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O nono capítulo do código faz referência aos honorários advocatícios, e nele 
normatiza-se a forma com que os honorários devem ser firmados entre os 
clientes e seus prepostos. 
O art. 48 caput, Zela pelo tratamento ético dos patronos, e indica a 
preferência por contratos escritos. 
§ 1º O contrato de prestação de serviços de advocacia não exige forma 
especial, devendo estabelecer, porém, com clareza e precisão, o seu objeto, 
os honorários ajustados, a forma de pagamento, a extensão do patrocínio, 
esclarecendo se este abrangerá todos os atos do processo ou limitar-se-á a 
determinado grau de jurisdição, além de dispor sobre a hipótese de a causa 
encerrar-se mediante transação ou acordo. 
O § 2° regula a compensação de créditos 
O § 3º Trouxe uma inovação grande, com a permissão de contratação 
prevendo que o advogado assuma e, portanto, antecipe custas e 
emolumentos devidos pelo cliente ao Estado ou terceiros. A pretexto de 
enfatizar existir uma presunção de que as despesas do processo correm por 
conta do contratante, o parágrafo enseja esta oportunidade ao definir como 
lícita a retenção pelo advogado, no momento de prestar contas ao cliente, do 
valor atualizado das antecipações que realizou. 
O § 4º São aplicáveis, por disposição expressa, "à mediação, à conciliação, à 
arbitragem ou a qualquer outro método adequado de solução dos conflitos". 
E, ainda, o § 5º do mesmo artigo estabelece que "é vedada, em qualquer 
hipótese, a diminuição dos honorários contratados em decorrência da 
solução do litígio por qualquer mecanismo adequado de solução 
extrajudicial", tem como finalidade conferir eficácia aos mandamentos do 
novo CPC em relação à utilização dos métodos extrajudiciais de resolução 
de conflitos. É fundamental que a remuneração do advogado não seja 
reduzida nos casos de arbitragem, conciliação ou mediação. 
A conciliação, arbitragem e mediação exigem experiência, conhecimento 
técnico, competências e habilidades pelas quais o advogado deve ser 
reconhecido, sendo merecedor de honorários dignos pela boa prestação do 
serviço. 
O § 6° veda a contratação por valor abaixo da tabela, e faz incidir a 
cobrança, nos mesmos termos, para os serviços prestados 
extrajudicialmente (parágrafos quarto e quinto). 
§ 7º O advogado promoverá, preferentemente, de forma destacada a 
execução dos honorários contratuais ou sucumbenciais. 
 
RESPOSTA DA PERGUNTA 1 art. 48. § 3°. 
Letra C. 
De acordo com o artigo 48, § 3º, do Código de Ética e Disciplina da OAB, o 
contrato poderá dispor sobre a forma de contratação de profissionais para 
serviços auxiliares, bem como sobre o pagamento de custas e emolumentos. 
Sendo que, na ausência de disposição em contrário, presumem-se devam 
ser atendidos pelo cliente. 
Comentando as demais alternativas: 
a) Errada. O CED-OAB não é violado pela referência em contrato de 
prestação de serviços profissionais de advocacia de outras atividades 
diversas da atuação do advogado, como os serviços auxiliares mencionados. 
b) Errada. O CED-OAB não é violado pela referência em contrato de 
prestação de serviços profissionais de advocacia de outras atividades 
diversas da atuação do advogado, como os serviços auxiliares mencionados. 
Ademais, não se presume, na ausência de disposição em contrário, que as 
custas e emolumentos serão antecipadas pelo advogado. 
d) Errada. Não se presume, na ausência de disposição em contrário, que as 
custas e emolumentos serão antecipadas pelo advogado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O art. 49 impõe uma moderação dos honorários contratuais, o que importa 
em justeza e adequação ao caso concreto, a fim de que os honorários não se 
convertam em vantagem exagerada e desproporcional, e que as verbas de 
sucumbência também caberão ao advogado, de modo a se levar em conta 
essa realidade no acerto final entre parte e advogado. 
 
RESPOSTA DA PERGUNTA 2 art. 49. 
Letra C. 
De acordo com o Código de Ética e Disciplina da OAB, é possível a 
compensação de créditos pelo advogado de importâncias devidas ao cliente, 
desde que haja autorização no contrato ou quando houver autorização especial 
do cliente para esse fim (art. 49, § 2º). Do mesmo modo, o advogado ou a 
sociedade de advogados está autorizado a empregar sistema de cartão de 
crédito para o recebimento de honorários, mediante credenciamento junto a 
empresa operadora do ramo (art. 53). 
Comentando as demais alternativas: 
a-) Errada. É permitida a compensação de crédito pelo advogado de 
importâncias devidas ao cliente, desde que haja autorização no contrato 
ou quando houver autorização especial do cliente para esse fim, bem 
como a utilização de sistema de cartão de crédito para o recebimento de 
honorários. 
 
b-) Errada. É permitida a compensação de crédito pelo advogado de 
importâncias devidas ao cliente, desde que haja autorização no contrato 
ou quando houver autorização especial do cliente para esse fim. 
 
d-) Errada. O advogado ou a sociedade de advogados está autorizado a 
empregar sistema de cartão de crédito para o recebimento de 
honorários.

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