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De acordo com o estudo, as crianças eram “atraídas” por seu grupo de interesse, idade e/ou por gênero, mas havia exceções, no qual proporcionavam grupos heterogêneo, uma vez que uma mesma brincadeira pode ser expressa por meninos distintamente de como as garotas “brincam”. A autonomia e liberdade conduzia as experiências das crianças, e a relação com os educadores, onde eles poderiam dar tal liberdade, ou conduzir o ambiente, para proporcionar um aprendizado diferente, como a Mestra Débora exemplificou com o brinquedo na caixa de areia. O educador deixava tal brinquedo, dando total liberdade para as crianças e pela curiosidade delas, ele “explicava” como funcionava o mesmo. As escolhas dos jogos muitas vezes já Relações sociais estavam premeditados, ou seja, havia ordem de regras criadas. Portanto, aqueles que as descumprissem, os chamados desmanchas prazeres, era fortemente “castigado” pelos colegas. Ademais, os conflitos eram resolvidos, com um “piscar-de-olhos” (com exceções, no qual precisa do educador como mediador). Quanto mais novo, mais fácil era a resolução. Por exemplo, uma discussão sobre quem ganhou, poderia facilmente ser resolvida com a desconcentração da discussão por verem uma joaninha. A atenção que agora estava voltada para o animal, era mais importante, que uma simples “disputa” de vencedor. Construção da cultura lúdica O tempo livre é tão importante para as crianças, pois é nele que a cultura lúdica se desenvolve com mais intensidade, e é através destas experiências que muitas crianças encontram um meio de superar um problema, ou “obstáculo”. A liberdade para a criação do jogo é primordial, uma vez que só é caracterizado como jogo, se os praticantes a caracterizarem como tal, demonstrando engajamento, e sendo absorvidos inteiramente pelo estado de jogo, como explicita FABIANI apud Kishimoto (1994). A criação da cultura lúdica é a partir da apropriação das relações para com os adultos, e embora seus contextos sejam únicos para cada cultura. Sendo assim, “as crianças são co-construtoras de suas culturas” FABIANI apud Brougère (1998), e suas relações estão altamente atreladas ao mesmo. As crianças, muitas vezes, são o tema central de muitas discussões, mas suas opiniões não são levadas em questão. Portando, esse momento de tempo livre, além de estimular a construção lúdica, auxilia no desenvolvimento das mesmas, uma vez que a autonomia de escolhas (certas ou erradas), proporcionam à criança que ela lide com as consequências e assim desenvolvendo sua personalidade/caráter. Crianças essenciais Em muitos grupos, havia estas crianças, no qual uma brincadeira poderia terminar simplesmente porque uma delas foi embora. A característica de “essencial” era nítida, mas nem sempre a criança que era a mais “popular” era a essencial, ocorria exceções, onde uma criança tímida e introvertida desempenhasse tal função. Os grupos muitas vezes eram separados por idade, sendo esta distinção mais uma vertente para a “escolha” (destaque natural) destas crianças, onde por exemplo a mais velha de um grupo, se destacasse por este atributo, o que a tornava “diferente” das outras ao redor. A cultura lúdica na educação não formal Referências: FABIANI, Débora- A cultura lúdica na educação não formal- Classroom- 02/06/2020- Disponível em: https://classroom.google.com/u/1/c/NjE5MDQyNTIzNTVa FABIANI, Débora e Scaglia, Alcides- O inventário da cultura lúdica: os espaços, os materiais e os jogos desenvolvidos pelas crianças no horário livre1- Classroom- 01/08/2018- Disponível em: https://classroom.google.com/u/1/c/NjE5MDQyNTIzNTVa https://classroom.google.com/u/1/c/NjE5MDQyNTIzNTVa https://classroom.google.com/u/1/c/NjE5MDQyNTIzNTVa
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