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16 Interpretação e Integração da Legislação Tributária

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Direito Tributário 
Interpretação e Integração da Legislação Tributária 
• Conceito de Interpretação: Parte da ciência jurídica que estuda os 
métodos e processos lógicos que visam a definir o conteúdo e o alcance 
das normas jurídicas. 
• Critérios de Interpretação: 
A. Integral ou gramatical:Leva em conta exclusivamente o rigoroso 
significado léxico das palavras constantes no texto legal, sem 
considerar qualquer outro valor. 
B. Sistemática: Analisa a norma como parte de um sistema na qual está 
inserida, buscando harmonia e unicidade que devem caracterizar o 
ordenamento jurídico, afastando as contradições. 
C. Teleológica ou Finalistica: Busca o conhecimento do sentido da norma 
através do entendimento da finalidade de sua inserção no ordenamento 
jurídico. 
D. Histórica: Leva em consideração as circunstâncias políticas, sociais, 
econômicas e culturais presentes no momento da edição da norma. 
• Interpretação quanto a fonte: 
A. Autêntica: Quando realizada pela mesma autoridade responsável pela 
elaboração da lei interpretada. 
B. Doutrinária: Fruto do trabalho dos estudiosos do direito na análise das 
normas produzidas pelas autoridades competentes. 
C. Judicial: Emanada dos órgãos do Poder Judiciário ao analisarem os 
processos que lhe são submetidos. 
D. Administrativa: Quando realizada pela administração pública no 
exercício de seu mister concretizando no mundo as disposições abstratas 
da lei; 
• Interpretação quanto aos efeitos: 
A. Declaratória: Opera-se quando o intérprete, utilizando dos critérios 
estudados, conclui que há coincidência entre o que o legislador quis 
dizer e o que efetivamente ficou disposto no texto legal, não havendo 
necessidade de se fazer qualquer correção interpretativa. 
B. Extensiva: Quando o intérprete percebe que no texto escrito o 
legislador disse menos do que pretendia, sendo necessário ampliar o 
conteúdo aparente da norma, de forma a atribuir-lhe o alcance que o 
legislador originariamente lhe quis conferir. 
C. Restritiva: Quando o intérprete percebe que no texto escrito o legislador 
disse mais do que pretendia, abrangendo casos que não deveriam estar 
sobre sua regulação, sendo necessário restringir o conteúdo aparente 
da norma, de forma a atribuir lhe o alcance que o legislador 
originariamente lhe quis conferir. 
• Interpretação da Legislação Tributária: 
A. Interpretação Literal de determinados institutos: Se interpretam 
literalmente: 
‣ Suspensão do crédito tributário; 
‣ Outorga de isenção; 
‣ Dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias; 
B. Interpretação benigna em matéria de infrações: Na dúvida, deve-se 
adotar a interpretação mais favorável à pessoa acusada do 
cometimento de uma infração. 
• Princípios do Direito Privado e Direito Público: 
A. Princípios do Direito Privado: Os princípios gerais de direito privado 
devem ser utilizados para pesquisa da definição, do conteúdo e do 
alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para definição 
dos respectivos efeitos tributários. 
B. Princípios do Direito Público: ramo de direito público, estando sujeito, 
por conseguinte, aos princípios basilares que informam o regime jurídico 
publicista. 
Atenção: 
• Em se tratando de lei que discipline o próprio tributo, definindo, por 
exemplo, o fato gerador, a alíquota, a base de cálculo ou o 
contribuinte, não há que se falar em interpretação mais favorável.
• Integração da Legislação Tributária: Na ausência de disposição expressa, 
a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará 
sucessivamente, na ordem indicada: 
A. Analogia: Aplicação de uma norma jurídica semelhante. 
B. Princípios gerais do direito tributário: Tais princípios são aqueles 
específicos desse ramo do direito, como o da anterioridade, noventena, 
isonomia, capacidade contributiva, não confisco, liberdade de tráfego, 
entre outros. 
C. Princípios gerais do direito público: São princípios que, por vezes, têm 
sua importância ampliada em alguns desses ramos, mas que, dada a 
unicidade do direito, podem ser úteis na solução de uma lacuna 
normativa em quaisquer deles. Ex: Supremacia do interesse público e 
indisponibilidade do interesse público. 
D. Equidade: Trata-se de uma humanização do direito positivo, que traz 
para a autoridade responsável um amplo grau de discricionariedade para 
preencher a lacuna, adequando o ordenamento- jurídico - normalmente 
composto de normas gerais e abstratas - às especificidades do caso 
concreto. 
Atenção: 
• O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo 
não previsto em lei. O emprego da equidade não poderá resultar na 
dispensa do pagamento de tributo devido.

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