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Arquivologia - Slides

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Arquivologia
Apontamentos 
de Aulas
1/2
Gabriela Garcia
2009
Surgimento e 
Importância da Arquivologia 
 A escrita é filha da Arquivologia, 
assim como a Arquivologia é filha 
da escrita. 
O desenvolvimento da escrita 
surge da necessidade de registro 
de atividades administrativas.
Conceitos Fundamentais de Arquivologia
Arquivologia = Arquivística
Ciência / Disciplina / Técnica
Tem por objetivo o conhecimento 
dos arquivos e das teorias, 
métodos e técnicas a serem 
observados na sua constituição, 
organização, desenvolvimento e 
utilização.
Arquivo 
 “conjunto de documentos que, 
independente da natureza ou do 
suporte, são reunidos por 
acumulação ao longo das 
atividades de pessoas físicas ou 
jurídicas, públicas ou privadas”
Dicionário de Terminologia Arquivística, 1996.
Conceitos Fundamentais de Arquivologia
Conceitos Fundamentais de Arquivologia
“Consideram-se ARQUIVOS, para fins 
desta lei, os conjuntos de documentos 
PRODUZIDOS e RECEBIDOS por órgãos 
públicos, instituições de caráter público e 
entidades privadas, em decorrência do 
exercício de atividades específicas, bem 
como por pessoa física, qualquer que 
seja o suporte da informação ou a 
natureza dos documentos”
(Lei nº 8.159, de 08-01-1991. Art. 2º)
Conceitos Fundamentais de Arquivologia
O termo “ARQUIVO” também é utilizado para:
–instituição de custódia
–unidade administrativa
–móvel
–imóvel
Conceitos Fundamentais de Arquivologia
A natureza dos arquivos é 
administrativa, é jurídica, é 
informacional, é probatória, é 
orgânica, é serial, é contínua, 
é cumulativa. 
A soma de todas estas 
características faz do arquivo 
uma instituição única e 
inconfundível” 
(BELLOTTO, 2005)
FINALIDADE DO ARQUIVO
A principal finalidade do arquivo 
é servir à 
ADMINISTRAÇÃO, 
constituindo-se, com o decorrer do 
tempo, em base do conhecimento 
da HISTÓRIA. 
 
Acervo: 
Totalidade de 
documentos.
Conceitos Fundamentais de Arquivologia
DOCUMENTO = 
SUPORTE + INFORMAÇÃO
DOCUMENTO 
Unidade de registro de informações, em qualquer suporte 
ou formato - suscetível de consulta, estudo, prova e 
pesquisa.
INFORMAÇÃO
Elemento referencial, noção, idéia ou mensagem contidos 
em um documento.
SUPORTE
Material no qual são registradas as informações.
 Dicionário de Terminologia Arquivística – Arquivo Nacional, 2005.
Material sobre o qual as 
informações são registradas 
Ex: Fita magnética, película 
filmográfica, papel, 
pergaminho, papiro etc. 
 S UPORTE
Conceitos Fundamentais de Arquivologia
 DOCUMENTO de ARQ UI VO
Informação registrada produzida e 
mantida por uma instituição ou pessoa 
ao longo de suas atividades 
administrativas, com valor de prova.
São fortemente ancorados nos princípios da 
proveniência, 
da organicidade, 
unicidade 
e da indivisibilidade.
Conceitos Fundamentais de Arquivologia
• ARQUIVO
• BIBLIOTECA
• MUSEU
• CENTRO DE 
DOCUMENTAÇÃO
Ver: BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes: 
1991 (pg. 43)
Características dos Arquivos:
Os documentos NÃO
 são objeto de COLEÇÃO 
(escolha artificial) 
e sim da acumulação natural, 
no decurso de atividades 
administrativas.
Características dos Arquivos:
A classificação aplicada a 
cada arquivo respeitará 
as particularidades da 
instituição produtora. 
Não há um arranjo pré-
estabelecido.
Características dos Arquivos
ORGAN I CI DADE
 Os documentos apresentam uma significação 
orgânica entre si. São desprovidos de autonomia 
e retiram sua autenticidade do inter-
relacionamento entre os itens documentais.
“Qualidade segundo a qual os arquivos 
espelham a estrutura, as funções e as 
atividades da entidade 
produtora/acumuladora, em suas relações 
internas e externas.” (BELLOTTO, 2004)
Características dos Arquivos
AUTENTI CI DADE 
 Qualidade de um documento quando 
preenche as formalidades 
necessárias para que se reconheça 
sua proveniência, 
independentemente da veracidade do 
respectivo conteúdo 
(DTA, 1996).
Características dos Arquivos
UNICIDADE
Os documentos existem em 
exemplar único ou em limitado 
número de cópias.
Mesmo em réplica, os documentos 
cumprem funções diversas, em 
locais diferentes, conservando 
seu caráter único, em função do 
contexto de produção.
Características dos Arquivos
NATURALIDADE 
(cumulatividade / serialidade)
 O arquivo é uma formação 
progressiva, natural e 
orgânica. 
É a sedimentação da produção 
documental ao longo do 
tempo.
Classif icação dos Arquivos:
Entidades mantenedoras:
• Públicos 
• Privados*
Questão
(FUNIVERSA – APEX - 2006) Por seus mantenedores, o arquivo 
pode ser classificado de 4 maneiras. Assinale 
aquela que não é uma classificação de 
arquivo.
A) Públicos.
B) Institucionais.
C) Comerciais.
D) Familiares ou pessoais.
E) Gerais ou centrais.
PRI NCÍ PI O DA PROVEN I ÊNCI A = 
RES PEI TO AOS FUNDOS 
F r a n ç a – 1 8 4 1 .
“C o n s i s t e e m d e i x a r a g r u p a d o , s e m 
o s m i s t u r a r c o m o u t r o s , o s 
a r q u i v o s [...] p r o v e n i e n t e s d e 
u m a a d m i n i s t r a ç ã o , d e u m 
e s t a b e l e c i m e n t o o u d e u m a 
p e s s o a f í s i c a o u j u r í d i c a ” M i c h e l 
D u c h e i n 
Conceitos Fundamentais de Arquivologia
Conceito de Fundo de Arquivo
É o c o n j u n t o d e d o c u m e n t o s d e t o d a 
n a t u r e z a , q u e q u a i s q u e r c o r p o s 
a d m i n i s t r a t i v o s , p e s s o a s f í s i c a s 
o u j u r í d i c a s t e n h a m r e u n i d o , 
a u t o m á t i c a e o r g a n i c a m e n t e , e m 
r a z ã o d e s u a s f u n ç õ e s o u 
a t i v i d a d e s .
Conceitos Fundamentais de Arquivologia
 classificação: seqüência de operações 
que visam distribuir os documentos, 
em observância às diversas 
estruturas, funções, atividades e/ou 
tipos documentais de um organismo; 
atribuição de grau de sigilo a 
determinado documento. Ver arranjo.
CLAS S I FI CAÇÃO
• Plano de Classificação: esquema pelo qual 
se processa a classificação de um arquivo, 
elaborado a partir do estudo das estruturas 
e funções de uma instituição e da análise 
do conjunto documental. 
• Definido também como o instrumento de 
controle resultante da fase de identificação, 
que reflete a organização de um conjunto 
documental e apresenta os dados 
essenciais de sua estrutura. 
CLAS S I FI CAÇÃO
• Exemplo: PLANO DE CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO
• ESTADO DE SÃO PAULO: ATIVIDADES-MEIO 
•
• Função: 01 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
• Subfunção: 01.01 Ordenamento jurídico
• Atividade: 01.01.01 Elaboração de atos normativos
• Documentos: 
• 01.01.01.01 Decreto, estatuto, código, regulamento, regimento, instrução
• normativa, norma, resolução, deliberação, portaria
• Atividade: 01.01.02 Habilitação jurídica e regularização fiscal dos órgãos, 
entidades
• e empresas
• Documentos: 
●01.01.02.01 Alvará de funcionamento
●01.01.02.02 Certificado de matrícula no Cadastro Específico do INSS – CEI
●
•
CLAS S I FI CAÇÃO
Arranjo: operação que se resume na 
ordenação dos conjuntos documentais 
remanescentes das eliminações, 
obedecendo a critérios que respeitem o 
caráter orgânico dos conjuntos. Termo 
utilizado nos Arquivos Permanentes. Vale 
destacar que, no caso de documentação 
de caráter permanente, as classes 
ganham nomes específ icos: 
GRUPOS , S UBGRUPOS e S ÉRI ES .” 
Janice Gonçalves, 1998. 
Arranjo
Fonte:ARQUIVO PÚBLICO E HISTÓRICO DE RIBEIRÃO PRETO. 
Guia doArquivo
Público e Histórico de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto (SP): O Arquivo, 1996.
Administração
Material
Patrimônio
Pessoal
Protocolo
Transporte
Manutenção
Cultura
Equipamentos
Eventos
Desenvolvimento 
Urbano e 
Rural
Habitação
Meio Ambiente
Obras Particulares
Obras Públicas
Uso e Ocupação do 
Solo
Educação
Educação Infantil
Ensino Fundamental
Ensino Superior
Merenda Escolar
Finanças
Contabilidade
Orçamento
Tesouraria
Tributação
Representação
Assessoria Jurídica
EleiçõesPublicidade
Saúde
Assistência Médico-
Odontológica
Vigilância Sanitária
Serviços Municipais
Abastecimento
Água e Esgotos
Cemitério
Recursos Energéticos
Limpeza Pública
Segurança
Telecomunicações
Trânsito
Transportes
Fundo: PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO — PCB 
Nível: BASE 
Organismo: DIRETÓRIO ZONAL PINHEIROS-PERDIZES 
ATIVIDADES DE ALCANCE EXTERNO 
Função Espécie Nº de docs Datas-limite 
 Adesivo 4+1 [jan?/86-nov/89] 
 Cartaz 4+1 [jun?/89-nov/89] 
Agitação política Convite 3 Jun/89-jan/90 
 Panfleto 9+81 [jan/89?-nov/89] 
 Sacola 1 [nov?/89-nov/89] 
 Bônus 1+169 [mar?/86-mar?/86] 
Arrecadação financeira Ingresso 3+4 [mar/86]-jul/89 
 Rifa 1+130 [out?/89-out?/89] 
Divulgação de informações do Periódico 3 Ago/86-set/88 
Organismo internacional Programa turístico 1 Mar/86-mar/86 
 Texto de formação 2 [abr?]/86-[nov?]/86 
Divulgação do partido Periódico 9+2 Jul/87-mai/90 
 Programa 2 [jan?]/86-[out?]/89 
 Periódico 1 Jul/87-jul/87 
Propaganda política Programa de evento 1 Mar/89-mar/89 
 Texto de formação 1 [jan?]/85-[dez?]/85 
 
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subgrupo A: 
Câmara Municipal sé
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s 
001 :Livros de atas de vereações 
002: Minutas de atas de vereações 
003: Posturas e regulamentos 
004: Relatórios da gerência e planos de atividade 
005: Editais 
subgrupo B: 
Presidente da Câmara 
 
subgrupo C: 
Assembléia Municipal 
subgrupo D: 
Conselho Municipal 
subgrupo E 
Comissão Executiva sé
rie
s 001: Livros de atas da Comissão Executiva 
002: Minutas das atas da Comissão Executiva 
subgrupo F: 
Celeiro Municpal de Loulé sé
rie
s 
001: Livros de atas das sessões da Direção 
002 Livros de Registro de Correspondência expedida 
003: Correspondência geral recebida 
004: Livros de receita e despesa 
G
RU
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 C: 
SE
RV
IÇ
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INI
ST
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VO
S 
subgrupo A: 
Câmara Municipal sé
rie
s 
001 Livros de Registro de Correspondência recebida 
002 Livros de Registro de Correspondência expedida 
003: Correspondência geral recebida 
004: Requerimentos recebidos 
subgrupo B: Pessoal 
sé
rie
 
001: Registro de documentos relativos aos funcionários 
 
Gestão de Documentos : “conjunto de 
procedimentos e operações técnicas referentes 
às atividades de produção, uso, avaliação e 
arquivamento de documentos em f ase corrente 
e intermediária, visando a sua eliminação ou 
recolhimento para a guarda permanente”[1]. 
Ou ainda: “Considera- se gestão de documentos o 
conjunto de procedimentos e operações técnicas 
à sua produção, tramitação, uso, avaliação e 
arquivamento em fase corrente e intermediária, 
visando a sua eliminação ou recolhimento para 
guarda permanente”[2].
[1] A n a C e l e s t e I n d o l f o , 1 9 9 5 .
[2] LEI No 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991. Art. 3º.
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.valdoise.fr/media/media158233.jpg&imgrefurl=http://www.valdoise.fr/content/heading7862/content31729.html&h=375&w=500&sz=32&hl=pt-BR&start=1&um=1&tbnid=n1VvM7pPpTHuGM:&tbnh=98&tbnw=130&prev=/images?q=PRE-ARCHIVAGE&um=1&hl=pt-BR&rls=GGIH,GGIH:2006-50,GGIH:pt-BR
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 8.159-1991?OpenDocument
http://www.rawk.com.ar/pagina/articulos/mormones/microfilme.jpg
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 8.159-1991?OpenDocument
• Fundamentos legais da Gestão Documental
• Constituição Federal de 1988, art. 216, § 2.º: “Cabem à 
administração pública, na forma de lei, a gestão da 
documentação governamental e as providências para franquear 
sua consulta a quantos dela necessitem”.
• Lei Federal de Arquivos n.º 8.159, de 8 de janeiro de 1991, art. 1.º: 
“É dever do poder público a gestão documental e a proteção 
especial a documentos de arquivo, como instrumento de apoio à 
administração, à cultura e ao desenvolvimento científico e como 
elemento de prova e informação”.
• Lei n.º 8.159/91, art. 3.º: “Considera-se gestão de documentos o conjunto 
de procedimentos e operações referentes à sua produção, tramitação, uso, 
avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua 
eliminação ou recolhimento para guarda permanente”.
• Lei n.º 8.159/91, art. 17: “A administração da documentação 
pública ou de caráter público compete às instituições 
arquivísticas federais, estaduais, do Distrito Federal e 
municipais”
Objetivos da gestão de documentos:
§ Agilizar o acesso aos arquivos e às informações;
§ Garantir economia, eficiência e eficácia na administração 
pública ou privada;
§ Agilizar o processo decisório;
§ Controlar o fluxo de documentos e a organização dos 
arquivos;
§ Racionalizar a produção dos documentos;
§ Normalizar os procedimentos para avaliação, transferência, 
recolhimento, guarda e eliminação de documentos
§ Preservar o patrimônio documental considerado de guarda 
permanente.
Assim, a gestão de documentos permite:
§ Assegurar o pleno exercício da cidadania;
§ Promover a transparência das ações administrativas; e
§ Preservar o patrimônio documental considerado de guarda 
permanente.
 Gestão de Documentos
Gestão de Documentos: 
FASES:
1) PRODUÇÃO;
2) UTILIZAÇÃO; e 
3) DESTINAÇÃO.
Conceito de Gestão de Documentos
 
Valoração dos Documentos
• Valor primário = v a l o r 
a d m i n i s t r a t i v o = v a l o r f u n c i o n a l 
= I M E D I A T O
• Valor secundário = v a l o r 
h i s t ó r i c o = M E D I A T O
• ATI VI DADE- MEI O: conjunto de operações 
que uma instituição leva a efeito para auxiliar 
e viabilizar o desempenho de suas funções 
específ icas e que resulta na acumulação de 
documentos de caráter instrumental e 
acessório.
• ATI VI DADE- FI M: conjunto de operações que 
uma instituição leva a efeito para o 
desempenho de suas atribuições específ icas e 
que resulta na cumulação de documentos de 
caráter substantivo para seu funcionamento.
Atividades- meio e Atividades- f im
TEORI A DAS 3 I DADES
CentralCentralSetorial ou 
central
INATIVOSEMI-ATIVOATIVO
PERMANENTEINTERMEDIÁRIOCORRENTE
3ª IDADE2ª IDADE1ª IDADE
Teoria das Três I dades
ARQ UI VOS 
CORRENTES
• d o c u m e n t o s e m t r a m i t a ç ã o e /o u 
f r e q u e n t e m e n t e c o n s u l t a d o s
• p r ó x i m o s a o p r o d u t o r ;
• valor primário e m
 n í v e l m á x i m o .
ARQ UI VOS 
I NTERMEDI ÁRI OS
segunda idade – limbo ou purgatório
• D o c u m e n t o s q u e d e i x a r a m d e s e r 
f r e q u e n t e m e n t e c o n s u l t a d o s , t o d a v i a 
p r e c i s a m s e r c o n s e r v a d o s p a r a f i n s 
a d m i n i s t r a t i v o s .
• D o c u m e n t o s a r m a z e n a d o s n o s a r q u i v o s 
c e n t r a i s o u g e r a i s .
• D o c u m e n t o s a i n d a p o s s u e m valor 
primário.
Teoria das Três I dades
ARQ UI VOS PERMANENTES – 
terceira idade - Históricos
• D o c u m e n t o s d e s p r o v i d o s d e v a l o r 
p r i m á r i o – n ã o s e r v e m m a i s à 
a d m i n i s t r a ç ã o ;
• D o c u m e n t o s c o n s e r v a d o s p o r 
m o t i v o s d e v a l o r h i s t ó r i c o e 
c u l t u r a l ;
• D o c u m e n t o s p o s s u e m a p e n a s o 
valor secundário.
TABELA DE TEMPORALI DADE
I n s t r u m e n t o d e C o n t r o l e , r e s u l t a n t e d a 
A v a l i a ç ã o *, n o q u a l s e e s t a b e l e c e o s 
p r a z o s d e g u a r d a e a d e s t i n a ç ã o f i n a l 
d a s séries documentais.
A T a b e l a é e l a b o r a d a p o r u m a Comissão 
Permanente de Avaliação de 
Documentos, e d e v e s e r a p r o v a d a p o r 
a u t o r i d a d e c o m p e t e n t e d o ó r g ã o 
p r o d u t o r .
*Avaliação: processo de análise de arquivos, visando estabelecer sua destinação de 
acordo com os valores que lhe forem atribuídos.
ASSUNTO
PRAZO DE GUARDA
CORRENTE INTERMEDIÁRIA
DESTINAÇÃO
FINAL
OBSERVAÇÃO
010.2
REGIMENTOS. 
REGULAMENTOSESTATUTOS 
ORGANOGRAMAS 
ESTRUTURAS
ENQUANTO 
VIGORA 5 ANOS
GUARDA 
PERMANENTE
010.3
AUDIÊNCIAS
DESPACHOS
REUNIÕES
2 ANOS ELIMINAÇÃO
TABELA DE TEMPORALI DADE
Têm por f inalidade auxiliar no processo de 
organização e manutenção de um acervo. 
S ão de acesso restrito, destinados 
basicamente ao corpo técnico do arquivo 
e não aos consulentes. 
Ex: Plano de Classif icação, Tabela de 
temporalidade, Tabela de Equivalência, 
Guia de Transferência; Ata ou Termo de 
Eliminação; Lista de Eliminação; Lista de 
Recolhimento, Ata ou Termo de 
Recolhimento, Mapa Topográf ico. 
I nstrumento de Controle 
R e f e r ê n c i a s
• BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Como fazer análise diplomática e análise tipológica de 
documento de arquivo. Série como fazer vol. 8. Disponível em: 
http://www.saesp.sp.gov.br/cf8.pdf 
• CAMARGO, A.M.A. Tempo e Circunstância. São Paulo: IFHC, 2007.
• CASSARES, Norma Cianflone. Como Fazer Conservação Preventiva em Arquivos e 
Bibliotecas. São Paulo: Arquivo do Estado e Imprensa Oficial, 2000.DICIONARIO de 
Terminologia Arquivística. ARQUIVO NACIONAL. Disponível em: 
http://www.portalan.arquivonacional.gov.brf
• DICIONARIO de Terminologia Arquivística. São Paulo: AAB-SP, Secretaria de Estado da 
Cultura, 1996. 
• LOPEZ, André Porto Ancona. Como descrever documentos de arquivo: elaboração de 
instrumentos de pesquisa. São Paulo: Arquivo do Estado/Imprensa Oficial do Estado, 2002. 
Disponível em: http://www.saesp.sp.gov.br/cf6.pdf 
• Manual de Conservação de Acervos Bibliográficos da UFRJ. Edição revista e aumentada por 
Paula Maria Abrantes Cotta de Mello [e] Maria José Veloso da Costa Santos; colaboração 
[de] José Tavares da Silva Filho. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro. 
Sistema de Bibliotecas e Informação - UFRJ /SiBI, 2004.
• PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. 2a ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio 
Vargas, 1991. 3ª Versão revista e ampliada. 
• PROGRAMA Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: http://www.cpba.net/.
• SCHELLENBERG, TR. Arquivos modernos: princípios e técnicas. Trad. Nilza Teixeira 
Soares. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1973. 
• SPINELLI JUNIOR, Jayme. A conservação de acervos bibliográficos & documentais. Rio de 
Janeiro: fundação biblioteca nacional, Dep. De processos Técnicos,1997. 
http://www.saesp.sp.gov.br/cf8.pdf
http://www.portalan.arquivonacional.gov.brf/
http://www.saesp.sp.gov.br/cf6.pdf
R e f e r ê n c i a s
• BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Como fazer análise diplomática e análise tipológica de documento 
de arquivo. Série como fazer vol. 8. Disponível em: http://www.saesp.sp.gov.br/cf8.pdf 
• CASSARES, Norma Cianflone. Como Fazer Conservação Preventiva em Arquivos e Bibliotecas. 
São Paulo: Arquivo do Estado e Imprensa Oficial, 2000.
• DICIONARIO de Terminologia Arquivística. ARQUIVO NACIONAL. Disponível em: 
http://www.portalan.arquivonacional.gov.brf
• DICIONARIO de Terminologia Arquivística. São Paulo: AAB-SP, Secretaria de Estado da Cultura, 
1996. 
• GONÇALVES, Janice. Como classificar e ordenar documentos de arquivo. Arquivo do 
Estado/Imprensa Oficial do Estado. São Paulo, 1998. Disponível em: 
http://www.saesp.sp.gov.br/cf2.pdf 
• LOPEZ, André Porto Ancona. Como descrever documentos de arquivo: elaboração de instrumentos 
de pesquisa. São Paulo: Arquivo do Estado/Imprensa Oficial do Estado, 2002. Disponível em: 
http://www.saesp.sp.gov.br/cf6.pdf 
• Manual de Conservação de Acervos Bibliográficos da UFRJ. Edição revista e aumentada por Paula 
Maria Abrantes Cotta de Mello [e] Maria José Veloso da Costa Santos; colaboração [de] José 
Tavares da Silva Filho. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sistema de 
Bibliotecas e Informação - UFRJ /SiBI, 2004.
• PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. 2a ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 
1991. 3ª Versão revista e ampliada. 
• PROGRAMA Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: http://www.cpba.net/. 
• SCHELLENBERG, TR. Arquivos modernos: princípios e técnicas. Trad. Nilza Teixeira Soares. Rio 
de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1973. 
• SPINELLI JUNIOR, Jayme. A conservação de acervos bibliográficos & documentais. Rio de Janeiro: 
fundação biblioteca nacional, Dep. De processos Técnicos,1997. 
http://www.saesp.sp.gov.br/cf8.pdf
http://www.portalan.arquivonacional.gov.brf/
http://www.saesp.sp.gov.br/cf2.pdf
http://www.saesp.sp.gov.br/cf6.pdf
http://www.cpba.net/
 
SAUDAÇÕES SAUDAÇÕES 
ARQUIVÍSTICAS!ARQUIVÍSTICAS!
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