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HIV 1

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HIV
Seminário
1
Seminário HIV
Turma: 203 – Análises Clínicas
Professor: Francis Velasco
 
 Alunos: Maycon Leal
 Renata Souza
 Pamella Soledade
 
 
Introdução
 HIV é a sigla em inglês para Human Immunodeficiency Virus, que em português significa Vírus da Imunodeficiência Humana.
 
 É o vírus causador da AIDS, também uma sigla que vem do inglês (Acquired Immune Deficiency Syndrome) e que em português quer dizer Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.
A ação do vírus é no sistema imunológico e as células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. O vírus altera o DNA destes linfócitos fazendo cópias de si mesmo.
Depois de se multiplicar, o HIV rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção
A pessoa infectada pelo HIV fica
 sujeita a adquirir outras doenças 
que são chamadas de oportunistas,
 e são na maioria das vezes, essas
doenças que acabam causando
 a morte do paciente
Renato Russo faleceu devido as complicações causadas pelo HIV
Ter HIV não é a mesma coisa que ter Aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença, mas podem transmitir o vírus.
 Magic Jonhnson é portador do vírus HIV
Origem do HIV
O HIV surgiu a partir do vírus SIV (Vírus da Imunodeficiência Símia) 
encontrado no sistema imunológico dos chimpanzés e do macaco-verde 
africano. O SIV não causa danos consideráveis aos macacos, porém ao ser 
transmitido para o homem, o vírus
que é altamente mutante, deu origem ao HIV.
O SIV transmitido pelo chimpanzé deu origem ao
 HIV1, a forma mais mortal e transmissível do vírus.
O SIV transmitido pelo macaco-verde deu origem
 ao HIV2, uma versão menos agressiva, que demora
 mais tempo para provocar a AIDS.
Acredita-se que os primeiros seres humanos contaminados,
 foram caçadores que entram em contato com o sangue 
 contaminado dos animais no momento da caça. 
Inicio da Epidemia e Agente Causador
1981 – Surgem os primeiros casos da doença em homossexuais masculinos nos Estados Unidos, seguidos de relatos da doença em hemofílicos, hemotransfundidos, usuários de drogas e outros.
Porém não se sabia a causa.
1983 – Cientistas isolam um vírus com atividade de transcriptase reversa, a partir do linfonodo de um paciente com AIDS. 
Surge à primeira indicação que a AIDS seria a causada por um retrovírus. Inicialmente chamado de LAV e posteriormente HIV1.
1986 – Outro retrovírus diferente foi isolado de dois pacientes com AIDS, originários da África Ocidental, e foi chamado de HIV2.
Cientista
Desde o inicio da década de 1980, o cientista Luc Montagnier, do 
Instituto Pasteur, na França e o americano Robert Gallo, então ligado
ao Instituto Nacional do Câncer dos EUA. Mergulharam em estudos 
Para descobrir o causador da AIDS. Luc Montagnier, na França,
isolou pela primeira vez o HIV. Alguns meses após o relato do cientista
francês, em abril de 1984, os EUA divulgaram que o Gallo 
havia descoberto o vírus da AIDS, e que ele seria diferente do identificado
pelos pesquisadores franceses. Descobriu-se, mais tarde, que o
americano estava trabalhando com uma amostra que tinha sido contaminada
no laboratório de Montagnier. No final, 
o mérito da descoberta acabou 
dividido entre os dois Institutos. 
Tipificação viral	
Classificação:
Retrovírus
Família: Retroviridae
Subfamília Orthoretrovirinae
Gênero: Lentivirus
Tipo: Retrovírus VI
RNA simples, fita de senso positivo com 
Um ciclo intermediário de replicação DNA
 RNA com transcriptase reversa
Estrutura
 O HIV é uma partícula esférica, que mede de
 100 a 120 mm de diâmetro.
 Constituição:
 2 Copias de RNA
 3 Enzimas
 Protease
 Transcriptase reversa
 Integrase
 P24 capsideo, Agente mais facilmente
 detectável no diagnostico.
 P17 proteína da matriz que rodeia o core.
GP 120 (externa) e GP 41 (transmembranar) involucro – fundamental para infecção.
Características
Apresenta dois tipos antigênicos, HIV-1 e HIV-2
O HIV 1 é o tipo mais virulento e disseminado pelo mundo.
Grande capacidade de mutação;
Infecta células do sistema imune;
Prefêrencia por linfócitos T CD 4;
É bastante lábil em meio externo;
Inativado por agentes químicos e físicos;
Não sobrevivendo fora das células vivas. 
Formas de transmissão
Há três vias principais de transmissão do HIV, sendo:
Transmissão horizontal – Através do contato sexual e exposição a fluidos
ou tecidos corporais infectados.
Transmissão vertical – Da mãe infectada para o filho durante a gestação,
parto ou amamentação.
Transmissão pelo contato sexual
A maior parte das infecções por HIV é via relação sexual sem proteção. A transmissão ocorre no contato com secreções sexuais nas genitais, reto e mucosa da boca. O sexo anal apresenta mais risco que os demais, seguido do sexo vaginal. O sexo oral é considerado de menor risco, porém o risco aumenta se há ejaculação na boca por causa da exposição do sêmen.
Transmissão por fluidos corporais infectados
Essa via de transmissão é maior entre usuários de drogas injetáveis, devido 
Ao compartilhamento e reutilização de seringas. 
O risco da contaminação por HIV em transfusões de sangue é extremamente
pequeno em países onde são feitos a seleção do doador e testes. Se encaixa 
aqui também o acidente ocupacional, por exemplo, os profissionais de saúde,
que podem contrair o vírus ao se ferir manipulando o material contaminado. 
Transmissão por meio da mãe infectada
Denominada transmissão vertical a infecção passa da mãe para o filho no
útero durante a gravidez, no momento do parto e na amamentação.
Na falta de tratamento, a taxa de transmissão da mãe para filho durante a 
gravidez, parto e amamentação, é de 25%.
Porém, quando a mãe tem acesso à terapia antirretroviral e o parto é por 
cesariana, a taxa de transmissão é de apenas 1%.
 
Replicação Viral
Células de tropismo
Após infectar a célula, o vírus usa o
 próprio maquinário celular para se 
reproduzir.
A transcriptase reversa produz uma
cadeia única de DNA a partir do RNA 
viral enganando a célula, que passa a 
fazer cópias do vírus.
O HIV ataca todo o sistema imunológico (Linfócitos, macráfagos, células de 
Langerhans), porém, o tropismo mais intenso é nos linfócitos T CD4+.
Patogênese do vírus
Ápos se infectar com o HIV o indivíduo passa por vários estágios clínicos da 
infecção até chegar ao estágio da AIDS.
Ao ser contaminado a pessoa é classificado como soro positivo.
A AIDS, por sua vez, representa o estágio mais avançado da infecção, quando 
o sistema imunológico já se encontra bastante comprometido. 
Assim que o HIV entra no organismo, atacam as células do sistema 
imunológico, preferindo os linfócitos T CD4. Quando o vírus entra na célula, 
ele a transforma em uma fábrica de vírus, alterando a função dessa célula, 
que ao invés de vigiar o nosso corpo, passa a fabricar mais HIV. Dessa 
maneira, o vírus vai destruindo grande parte de nossas células CD4, 
acabando com as defesas do nosso organismo. 
A evolução da AIDS
A evolução da AIDS pode ser descrita por fases distintas da infecção.
Infecção aguda: Surge logo após a contaminaçãoe o portador apresenta 
sintomas como febre alta, cefaléia, dor na garganta e crescimento dos 
gânglios linfáticos, que desaparecem após alguns dias.
Fase assintomática: Marcada pela forte interação entre células de defesa e 
as constantes e rápidas mutações do vírus. O portador não apresenta nenhum 
sintoma da doença. Essa fase tem duração variável.
Fase sintomática inicial: Ocorre a alta redução dos linfócitos T CD4 que 
chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue.
Fase AIDS: Nesta fase as infecções provenientes da AIDS aparecem, porém 
são as infecções por doenças oportunistas que põem em risco a vida.
Ao desenvolver a AIDS propriamente, o sistema imunológico começa a ser atacado de forma mais intensa pelo vírus e a pessoa começa a apresentar os seguintes sintomas:
 Febre alta persistente
 Tosse seca prolongada
 Suor noturno
 Crescimento dos gânglios linfáticos
 Dor de cabeça
 Dor em todo o corpo
 Cansaço fácil
 Perda de peso
 Candidíase oral ou genital freqüente
 Diarréia constante
Além das infecções que debilita o indivíduo, o ataque de doenças oportunistas degrada ainda mais o organismo do doente de AIDS.
Essas doenças oportunistas representam a maior causa de morte no estágio terminal da doença. São elas:
Infecções bacterianas Doenças malignas Infecções 
 (Cânceres) Fúngicas
Diarréia Bactérica Aspergilose
Pneumonia Bacteriana Câncer/Displasia Anal Candidiase
Complexo da Micobactéria Câncer/ Displasia Cervical Micose Cocidioido
Avieum (MAC) Sarcoma de Kaposi (SK) Meningite 
Micobactéria Kansassi Linfomas Criptocócica
Sífilis e Neurosífilis Linfoma de Burkit Histoplasmose
Tuberculose (TB)
Infecções Virais
Citomegalovírus (CMV)
Hepatite C 
Herpes Simplex (Herpes oral e Genital)
Herpes Zoster ou Cobreiro 
HPV, verrugas genitais, anais,
cervicais, displasia, câncer
Molúsculo Contagioso 
Infecções por Protozoários
Criptosporidíase
Isosporíase
Microsporidioses
Pneumocitose (PCP)
Toxoplasmose
Leucoplasia Pilosa (oral)
Leucoencefalopatia
 Progressiva
Multifocal (PML)
Condições Neurológicas
 e Outras Condições e 
Complicações 
 Demência/Complexo Relacionado à AIDS
 Neuropatia periférica
 Aftas e feridas orais
 Síndrome de Wasting
 Trombocitopenia (Baixa de plaquetas)
Medidas Preventivas
A principal forma de prevenção da AIDS é o uso do preservativo em todas as 
relações sexuais, no entanto, existem outras formas importantes de 
prevenção, como o uso de seringas e agulhas descartáveis, uso de EPIs para
profissionais de saúde, o tratamento da AIDS durante a gravidez, em mães 
soro positivo para evitar a contaminação do bebê e não amamentar o bebê.
Profilaxia Pós-Exposição (PEP)
O PEP é uma forma de prevenção da infecção pelo HIV usando os 
medicamentos que fazem parte do coquetel utilizado no tratamento da AIDS, 
para pessoas que possam ter entrado em contato com o vírus recentemente, 
pelo sexo sem camisinha.
Esses medicamentos precisam ser tomados por 28 dias, sem parar, para 
impedir a infecção pelo vírus, sempre com orientação médica.
Essa forma de prevenção já é usada com sucesso nos casos de violência 
sexual e de profissionais de saúde que se acidentam com agulhas e outros 
objetos cortantes contaminados.
Diagnósticos 
O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito em laboratórios, a partir da 
realização de testes sorológicos e moleculares.
Os testes sorológicos baseiam-se na detecção de anticorpos e/ou antígenos 
do HIV presentes ou não na amostra do paciente. Em adultos, esses 
anticorpos aparecem no sangue dos indivíduos infectados, em média quatro a 
doze semanas após a infecção.
Anticorpos maternos passam via placenta para o bebê, principalmente no 
terceiro trimestre de gestação, e podem persistir até os 18 meses de idade, 
interferindo no diagnostico sorológico da infecção vertical. Portanto, os 
métodos que realizam a detecção de anticorpos não são recomendados para 
o diagnostico de crianças menores de 18 meses, sendo necessária a 
realização de testes moleculares, como a quantificação do RNA viral (carga 
viral).
Os testes sorológicos utilizados no diagnostico da infecção pelo HIV são o 
Elisa, a imunofluorescência indireta, a western blot, o imunoblot e o imunoblot 
rápido.
Tratamento
O tratamento da AIDS é feito com medicamentos antirretrovirais.
Estes medicamentos combatem o vírus e fortalecem o sistema imune, mas
não curam a doença.
 É muito importante seguir corretamente o 
 tratamento para diminuir a carga viral, 
 aumentando o tempo de vida, e também 
 para diminuir o risco de desenvolver as
 doenças relacionadas a AIDS como por
 exemplo, a Tuberculose e Pneumonia.
 
 O tratamento deve ser iniciado 
imediatamente nas pacientes grávidas ou quando o indivíduo apresentar no 
exame de sangue: Carga viral maior que 100.000/ml Taxa de CD4 menor que 
500mm³ de sangue.
 
Se o tratamento antirretroviral for iniciado quando o paciente encontra-se numa fase mais avançada da doença é possível que haja uma inflamação chamada 
Síndrome inflamatória de reconstituição imune (SIR).
O tratamento da AIDS pode ser feito no SUS, onde a pessoa recebe os medicamentos e tem acesso ao teste de HIV, que deve ser realizado cerca de três vezes ao ano, para controle da doença.
O tratamento medicamentoso da AIDS é feito com o uso de um coquetel de medicamentos composto por:
 AZT – Zidovudina
 DDI – Didanosina
 DDC – Zalcitabina
 3 TC – Lamivudina
 D4T – Estavudina
 
 O tratamento da AIDS na gravidez deve ser orientado pelo obstetra e pode ser diferente porque alguns remédios para AIDS podem causar má formações no bebê.
Considerações finais
Trinta e seis anos após a descoberta do agente causador da AIDS ainda não 
foi descoberta a cura.
Cerca de 2,5 milhões de pessoas no mundo ainda são infectadas por HIV 
todos os anos, e apesar da eficiência do tratamento com antirretrovirais, o 
índice de mortes chegam perto de 1,5 milhões em todo o mundo.
A informação e a prevenção ainda é o remédio mais eficaz na luta contra a 
AIDS.
A AIDS não é mortal, mortais somos todos nós.
Herbert de Souza, o Betinho

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