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4° ANO - PEÇA PROFISSIONAL – CÍVEL 2
· José Afonso, engenheiro, solteiro, adquiriu de Lúcia Maria, enfermeira, solteira, residente na Avenida dos Bandeirantes, 555, São Paulo/SP, pelo valor de R$100.000,00 (cem mil reais), uma casa para sua moradia, situada na cidade de Mucurici/ES, Rua Central, nº 123, bairro Funcionários. O instrumento particular de compromisso de compra e venda, sem cláusula de arrependimento, foi assinado pelas partes em 02/05/2011. O valor ajustado foi quitado por meio de depósito bancário em uma única parcela. Dez meses após a aquisição do imóvel onde passou a residir, ao fazer o levantamento de certidões necessárias à lavratura de escritura pública de compra e venda e respectivo registro, José Afonso toma ciência da existência de penhora sobre o imóvel, determinada pelo Juízo da 4ª Vara Cível de Itaperuna/RJ, nos autos da execução de título extrajudicial nº 6002/2011, ajuizada por Carlos Batista, contador, solteiro, residente à Rua Rio Branco, 600, Itaperuna/RJ, em face de Lúcia Maria, visando receber valor representado por cheque emitido e vencido quatro meses após a venda do imóvel. A determinação de penhora do imóvel ocorreu em razão de expresso requerimento formulado na inicial da execução por Carlos Batista, tendo o credor desprezado a existência de outros imóveis livres e desimpedidos de titularidade de Lúcia Maria, cidadã de posses na cidade onde reside. 
QUESTÃO: Elabore a peça processual prevista pela legislação processual, apta a afastar a constrição judicial invasiva sobre o imóvel adquirido por José Afonso.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ITAPERUNA - RJ
Processo n. nº 6002/2011 (distribuição por dependência)
JOSÉ AFONSO, engenheiro, solteiro, qualificação e endereço completos, por seu advogado regularmente constituído (procuração em anexo), estabelecido profissionalmente no endereço... (art. 77, V, CPC), vem à presença de Vossa Excelência, opor
AÇÃO DE EMBARGOS DE TERCEIRO
pelo procedimento especial, em face de CARLOS BATISTA, contador, solteiro, residente à Rua Rio Branco, 600, Itaperuna/RJ, com fulcro nos arts. 319, 320, 674 e seguintes, CPC, pelas razões de fato e direito adiante expostas.
1. Dos fatos
O embargante adquiriu de Lúcia Maria, pelo valor de R$100.000,00 (cem mil reais), uma casa para sua moradia, situada na cidade de Mucurici/ES, Rua Central, nº 123, bairro Funcionários. O instrumento particular de compromisso de compra e venda, sem cláusula de arrependimento, foi assinado pelas partes em 02/05/2011.
O valor ajustado foi quitado por meio de depósito bancário em uma única parcela. Dez meses após a aquisição do imóvel onde passou a residir, ao fazer o levantamento de certidões necessárias à lavratura de escritura pública de compra e venda e respectivo registro, o embargante toma ciência da existência de penhora sobre o imóvel, determinada pelo Juízo da 4ª Vara Cível de Itaperuna / RJ, nos autos da execução de título extrajudicial nº 6002/2011, ajuizada pelo embargado, em face de Lúcia Maria, visando receber valor representado por cheque emitido e vencido quatro meses após a venda do imóvel.
 A determinação de penhora do imóvel ocorreu em razão de expresso requerimento formulado na inicial da execução pelo embargado, tendo o credor desprezado a existência de outros imóveis livres e desimpedidos de titularidade de Lúcia Maria, cidadã de posses na cidade onde reside.
2. Do direito
Primeiramente, cabe ressaltar que os Embargos são opostos enquanto o bem está penhorado em Ação de Execução, mas antes de qualquer medida expropriatória. O artigo 675, CPC, dispõe que os embargos poderão ser opostos no processo de execução, até 5 dias depois da adjudicação, da alienação por iniciativa particular ou da arrematação, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta. Sendo assim, a oposição dos embargos se dá de forma completamente tempestiva.
Em segundo lugar, como a indicação do bem penhorado partiu do próprio exequente, ora embargado, ainda que a executada tivesse bens próprios, justificada está a legitimidade passiva do único embargado, conforme artigo 677, §4º, CPC.
 O embargante ao levantar certidões para escriturar e registrar o imóvel que havia adquirido de Lúcia Maria tomou ciência da existência de penhora sobre o imóvel, determinada pelo Juízo da 4ª Vara Cível de Itaperuna / RJ, ajuizada pelo embargado, em face de Lúcia Maria.
Em atenção ao art. 674, CPC, o terceiro, ou seja, aquele que não faz parte do processo, que sofrer constrição ou ameaça de constrição sobre bens que possui, poderá requerer seu desfazimento ou sua inibição por meio de embargos de terceiro.
 O art. 1.210, CC, ainda assevera o direito do possuidor em ser mantido na posse em caso de turbação e restituído no de esbulho. Importante salientar ainda que o cheque que lastreia a execução foi emitido e vencido quatro meses após a venda do imóvel.
O Superior Tribunal de Justiça, superando entendimento consagrado no enunciado da súmula 621 do Supremo Tribunal Federal, entende serem admissíveis os embargos de terceiro fundado em alegação de posse advinda de compromisso de compra e venda de imóvel, ainda que desprovido do registro, conforme enunciado da súmula 84, STJ.
Sendo assim, verificam-se todos os elementos necessários para que o autor se valha dessa ação de rito especial para cancelar o ato de apreensão judicial que recai sobre sua propriedade, com o reconhecimento de seu domínio sobre o bem.
3. Dos pedidos 
Ante o exposto, pede e requer o embargante:
3.1 A distribuição dos presentes embargos, por dependência ao processo de execução nº 6002/2011.
3.2 A citação do embargado, pessoalmente ou na pessoa de seu procurador para que, querendo, apresente contestação no prazo de 15 dias, sob pena de caracterização da revelia e verificação de seus efeitos (art. 679, CPC);
3.3. Julgar totalmente procedente a ação, condenando o réu no pagamento dos honorários sucumbenciais, custas e demais despesas do processo (art. 82, § 2º, art. 85, CPC).
3.4 A produção de todos os meios de prova em direito admitidos, especialmente a produção de prova documental (documentos em anexo) em conformidade com art. 677, CPC;
Dá-se à causa o valor de R$100.000,00 (cem mil reais)
Nesses termos, pede deferimento.
Local e data. 
Advogada...
OAB n...

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