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Universidade Estácio de Sá Campus EAD Via Brasil – Irajá Departamento: Licenciatura em Pedagogia Disciplina: Didática (EEL 0001/3548743) 9004 Professora Tutora: Fabiana Chinalia Título do Relatório: PCC de didática – Preparar uma aula para educação infantil ou ensino fundamental utilizando metodologias ativas Nome: Érica Da Silva Conceição André Matrícula: 202001118756 30.04.2020 PCC Didática Preparar uma aula para educação infantil ou ensino fundamental utilizando metodologias ativas Introdução Didática é uma ramificação da pedagogia que tem como finalidade usar métodos e técnicas na aplicação de ensino. É uma forma prática que tem como base as teorias pedagógicas que analisam métodos convenientes para serem aplicadas e que contribuam no processo de aprendizagem do aluno. E dentro deste processo pedagógico se destaca as metodologias ativas. Já na metodologia ativa, o aluno é personagem principal e o maior responsável pelo processo de aprendizado. Sendo assim, o objetivo desse modelo de ensino é incentivar que a comunidade acadêmica desenvolva a capacidade de absorção de conteúdos de maneira autônoma e participativa. Podemos destacar algumas práticas, que já são desenvolvidas em muitas instituições de ensino. Citaremos algumas: aprendizagem baseada em projetos (ABP), Aprendizagem Baseada em Problemas e Aprendizagem entre pares e times – em inglês, Peer Instruction (PI) ou team based learning (TBL). A aprendizagem baseada em projetos (ABP) – em inglês, project based learning (PBL) – tem por objetivo fazer com que os alunos adquiram conhecimento por meio da solução colaborativa de desafios. Sendo assim, os alunos precisam se esforçar para explorar as soluções possíveis dentro de um contexto específico ― seja utilizando a tecnologia ou os diversos recursos disponíveis, o que incentiva a capacidade de desenvolver um perfil investigativo e crítico perante alguma situação. Além disso, o professor não deve expor toda metodologia a ser trabalhada, a fim de que os alunos busquem os conhecimentos por si mesmos. Porém, é necessário que o educador dê um feedback nos projetos e mostre quais foram os erros e acertos. O método da Aprendizagem Baseada em Problemas tem como propósito tornar o aluno capaz de construir o aprendizado conceitual, procedimental e atitudinal por meio de problemas propostos que o expõe a situações motivadoras e o prepara para o mundo do trabalho. Enquanto a aprendizagem baseada em projetos exige que os alunos coloquem a “mão na massa”, a aprendizagem baseada em problemas é focada na parte teórica da resolução de casos. A aprendizagem entre pares e times – em inglês, Peer Instruction (PI) ou team based learning (TBL) –, como o próprio nome revela, se trata da formação de equipes dentro de determinada turma para que o aprendizado seja feito em conjunto e haja compartilhamento de ideias. Seja em um estudo de caso ou em um projeto, é possível que os alunos resolvam os desafios e trabalhem juntos, o que pode ser benéfico na busca pelo conhecimento. Afinal, com a ajuda mútua, se pode aprender e ensinar ao mesmo tempo, formando o pensamento crítico, que é construído por meio de discussões embasadas e levando em considerações opiniões divergentes. Por fim, é possível destacar a existência de vários benefícios tanto para a comunidade acadêmica quanto para a instituição de ensino com a utilização das metodologias ativas. Sendo que os alunos: adquirem maior autonomia; desenvolvem confiança; passam a enxergar o aprendizado como algo tranquilo; tornam-se aptos a resolver problemas; tornam-se profissionais mais qualificados e valorizados; tornam-se protagonistas do seu aprendizado. Para a instituição de ensino, os benefícios se mostram principalmente com: maior satisfação dos alunos com o ambiente da sala de aula; melhora da percepção dos alunos com a instituição; aumento do reconhecimento no mercado; aumento da atração, captação e retenção de alunos. Conteúdo Programático O Solo O solo é a parte exterior da crosta terrestre em contato direto com os demais elementos do meio ecológico. Os solos são formados de três fases: sólida (minerais e matéria orgânica), líquida (solução do solo) e gasosa (ar). A maior ou menor intensidade de algum fator pode ser determinante na criação de um ou outro solo. São comumente ditos como fatores da formação de solo: o clima, o material de origem, os organismos, o tempo e o relevo. Podemos afirmar então que o solo é o resultado da ação conjugada de fatores físicos, químicos e biológicos, em função dos quais se apresenta sob os mais diversos aspectos. A fertilidade do solo é medida por sua capacidade de sustentar a vegetação, principalmente a agricultura. Isso depende do pH, da presença e quantidade de minerais, e, principalmente, da presença e quantidade de vida microbiana (húmus). Um solo rico é aquele que apresenta o grupo certo de minerais e água para determinados tipos de plantas. Um solo bem desenvolvido possui quatro tipos de horizontes: O, A, B e C. O – O horizonte orgânico é feito de material vegetal. É a camada superficial dos solos de florestas e matas. A – O horizonte que apresenta matéria orgânica bem decomposta é o chamado horizonte humífero (de húmus). B – Horizonte mineralógico que apresenta coloração bem definida. É um horizonte de grande acúmulo de materiais transportados pela água do horizonte A. C – É o horizonte mais inferior, próximo à rocha. Apresenta granulação mais grossa, é o horizonte onde começa a decomposição da rocha. Os solos são classificados em: Zonais são bem desenvolvidos, maduros; qualquer grupo de solos bem diferenciados. São os latossolos (clima quente e úmido); podzol (clima temperado), terra roxa, etc.; Interzonais são solos que se relacionam com o relevo local ou com a sua rocha-mãe. São os solos salinos (terrenos alagadiços), grumossolos (presença de argila, que é o solo de massapé), etc. e os Azonais: ainda não possuem características bem desenvolvidas. Por serem novos, normalmente não apresentam o horizonte B. Não possuem também relação com o clima da região. São os litossolos (locais muito inclinados), aluviais (provenientes de sedimentos fluviais), etc. Solo de terra roxa, importante para a agricultura Solo aluvial Solo massapé: presente no litoral nordestino e excelente para a agricultura Como preparar o solo para plantio? O preparo do solo para plantio é muito importante para que as áreas cultivadas tenham bons resultados e não tragam problemas no futuro. Os cuidados tomados antes e no começo do plantio refletem na saúde das áreas agrícolas, e por isso são decisivos para alcançar uma boa lucratividade e estabilidade. Entenda melhor esse processo com o passo a passo a seguir. Corrigindo o solo A preparação de solo para plantio começa com o processo de correção, em que a acidez é reduzida e as bases saturadas para que as raízes das plantas possam se desenvolver. Limpe a área Feita a correção do pH chega o momento de limpar o solo, ou seja, eliminar detritos e ervas-daninhas que atrapalharão o crescimento da cultura. Passo 3 – Rotative o solo O solo deverá ser rotativado com uma profundidade de 5 cm. Então, deve-se adicionar o adubo para plantio e a terra. Plano de aula Conteúdo Solo e Plantio Tema da aula Este solo é bom para plantar? Segmento 2º ano do ano fundamental Duração 40 minutos Objetivos Reconhecer a importância do solo para o plantio; Apresentar algumas das características de solo para plantio; Metodologias Este solo e bom para plantar? Explicar que na aula de hoje eles descobrirão a resposta para essa pergunta. Plantado sua própria muda de tempero. Iniciaremos a aula com figuras, em revistas ou jornais, que demonstrem como o plantio de pequenas mudas. Em seguida, explicar aos alunos que esta foto é o começo de uma grande horta cheia de verdurase legumes. Além disso, algumas sementes e mudas podem ser cultivadas dentro de pequenos recipientes para começarem a se desenvolver e, só depois de terem criado pequenas raízes são transportadas para a terra em um espaço maior. Após, os alunos observarão a terra na qual estas plantas estão. Permitir que eles observem livremente e façam os comentários que acharem pertinentes. Não interfira com proposições que deverão ser feitas no decorrer da aula. Perguntar para crianças o que elas veem em cada uma das fotos. Pedir para que elas observem os solos e o que está plantado neles (árvores, arbustos e grama), em seguida perguntar o que eles acham que contribui para que na segunda foto existam mais árvores que na primeira. Permitir que eles respondam livremente, sem interferências e, em seguida, faça a pergunta central que os levará para a próxima etapa: E para plantarmos uma horta? Qual será o solo mais adequado? Vamos descobrir? Deixar as amostras de terra em sacos plásticos ou recipientes, não as deixe preparadas nas bandejas, pois isso será tarefa dos alunos. Apenas prepare três espaços, com todos os materiais presentes nele. A única coisa que será diferente e única para cada grupo, será o saco com a terra (cada grupo ficará com um tipo de solo). Porém as mudas, potes e demais materiais serão os mesmos, nas mesmas quantidades para cada um. Coloque todos os materiais, à mostra no local que você achar mais adequado para fazer essa experiência. Em seguida, divida a turma em três grupos, de acordo com os critérios que desejar, e dirija-se ao local no qual deixou os materiais preparados. Pedir que os grupos se posicionem nos locais adequados e que observem os materiais. Explicar que eles deverão construir uma caixinha de mudas, como a da primeira imagem que observaram (se achar necessário projete a novamente ou mostre-a impressa). Não revelar como eles deverão fazer isso, apenas orientar a maneira como deve ficar: Todos os potes da bandeja de iogurte devem conter terra e uma muda. Deixar que os grupos montem as suas bandejas livremente e somente solicite que eles escrevam observações do que repararam ao longo do plantio, sobre a terra que utilizaram, a muda, a quantidade de água que usaram, se é que precisaram, etc. Sugerimos três tipos de terra: Argila, areia e terra com adubo. Estas são ideais, pois são bem diferentes entre si e permite que os alunos façam várias observações no momento do plantio e não apenas alguns dias depois, quando forem observar a planta. Sugerimos também os tipos de plantas e nossa escolha foi pelas mudas de temperos por três motivos: Em primeiro lugar, dá pra observar qual amostra de terra sustentará melhor a planta em pé desde o início. Em segundo lugar, também podemos começar a observar suas transformações e comparar uma muda com a outra desde o primeiro dia. E em terceiro, lugar, as crianças poderão experimentar, comer, enfim, fazer o uso culinário do que plantaram. Contudo, você pode sim, optar por usar sementes, e sugerimos o feijão devido a seu fim alimentício e a facilidade com a qual ele é cultivado em pequenos espaços com rápida germinação. Outra opção seria desenhar com as crianças o calendário do mês no qual estão ou, se já tiver um calendário na sala de aula, utilizá-lo para contar os dias. Ao projetar a imagem comente que eles somente poderão fazer a conclusão exata deste experimento com o passar dos dias, pois visualizarão se a planta se desenvolverá ou não. Porém, você já pode pedir que os alunos compartilhem o que observaram durante o plantio, como: se foi fácil ou difícil cavar o buraco para colocar a muda, se o solo fixou a muda rapidamente, se foi necessário usar água, dentre outras questões. Após as respostas dos alunos coloque as três bandejas com as mudas na frente deles e peça que eles observem atentamente e respondam se tem alguma ideia do que vai acontecer. Pedir que eles digam qual solo acreditam ser o mais adequado e porque. Vocês podem comentar, ainda, o que acontecerá com as plantas dos solos que eles não julgarem adequados. Por fim, marque no calendário um período de 7 dias para que vocês voltem a observar as plantas. Neste período informe que eles estão livres para aguar as plantas e colocá-las no sol se acharem necessário ou se ainda não estiverem. O período de 7 dias é apenas para constatar o que aconteceu com cada uma delas. Recursos Nesta aula os alunos observarão e plantarão mudas de um tempero para serem usados na escola. Para isso você precisará dos seguintes materiais: amostras de três tipos de solos, os quais você pode escolher, com a condição de que um deles seja adequado para plantio (com terra, humus, adubo e umidade adequada). Nós sugerimos que, para mostrar três tipos de solo bem diferentes você separe areia seca, argila e esta terra com adubo. A quantidade de terra deve ser suficiente para preencher copinhos de plástico reaproveitáveis (por exemplo de iogurte) vazias que serão o local do plantio das mudas, a princípio. Além das amostras de solo separe as mudas, que podem ser de cebolinha, hortelã, salsinha ou manjericão. Sugerimos a de cebolinha, por ter um caule mais resistente. A quantidade também deve ser suficiente para os potinhos (geralmente entre 4 e 6 potes, como serão 3 grupos, separe entre 12 e 18 mudas). Para a experiência do plantio você também precisará de bandejas de iogurte vazias, água, panos, uma pá pequena, lápis, folha de sulfite, de almaço ou caderno, quadro, giz ou canetão e as imagens da aula. Avaliação Como proposta de avaliação, em um primeiro momento, a participação dos estudantes ao se envolverem na atividade, bem como capacidade de assimilação do que foi proposto, em um segundo momento, avaliar o conhecimento assimilado e construído pelos alunos, de acordo com os materiais produzidos e em relação aos objetivos traçados. Referência COLUNISTA PORTAL – EDUCAÇÃO. O que é didática. Portal Educação. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/diaadia/o-que-e-didatica/53451 . Acesso em: 28.04.2020. “Fertilidade do solo” em Só Geografia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2007-2020. Disponível em: https://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Solo/fertilidade.php. Acesso em 29.04.2020. Marketing Rodeo West . Como preparar o solo para plantio?. Blog Rodeo West, 2018. Disponível em: https://blog.rodeowest.com.br/agronegocio/como-preparar-o-solo-para- plantio/ .Acesso em: 30.04.2020. PINTO, Diego de Oliveira. Metodologias Ativas de Aprendizagem: o que são e como aplicá- las. Blog Lyceum, 2017. Disponível em: https://blog.lyceum.com.br/metodologias-ativas-de- aprendizagem/#O_que_sao_as_metodologias_ativas. Acesso em: 28.04.2020. "Solo" em Só Geografia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2007-2020. Disponível em: https://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Solo. Acesso em: 29.04.2020. “Tipos de solo no Brasil” em Só Geografia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2007-2020. Disponível em: https://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Solo/tipos.php . Acesso em: 29.04.2020. https://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Solo/tipos.php https://blog.rodeowest.com.br/agronegocio/como-preparar-o-solo-para-plantio/ https://blog.rodeowest.com.br/agronegocio/como-preparar-o-solo-para-plantio/ https://blog.rodeowest.com.br/author/bruno/ https://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Solo https://blog.lyceum.com.br/metodologias-ativas-de-aprendizagem/#O_que_sao_as_metodologias_ativas https://blog.lyceum.com.br/metodologias-ativas-de-aprendizagem/#O_que_sao_as_metodologias_ativas https://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Solo/fertilidade.php https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/diaadia/o-que-e-didatica/53451 https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/diaadia/o-que-e-didatica/53451
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