L. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br>. Acesso em: 05 dez. 2017. No cartum anterior, de maneira incomum ao gênero, há uma sequência de quadros a fim de se estabelecer uma crítica ao cenário político nacional. Para construir essa crítica, o cartunista valeu-se das seguintes tipologias: A. Argumentativa e expositiva. B. Argumentativa e narrativa. C. Expositiva e dissertativa. D. Narrativa e expositiva. E. Narrativa e descritiva. ANGELI. Disponível em: <http://www2.uol.com.br>. Acesso em: 17 maio 2018. A confluência dos recursos verbais e não verbais no cartum promove uma reflexão crítica acerca da A. desigualdade econômica existente em uma mesma cidade. B. exploração da mão de obra nas grandes cidades brasileiras. C. falta de acesso à educação pelas crianças em situação de rua. D. manutenção de traços de segregação racial na sociedade brasileira. E. violência explícita e com teor racista praticada por parte da sociedade. 28. Texto I Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/>. Acesso em: 18 maio 2018. Texto II Disponível em: <https://br.pinterest.com>. Acesso em: 30 mar. 2018. 10 REVISÃO - 2019 O texto II se vale da intertextualidade com uma advertência do Ministério da Saúde, vista no texto I. Para além do caráter expositivo presente nos avisos governamentais, percebe-se, no texto II, um tom opinativo construído no(a) A. exposição de um problema de saúde sexual em homens machistas. B. apresentação de “mulheres” como um argumento de autoridade. C. emprego do verbo “advertir” para a introdução de argumentos. D. efeito polissêmico adquirido pela palavra “droga” no contexto. E. impacto causado pela exposição dos efeitos do machismo. 29. TEXTO I O estudante morto alcoolizado, 30 doses de vodka e a culpa que todos carregamos. Disponível em: <www.manualdohomemmoderno.com.br>. Acesso em: 29 abr. 2015. TEXTO II Disponível em: <g1.globo.com>. Acesso em: 29 abr. 2015. Os textos I e II abordam a questão do consumo de bebidas alcoólicas por adolescentes no Brasil. Com base na relação entre os textos, ambos trazem à tona a estratégia de A. chantagem, pois convencem os leitores, oferecendo algo aos jovens em troca da atitude de não beber em festas e bares. B. exagero, pois as cenas de alegria e de embriaguez do texto II e a palavra “todos” do texto I extrapolam a verdade social. C. generalização, pois ganham força quando afirmam que “todos” bebem vodka e quando ilustram uma festa de Carnaval onde “todos” se divertem. D. aproximação, pois o texto II adapta frases modernas – “bebeu, perdeu” – e o texto I inclui o leitor na questão, ao utilizar a forma verbal “carregamos”. E. ironia, pois ao mesmo tempo em que tentam proibir o consumo de bebida alcoólica, os textos também incentivam os adolescentes a usarem a bebida. 30. JARBAS. Disponível em: <https://www.humorpolitico.com.br>. Acesso em: 06 abr. 2018. Por meio dos articuladores da fala, os falantes estruturam suas ideias impondo diferentes noções semânticas. Na fala da personagem, a conjunção estabelece relação de A. adição. B. conclusão. C. explicação. D. concessão. E. oposição. 31. CUNHA, L. O inventor de brincadeiras. Belo Horizonte: Dimensão, 1996. O poema de Leo Cunha pressupõe um espelhamento entre os pares de palavras, vindo daí o sentido pretendido. Esse espelhamento, contudo, não reflete a imagem de modo perfeito, porque A. distorce as palavras, produzindo neologismos com a mesma pronúncia, mas escrita e significados diferentes. B. ocorre uma distorção propositadamente crítica das palavras, fato que cria os “maus” elementos. C. sugere apenas uma semelhança semântica entre as palavras, sem correlação simbólica. D. transforma as palavras, gerando antonímias para os quatro elementos da natureza. E. reproduz as palavras, mas altera a posição das letras, criando significados opostos. 32. Disponível em: <http://amparanimal.org.br>. Acesso em: 06 abr. 2018. Pela associação das características apresentadas na campanha, identifica-se, principalmente, a estratégia persuasiva de A. aludir historicamente à contestação de um ato exagerado. B. ironizar a situação de humanos e animais abandonados. C. atenuar a constatação da irreversibilidade do problema. D. ilustrar os males enfrentados por animais sem donos. E. aproximar a causa da ONG ao perfil do público-alvo. 11 REVISÃO - 2019 33. CÍCERO. Disponível em: <http://www.cicero.art.br>. Acesso em: 04 set. 2017. Os recursos verbais e não verbais atuam em conjunto na produção de sentido da charge, principalmente na polissemia do verbo “baixar”, construindo uma crítica ao(s) A. poder das novas mídias, que fazem as pessoas desejarem o que não podem ter. B. produtos da cesta básica, que se mostram insuficientes para alimentar a família. C. recursos tecnológicos, que obrigam as pessoas a buscarem a instantaneidade. D. modelo tradicional de família, que é caracterizado pela formalidade à mesa. E. valor elevado dos alimentos, que os torna inalcançáveis para a população. 34. Disponível em: <http://www.curitiba.pr.gov.br>. Acesso em: 06 abr. 2018. Campanhas de conscientização precisam utilizar diversas estratégias para chamar atenção do público-alvo para o problema em questão. O principal efeito expressivo da campanha anterior é a A. incorporação de elementos gráficos à estrutura das palavras. B. descrição de ação considerada adequada às atitudes cidadãs. C. imagem impactante e apelativa de uma situação real do cotidiano. D. interlocução com as pessoas atingidas pelas infrações dos motoristas. E. proposta de conciliação entre as partes envolvidas na prática em pauta. 35. Disponível em: <http://www.casaronald.org.br>. Acesso em: 25 maio 2017. Na campanha publicitária divulgada por uma rede de fast- food, os recursos argumentativos visuais e verbais objetivam, principalmente, A. quantificar pessoas e empresas que ajudam causas nobres como o combate ao câncer. B. informar sobre a dependência de pessoas a tratamentos químicos diversos e custosos. C. fazer com que sejam mais constantes o apoio e as doações à instituição beneficente. D. sensibilizar os cidadãos a entenderem o funcionamento de campanhas contra o câncer. E. comover o público do restaurante para que compreendam as consequências da doença. 36. Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/>. Acesso em: 30 nov. 2015. O texto publicitário apresenta traços particulares acerca do uso da língua e da composição textual, que são próprios desse gênero. Na campanha em questão, como recursos para a valorização da mensagem, foram usados(as) A. verbosno imperativo para estabelecer interlocução. B. conectivos para articular as ideias entre as orações. C. palavras repetidas para facilitar o entendimento. D. expressões técnicas para cumprir o propósito. E. frases descritivas para garantir objetividade. 37. CAZO. Disponível em: <https://pt- br.facebook.com/luizfernando.cazo>. Acesso em: 18 fev. 2018. 12 REVISÃO - 2019 O humor da charge baseia-se na relação entre o texto verbal e o texto visual. Transpondo-se a imagem em palavra, o objeto que gera o riso equivale, do ponto vista sintático, a um A. sujeito. B. objeto direto. C. objeto indireto. D. adjunto adverbial. E. complemento nominal. 38. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br>. Acesso em: 13 mar. 2018. Na campanha nacional do Ministério da Saúde, defende-se que a vacinação é necessária à boa saúde. A argumentação construída pauta-se, principalmente, em A. sensibilização dos adultos, convocando-os a uma ação e instruindo-os sobre como proceder. B. sedução das crianças, mostrando-lhes que o momento de vacinação pode ser de diversão. C. intimidação dos pais, coagindo-os a se vacinarem também ao afirmar serem “duas gotinhas”. D. comoção dos filhos, oferecendo-lhes esportes, como futebol, e lazer, com a personagem. E. exploração da diversidade, usando-a como recurso para o público-alvo compreender que todos devem participar. 39. Na tirinha, pai e filho conversam em linguagem coloquial. Uma inadequação à norma-padrão da língua está presente na A. redundância do uso do verbo “vai”, no terceiro quadrinho. B. posição proclítica do pronome “te”, no quarto quadrinho. C. correlação entre “você” e “põe”, no quinto e no sexto quadrinhos. D. ausência do advérbio “onde” na pergunta do menino, no segundo quadrinho. E. pergunta realizada com o verbo “põe” no modo imperativo, no sexto quadrinho. 39. Disponível em: <https://www.cendhec.org.br>. Acesso em: 07 dez. 2018. Na campanha contra o trabalho infantil, empregou-se no texto verbal, para impor expressividade, a figura de linguagem A. personificação. B. eufemismo. C. pleonasmo. D. hipérbole. E. antítese. 40. Disponível em: <https://www.designerd.com.br>. Acesso em: 03 maio 2017 (Adaptação). Na publicidade, a mensagem do anunciante está relacionada à A. ambição das mulheres de terem os cabelos lisos. B. intervenção das mulheres na natureza dos cabelos. C. mudança contínua do visual para elevar a autoestima. 13 REVISÃO - 2019 D. postura apática de algumas mulheres frente à vaidade. E. conscientização das dificuldades do tratamento capilar. 41. O humor nessa tirinha deve-se, gramaticalmente, ao fato de a personagem referir-se à possibilidade de A. o autor ter usado a prosopopeia para atribuir o caráter pensante (“têm noção”) a um animal. B. um termo substantivo proparoxítono ser redefinido como verbo com valor de adjetivo oxítono. C. uma palavra valer-se da polissemia que ocorre mediante a diferenciação de sua sílaba tônica. D. um substantivo proparoxítono ser transformado em adjetivo paroxítono pela falta da acentuação. E. o artigo “o” reforçar a característica atribuída aos animais da tirinha por estar precedido do advérbio “só”. 42. Em 2010, a assinatura de um Novo Acordo Ortográfico entre os países falantes de Língua Portuguesa visava promover este idioma no mundo e facilitar a comunicação entre os falantes de português de diversos países. Nesse contexto, essa história em quadrinhos defende a ideia de que A. as regras ortográficas unificadas devem ser impostas arbitrariamente aos falantes. D. os falantes podem rejeitar a completa assimilação das novas regras ortográficas. C. o acordo padronizará inevitavelmente o vocabulário entre os grupos de nativos. D. a língua possui outras variáveis impossíveis de serem unificadas em um acordo. E. a padronização da língua tem efeitos nobres nas áreas editoriais e publicitárias. 43. GONSALEZ, F. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/cartum/cartunsdiarios/#20/ 12/2014>. Acesso em: 22 dez. 2014. A coerência de um texto está ligada à sua interpretabilidade, fator possibilitado pela adequação à situação sociocomunicativa em que está inserido e pela capacidade do leitor de entender seu sentido. A aceitabilidade da tirinha anterior requer do leitor principalmente o(a) A. domínio técnico do texto bíblico do Gênesis sobre a criação do homem e do pecado. B. entendimento da crítica feita à alimentação saudável por meio das três personagens. C. observação das diversas expressões faciais e corporais das personagens Adão e Eva. D. percepção de que a falta de lógica temporal entre o Paraíso e a alimentação é intencional. E. reconhecimento da paráfrase a uma famosa marca de salgadinhos no último quadrinho. 44. TEXTO I Books de cachorros resgatados fazem o número de adoções aumentar Uma iniciativa simples impulsionou a adoção de cachorros resgatados pela Prefeitura de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. O setor de comunicação da administração municipal se mobilizou para fazer uma campanha diferente: alguns dos cães ganharam um ensaio fotográfico. Os dois books foram postados na página da prefeitura no Facebook e repercutiram rapidamente. O primeiro, divulgado em fevereiro, teve quase dez mil compartilhamentos e quatro mil curtidas, além de centenas de comentários, mais de 500. O interesse pela adoção foi tão grande que a administração municipal decidiu fazer uma campanha de adoção logo depois do lançamento do ensaio fotográfico na rede social. KANIAK, T. Disponível em: <http://g1.globo.com/>. Acesso em: 31 out. 2016. [Fragmento adaptado] TEXTO II Campanha realizada pelo shopping Golden Square, em São Bernardo do Campo. Disponível em: <http://www.abcdoabc.com.br/>. Acesso em: 31 out. 2016. 14 REVISÃO - 2019 A notícia e o cartaz tratam da adoção de cachorros. Quanto à abordagem, o texto II apresenta um posicionamento que A. invalida o texto I, pois, se aumentam as adoções, as campanhas tornam-se desnecessárias. B. desvirtua o texto I, pois é uma campanha de iniciativa privada, visando, portanto, ao lucro. C. reforça o texto I, pois, bem como a notícia, o cartaz tem o objetivo de promover mais adoções. D. completa o texto I, pois o fato noticiado somente se legitima pela exposição do cartaz. E. apoia o texto I, pois a adoção de animais tende a aumentar por meio de campanhas. 45. A fala de Calvin na última cena da tira constitui uma locução e tem valor de um(a) A. preposição. B. interjeição. C. conjunção. D. advérbio. E. adjetivo. 46. Disponível em: <http://www.soportugues.com.br/>. Acesso em: 27 jan. 2016. A placa, exposta em um supermercado, tem por finalidade conscientizar os consumidores sobre as informações nutricionais dos alimentos em certa seção do estabelecimento. O texto acaba gerando humor, já que contraria a norma culta da língua, esperada para o gênero em questão. A causa do humor no texto é o(a) A. ambiguidade decorrente de desvio de regência. B. pronome substantivo de sentido generalizado. C. erro ortográfico em palavra parônima. D. uso indevido de expressão arcaica. E. ausência de pontuação adequada. 47. BRASIL. Ministério da Saúde. Revista Nordeste. João Pessoa, ano 3, n. 35, maio/jun. 2009. Para atingir seu desejo comunicativo central, muitos textos apresentam mais de um gênero textual em sua composição, privilegiando-se um em detrimento do outro. Na peça publicitária em questão, considerando seu suporte, identifica-se como gênero secundário o(a) A. recado. B. bilhete. C. e-mail. D. carta. E. aviso. 48. DAHMER, A. Disponível em: <www.malvados.com.br>. Acesso em:22 ago. 2018. A tirinha se propõe a discutir o uso social da tecnologia para fins de interação e de informação. Nesse contexto, seu efeito de humor é proveniente da postura da personagem Rodolfo, que expressa A. indelicadeza, marcada pela indiferença com que trata a esposa. B. resignação, marcada pela submissão ao que ele lê na Internet. C. indignação, marcada pela enumeração de pessoas conectadas. D. alienação, marcada pela inobservância da realidade à sua volta. E. ignorância, marcada pelo descrédito que ele confere ao conteúdo. 15 REVISÃO - 2019 49. Disponível em: <https://www.detran.pe.gov.br/>. Acesso em: 16 nov. 2018. A coesão textual é um elemento imprescindível para que um texto faça sentido. Na peça publicitária anterior, a conjunção que inicia a segunda frase do slogan estabelece a relação de A. concessão. B. explicação. C. conclusão. D. condição. E. adição. 50. NEVES, L. In: BERALDO, A. Trabalhando com poesia. v. 1. São Paulo: Ática, 1990. O poema “Pássaro em vertical” permite confirmar que os poemas são constituídos por elementos que se classificam nos níveis A. fônico, sintático-semântico e gráfico-espacial. B. morfológico, estético-sintático e lexical. C. estético, semântico e estrutural-visual. D. musical, lírico e imagético-espacial. E. lexical, pictórico e ritmo-musical. 16 REVISÃO - 2019 O holandês Boyan Slat criou a Ocean Clean Up, uma tecnologia capaz de limpar o lixo do Oceano Pacífico em uma década. O sistema funciona como uma barreira flutuante que aproveita as correntes oceânicas para bloquear os resíduos encontrados no mar. Nos testes com um protótipo, a barreira foi capaz de coletar plásticos em até três metros de profundidade. O sistema também recolheu pouca quantidade de zooplâncton, o que facilita o reaproveitamento e a reciclagem do plástico. A estimativa é de que o sistema remova 65 metros cúbicos de lixo por dia. Slat teve a ideia anos atrás, quando mergulhava na Grécia e viu mais garrafas de plástico do que peixes. Desde então, desenvolveu a tecnologia, montou um site com todas as especificações, fez um estudo de viabilidade e uma campanha para financiar sua ideia. DARAYA, V. Disponível em: http://exame.abril.com.br. Acesso em: 23 jun. 2014. 01-(Enem) Ao avaliar a intenção comunicativa, bem como os interlocutores desse texto, verifica-se que ele enquadra-se no gênero A) reportagem, pois analisa as informações sobre os fatos apresentados. B) relato, pois descreve um fato referente a um acontecimento específico. C) conto, pois exibe uma história curta, com personagens e enredo. D) depoimento, pois expõe fatos reais vividos por uma pessoa. E) notícia, pois divulga fatos por meio de linguagem objetiva. De volta para o futuro Em matéria de previsão eu deixo furo Futuro, eu juro, é dimensão Que não consigo ver Nem sequer rever Isto porque, no lusco-fusco Ora pitomba, Minha bola de cristal fica fosca Mando bala no escuro Acerto um tiro na boca da mosca Outras tantas giro a Terra toda às tontas Dobro o cabo das tormentas, rebatizo Boa Esperança E vou pegando pelo rabo a lebre de vidro, Do acaso por acaso Em matéria de previsão só deixo furo Futuro, eu juro, é dimensão Vejo bem no claro E tão mal no escuro Minha vida afinal navega tal e qual Caravela de Cabral Um marinheiro mete a cara na janela e grita Sinal de terra, terra à vista Tanto faz, Brasil ou Índia Ocidental, Oriental Ó sina, começa sempre a dança Recomeça, sempre recomeça a dança da sinuca Sempre recomeça a dança a mesma dança da sinuca vital SALOMÃO, W. Poesia total. São Paulo: Companhia das Letras, [s.d]. 02- O poeta Wally Salomão é conhecido por uma escrita visceral e passional. Nesse texto, observa-se a função da linguagem A) referencial, por ser um texto objetivo sobre o sentimento do eu lírico. B) conativa, pois estabelece um diálogo constante com o leitor, levando a uma reflexão. C) emotiva, por estar centralizado na visão sentimental do eu lírico sobre o mundo e sua vida. D) metalinguística, ao fazer uma reflexão sobre o fazer poético, metaforizado na ação de prever o futuro. E) fática, já que o eu lírico dispõe de diversos recursos para manter a comunicação com seu interlocutor. Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não dei- xa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não deixa salgar e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não sal- ga, e os pregadores dizem uma cousa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o que dizem. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores se pregam a si e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. Não é tudo isto verdade? Ainda mal. VIEIRA, Antônio. Sermão de Santo Antônio. 03- O Barroco, que se caracteriza pelo contraste entre a tradição medieval e a razão renascentista, tem Padre Antônio Vieira como um de seus principais representantes. Tendo em mente que, no estilo conceptista, a argumentação e as relações lógicas são bastante exploradas, pode-se identificar que, no fragmento, o autor busca A) pregar de forma tradicional, evitando levantar questionamentos a esse respeito. B) debater ideias relacionadas à corrupção, inovando em sua oratória. C) criticar a retórica dos pregadores da época, argumentando sobre a ineficiência dela. D) negar o efeito da retórica religiosa em uma sociedade logicamente corrompida. E) argumentar contra o sermão dos padres que corrompem seus ouvintes. TEXTO I LITERATURA – PROF. RAMON 17 REVISÃO - 2019 TEXTO II [...] Quando o céu é um deserto para a esperança, onde a acharei na Terra? Que pode hoje embriagar-me, senão uma festa de sangue? Já me teria assentado a esse frenético banquete nas guerras civis, se ainda não vivesse em mim o sentimento moral, sentimento irreflexivo, último, todavia, que se des- vanece naquele que por largos anos viveu vida pura de crimes. Mas, sem crime, se pode assentar a ele um des- graçado como eu ao chamar por nós todos, no meio de um grande perigo, a terra de que somos filhos. [...] HERCULANO, Alexandre. Eurico, o presbítero. 04- A obra A liberdade guiando o povo, de Eugène Delacroix, ilustra a Revolução de julho de 1830, representou a der- rocada da dinastia Bourbon, que governava a França. A tela alegoriza, dessa forma, o país, a liberdade e o povo francês. Eurico, o presbítero, por sua vez, é uma obra de Alexandre Herculano, cuja história narra a luta da personagem principal contra os mouros. Tanto a pintura em questão quanto o trecho da obra romântica podem representar o(a) A) objetivismo nas linguagens visual e verbal, sempre mantendo fidelidade ao fato histórico. B) incorporação do elemento noturno, com as sombras, no visual, e o vocabulário boêmio, no verbal. C) domínio da razão sobre a emoção, representada pela guerra e pela linguagem objetiva romântica. D) sentimento nacionalista, presente na representação da luta e na narrativa dos romances históricos. E) estado emocional do ser humano quando em contato com a natureza, a qual o influencia diretamente. TEXTO I [...] Noventa e cincocasinhas comportou a imensa estalagem. [...] E, mal vagava uma das casinhas, ou um quarto, um canto onde coubesse um colchão, surgia uma nuvem de pretendentes a disputá-los. [...] E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, a esfervilhar, a crescer, um mundo, uma coisa viva, uma geração, que parecia brotar espontânea, ali mesmo, daquele lameiro, e multiplicar-se como larvas no esterco. [...] O rumor crescia, condensando-se; o zunzum de todos os dias acentuava-se; já se não destacavam vozes dispersas, mas um só ruído compacto que enchia todo o cortiço. Começavam a fazer compras na venda; ensarilhavam-se discussões e resingas; ouviam-se gargalhadas e pragas; já se não falava, gritava-se. [...] AZEVEDO, A. O cortiço. Disponível em: http://objdigital.bn.br/Acervo TEXTO II Cidade de Deus, o livro, dá voz a quem não tem mais nada [...] Leia a seguir o que o escritor [Paulo Lins] diz sobre literatura e favela [...]: A favela – “O pensamento, na Cidade de Deus, que é um condomínio, é urbanizado. Mas a linguagem é o favelesco. Daí se define o que é uma favela. O tipo de vida é o mesmo das favelas. É onde moram os negros, os nordestinos, a miséria. É onde tem bocas de fumo, onde se improvisa sempre. É onde está o que não presta na sociedade.” O romance – “Escrevi o romance baseado nas entrevistas que fiz. No meu livro, o personagem central é a comunidade. É um entrelaçamento de todos os tipos. Os fatos mais horríveis do livro são verdadeiros. Mas tem a fantasia.” [...] PAIVA, M. R. Folha Online, 16 ago. 1997. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/folha/ especial/2002/cidadededeus/conheca_o_livro.shtml. Acesso em: 31 ago. 2017. 05- Ao comparar o fragmento de O cortiço, publicado à época do Naturalismo no Brasil, em 1890, com o trecho sobre o romance Cidade de Deus, escrito em 1997, depreende-se que ambas as obras seguem o esquema realista-natura- lista pelo fato de A) retratarem uma idealização presente nas relações sociais. B) estabelecerem uma relação de oposição entre as pessoas e o ambiente. C) potencializarem o relato das mazelas sociais ao explorar o espaço. D) mostrarem a favela e o cortiço como ambientes fantásticos e idealizados. E) criticarem explicitamente a política ineficiente de cada época. Soneto XXX Ao coração que sofre, separado Do teu, no exílio em que a chorar me vejo, Não basta o afeto simples e sagrado Com que das desventuras me protejo. Não me basta saber que sou amado, Nem só desejo o teu amor: desejo Ter nos braços teu corpo delicado, Ter na boca a doçura de teu beijo. E as justas ambições que me consomem Não me envergonham: pois maior baixeza Não há que a terra pelo céu trocar; E mais eleva o coração de um homem Ser de homem sempre e, na maior pureza, Ficar na terra e humanamente amar. BILAC, Olavo. Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977. p. 70. 06- Se considerada a forma literária do soneto e sua tradição, bem como o contexto no qual se insere Olavo Bilac, a concepção de amor apresentada no poema pode ser sintetiza- da por meio do seguinte vocábulo ou expressão A) platonismo. B) poesia de elite. C) quebra de expectativa. D) dialética da libertação. E) política. Inexorável Ó meu Amor, que já morreste, Ó meu Amor, que morta estás! Lá nessa cova a que desceste, Ó meu Amor, que já morreste, Ah! nunca mais florescerás?! Ao teu esquálido esqueleto, Que tinha outrora de uma flor A graça e o encanto do amuleto; Ao teu esquálido esqueleto Não voltará novo esplendor?! 18 REVISÃO - 2019 E ah! o teu crânio sem cabelos, Sinistro, seco, estéril, nu... (Belas madeixas dos meus zelos!) E ah! o teu crânio sem cabelos Há de ficar como estás tu?! O teu nariz de asa redonda, De linhas límpidas, sutis Oh! há de ser na lama hedionda O teu nariz de asa redonda Comido pelos vermes vis?! [...] CRUZ E SOUSA, João. Faróis. 07- Cruz e Sousa, representante da poesia simbolista no Brasil, desenvolve no poema certas características que permitem ao leitor estabelecer uma relação entre essa es- cola e o Romantismo devido à(s) A) visão cética que, em detrimento de um caráter místico, se faz presente. B) visão subjetiva e à abordagem de temas como o amor e a morte. C) linguagem direta e objetiva, expressando, assim, um forte apuro formal. D) citação de passagens que trazem imagens belas e idealizadas. E) visão otimista, que acaba prevalecendo ao fim de cada estrofe. Nel mezzo del camin... Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada E triste, e triste e fatigado eu vinha. Tinhas a alma de sonhos povoada, E a alma de sonhos povoada eu tinha... E paramos de súbito na estrada Da vida: longos anos, presa à minha A tua mão, a vista deslumbrada Tive da luz que teu olhar continha. [...] (Olavo Bilac) No meio do caminho No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra. Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho no meio do caminho tinha uma pedra. (ANDRADE, C. D.) 08- Embora publicados em épocas diferentes, pode-se identificar um diálogo entre os textos. A comparação entre eles permite depreender que o texto II, de Drummond, apresenta uma intertextualidade com o texto I, de Bilac, pois o poema de Drummond A) faz uma relação, em um tom provocativo e irônico, do que é abordado no texto I. B) aproveita o tema de Bilac para criar uma história épica diferente e inovadora. C) retoma o obstáculo presente no texto I, que impediu a caminhada do casal. D) evidencia, em tom passional, o sentimento do eu lírico do texto de Bilac. E) investe em uma maior aproximação do eu lírico com o leitor. [...] É claro que, como todo escritor, tenho a tentação de usar termos suculentos: conheço adjetivos esplendorosos, carnudos substantivos e verbos tão esguios que atravessam agudos o ar em vias de ação, já que palavra é ação, concordai? Mas não vou enfeitar a palavra, pois se eu tocar no pão da moça esse pão se tornará em ouro – e a jovem poderia mordê-lo, morrendo de fome. Tenho então que falar simples para captar a sua delicada e vaga existência. LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela, 1977. 09- Em A hora da estrela, Clarice Lispector apresenta, além da história de Macabéa, o narrador Rodrigo S.M., que se coloca também como autor e personagem – isso é viável graças às múltiplas possibilidades de enunciação em uma narrativa moderna. No fragmento, percebe-se que um importante recurso explorado foi A) a observação aguda do narrador sobre as nuances linguísticas menos complexas, colocando-as como uma impossibilidade para a narração. B) a proposta inovadora de desenvolver, na narrativa, uma discussão reflexivo-filosófica que contemplasse o dialeto regionalizado de Macabéa. C) o distanciamento e a indiferença do narrador diante dos fatos que se propõe a narrar, gerando, assim, uma noção maior de objetividade. D) a escolha lexical despretensiosa feita pelo narrador, que busca, assim, divergir da existência simples da personagem. E) a reflexão sobre a construção do discurso literário, um processo metalinguístico que transforma o leitor também em interlocutor. Fala Tudo será difícil de dizer: a palavra real nunca é suave. Tudo será duro: luz impiedosa excessiva vivência consciência demais do ser. Tudo será capaz de ferir. Será agressivamente real. Tão real que nos despedaça. Não há piedade nos signos e nem no amor: o ser é excessivamente lúcido e a palavra é densa e nos fere. (Toda palavra é crueldade) FONTELA,Orides. Poesia completa. São Paulo: Hedra, 2015. p. 47. 10- No poema de Orides Fontela, está expressa uma concepção de linguagem poética A) ambivalente, porque se manifesta por meio de antíteses como “excessiva vivência” e “agressivamente real”. B) associada à escrita dificultosa de palavras e sentimentos violentos, exagerados e desamorosos. C) que parte do pressuposto de que não pode haver poesia na realidade crua das palavras. D) cuja força e intensidade se baseiam na lucidez da fala de caráter pungente, impiedoso e cruel. E) baseada na fragmentação violenta do indivíduo, expressa em orações agramaticais. 19 REVISÃO - 2019 Aninha e suas pedras Não te deixes destruir... Ajuntando novas pedras e construindo novos poemas. Recria tua vida, sempre, sempre. Remove pedras e planta roseiras e faz doces. [Recomeça. Faz de tua vida mesquinha um poema. E viverás no coração dos jovens e na memória das gerações que hão de vir. Esta fonte é para uso de todos os sedentos. Toma a tua parte. Vem a estas páginas e não entraves seu uso aos que têm sede. CORALINA, Cora. Melhores poemas de Cora Coralina. 1 ed. São Paulo: Global Editora, 2015. 11- O poema apresentado foi escrito por Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, importante autora vanguardista das vozes femininas na literatura brasileira. Ao analisar as formas verbais e os pronomes que compõem os versos, observa-se que o eu lírico do texto A) é a autora do poema, a qual discute os processos de formação da poesia consigo, tornando o poema, por- tanto, um exemplo da metapoesia. B) dirige-se às poetas mulheres de seu tempo, aconselhando-as a não esmorecerem diante da velhice. C) aborda o tema da importância da poesia para a vida dos mais jovens, indicando que a poesia é fonte exclusiva daqueles que ainda vivem na mocidade. D) cria uma interlocução subjetiva com o próprio poema, sugerindo a ele que não tenha receio em esconder-se dos leitores, pois pode trazer afago a eles. E) acredita que possa ser imortalizado a partir da criação poética, uma vez que a poesia pode viver eternamente no coração dos jovens leitores, entre os quais se inclui a personagem Aninha. A procissão Os choferes ficam zangados Porque precisam estacar diante da pequena procissão Mas tiram os bonés e rezam Procissão tão pequenina tão bonitinha Perdida num bolso da cidade Bandeirolas Opas* verdes Crianças detentoras de primeiros prêmios De bobice Vão passo a passo Bandeirolas Opas verdes Um andor nos ombros mulatos De quatro filhas alvíssimas de Maria Nossa Senhora vai atrás Um milagre de equilíbrio Mas o que eu mais gosto Nesta procissão É o Espírito Santo Dourado Para inspirar os homens De minha terra Bandeirolas Opas verdes O padre satisfeito De ter parado o trânsito Com Nosso Senhor nas mãos E um dobrado atrás. ANDRADE, Oswald de. Pau-Brasil. Rio de Janeiro: Editora Globo, 1990. p. 121-2. 12- O poema “A procissão”, de Oswald de Andrade, é representativo da primeira geração Modernista, o que se pode verificar por meio A) do desdém do eu lírico às manifestações populares de cultura que rasuram o cotidiano da cidade moderna. B) da reiteração de antíteses como “Um andor nos ombros mulatos / De quatro filhas alvíssimas de Maria”, em referência ao Barroco brasileiro. C) de versos curtos nos quais está manifesta, no plano formal, a aceleração da vida e da tecnologia na cidade moderna. D) do apagamento do grande ícone da vida moderna – o trânsito de automóveis – e do retorno às formas tradicionais de vida e de poesia. E) da afirmação de elementos da cultura popular que se incorporam às descrições e formas literárias da vida moderna. Solar Minha mãe cozinhava exatamente: arroz, feijão-roxinho e molho de batatinhas. Mas cantava. PRADO, Adélia. O coração disparado. Rio de Janeiro: Record, 2012. 13- Analisando os elementos constitutivos do poema, a conjunção “mas”, que estabelece relação de adversidade entre duas partes do texto, revela que A) o gosto da mãe do eu lírico pelo canto não se refletia no gosto pelas tarefas domésticas, que a sobrecarregavam no cotidiano. B) a ação de cantar era incompatível com a ação de preparar alimentos, já que tal preparação pressupunha atenção e dedicação. C) a riqueza do lar do eu lírico devia-se ao fato de sua mãe extrair um sentimento de alegria de uma condição socioeconômica desfavorável. D) a solução para a infelicidade da mãe do eu lírico, a quem pertenciam os afazeres domésticos, era cantar enquanto preparava o almoço. E) o eu lírico pertencia a uma família nobre e abastada, motivo pelo qual sua mãe cantava enquanto cozinhava os alimentos. Com licença poética Quando nasci um anjo esbelto, desses que tocam trombeta, anunciou: vai carregar bandeira. Cargo muito pesado para mulher, esta espécie ainda envergonhada. Aceito os subterfúgios que me cabem, sem precisar mentir. Não sou tão feia que não possa casar, acho o Rio de Janeiro uma beleza e ora sim, ora não, creio em parto sem dor. Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina. Inauguro linhagens, fundo reinos – dor não é amargura. Minha tristeza não tem pedigree, já a minha vontade de alegria, sua raiz vai ao meu mil avô. Vai ser coxo na vida é maldição pra homem. Mulher é desdobrável. Eu sou. PRADO, Adélia. Poesia reunida. São Paulo: Siciliano, 1991. 20 REVISÃO - 2019 14- A força expressiva do poema de Adélia Prado deriva principalmente A) da associação livre de ideias, que compõe imagens que subvertem a caracterização tradicional das mulheres, e da regularidade formal. B) da intertextualidade por meio da qual o eu lírico contesta o cânone masculino da literatura e traz voz e espaço para a literatura de autoria feminina. C) dos jogos de palavras como o do título, por meio dos quais o eu lírico preconiza a manutenção de formas tradicionais na literatura. D) das ambiguidades, como a contida em “carregar bandeira”, por meio das quais é descrita a condição subalterna da mulher, à qual o eu lírico se resigna. E) da recorrência de imagens cujo referente é a humilhação dos desfavorecidos, seguidas de propostas for- mais revolucionárias para a poesia. Saudades do escravo Escravo – não, não morri! Nos ferros da escravidão; Lá nos palmares vivi, Tenho livre o coração! Nas minhas carnes rasgadas, Nas faces ensanguentadas Sinto as torturas de cá; Deste corpo desgraçado Meu espírito soltado Não partiu – ficou-me lá!... Naquelas quentes areias Naquela terra de fogo, Onde livre de cadeias Eu corria em desafogo... Lá nos confins do horizonte... Lá nas planícies... nos montes... Lá nas alturas do céu... De sobre a mata florida Esta minh’alma perdida Não veio – só parti eu. [...] Escravo – não, ainda vivo, Inda espero a morte ali; Sou livre embora cativo, Sou livre, inda não morri! Meu coração bate ainda Nesse bater que não finda; Sou homem – Deus o dirá! Deste corpo desgraçado Meu espírito soltado Não partiu – ficou-me lá! GAMA, Luiz. Trovas burlescas. São Paulo: SESI-SP Editora, 2016. p. 241-3. 15- No poema apresentado, publicado em São Paulo, em 1850, pelo jornalista Luiz Gama, que foi vendido como escravo pelo próprio pai e que alcançou a liberdade anos depois, as memórias da terra natal são A) castigo que o eu lírico impõe a si mesmo, por considerar-se resignado à condição de escravo. B) reflexo da forma poética clássica escolhida pelo poeta. C) representação subjetiva dos castigos experimentados pelo eu lírico no presente. D) pressuposto da humanização do escravo pretendida pelo autor. E) indicador do processo de desumanização experimenta- do pelos africanos escravizadosno Brasil. Texto I Texto II A existência dos homens criadores modernos é muito mais condensada e mais complicada do que a das pessoas dos séculos precedentes. A coisa representada, por imagem, fica menos fixa, o objeto em si mesmo se expõe menos do que antes. Uma paisagem rasgada por um automóvel, ou por um trem, perde em valor descritivo, mas ganha em valor sintético. O homem moderno registra cem vezes mais impressões do que o artista do século XVIII. LEGÉR, F. Funções da pintura. São Paulo: Nobel, 1989. 16-(Enem) A vanguarda europeia, evidenciada pela obra e pelo texto, expressa os ideais e a estética do a) Cubismo, que questionava o uso da perspectiva por meio da fragmentação geométrica. b) Expressionismo alemão, que criticava a arte acadêmica, usando a deformação das figuras. c) Dadaísmo, que rejeitava a instituição artística, propondo a antiarte. d) Futurismo, que propunha uma nova estética, baseada nos valores da vida moderna. e) Neoplasticismo, que buscava o equilíbrio plástico, com utilização da direção horizontal e vertical. À garrafa Contigo adquiro a astúcia de conter e de conter-me. Teu estreito gargalo é uma lição de angústia. Por translúcida pões o dentro fora e o fora dentro para que a forma se cumpra e o espaço ressoe. Até que, farta da constante prisão da forma, saltes da mão para o chão e te estilhaces, suicida. numa explosão de diamantes. PAES, J. P. Prosas seguidas de odes mínimos. São Pauto: Cia. das Letras, 1992. 21 REVISÃO - 2019 17-(Enem) A reflexão acerca do fazer poético é um dos mais marcantes atributos da produção literária contemporânea, que, no poema de José Paulo Paes, se expressa por um(a) a) reconhecimento, pelo eu lírico, de suas limitações no processo criativo, manifesto na expressão “Por translúcida pões”. b) subserviência aos princípios do rigor formal e dos cuidados com a precisão metafórica, como se observa em “prisão da forma”. c) visão progressivamente pessimista, em face da impossibilidade da criação poética, conforme expressa o verso “e te estilhaces, suicida”. d) processo de contenção, amadurecimento e transformação da palavra, representado pelos versos “numa explosão / de diamantes”. e) necessidade premente de libertação da prisão representada pela poesia, simbolicamente comparada à “garrafa” a ser “estilhaçada”. A lavadeira começou a viver como uma serviçal que impõe respeito e não mais como escrava. Mas essa regalia súbita foi efêmera. Meus irmãos, nos frequentes deslizes que adulteravam este novo relacionamento, geram dardejados pelo olhar severo de Emilie; eles nunca suportaram de bom grado que uma índia passasse a comer na mesa da sala, usando os mesmos talheres e pratos, e comprimindo com os lábios o mesmo cristal dos copos e a mesma porcelana das xícaras de café. Uma espécie de asco e repulsa tingia-lhes o rosto, já não comiam com a mesma saciedade e recusavam-se a elogiar os pastéis de picadinho de carneiro, os folheados de nata e tâmara, e o arroz com amêndoas, dourado, exalando um cheiro de cebola tostada. Aquela mulher, sentada e muda, com o rosto rastreado de rugas, era capaz de tirar o sabor e o odor dos alimentos e de suprimir a voz e o gesto como se o seu silêncio ou a sua presença que era só silêncio impedisse o outro de viver. HATOUM. M. Relato de um certo Oriente. São Paulo: Cia das Letras, 2000. 18-(Enem) Ao apresentar uma situação de tensão em família, o narrador destila, nesse fragmento, uma percepção das relações humanas e sociais demarcada pelo a) predomínio dos estigmas de classe e de raça sobre a intimidade da convivência. b) discurso da manutenção de uma ética doméstica contra a subversão dos valores. c) desejo de superação do passado de escassez em prol do presente de abastança. d) sentimento de insubordinação à autoridade representada pela matriarca da família. e) rancor com a ingratidão e a hipocrisia geradas pela mudanças nas regras da casa. Segundo quadro Uma sala da prefeitura. O ambiente é modesto. Durante a mutação, ouve-se um dobrado e vivas a Odorico, “viva o prefeito” etc. Estão em cena Dorotéa, Juju, Dirceu, Dulcinéa, o vigário e Odorico. Este último, à janela, discursa. ODORICO – Povo sucupirano! Agoramente já investido no cargo de Prefeito, aqui estou para receber a confirmação, a ratificação, a autenticação e por que não dizer a sagração do povo que me elegeu. Aplausos vêm de fora. ODORICO – Eu prometi que o meu primeiro ato como prefeito seria ordenar a construção do cemitério. Aplausos, aos quais se incorporam as personagens em cena. ODORICO – (Continuando o discurso:) Botando de lado os entretantos e partindo pros finalmente, é uma alegria poder anunciar que prafrentemente vocês lá poderão morrer descansados, tranquilos e desconstrangidos, na certeza de que vão ser sepultados aqui mesmo, nesta terra morna e cheirosa de Sucupira. E quem votou em mim, basta dizer isso ao padre na hora da extrema-unção, que tem enterro e cova de graça, conforme o prometido. GOMES, D. O bem amado. Rio de Janeiro: Ediouro, 2012. 19-(Enem) O gênero peça teatral tem o entretenimento como uma de suas funções. Outra função relevante do gênero, explícita nesse trecho de O bem amado, é a a) criticar satiricamente o comportamento de pessoas públicas. b) denunciar a escassez de recursos públicos nas prefeituras do interior. c) censurar a falta de domínio da língua padrão em eventos sociais. d) despertar a preocupação da plateia com a expectativa de vida dos Cidadãos. e) questionar o apoio irrestrito de agentes públicos aos gestores governamentais. O mundo revivido Sobre esta casa e as árvores que o tempo esqueceu de levar. Sobre o curral de pedra e paz e de outras vacas tristes chorando a lua e a noite sem bezerros. Sobre a parede larga deste açude onde outras cobras verdes se arrastavam, e pondo o sol nos seus olhos parados iam colhendo sua safra de sapos. Sob as constelações do sul que a noite armava e desarmava: as Três Marias, o Cruzeiro distante e o Sete-Estrelo. Sobre este mundo revivido em vão, a lembrança de primos, de cavalos, de silêncio perdido para sempre. DOBAL, H. A província deserta. Rio de Janeiro: Artenova, 1974. 20-(Enem) No processo de reconstituição do tempo vivido, o eu lírico projeta um conjunto de imagens cujo lirismo se funda menta no a) inventário das memórias evocadas afetivamente. b) reflexo da saudade no desejo de voltar à infância. c) sentimento de inadequação com o presente vivido. d) ressentimento com as perdas materiais e humanas. e) lapso no fluxo temporal dos eventos trazidos à cena. TEXTO I Terezinha de Jesus De uma queda foi ao chão Acudiu três cavalheiros Todos os três de chapéu na mão O primeiro foi seu pai O segundo, seu irmão O terceiro foi aquele A quem Tereza deu a mão BATISTA, M. F. B. M.; SANTOS, I. M. F. (Org.). Cancioneiro da Paraíba. João Pessoa: Grafset, 1993 (adaptado). 22 REVISÃO - 2019 TEXTO II Outra interpretação é feita e partir das condições sociais daquele tempo. Para a ama e para a criança para quem cantava a cantiga, e música falava do casamento como um destino natural na vida da mulher, na sociedade brasileira do século XIX, marcada pelo patriarcalismo. A música prepara a moça para o seu destino não apenas inexorável, mas desejável; o casamento, estabelecendo uma hierarquia de obediência (pai, irmão mais velho, marido), de acordo com a época e circunstâncias de sua vida. Disponível em: http://provsjose.blogspot.com.br. Acesso em: 5 dez. 2012. 21-(Enem) O comentário do Texto II sobre o Texto I evoca a mobilização da língua oral que, em determinados contextos, a) assegura existência de pensamentos contrários à ordem vigente. b) mantém aheterogeneidade das formas de relações sociais. c) conserva a influência sobre certas culturas. d) preserva a diversidade cultural e comportamental. e) reforça comportamentos e padrões culturais. Da humana condição Custa o rico entrar no céu (Afirma o povo e não erra). Porém muito mais difícil É um pobre ficar na terra. QUINTANA, M. Melhores poemas. São Paulo: Global, 2003. 22-(Enem) Mário Quintana ficou conhecido por seus “quintanares”, nome que o poeta Manuel Bandeira deu a esses quartetos com pequenas observações sobre a vida. Nessa perspectiva, os versos do poema Da humana condição ressaltam a) a desvalorização da cultura popular. b) a falta de sentido da existência humana. c) a irreverência diante das crenças do povo. d) uma visão irônica das diferenças de classe. e) um olhar objetivo sobre as diferenças sociais. 23-(Enem) Os registros fotográficos de Yard e Deep Walls apresentam uma característica comum a muitas obras de arte contemporânea, que se traduz no convite à a) fruição coletiva. b) estimulação do olhar. c) projeção de imagens. d) contemplação crítica. e) interação com a obra. Esses chopes dourados [...] quando a geração de meu pai batia na minha a minha achava que era normal que a geração de cima só podia educar a de baixo batendo quando a minha geração batia na de vocês ainda não sabia que estava errado mas a geração de vocês já sabia e cresceu odiando a geração de cima aí chegou esta hora em que todas as gerações já sabem de tudo e é péssimo ter pertencido à geração do meio tendo errado quando apanhou da de cima e errado quando bateu na de baixo e sabendo que apesar de amaldiçoados éramos todos inocentes. WANDERLEY, J. In: MORICONI, I. (Org.). Os cem melhores poemas brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001 (fragmento). 24-(Enem) Ao expressar uma percepção de atitudes e valores situados na passagem do tempo, o eu lírico manifesta uma angústia sintetizada na a) compreensão da efemeridade das convicções antes vistas como sólidas. b) consciência das imperfeições aceitas na construção do senso comum. c) revolta das novas gerações contra modelos tradicionais de educação. d) incerteza da expectativa de mudança por parte das futuras gerações. e) crueldade atribuída à forma de punição praticada pelos mais velhos. Minha mãe achava estudo a coisa mais fina do mundo. Não é. A coisa mais fina do mundo é o sentimento. Aquele dia de noite, o pai fazendo serão, ela falou comigo: “Coitado, até essa hora no serviço pesado”. Arrumou pão e café, deixou tacho no fogo com água quente. Não me falou em amor. Essa palavra de luxo. PRADO, A. Poesia reunida. São Paulo: Siciliano, 1991. 25-(Enem) Um dos procedimento consagrados pelo Modernismo foi a percepção de um lirismo presente nas cenas e fatos do cotidiano. No poema de Adélia Prado, o eu lírico resgata a poesia desses elementos a partir do(a) 23 REVISÃO - 2019 a) reflexão irônica sobre a importância atribuída aos estudos por sua mãe. b) sentimentalismo, oposto à visão pragmática que reconhecia na mãe. c) olhar comovido sobre seu pai, submetido ao trabalho pesado. d) reconhecimento do amor num gesto de aparente banalidade. e) enfoque nas relações afetivas abafadas pela vida conjugal. Logo todos na cidade souberam: Halim se embeiçara por Zana. As cristãs maronitas de Manaus, velhas e moças, não aceitavam a ideia de ver Zana casar-se com um muçulmano. Ficavam de vigília na calçada do Biblos, encomendavam novenas para que ela não se casasse com Halim. Diziam a Deus e ao mundo fuxicos assim: que ele era um mascate, um teque-teque qualquer, um rude, um maometano das montanhas do sul do Líbano que se vestia como um pé rapado e matraqueava nas ruas e praças de Manaus. Galib reagiu, enxotou as beatas: que deixassem sua filha em paz, aquela ladainha prejudicava o movimento do Biblos. Zana se recolheu ao quarto. Os clientes queriam vê-la, e o assunto do almoço era só este: a reclusão da moça, o amor louco do “maometano”. HATOUM, M. Dois irmãos. São Paulo: Cia. das Letras, 2006 (fragmento). 26-(Enem) Dois irmãos narra a história da família que Halim e Zana formaram na segunda metade do século XX. Considerando o perfil sociocultural das personagens e os valores sociais da época, a oposição ao casamento dos dois evidencia a) as fortes barreiras erguidas pelas diferenças de nível financeiro. b) o impacto dos preceitos religiosos no campo das escolhas afetivas. c) a divisão das famílias em castas formadas pela origem geográfica. d) a intolerância com atos litúrgicos, aqui representados pelas novenas e ladainhas. e) a importância atribuída à ocupação exercida por um futuro chefe de família. 24 REVISÃO - 2019 QUESTÃO 01 (C2H7) “Um cartaz que passa despercebido, não é um bom cartaz.” Indubitavelmente um cartaz de qualidade, como recurso de comunicação visual, apresenta a capacidade de atrair a atenção de todos, pois utiliza os elementos de comunicação visual para atingir os seus fins. No cartaz do filme MOTHER, além da fotografia promocional foram utilizadas análises da crítica especializada. Com este recurso os agentes de marketing pretendiam a) convencer a audiência de que o filme é horripilante, porém sinistramente revigorante. b) informar ao telespectador que a obra prima é um surpreendente circo grotesco de horrores. c) anunciar que a película foi indicada a vários prêmios, pois foi avaliada como cinco estrelas. d) sugerir que a audiência deve ser reservada quanto ao conteúdo apresentado na produção cinematográfica. e) ratificar, principalmente, a aceitação da trama apresentada de uma maneira típica das superproduções de terror hollywoodianas. QUESTÃO 02 (C2H6) Author unhappy with use of the word ‘meme’ Memes are becoming a growing part of our everyday life and popular culture, especially online. Many of us know memes as the pictures and photographs that go viral on social media sites. People use them to make jokes or social and political observations. However, biologist and author Richard Dawkins, the originator of the word ‘meme’, is unhappy with how the Internet has defined a meme as a “picture with words”. Mr Dawkins coined the term ‘meme’ in his 1976 book ‘The Selfish Gene’. He said memes are ideas that spread from brain to brain and are replicated many times, much like genes. He told the BBC: “I’m not going to use the term Internet meme to refer to a picture with writing on it.” Memes have infused our culture to the extent that universities now offer degree courses on them. America’s Northwestern University unveiled its Meme Studies course back in 2011. Britain’s Sky News says memes have helped to make politics more accessible to young people. One Twitter user told a Sky journalist that: “Memes helped people understand more complex ideas, and that having politics framed in a different way makes it more digestible.” This was obvious with how memes became a key part of how people expressed their views during the 2016 U.S. presidential election. The vice.com website said: “Memes now have as much power, influence and reach as the propaganda posters of yesteryear.” Available at: http://news.sky.com/story . Accessed in Aug. 1st.2017 O artigo afirma que os Memes são uma importante parte da cultura popular. Através do conteúdo informativo disponibilizado na versão eletrônica do SKY NEWS, pode- se inferir que a) absimilhante como foram no passado os cartazes de propaganda uma referência no processode propagação de mensagens, nos dias atuais os ‘memes’ assumiram este relevante papel na sociedade. b) a palavra ‘meme’ foi originada há mais de meio século, entrementes não com a mesma conotação utilizada atualmente. c) através do livro “The Selfish Gene” o autor Richard Dawkins fez referência ao fenômeno de difusão dos ‘memes’ semelhantemente ao processo que ocorre com os genes. d) já há universidades que oferecem cursos superiores sobre a importância e uso dos “memes” no universo da cibercultura. e) um exemplo cabal do impacto e importância dos ‘memes’ na cultura contemporânea foi sua utilização tanto para exprimir uma visão política durante as eleições nos EUA, como compreender ideias abstrusas. QUESTÃO 03 (C2H5) Idioms são expressões idiomáticas usadas em inglês que, mesmo traduzindo seu significado, ainda carecem de uma explicação ou interpretação. Com base na leitura da canção da banda californiana Black Label Society, a expressão “Blood Is Thicker Than Water” implica que o eu lírico a) não tolera mais seu estilo de vida e, por isso, acredita que uma mudança poderia trazer benefícios. b) está convencido de sua capacidade de se moldar às dificuldades por ser extremamente tenaz. c) lutou de maneira inexorável pelo sucesso, ainda que tenha enfrentado muitas dificuldades antes de obtê-lo. d) exalta que os laços de família são mais fortes e imprescindíveis como aporte nas agruras da vida. INGLÊS – PROF. NATELL 25 REVISÃO - 2019 e) se dedicou com afinco na obtenção de um objetivo comum que resultou num júbilo coletivo, pois os seus opositores não triunfaram QUESTÃO 04 (C2H8) A charge é um desenho humorístico, com ou sem legenda ou balão, geralmente veiculado pela imprensa e tendo por tema algum acontecimento atual, que comporta crítica e focaliza, por meio de caricatura, uma ou mais personagens envolvidas. Na charge apresentada, o chargista evidencia que a) as escolas do Estado da Califórnia irão oferecer uma disciplina escolar que se baseia no ensino do socioleto Ebonics. b) a perpetuação dos elementos culturais dos afro- americanos deverá ser reforçada com a aprovação da nova lei que garante o ensino de Ebonics nas escolas secundárias americanas. c) na região de San Bernardino, Califórnia, o processo ensino-aprendizagem ocorrerá com fluidez de maneira efetiva. d) não há um consenso em relação ao ensino de regionalismos linguísticos que, de certa forma, ameaçam a identidade cultural de toda a nação. e) as escolas se posicionam a favor da preservação do etnoleto Ebonics, por isso apoiam o seu ensino na educação primária do país. QUESTÃO 05 (C2H7) Uma manchete é o título principal, de maior destaque, no alto da primeira página de jornal ou revista, alusivo à mais importante dentre as notícias contidas na edição. Cada edição de um jornal só possui uma manchete, que é o título mais destacado. Nas páginas internas, o título mais destacado dentro de uma seção ou caderno recebe o nome de “abertura”. Após a leitura das diversas manchetes, elas estariam nas seguintes partes do jornal a) Saúde e bem estar, arte, cultura. b) Política, esportes e entretenimento. c) Política, Saúde e bem estar, cibercultura. d) Esportes, Saúde e bem estar, entretenimento. e) Política, Esportes e Tecnologia. QUESTÃO 06 (C2 ; H5, 6, 7 e 8) O objetivo do texto é a) sensibilizar viajantes a participarem de uma campanha de caridade. b) divulgar aos viajantes a campanha de Natal da Swissair. c) arrecadar fundos para a associação dos funcionários da Swissair. d) recolher donativos para entidades assistenciais da Swissair. e) angariar recursos para a compra de agasalhos para órfãos. QUESTÃO 07(C2 ; H5, 6, 7 e 8) Dentre os seguintes, são conselhos de mães para filhos: a) Não se compare a outras pessoas e aceite-se como você é. b) Não aceite-se como você é e não se compare com sua família. c) Espelhe-se nos bons exemplos e cobice o que é dos outros. d) Não cobice o que é dos outros e tente atrapalhar seus adversários. e) Seja sempre você e nuca peça ajuda aos outros. 26 REVISÃO - 2019 QUESTÃO 08 (C2 | H6) If you’ve seen it in a movie, you might see it in reality in 2017. Just like in sci-fi flicks, this year’s flagship phones will be (almost) all screen. Some of us will start wearing computers on our faces. And chances are good an artificial intelligence will make decisions on your behalf. Ok, teleportation is still a ways off. But we’re still in awe of what’s in store for the next 12 months. The list below has become an annual tradition, where we talk to industry insiders, track the trends and otherwise gaze into our crystal ball to identify the tech that’s going to make an impact in the near term – for better and worse. One thing that struck us this year is the growing importance of software. You won’t necessarily need to buy a new phone, TV, watch or speaker to bring the advances of AI into your home. They’ll come in updates and apps, as well as in shiny new gadgets. This also has its downside: If you haven’t been hacked yet, the chances are even greater in 2017. And a handful of big companies will continue to consolidate their power over what you read and watch. […] FOWLER, G. A.; STERN, J. Tech That Will Change Your Life in 2017. The Wall Street Journal. Dec. 28, 2016 Disponível em: . Acesso em: 9 mar. 2017. A tecnologia tem um processo de transformação tão rápido, que em pouquíssimo tempo consegue se tornar obsoleta. Todos os anos são feitas previsões do que se tornará realidade na área da tecnologia. O texto nos diz que em 2017 a) tudo o que vimos em filmes de ficção científica se tornará realidade. b) os celulares serão quase que somente uma tela, como nos filmes de ficção científica. c) estaremos próximos de chegar à tecnologia do tele transporte. d) a previsão é que a importância dos softwares vai diminuir cada vez mais. e) as chances de os hackers desaparecerem serão ainda maiores QUESTÃO 09(C2 | H7) Os restaurantes de fast-food costumam ser locais bastante frequentados e movimentados. Todos sabem também que lá não se encontra o cardápio mais saudável do mundo. Frequentemente, no entanto, esses locais tentam se tornar ainda mais atraentes para o seu público. Na propaganda exibida, é possível constatar que o restaurante a) incentivou os pais a controlar o barulho que seus filhos fazem dentro do recinto. b) começou a colocar livros dentro das embalagens das refeições destinadas a crianças. c) construiu um espaço para as crianças levarem seus livros e lerem enquanto comem. d) disponibilizou milhares de livros para as crianças lerem enquanto estão no local. e) colocou à disposição alguém para ler histórias para as crianças no horário das refeições. 27 REVISÃO - 2019 Answer the questions 10 to 13 according to Text 2. (UFP-2019)Questão 10 - The text points out the problems caused by mankind to the environment considering, particularly, a) garbage disposal, deforestation and slaughter of animals. b) global warming in the planet's glaciers. c) plastic waste disposal. d) predatory fishing and exploitation of marine resources. e) Antarctic melting, (UFP-2019)Questão 11 - According to the text, it is possible to affirm that a) the plastic discarded in the sea can be dismantled by the friction with the waves, so the microplastic that emerges does not endanger wildlife. b) Greenpeace is investigating what happens to all the plastic and waste which is discarded on Earth, in order to know whether it goes to the sea or it is eaten by wildlife. c) the friction of plastic with the waves generates the microplastic, which is ingested by the animals, leading to
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