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O Vírus HIV e a SIDA

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O Vírus hiv
Júlia Lima
Gabriela Perin
o que é hiv?
 Vírus da imunodeficiência humana. 
 Agente causador da SIDA ( Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).
 O HIV é um parasita que se replica dentro das células hospedeiras.
 Ter HIV não é o mesmo que ter AIDS.
 
HIV na corrente sanguínea - Foto Getty Images
classificação
 Pertence a família dos retrovírus e ao gênero lentivírus. 
 O HIV é um retrovírus porque ele usa um processo chamado transcriptase reversa para transformar o seu RNA em DNA e, assim, usar a estrutura das células para se multiplicar dentro do organismo.
tipos de hiv
 HIV-1: Mais comum.
 HIV-2: Menos virulento, porém produz os mesmos efeitos registrados no HIV-1.
 O período assintomático de infecção é, em média, de 10 anos para o HIV-1 e de 30 anos para o HIV-2.
 No Brasil o tipo mais comum é o HIV-1.
 Todo o tratamento e o diagnóstico inicial da infecção pelo HIV é baseado nesse subtipo do vírus. 
 
 
 HIV-1: origem: chimpanzé (Pan troglodytes)
 HIV-2- origem: macaco ferrugem (Cercocebus atys)
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SOBRE O HIV-1
 É mais "agressivo", sendo mais rápido na destruição do sistema imunológico. 
 Transmite-se mais facilmente
 Responde melhor e de forma mais previsível aos medicamentos antirretrovirais. 
HIV
 TIPO GRUPO SUBTIPO CEPA QUASISPÉCIE 
INFECÇÃO DUPLA E RECOMBINAÇÃO FORMAÇÃO DE HIBRIDOS
O QUE DIRECIONA A EVOLUÇÃO VIRAL É A RESPOSTA DO HOSPEDEIRO
7
GRUPOS, SUBTIPOS e RECOMBINANTES DE HIV
HIV-1 - 3 GRUPOS: SUBTIPOS: RECOMBINANTES:
HIV-2 
 
MAIN (M)
OUTLIER (O)
NEW(N)
A, B, C, D, F, G, H e J
B/F, A/G, A/B
A, B, C, D, E, F
 Na atualidade, existem nove subtipos puros e 43 formas recombinantes do grupo M são reconhecidos incluindo sub subtipos. 
 O subtipo C é o mais prevalente, representando aproximadamente 56% das infecções no mundo. 
reprodução
 O HIV penetra o linfócito T auxiliado pela proteína CD4+. 
 Essa proteína abre passagem para o HIV, permitindo que se replique destruindo o linfócito, libertando os vírus formados de novo.
 Quando o vírus mistura o seu material genético ao DNA das nossas células, elas param de cumprir sua função de defesa.
 LINFOCITO T CD4+
Ilustração: Como o HIV se reproduz 
Por que não há cura?
 Dentro do HIV, há o RNA e a transcriptase reversa, uma proteína que ajuda o RNA, que é um material genético simples de uma fita só, a se transformar numa dupla fita assim como o DNA.
 RNA ‘se fantasia’ de DNA para poder entrar na célula sem ser notado. Assim, o RNA ‘fantasiado’ entra no núcleo de nossas células e fixa-se em nosso DNA, em nossa carga genética que há todas as nossas informações.
 É por isso que não há cura: os pacientes ficam com seus materiais genéticos infectados com os materiais genéticos dos vírus. E destruir o material genético do paciente não é uma boa ideia.
Células infectadas pelo vírus HIV - Foto Getty Images
faseS DA INFECÇÃO
PRIMEIRA FASE
 Infecção aguda: ocorre a incubação do vírus. Vai do tempo de exposição até aparecer os sintomas iniciais.
 O vírus HIV permanece indetectável dentro do organismo, num período que dura de três a seis semanas até que os sintomas iniciais apareçam. 
Segunda fase
 Assintomática
 Período em que o vírus está ativo, sofrendo constantes mutações e com muita interação entre ele e as células de defesa.
 A ação do HIV no organismo não é capaz de enfraquecer o sistema imunológico, pois eles amadurecem e morrem de forma equilibrada. 
 Pode durar por muitos anos sem que se manifeste qualquer sintoma.
Terceira fase
 Sintomática inicial
 As células de defesa do organismo, sofrendo ataques constantes, passam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas.
 O organismo fica cada vez mais vulnerável a infecções e doenças. 
 É nesta fase que ocorre a maior redução dos linfócitos.
 Começam a aparecer alguns sintomas, como fadiga, febre, diarreia, sudorese (principalmente durante à noite) e outros sinais mais agressivos, como perda de peso repentina e o surgimento de doenças como herpes e gengivite — que geralmente aparecem quando a imunidade está baixa.
Quarta fase
 Aids
 Fase da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, (o sistema imunológico já está bastante comprometido)
 O número dos linfócitos CD4+ diminui.
 Há baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a aids.
Quarta fase
 Podem surgir uma série de doenças que ficam ainda mais difíceis de tratar quando não se tem um sistema imunológico fortalecido o suficiente para dar conta do tratamento.
 Exemplos delas são a tuberculose, pneumonia, hepatites virais, toxoplasmose e até mesmo câncer. 
Relação entre aids e câncer 
 O SARCOMA DE PARTES MOLES , o de Kaposi pode surgir após um enfraquecimento do sistema imunológico e está relacionado ao herpesvírus humano-8 (HHV-8).
 No entanto, os infectados com o HHV-8 não obrigatoriamente desenvolvem a doença.
 Sarcoma de Kaposi passou a ter um aumento do número de casos devido a outro fator - o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) - e a ser subdivido em dois grupos:
 Endêmico: surgimento do câncer também associado à contaminação pelo HIV;
 Clássico: crescimento lento e sem relação com o vírus da AIDS.
 Geralmente, os primeiros sinais se manifestam pelo surgimento de pequenas lesões ou nódulos na pele. Quando suspeitos, devem ser investigadas por um médico, que pode solicitar exames de imagem e, finalmente, a biópsia para um diagnóstico definitivo.
Janela imunológica
 É o intervalo entre a infecção pelo vírus da AIDS e a detecção de anticorpos anti-HIV no sangue através de exames laboratoriais específicos. 
Para o HIV, o período da janela imunológica é normalmente de duas a quatro semanas, mas em alguns casos pode ser mais prolongado.
SOBRE A AIDS
 ROBERT GALLO, descobriu a aids em1983 onde os pesquisadores isolaram o vírus da aids pela primeira vez. 
 Dois anos depois, aparece o teste que identifica a presença de anticorpos no sangue. 
 O nome HIV, porém, só surge em 1986. 
 A primeira droga para ajudar no tratamento da doença, o AZT, só é criada em 1987.
 A AIDS pode ser definida em alguém quando a contagem das células Linfócitos T no sangue está abaixo de 200 células por microlitro de sangue. 
Referências 
BRASIL, Ministério da Saúde. O que é hiv. 2018. Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-e-hiv>. Acesso em: 21 maio 2018.
ANDRADE, Jorge; TOMÁS, Nelson ; LOURENÇO, Sara. HIV: PERSPECTIVA IMUNOLÓGICA. 2003. 55 f. Dissertação (Licenciatura em Bioquímica)- Universidade de evorá, [S.l.], 2003. Disponível em: <http://home.uevora.pt/~sinogas/TRABALHOS/2002/imuno02_HIV.pdf>. Acesso em: 23 maio 2018.
PEREIRA, Patrícia Reis . Subtipos do HIV-1 e associação com características demográfico-epidemiológicas em pacientes atendidos em Hospital de referência em Porto Alegre. 2010. 104 f. Dissertação (Mestrado)- Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicas., Porto Alegre, 2010. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/21437>. Acesso em: 23 maio 2018

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