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TCC - Empreendedorismo por Necessidade e Oportunidade

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54
FACSUM
FACULDADE DO SUDESTE MINEIRO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
EMPREENDEDORISMO POR NECESSIDADE E OPORTUNIDADE:
Como o gestor da empresa identificou possibilidades de criar e/ou expandir o seu negócio com base no que se tem de referência sobre os tipos de empreendedorismo por necessidade e oportunidade.
ADRIANO LÚCIO DA SILVEIRA JÚNIOR
AMANDA DA SILVA DE OLIVEIRA
EDIMAR ZANINI JÚNIOR
GUSTAVO LIBERATO MODESTO
HEBERT TENORIO DIAS DE JESUS
REGIANI APARECIDA DE OLIVEIRA SANTOS
JUIZ DE FORA
2017
ADRIANO LÚCIO DA SILVEIRA JÚNIOR
AMANDA DA SILVA DE OLIVEIRA
EDIMAR ZANINI JÚNIOR
GUSTAVO LIBERATO MODESTO
HEBERT TENORIO DIAS DE JESUS
REGIANI APARECIDA DE OLIVEIRA SANTOS
EMPREENDEDORISMO POR NECESSIDADE E OPORTUNIDADE:
Como o gestor da empresa identificou possibilidades de criar e/ou expandir o seu negócio com base no que se tem de referência sobre os tipos de empreendedorismo por necessidade e oportunidade.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a FACSUM - Faculdade do Sudeste Mineiro, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Bacharel em Administração de Empresas.
Orientadora: Profa. Msc. Patrícia Mara de Souza
JUIZ DE FORA
2017
FACSUM
FACULDADE DO SUDESTE MINEIRO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
JUIZ DE FORA 2017
	
ADRIANO LÚCIO DA SILVEIRA JÚNIOR
AMANDA DA SILVA DE OLIVEIRA
EDIMAR ZANINI JÚNIOR
GUSTAVO LIBERATO MODESTO
HEBERT TENORIO DIAS DE JESUS
REGIANI APARECIDA DE OLIVEIRA SANTOS
EMPREENDEDORISMO POR NECESSIDADE E OPORTUNIDADE:
Como o gestor da empresa identificou possibilidades de criar e/ou expandir o seu negócio com base no que se tem de referência sobre os tipos de empreendedorismo por necessidade e oportunidade.
APROVADO EM ____ / ____ / ____
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________________________
PROFA. MSC. PATRÍCIA MARA DE SOUZA - ORIENTADORA
__________________________________________________________
NOME DO PROFESSOR – EXAMINADOR
__________________________________________________________
NOME DO PROFESSOR – EXAMINADOR
Dedicamos este trabalho a todos os nossos familiares que contribuíram para que o mesmo fosse realizado com êxito.
Agradecemos também a todos os professores e à orientadora pela paciência, dedicação e conhecimentos compartilhados.
AGRADECIMENTOS
Para o desenvolvimento e conclusão deste trabalho, foi essencial a contribuição de toda a equipe e também das demais pessoas que de alguma forma nos ajudaram.
Gostaríamos de agradecer em primeiro lugar a Deus, por sempre nos ter dado força para superar todos os obstáculos ao longo dessa nossa caminhada, agradecer aos nossos pais, por sempre nos ter incentivado, apoiado em todos os momentos que passamos e pela compreensão que nos foi dada, aos familiares e amigos que de alguma nos ajudaram e sempre estiveram presentes durante essa caminhada para alcançarmos nosso objetivo.
Agradecemos aos professores do curso de administração, pelos ensinamentos, paciência, auxilio, experiências que foram passadas que foi muito importante para nosso desenvolvimento e formação acadêmica, a professora e orientadora da monografia Patrícia Mara de Souza, pela amizade, pelo carinho, compreensão e orientação que foi excelente e muito importante para que conseguíssemos concluir com êxito este trabalho.
Agradecemos a empresa BM informática e seu proprietário Bruno por abrir as portas para nossa equipe, por ter confiado e nos ajudado com todas as informações necessárias para conclusão do nosso trabalho.
Esse trabalho dedicamos a todas as pessoas do grupo, por todo esforço, dedicação e paciência que tiveram nos momentos de dificuldade e pelo apoio um com o outro que foi muito importante para concluirmos com sucesso esse trabalho. 
Nunca desista de seus objetivos mesmo que esses pareçam impossíveis, a próxima tentativa pode ser a vitoriosa.
Albert Einstein
RESUMO
O presente estudo relata sobre como o empreendedor Bruno Malta da empresa BM informática iniciou e expandiu seu negócio através de seu conhecimento já existente na área de informática e sua necessidade e oportunidade. O empreendedorismo por necessidade e oportunidade vem crescendo há algum tempo no Brasil e no Mundo. Existem pesquisas que comprovam que os países subdesenvolvidos são os que mais crescem no ramo empreendedor. Porém, no Brasil muitas empresas não sobrevivem a longo prazo, pois muitos empresários não possuem conhecimento e ferramentas necessárias de planejamento. Empreender é assumir riscos e desafios, desenvolver e identificar oportunidades. Quanto à metodologia, trata-se de uma pesquisa de levantamento, exploratória, estudo de caso e explicativa.Para coleta de dados foram realizadas pesquisas e entrevistas com o proprietário. Os resultados mostraram como ocorreu a jornada do empreendedor Bruno Malta para criação e desenvolvimento de seu negócio através das necessidades e oportunidades que obteve. Assim, a fim de aumentar seu conhecimento e crescimento através de planejamento e estratégias administrativas, investe-se na melhoria e padronização dos processos organizacionais, ao mesmo tempo em que são desenvolvidos sistemas operacionais e motivacionais para o desenvolvimento e crescimento da empresa e seus colaboradores.
Palavras-chave:Empreendedorismo. Necessidade. Oportunidade.
ABSTRACT
The present study reports on how the entrepreneur Bruno Malta of the company BM Informatics started and expanded its business through its existing knowledge in the field of information technology and its necessity and opportunity. Entrepreneurship by necessity and opportunity has been growing for some time in Brazil and in the World. There is research that proves that underdeveloped countries are the fastest growing in the entrepreneurial field. However, in Brazil many companies do not survive in the long run, since many entrepreneurs do not have the necessary knowledge and planning tools. To undertake is to take risks and challenges, to develop and identify opportunities. As for the methodology, this is a survey, exploratory, case study and explicative. Para data collection were conducted surveys and interviews with the owner. The results showed how the journey of entrepreneur Bruno Malta to create and develop his business through the needs and opportunities he obtained. Thus, in order to increase its knowledge and growth through planning and administrative strategies, it invests itself in the improvement and standardization of the organizational processes, at the same time that operational and motivational systems are developed for the development and growth of the company and its collaborators.
Keywords: Entrepreneurship. Need. Opportunity.
LISTA DE FIGURA
Figura 1 - O processo empreendedor ................................................................... 17
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Evolução Histórica do Empreendedorismo.................................... 20
Quadro 2 - Análise de perfil ................................................................................. 37
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Perfil empreendedor ........................................................................ 40
Tabela 2 - Fatores Estruturais externos .......................................................... 42
Tabela 3 - Capacidades internas ...................................................................... 43
Tabela 4 - Capacidades adaptação as mudanças............................................ 44
Tabela 5 - Inovação e aprendizado ................................................................... 44
Tabela 6 - Riscos ................................................................................................ 45
Tabela 7 – Concorrentes ....................................................................................45
Tabela 8 – Desempenho ..................................................................................... 46
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Percepções e atitudes empreendedoras ........................................... 29
Gráfico 2 - Proporção do empreendedorismo por necessidade entre os empreendedores nascentes e novos - Brasil - 2010:2015 ................................. 31
Sumário
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................. 16
2.1 Conceito de empreendedorismo ............................................................... 16
2.1.1 Evolução histórica do empreendedorismo ........................................... 19
2.1.2 Empreendedorismo no Brasil ................................................................. 22
2.1.3 Características do perfil empreendedor ................................................ 24
2.1.4 Tipos de empreendedorismo .................................................................. 26
2.1.4.1 Empreendedorismo por oportunidade ................................................ 27
2.1.4.2 Empreendedorismo por necessidade ................................................. 30
3 ESTUDO DE CASO ......................................................................................... 33
3.1 Metodologia ................................................................................................. 33
3.2 Apresentação da empresa ......................................................................... 35
3.3 Coleta e análise dos dados ....................................................................... 37
3.3.1 Perfil empreendedor ................................................................................. 40
3.3.2 Fatores Estruturais externos .................................................................... 42
3.3.3 Capacidades internas .............................................................................. 43
3.3.4 Capacidades adaptação as mudanças .................................................... 43
3.3.5 Inovação e aprendizado ........................................................................... 44
3.3.6 Riscos ....................................................................................................... 45
3.3.7 Concorrentes ............................................................................................ 45
3.3.8 Desempenho ............................................................................................ 46
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 48
REFERÊNCIAS ................................................................................................. 51
APÊNDICE A ..................................................................................................... 53
	
INTRODUÇÃO
O tema empreendedorismo vem ganhando muito notoriedade entre os estudiosos, visto a importância do tema para o crescimento e o desenvolvimento da sociedade. Mesmo que de certa forma a atividade já vem sendo praticada desde os primórdios da humanidade, com o passar do tempo as teorias vem se destacando e o conceito vem se aprimorando, evoluindo até chegar nos dias de hoje. Para muitos estudioso/escritores esse tema é de suma importância para a sociedade como cita Timmons (1990)”O empreendedorismo é uma revolução silenciosa que será para o século XXI mais do que a Revolução Industrial foi para o século XX”
Ao se discutir sobre empreendedorismo, automaticamente associa-se à motivação e inovação, fatores mais importante para quem abre seu próprio negócio e quer demonstrar a causa pela qual está empreendendo, seja ela por necessidade ou por oportunidade. 
O tema deste trabalho trata o empreendedorismo por necessidade e oportunidade. O problema que se busca resposta é: como o gestor da empresa identificou possibilidades de criar e/ou expandir o seu negócio com base no que se tem de referência sobre os tipos de empreendedorismo?
O objetivo geral foi investigar e analisar o que leva o indivíduo a ser impulsionado a empreender por necessidade ou oportunidade. Para tanto, utilizou-se os seguintes objetivos específicos: conceituar empreendedorismo; relatar como se deu a evolução histórica do empreendedorismo; mostrar como é o empreendedorismo no Brasil; descrever as características do perfil empreendedor; listar os tipos de empreendedorismo; apresentar através de um estudo de caso como um empreendedor de Juiz de Fora decidiu empreender no seu negócio.
Metodologicamente foi feita pesquisa qualitativa e quantitativa; pesquisa exploratória com levantamento bibliográfico; explicativa e estudo de caso na empresa BM Informática do ramo de atacado e varejo. Maiores detalhes sobre o processo metodológico será visto no item 3.1.
A relevância desse estudo deve-se ao fato que o empreendedorismo vem crescendo a cada dia no país, sendo o Brasil um dos países mais empreendedores do mundo. Isso acaba que motiva as pessoas a iniciar um negócio, colocando uma idéia no mercado de trabalho sendo por necessidade ou oportunidade, e que automaticamente além de criar novos empresários, aumenta a renda e gera empregos.
O trabalho está dividido da seguinte forma: o referencial teórico aborda o conceito de empreendedorismo, como ocorreu sua evolução no Brasil, quais as características de um perfil empreendedor e quais os tipos que existem dando ênfase para o empreendedorismo por necessidade e oportunidade. Em seguida, o estudo de caso feito na empresa BM Informática na cidade de Juiz de Fora, no qual apresenta-se a empresa e o levantamento e os dados coletados. A seguir será feito as considerações finais onde será apresentado os resultados e observações apuradas pela equipe.
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
A seguir falaremos sobre os conceitos de empreendedorismo e dois tipos dele: por necessidade e por oportunidade. Iremos mostrar como ocorreu seu desenvolvimento no Brasil e no mundo, quais as características e o que leva uma pessoa empreender por necessidade e por oportunidade. 
2.1 Empreendedorismo 
É possível que as definições de empreendedorismo tenham sido alavancadas no Brasil no fim do século XX e se tornando mais frequente a partir do início do século XIX. Porém este termo tem sido utilizado desde meados dos anos 1940, para a idéia de que o empreendedorismo só seria feito por pessoas com habilidades de produção, organização e venda. (DORNELAS, 2015).
Recentemente, surgiram outras denominações para esse termo, uma delas de Robert D. Hirisch (2014), segundo ele criar algo inovador e que possua valor é empreendedorismo, se dedicar a isso doando tempo e esforços, com a possibilidade de se deparar com fracassos sociais, financeiros e psicológicos, mas, sabendo que é plenamente possível alcançar e realizar desafios e ou metas feitas a si mesmo com intuito de atingir a satisfação pessoal.
Parte das empresas no Brasil não sobrevivem por longo prazo, pois muitos micro empresários não possuem ferramentas de gestão e não tem um planejamento adequado para que se possa ver um sucesso no futuro. Porém, nos últimos anos, isso tem mudado, mesmo assim é necessário muitas coisas a se desenvolverem. Mesmo tendo uma diminuição no número de empresas que terminaram seus negócios no curto prazo, os empreendedores necessitam estar atentos ao macro e micro ambiente que no Brasil, ainda não é tão convidativo (DORNELAS,2015). Por isso, faz necessária uma evolução contínua, porque a melhor concorrência cresce de acordo com a melhoria nas condições de se empreender, e na facilitação da informação e formação e ou capacitação para uma melhor gestão de seus negócios.
Ainda existem outras formas para se nomear a definição de empreendedorismo. Conceitualmente notasse que há algumas variáveis relativas à quem busca este caminho, tais como: iniciativa, criatividade para utilizaros recursos disponíveis, prazer pelo negócio, possibilidade e aceitação dos riscos e fracassos.
 Empreender é assumir riscos e desafios, desenvolver e identificar oportunidades. Em organizações que possuem claras definições de motivação verdadeira, mesmo que isso fique restrito apenas ao gestor, o clima organizacional fica mais positivo favorecendo um processo de tomada de decisão, visando alcançar os objetivos e minimizar o risco de escolhas erradas. Portanto, neste processo há probabilidade de impacto grande ocasionados por pequenas ações a longo prazo.
Figura 1 - O processo empreendedor
Fonte: (GEM, 2011 p.17)
Dornelas (2001), explica: “empreendedorismo significa fazer algo novo, diferente, mudando a situação atual e buscando incessantemente, novas oportunidades de negócio, tendo como foco a inovação”.
De acordo com Dolabela (2008), ser empreendedor não é possuir apenas conhecimento, é ter atitudes, comportamento e percepção do mundo e de si próprio. É voltar-se para atividades de risco e a capacidade de inovar. É ser perseverante e saber conviver com a incerteza, esses são elementos indispensáveis.
Nos estudos sobre empreendedorismo, notou-se que muitas teorias já surgiram sobre o assunto e ainda vão surgir, visto que esse tema está em alta nos dias atuais. Com relação a evolução histórica do conceito e da palavra empreendedorismo, vários autores escreveram sobre o tema, porém há alguns conceitos se destacando como: "A palavra “empreendedor” (entrepreneur) tem origem francesa e quer dizer aquele que assume riscos e começa algo novo." (HISRISH 1986 apud, DORNELAS, 2014).
Já outros autores compreendem o empreendedorismo como um processo, partindo de uma idéia ainda embrionária que passa por uma série de atividades ao longo do tempo até a solidificação do empreendimento, seja ele produto ou serviço no mercado escolhido para atuar. (FILHO, 2011)
 Seguindo outra perspectiva, ao se analisar o tema mais a fundo, passando por diversos estudiosos, outros conceitos sobre empreendedorismo se destacam tal como o de Rocha em (2016): 
Quando o assunto é empreender, a busca na literatura por uma definição para o termo se depara com duas vertentes. Enquanto os economistas relacionam empreendedorismo com inovação, os comportamentalistas ( ou também chamados de behavioristas), se concentram nos aspectos da criatividade e intuição.( ROCHA, 2016, p.23).
Para McCIeIIand (1972, apud Maria; SiIva; Francisco 2014), são os valores, as motivações humanas e a necessidade de autorreaIizaçao que movem indivíduos na busca de atividades empreendedoras. Entre os principais motivos que impulsionam o indivíduo a agir, situa-se a necessidade de conquistas e realizações. Ou seja, um desejo de realizar as coisas da meIhor maneira, não exatamente peIo reconhecimento sociaI ou prestigio, mas, sim peIo sentimento intimo de necessidade de realização pessoal.
"No mundo todo, o empreendedorismo é uma febre. O número de instituiçoes universitarias que oferecem este tipo de conteudo nos Estados Unidos passou de 50, 1975, para mais de miI em 1988. Em cinco estados daqueIe país, o ensino de empreendedorismo é obrigatorio. Na utima decada do secuIo passado o empreendedorismo expIodiu nas antigas naçoes comunistas do Leste Europeu, que contratam pesquisadores, professores e empreendedores do Ocidente para divugar a cuItura empreendedora." (DOLABELA,2008,p.32).
Fica claro que vários autores escreveram sobre o tema, cada um com sua contribuição e olhando para sua área de atuação, o ato empreender vem mudando e ainda pode se modificar mais com a evolução, porém ele partiu de uma ideia ou melhor de um inicio, veremos essa evolução logo em seguida.
2.1.1 Evolução histórica do empreendedorismo 
Do ponto de vista conceitual fazendo uma analise geral, o ato de empreender sempre ocorreu desde a idade media, porém quando Hisrish e Peters em (2009, p.28) discorreram sobre a origem do conceito e trouxeram o termo “associado” na idade media, para descrever tanto as pessoas que participavam quanto as pessoas que gerenciavam os grandes projetos da época, essa ideia é reforçada quando José Dornelas explica que :
 Na Idade Media, o termo “empreendedor” foi utilizado para definir aquele que gerenciava grandes projetos de produção. Esse individuo não assumia grandes riscos, e apenas gerenciava os projetos,utilizando os recursos disponíveis, geralmente provenientes do governo do pais. (DORNELAS, 2014, p 19).
 Além disso, naquele tempo o empreendedor possuía uma relação estreita com a idéia de o “intermediário”,e isso fica bem claro quando analisa-se as obras que retratam essa atividade naquele período da história. Alguns conceitos nos chamam a atenção, como relata o autor:
 Um primeiro exemplo de definição de empreendedorismo pode ser creditado a Marco Polo , que tentou estabelecer um rota comercial para o Oriente. Como empreendedor ,Marco Polo assinou um contrato com um homem que possuía dinheiro ( hoje, mais conhecido como capitalista) para vender as mercadorias desse. Enquanto o capitalista era alguém que assumia riscos de forma passiva, o aventureiro empreendedor assumiu papel ativo,correndo todos os riscos físicos e emocionais. (DORNELAS, 2014, p 19).
Verifica-se que a partir do século XVII, o empreendedor começa a ser visto como aquele que assume riscos de um determinado negócio em busca do lucro (DORNELAS, 2005). Ainda nessa mesma linha de pensamento de acordo com Dornelas (2014) entre o final do Século XIX e o inicio do Século XX o empreendedor ainda tinha sua imagem associada aos gerentes e administradores sendo analisados pelo ponto de vista econômico. 
 Conforme a evolução foi acontecendo várias teorias foram surgindo, no entanto, cada autor seguindo sua linha de pensamento voltada para sua área de atuação, mas de forma majoritária os estudiosos da época concordam que Richard Cantillon economista, escritor e banqueiro, foi o pioneiro ao definir o empreendedor como aquele que assume o risco do negócio, visto que ele comprava as mercadorias por preço fixo para vender em um mercado incerto, e também que seria ,aquele, que fornece o capital. (DORNELAS, 2005).
Mais à frente na história, o empreendedor passa a ter sua imagem desassociada do capitalista, passando ser considerado aquele que usufrui do capital independentemente da sua origem, diferenciando o termo empreendedor, do fornecedor de capital, pois este passa a ser o investidor de risco buscando lucro sobre o seu capital. (HISRISH e PETERS, 2004)
No inicio do século XX, Joseph Shumpeter relacionou novos conceitos ao empreendedorismo. Shumpeter (1982), economista que desenvolveu a teoria da “ destruição criativa” associou o empreendedorismo à inovação. Segundo o autor, o empreendedorismo corresponde à criação de novas unidades produtivas, através de novas combinações” (SHUMPETER, apud GUEDES, 2009, p. 14). Essa idéia se reafirma quando Shumpeter afirma que: “O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos o produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e matérias.” (SHUMPETER 1949 apud DORNELAS 2014,).
O quadro apresenta uma melhor compreensão sobre como essa evolução aconteceu:
Quadro 1 – Evolução Histórica do Empreendedorismo.
	Idade media
	Participante e pessoa encarregada de projetos e produção em grande escala.
	Século XXVIII
	Pessoa que assumia o risco de lucro ( ou prejuízo) em um contrato de valor fixo com o governo. 
	
	Richard Cantillon - Pessoa que assumia riscos é diferente de que fornece capital.
	1803
	Jean Baptiste Say – Lucro do empreendedor separado do lucro de capital.
	1876
	Francis Walker – Distinguiu entre os que forneciam fundos e recebiam lucro e aqueles que obtinham lucro com habilidades administrativas.
	1934
	Joseph Schumpeter – O empreendedor e um inovador e desenvolve tecnologia que ainda não foi testada.
	1961
	David McClelland – O empreendedor é alguém dinâmico que correr riscos moderados.
	1964
	Peter Drucker – O empreendedor maximiza oportunidades.1975
	Albert Shapero – O empreendedor toma iniciativa, organiza alguns mecanismos sociais e econômicos, e aceita riscos de fracassos. 
	1980
	Karl Vésper – O empreendedor e visto de modo diferente por economistas, psicólogos, negociantes e políticos.
	1983
	Gifford Pinchot – O intra-empreendedorismo é um empreendedor que atua dentro de organização já estabelecida.
	1985
	Robert Hisrich – O empreendedorismo e um processo que cria algo diferente e com valor, dedicando o tempo e o esforço necessários , assumindo riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as conseqüentes recompensas da satisfação econômica e social. 
Fonte: ( HISRICH,PETERS,2002 apud, GUEDES 2009, p.13)
As abordagens mudaram e os comportamentalistas começaram a ganhar espaço, o empreendedor começou a ser analisado com o foco voltado para o individuo (GUEDES, 2009) .De acordo com Weber (1930 apud Guedes, 2009) o desenvolvimento da indústria moderna se deu após uma grande mudança na mentalidade dos trabalhadores e empreendedores,foi após a reforma protestante que trouxe um novo sentimento. O outro importante autor da época McClelland também estudou o tema e (McClelland 1961apud Guedes, 2009) “Associou o empreendedorismo à necessidade de realização e iniciou o trabalho da identificação das características de um empreendedor. 
A evolução foi contada por diversos autores e pontos importantes da história foram destacados, de como se deu essa evolução. A própria história nos mostra que o empreendedor no inicio da atividade humana era visto como um “administrador’ e só no século XX que ele começa e ser visto como um ser inovador, e essa evolução foi acontecendo os conceitos foram mudando e as forma de analisar também foram se aperfeiçoando ate chegamos no dias de hoje.
2.1.2 Empreendedorismo no Brasil 
Alguns autores como Dornelas (2014) e Ângelo (2003) afirmam que o estudo do empreendedorismo no Brasil não e novidade, porém termo passa a ganhar força a partir dos anos 90. Antes dessa época entre 1951 a 1960 houve um movimento do governo para desenvolver pequenas e medias empresas, com a criação da GEAMPE- Grupo Executivo de Assistência á Media e pequenas empresas, porém o projeto não deu certo, mas a idéia se difundiu (GUEDES 2009), com a criação em meados dos anos 90 do Sebrae e da Soflex – Sociedade Brasileira para e exploração de Software o tema passou a ser mais discutido (DORNELAS 2014). Muitos outros projetos foram criados com o passar dos anos, programas de governo voltados para a evolução do tema dentro do Brasil. Todas essas empresas, programas e incentivos foram e são muito importantes para que o país continue avançando, e os resultados vão aparecendo como menciona Dornelas :
Passado mais de 20 anos, pode se dizer que o Brasil atualmente encontra-se com todo potencial para desenvolver um dos maiores programas de ensino empreendedorismo de todo o mundo, comparável apenas aos Estados Unidos, onde mais duas mil escolas ensinam empreendedorismo. (DORNELAS, 2014, p 15)
Nota-se um esforço do país para se aprimorar no tema e facilitar a vida do empreendedor, como a melhora do ambiente econômico, redução e controle da inflação, diminuição da taxa de juros e aumento do crédito pessoa física com destaque das classes C, D e E (FILHO,2011). Mas muitas coisas ainda precisam avançar para que o empreendedor brasileiro corra menos riscos possíveis e se sinta mais a vontade para empreender, coisas essas que não estão diretamente ligadas a atividade empreendedora, mas que possuem forte influência na hora de tomar a decisão sobre abrir ou expandir um negocio, conforme relata o autor:
 mesmo com as facilidades surgidas (impostos facilitados, operações por internet etc.), as barreiras ainda são enormes. Prejudicam nossos empreendedores o tempo gasto para cumprir burocracias, a carga tributaria, os altos juros ( temos umas das maiores taxas do mundo), a corrupção, os encargos e as políticas trabalhistas.( FILHO, 2011, p.28)
A vida do empreendedor brasileiro não é fácil, e a forma como esse empreendedorismo foi ocorrendo ao longo do tempo também não é a mais indicada, isso fica bem claro com o trecho a seguir:
Pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada pela Babson Colleng e London Business School, envolvendo 37 países, em 2001, coloca o Brasil como um dos lideres no empreendedorismo por necessidade. Esse tipo de empreendedorismo se diferencia do empreendedorismo por oportunidade á medida que o funcionário abandona conscientemente e proativamente seu emprego para iniciar o próprio empreendimento o faz porque identifica uma oportunidade e resolve arrisca tudo para não perde-la. Já o empreendedor por necessidade e aquele profissional que foi desligado da empresa e não encontra espaço no mercado de trabalho para se recolocar. Por mera necessidade de sobrevivência, resolve se arriscar num pequeno e novo empreendimento, mas o faz porque precisa e não porque quer. (HASHIMOTO, 2013, p. 8)
Segundo Teixeira (2002), dez fatores são fundamentais para a compreensão do desemprego no Brasil. São eles: crescimento da população jovem com exigência de novas frentes de trabalho; permanência de idosos, que tiveram sua expectativa de vida aumentada, no mercado de trabalho; ingresso significativo da mulher de trabalho; presença ainda expressiva de criança no trabalho; transferência da população da área rural para a urbana; impacto da tecnologia de informática na área de serviço e da robótica na área industrial; exigência de maior qualificação; revolução nas técnicas agrícolas, colocando o Brasil em nível competitivo internacionalmente; incidência da terceirização e, trabalho informal.Uma das possíveis saídas pode ser o caminho do próprio negócio. A varredura feita sobre desemprego desencadeia na variável que é o empreendedorismo.
Segundo Ângelo (2003) o Brasil ocupa a 7° posição entre os 37 países participantes da pesquisa com maior atividade empreendedora. O empreendedorismo por necessidade, por ser um tipo de empreendedorismo arriscado, menos planejado, com déficit de conhecimento da área que se pretende atuar, o ato de empreendedor por necessidade para o bem da economia deve ser combatido , uma vez que ele ocorre quando a economia não vai bem e as pessoas perdem seus postos de trabalho.
 Além do empreendedorismo por necessidade, há o empreendedorismo por oportunidade Dornelas (2014) faz essa diferenciação, apontando o empreendedor por oportunidade como um visionário e gerador de emprego e riqueza, e o empreendedor por necessidade, o aventureiro. O juízo de valor na hora de julgar a qualidade do empreendedorismo qualquer que seja sua forma, tem que se feito com cuidado, pois o empreendedor por necessidade que “não e visto com bons olhos” deposita sua esperança e garra no novo negocio (ANGELO 2003).
Pesquisas mostram que em 2011, os empreendedores iniciais sao 51% homens e 49% muIheres mantendo assim um equiIibrio entre gêneros no BrasiI. Os brasiIeiros com idade entre 25 e 34 anos - 4,9 milhões estão envoIvidos em aIgum empreendimento, dentre os empreendedores ja estabeIecidos, cerca de 3,6 miIhoes estao com idade entre 45 e 54 anos (GEM, 2011).
O Brasil vem avançando e isso fica bem claro quando Filho (2011) retrata que a taxa de mortalidade das empresas brasileiras vem diminuindo em função de fatores como economia e maior preparo dos empreendedores. 
Outro fator existente que vem ajudando as empresas a se consolidarem no mercado é um novo termo que vem surgindo, o chamado intra-empreendedorismo, que nada mais é do que os funcionários agindo de forma empreendedora dentro da empresa. Autores como Hashimoto (2013) afirma que esses empreendedores trabalham sozinhos, visto que as organizações criam barreiras contra essas atitudes, que precisam da valorização por processo formais.
No entanto, há um traço distintivo no perfil do empreendedor corporativo. "Ele não é necessariamente responsável pela invenção de um produto ou serviço. Distingui-se, na verdade, por identificar novas idéias e transformá-las em negóciosrentáveis” (ANGELO, 2003 p.45).
Percebe-se que em qualquer que seja a forma de agir, o empreendedor está de certa forma relacionado com a inovação, mesmo que seja inovar aquilo que já existe, e Drucker (2014) fala que: “A inovação é o instrumento especifico dos empreendedores, o meio pelo qual eles exploram a mudança como uma oportunidade para um negócio diferente ou um serviço diferente”.
2.1.4 Características do perfil empreendedor
Os empreendedores precisam ter competências como por exemplo ser pró-ativo, gostar de inovações e não se acomodar com a mesmice. Tais características na maioria das vezes já nascem nas pessoas com esse tipo de perfil, e que agregando com as competências adquiridas em uma graduação como a de administração de empresas, amplia as chances de se tornar um novo empresário de sucesso (DORNELAS, 2001).
Segundo Dornelas (2001) o empreendedor de sucesso possui características extras, além dos atributos do administrador, e alguns atributos pessoais que, somados às características sociológicas e ambientais, permitem o nascimento de uma nova empresa. De uma idéia, surge uma inovação, e desta, uma empresa.
Na visão de Dornelas (2001), algumas características são importantes de se destacar como:
· Ser visionários: Que diz respeito a ter uma visão de como será o futuro para seu negócio e sua vida, e possuem habilidades de implementar seus sonho;
· Sabem tomar decisões: Não se sentem inseguros, sabem tomar as decisões corretas na hora certa, principalmente nos momentos de adversidade, sendo isso, um fator chave para o seu sucesso;
· São indivíduos que fazem a diferença: Os empreendedores transformam algo de difícil definição, uma idéia abstrata, em algo concreto, que funciona, transformando o que é possível em realidade. Eles sabem agregar valor aos serviços e produtos que colocam no mercado;
· Exploram o máximo as oportunidades: Para os empreendedores, boas idéias são geradas daquilo que todos conseguem ver, mas não identificaram algo prático para transformá-las em oportunidade, por meio de dados e informações;
· São independentes e constroem o próprio destino: Eles querem estar à frente das mudanças e ser donos do próprio destino. Querem ser independentes, em vez de empregados. Gostam de criar algo novo e determinar os próprios passos, abrir os próprios caminhos, ser o próprio patrão e gerar empregos;
· Planejam: Os empreendedores de sucesso planejam cada passo de seu negócio, desde o primeiro rascunho do plano de negócio, até a apresentação do plano a investidores, definição de estratégias de marketing do negócio etc. sempre tendo como base a forte visão de negócio que possuem;
· Assumem riscos: O verdadeiro empreendedor de sucesso é aquele que assumo riscos calculados e sabe gerenciar o risco, avaliando as reais chances de sucesso;
· São líderes e formadores de equipes: Os empreendedores tem um senso de liderança incomum e são respeitados e adorados por seus funcionários, pois sabem valorizá-los, estimulá-los e recompensá-los, formando um time em torno de si. Sabem que para obter êxito e sucesso, dependem de uma equipe de profissionais competentes. Sabem ainda recrutar as melhores cabeças para assessorá-los nos campos onde não detêm o melhor conhecimento.
De acordo com Hashimoto (2012), os brasileiros possuem várias características como trabalhador, corajoso, criativo e alegre, por isso tem-se tantos empreendedores, está em nossas raízes os requisitos básicos para empreender. Um empreendedor reaIiza estratégias a Iongo prazo, toda grande empresa é fruto de aIgum empreendedor iniciaI determinado. A teoria é a base para um empreendedor começar, porém é apenas na pratica que o mesmo aprende e faz acontecer independentemente do cenário econômico, das opiniões ou das estatísticas.
Além disso também é importante ressaltar, que não são todos os empreendedores que possuem todas as características citadas acima, de uma forma afiada. Muitas vezes os jovens empreendedores cometem erros devido a grande vontade que eles possuem para que seu negócio se desenvolva com sucesso. 
2.1.4 Tipos de empreendedorismo 
São vários os tipos de empreendedorismo existentes. Dentre eles Empreendedor nato: aquele que possui as características de natureza; Por aprendizagem: utiliza seus conhecimentos para seus negócios; Serial: é aquele que monta seu negócio até ficar estável, após isso vende; Corporativo: usa seu talento dentro da organização onde já trabalha; Social: empreendimento de forma sustentável; Planejado: planeja um tempo antes de abrir seu próprio negócio; Herdeiro: necessário usar seu conhecimento e adquirir experiência para dirigir empresa de família.
Existem também por oportunidade e por necessidade, que são atualmente os mais praticados, principalmente no Brasil que é um dos países mais empreendedores do mundo (GEM, 2011).
Em 2011, para cada empreendedor por necessidade havia outros, 2,24 que empreenderam por oportunidade. A pesquisa feita pela GEM constata que no país os negócios são iniciados mais porque os empreendedores detectam uma oportunidade de negocio, seja eIa a necessidade de investir em um negocio próprio ou devido à visão do empreendedor que viu uma oportunidade no mercado. 
Conforme Barros (2008), o empreendedorismo por necessidade, é menos visto em países desenvolvidos economicamente, ao mesmo tempo, o empreendedorismo por oportunidade é acompanhado e avaliado cuidadosamente sobre os riscos, falhas e identificação de oportunidade.
2.1.4.1 Empreendedorismo por oportunidade 
Empreendedorismo é o processo de criar algo novo com valor, dedicando o tempo e o esforço necessários, assumindo riscos financeiros, psíquicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação e da independência financeira e pessoal. (Dornelas, 2003).
De acordo com Barros & Pereira (2008), é por meio do empreendedorismo, que existe a eficiência econômica e social de um país, a chegada de novos produtos e processos, sendo altamente reconhecido como um fator de desenvolvimento.
A palavra empreendedor é de origem Francesa, “Entrepeneur”, e quer dizer, aquele que assume riscos e começa algo novo.
 Kirzner (1982), explica que, é considerado como estabilizador, o empreendedorismo por oportunidade está sempre em estado de alerta, buscando conectar-se com mercados isolados, na expectativa de atender as necessidades do mercado e superar a deficiência existente no mesmo.
 Kirzner (1979), afirma que empreendedor é aquele que busca o propósito de descobrir e explorar cada vez mais novas oportunidades. Da mesma forma que kirzner, Dornelas (2001), também concorda e acrescenta que o empreendedor é aquele que encontra equilíbrio em situação de turbulência e caos, sabendo identificar uma oportunidade mesmo na ordem presente. É aquele que se mostra curioso e sempre atento as informações, pois sabe que suas chances melhoram quando aumenta o seu conhecimento. A decisão de se tornar empreendedor pode ocorrer aparentemente por acaso, por oportunidade e até mesmo necessidade do individuo criar algo inovador. O talento empreendedor resulta da percepção,direção, dedicação e muito trabalho. Onde existe esses tipos de talento, há grande oportunidade de crescer, diversificar e desenvolver novos negócios. McClelland (1972, p. 110), comenta sobre os valores, as motivações humanas, a necessidade de autorrealização que movem os indivíduos na busca de atividades empreendedoras e afirma que identificar e avaliar uma oportunidade é uma tarefa difícil.
Hindle (2010), afirma que o contexto em que o empreendedor está inserido é capaz de influenciar a atividade empreendedora, pois o ambiente social e econômico também influencia a capacidade de empreender.
Barros (2008) aponta, que empreendedorismo apenas em países desenvolvidos, enquanto que em países pobres, essa relação é inversa. Ou seja, em países desenvolvidos empreende-se mais por oportunidade, enquanto no país pobre empreende-se mais por necessidade. Por outro lado, Bratu, Cornesou e Druica (2009), explica, que o empreendedorismo por oportunidade é diretae positivamente relacionado ao desenvolvimento econômico de um país, já o empreendedorismo por necessidade não tem influência alguma, é uma relação nula.
Diferenciando ideias de oportunidade, Dornelas (2001) explica, talvez um dos maiores mitos a respeito de novas ideias de negócio seja que devam ser únicas. O fato de uma ideia ser ou não única não importa. O que importa é como o empreendedor utiliza sua ideia, inédita ou não, de maneira a transformá-la em um produto ou serviço que faça a empresa crescer. As oportunidades geralmente são únicas, pois o empreendedor pode ficar vários anos sem observar e aproveitar uma oportunidade de desenvolver um novo produto, ganhar um novo mercado e estabelecer uma parceria que o diferencie dos concorrentes. O processo de reconhecimento de oportunidade se dá, principalmente ao identificar variáveis que compõem os recursos político-econômicos, a forma como esses recursos são percebidos pelo futuro empreendedor, e por fim, o que motiva o individuo empreender, necessidade ou desejo.
Dornelas (2001, p. 47) afirma, “O que conta não é ser o primeiro a pensar e ter uma ideia revolucionária, mas, sim, o primeiro a identificar uma necessidade de mercado e saber como atendê-la, antes que os outros o façam”.
A percepção da oportunidade baseia-se fortemente em três fatores: busca ativa por oportunidade, prontidão por oportunidade e conhecimento prévio.
Nassif (2009), ressalta que o empreendedorismo por oportunidade, está também ligado ao desemprego, por exemplo, o individuo se demite visando uma oportunidade de negócio, conforme verifica-se no gráfico 1.
Gráfico 1. Percepções e atitudes empreendedoras
Fonte: Global Entrepreneurship Research Association (2014).
Percepções e atitudes empreendedoras: médias por fase de desenvolvimento econômico. 
O gráfico 1, mostra a faixa etária da população entre 18 e 64 anos de um grupo de países que percebem oportunidades, porém tem medo de falhar, e tem também intenções empreendedoras. Percebe-se também através do gráfico, que o grupo de países mais desenvolvidos, tem menor percepção de oportunidades, maior medo de falhar e menor intenção empreendedora.
Minatogawa (2013), relata que recentemente uma pesquisa realizada pela GEM (Global Entrepreneurship Monitor), aponta que a taxa de empreendedorismo da população brasileira atualmente é de 40%, contra 20% há uma década, o que mostra uma mudança na cultura em busca por emprego em seu próprio negócio. Atualmente, 70% dos empreendimentos são por oportunidade, e não mais por necessidade. O empreendedorismo brasileiro vive até hoje uma fase aquecida, com jovens cheio de ideias inovadoras e que almejam ter seu próprio negócio. Minatogawa afirma, que ideias inovadoras e vontades não são o suficiente, as estatísticas são desalentadoras para quem planeja o ingresso no mercado competitivo. Mais de 50% das empresas de pequeno porte fracassam no primeiro ano, 73% fecham em menos de três anos e 95% não superam os cinco anos.
2.1.5.2 Empreendedorismo por necessidade
Segundo Thai e Turkina (2014, apud CarIos e Thompson, 2016), o empreendedorismo e a criação de novos negócios são considerados atualmente um importante motor de crescimento, que moIda não só o ambiente econômico como constitui também uma forma de participação dos indivíduos e das organizações.
O empreendedorismo por necessidade e aIgo novo no BrasiI e no Mundo, através do desemprego, dificuldade financeira e com a crise, vejo acontecer o aumento de um fenômeno já conhecido no Brasil: o empreendedorismo por necessidade. Algumas características do Empreendedor de Necessidade: Não está pronto, Não ter o dinheiro necessário, Abrir um negócio que não gosta. Ou não entende – só porque acha que dá dinheiro fácil, Copiar o vizinho. Só porque o vizinho está indo bem, não quer dizer que outros terão a mesma sorte, Ser super qualificado, Achar que vai trabalhar menos.
De acordo com Maria, NabiI e DerIy (2009, p.161) Empreendedores motivados por necessidade representam mais que a metade daqueles envolvidos em empreendedorismo nos países desenvolvidos.
O empreendedor por necessidade, apesar de em vários estudos não apontar relação significativa ou até mesmo negativa com o crescimento, tem o seu papel como fonte geradora de emprego e autoemprego. O papel social do empreendedorismo pode agir como tentativa de se evitar um mal maior para população e a economia de uma forma geral. (LIMA, 2014)
De acordo com Benavides Espinosa & Garcia (2004), outro fator motivador, de caráter sóciocultural, quanto à necessidade de empreender, relaciona-se à busca de emprego. A escassez de postos de trabalhos e a sensação de futuro incerto, podem exercer uma pressão no indivíduo motivando-o a criar seu próprio negócio como forma de assegurar-se financeiramente. Como por exemplo, o caso brasileiro, onde muitas vezes, o empreendedorismo é impulsionado por necessidades.
As necessidades podem ser conceituadas como um desequilíbrio interno do indivíduo, ou a manifestação de um déficit, uma determinada carência; que ao surgir causa um estado de tensão, insatisfação, desconforto e desequilíbrio (LEZANA, 2004). Existem três formas de retomar o estado de equilíbrio, através da satisfação da necessidade, da compensação ou ainda da frustração.
Buscando descobrir as necessidades que motivam os empreendedores, Os resultados da pesquisa, para Birley & Westhead apud Lezana & Tonelli (2004), foram as seguintes necessidades: − Aprovação: busca a aprovação por seus comportamentos, com isso deseja conquistar alta posição na sociedade, ser respeitados pelos amigos, pela família, ser reconhecido; − Independência: o empreendedor busca na independência impor seu próprio enfoque no trabalho, flexibilidade na vida pessoal e profissional, controlar seu tempo, etc.; − Desenvolvimento pessoal: um novo empreendimento oferece inúmeras situações para que o empreendedor desenvolva seus conhecimentos e habilidades, inove, transforme idéias em produtos, aprenda continuamente; − Segurança: necessidades do empreendedor de se proteger de perigos reais ou imaginários, físicos ou psicológicos; geralmente espera que sua empresa lhe permita rendimentos suficientes para manter uma vida digna para si e sua família; − Auto-realização: necessidade de maximizar seu potencial pessoal é o querer desenvolver a capacidade de superar seus próprios limites.
Gráfico 2 : Proporção do empreendedorismo por necessidade entre os empreendedores nascentes e novos - Brasil - 2010:2015
Fonte: (GEM, 2015 p.34)
Observa-se também que proporção de empreendedores por necessidade aumentou, em 2015 não só entre as nacentes, mas também entre os novos.	Neste	contexto, é possível afirmar que:
a) O aumento da taxa de empeendedorismo total no Brasil de 34,4%, em 2014, para 39,3%, em 2015, foi relativamente expressivo.	
b) O aumeno desse taxa foi determinado principalmene pelo crescimento da taxa de empreendedorismo inicial, de 17,2%, em 2014, para 21,0%, em 2015; 
c) Esse aumento da taxa de empreendedorismo inicial decorreu principalmente do crescimento do empreendedorismo por necessidade. (GEM, 2015 p. 34)
3 ESTUDO DE CASO 
3.1 METODOLOGIA
Foi feito uma pesquisa qualitativa e quantitativa. Segundo Minayo (2001), a pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis. Segundo Mattar (2001), a pesquisa quantitativa busca a validação das hipóteses mediante a utilização de dados estruturados, estatísticos, com análise de um grande número de casos representativos, recomendando um curso final da ação. Ela quantifica os dados e generaliza os resultados da amostra para os interessados.
Metodologicamente aplicou-se, inicialmente, pesquisa de Levantamento. De acordo com, Proetti (2006) o método de pesquisa levantamento procura informações focadas em dados que estão diretamente relacionados com o fato ou fenômeno analisado,todo esse processo passa por três estágios que seriam: num primeiro momento a escolha de amostra relevante, em seguida a realização de um questionário, e por fim, entrevista direta. Após esse primeiro momento, os dados levantados passam por um processo de tabulação e por fim serão analisados quantitativamente com base em cálculos estatísticos.
Foi utilizada pesquisa exploratória que, segundo GIL (2008), têm como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. De todos os tipos de pesquisa, esta é a que apresenta menor rigidez no planejamento. Habitualmente envolve levantamento bibliográfico e documental. São desenvolvidas com o objetivo de proporcionar visão geral, aproximativo, acerca de determinado fato.
Aplicou-se também a pesquisa explicativa e um estudo de caso. Segundo Gil (2008) a pesquisa explicativa tem como preocupação central identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos, é a pesquisa que chega mais perto do conhecimento com a realidade, a chance de cometer aumenta, por isso é uma pesquisa delicada. O conhecimento científico está assentado nos resultados oferecidos pelos estudos explicativos. Já o estudo de caso, de acordo com Yin (2005) é um estudo empírico que investiga um fenômeno atual dentro do seu contexto de realidade, quando as fronteiras entre o fenômeno e o contexto não são claramente definidas e no qual são utilizadas várias fontes de evidência.
3.2 Apresentação da Empresa 
É uma empresa do ramo de informática que já se encontra consolidada no mercado de juiz de fora e que trabalha com produtos no varejo e atacado, contando também com uma grande variedade de produtos, começou suas atividades em junho de 2012 no bairro Grajaú na zona leste da cidade de uma forma bem improvisada, como ocorre com várias empresas. Inicialmente o seu proprietário Bruno Malta, o qual dá nome a empresa, após se desligar da Best Buy empresa essa que trabalhava com produtos de informática no atacado após anos de trabalho não só nela como também na Compurei informática ,o mesmo sentiu a necessidade e viu a oportunidade de com toda sua experiência no mercado de abrir seu próprio negócio. 
No instante que Bruno teve a ideia o mesmo se viu diante de algumas dificuldades iniciais como local, produtos e capital para começar as atividades, mas ele tinha já consigo algumas características importantes como: a experiência de mercado e o contato de alguns clientes e fornecedores.
O primeiro passo foi reunir um capital mesmo que pequeno para comprar as primeiras mercadorias e começar a girar esse capital. Ele trabalhava sozinho, buscava as peças no estado do Rio de Janeiro e também com a ajuda de amigos para busca as mesmas, depois de adquirida essas peças era na internet que começa a segunda parte, o contato com os cliente. Por ter bons fornecedores e praticar bons preços os produtos começaram a vender.Bruno divulgava muito na internet e tinha um conhecimento dos clientes potencias. No princípio os clientes buscavam as peças na casa dele e de acordo com a evolução da empresa as idas ao Rio de Janeiro foram aumentando e a quantidade de mercadoria também. Passado mais um tempo Bruno conseguiu um moto boy para entregar suas peças e assim dando uma alavancada nas vendas e tornando seu sonho cada vez mais real.
Cerca de um ano após o inicio das atividades a BM informática instalou uma loja física no centro de Juiz de Fora, na Avenida Getulio Vargas e fez o registro da empresa frente a Junta comercial. O gestor Bruno ainda fazia grande parte das atividades sozinho, porém começou a contratar seus primeiros funcionários e é nesse momento que o mesmo contrata alguns profissionais para buscarem as peças no Rio de Janeiro. 
A loja foi muito bem instalada em um mini shopping com apenas um stand no inicio, porém rapidamente foi obtendo notoriedade. Dessa forma, expande seu mix de produtos trabalhando com mais com produtos no varejo, mercado esse que ainda não havia sido amplamente explorado, pois no inicio o foco era a venda no atacado - basicamente para outras lojas de informática. 
 Visto que a empresa foi bem aceita pelo mercado varejo, a mesma foi se expandindo não só em reconhecimento do publico mas também fisicamente, adquirindo outros stands no shopping no qual se encontrava.
Pouco tempo depois, a BM Informática expande seu campo de atuação trabalhando com outros tipos de produtos, como celulares e acessórios deixando então seu foco inicial que antes era totalmente focado em produtos de informática. Essa estratégia funcionou, pois rapidamente a empresa cresceu e teve que mudar suas instalações para a uma loja maior na Rua São João número 88. As vendas aumentaram, a divulgação em mídias sociais também, e consequentemente o número de funcionários teve que ser ampliado.
Passado pouco mais de um ano após a instalação no novo local, a BM Informática abriu mais uma loja na Galeria Bruno Barbosa, loja voltada para produtos como celulares, vídeo games e acessórios, acompanhando a visão do dono que buscava a diversificação de seus produtos. Então, basicamente, a BM Informática atualmente trabalha com produtos de informática, celulares, vídeos games e acessórios com vendas no atacado e varejo.
Na internet a empresa vende atualmente no mercado livre, mas um site já esta em construção para atender esse publico do E-commerce visto que o próprio dono da empresa já percebeu que esse e um mercado em expansão e há um bom campo a ser explorado pela empresa.
3.3 Coleta e análise de dados 
Foi aplicado um questionário no dia 17 de outubro de 2017 ao proprietário da empresa, com um total de 43 questões, conforme mostra o Quadro 1. O objetivo dessa análise é verificar qual o perfil empreendedor que o proprietário possui.
Quadro 2 - Análise de perfil
	Perfil empreendedor
	Sempre
	Quase sempre
	As vezes
	Quase nunca
	Nunca
	Aproveito as oportunidades que aparecem
	
	
	
	
	
	Faço sacrifícios pessoais para concluir tarefas
	
	
	
	
	
	Tenho segurança para assumir riscos 
	
	
	
	
	
	Persisto frente a uma tarefa complicada
	
	
	
	
	
	Eu mudo de estratégia para conseguir superar obstáculos importantes
	
	
	
	
	
	Eu procuro parcerias que possam contribuir de forma positiva no meu negócio
	
	
	
	
	
	Eu procuro aceitar críticas de uma maneira receptiva
	
	
	
	
	
	Confio em minha capacidade de realizar tarefas difíceis 
	
	
	
	
	
	O lucro é o único fator importante na minha empresa
	
	
	
	
	
	Eu busco todas as informações disponíveis para tomar uma decisão em meu negócio 
	
	
	
	
	
	Eu defino metas para o meu negócio 
	
	
	
	
	
	A intuição é uma ferramenta na tomada de decisão no meu negócio
	
	
	
	
	
	Eu avalio os resultados da minha empresa 
	
	
	
	
	
	Em minha empresa há um planejamento financeiro 
	
	
	
	
	
	Costumo tomar decisões antecipadas para prevenir futuros problemas 
	
	
	
	
	
	Eu enxergo o meu colaborador como peça fundamental para meus resultados 
	
	
	
	
	
	Crio ideias inovadoras para serem implementadas em minha empresa 
	
	
	
	
	
	Prefiro usar mais a minha intuição do que a formalidade na gestão do meu negócio 
	
	
	
	
	
	Tenho ambição para fazer minha empresa crescer
	
	
	
	
	
	Aprendo com os erros cometidos 
	
	
	
	
	
	Fatores Estruturais externos
	Sempre
	Quase sempre
	As vezes
	Quase nunca
	Nunca
	Busco informações sobre meu ramo de negócio em diferentes fontes 
	
	
	
	
	
	Analiso oportunidades e ameaças no ambiente da minha empresa 
	
	
	
	
	
	Busco diversificar meus fornecedores 
	
	
	
	
	
	Sempre analiso primeiro oportunidades do ambiente externo e somente depois analiso minhas capacidades para implementá-las 
	
	
	
	
	
	A empresa cresce /rentável mais pelas oportunidades do ambiente do que pelas capacidades internas
	
	
	
	
	
	Capacidades internas
	Sempre
	Quase sempre
	As vezes
	Quase nunca
	Nunca
	Faço levantamento de pontos fortes e fracos da minha empresa 
	
	
	
	
	
	Avalioas condições de trabalho da minha equipe 
	
	
	
	
	
	Procuro desenvolver capacidades difíceis de serem imitadas
	
	
	
	
	
	Possuo capacidades raras, valiosas, difíceis de imitar e as adoto com competência
	
	
	
	
	
	Capacidades adaptação as mudanças
	Sempre
	Quase sempre
	As vezes
	Quase nunca
	Nunca
	Procuro identificar e resolver os erros em minha organização 
	
	
	
	
	
	Procuro analisar criticamente meu desempenho em relação aos meus funcionários 
	
	
	
	
	
	Conservo meus objetivos independente dos obstáculos que ocorrerem 
	
	
	
	
	
	As rápidas mudanças no mercado me estimulam fortemente na tomada de decisão 
	
	
	
	
	
	Inovação e aprendizado
	Sempre
	Quase sempre
	As vezes
	Quase nunca
	Nunca
	Adotamos inovações para gerar vantagem competitiva 
	
	
	
	
	
	Criamos novas rotinas, objetivando a melhoria do desempenho do meu negócio 
	
	
	
	
	
	Riscos
	Sempre
	Quase sempre
	As vezes
	Quase nunca
	Nunca
	Sempre faço levantamento dos riscos financeiros antes de novos investimentos
	
	
	
	
	
	Aceito altos riscos financeiros, na busca de novas oportunidades de negócio 
	
	
	
	
	
	Assumo riscos com o intuito de superar a concorrência 
	
	
	
	
	
	Concorrentes
	Sempre
	Quase sempre
	As vezes
	Quase nunca
	Nunca
	Procuro saber o que a concorrência está implementando
	
	
	
	
	
	Há concorrentes no meu setor aos quais nunca conseguirei ser superior
	
	
	
	
	
	Desempenho
	Sempre
	Quase sempre
	As vezes
	Quase nunca
	Nunca
	A nossa empresa está em processo de crescimento em mercados e produtos - em expansão
	
	
	
	
	
	Considero a empresa um caso de sucesso (relativamente aos concorrentes) nos últimos dois anos 
	
	
	
	
	
	Os proprietários da empresa estão satisfeitos com os resultados financeiros e desempenho da empresa 
	
	
	
	
	
Fonte: Próprios autores
A partir da análise do Quadro 1 pode-se traçar um perfil pra o empreendedor envolvendo vários fatores que corroboram para a formação deste perfil.
Com relação as características básicas do perfil empreendedor do gestor, foram apurados os seguintes dados, conforme observa-se na Tabela 1:
Tabela 1 - Perfil empreendedor 
	Perfil empreendedor
	Sempre
	Quase sempre
	As vezes
	Quase nunca
	Nunca
	Aproveito as oportunidades que aparecem
	X
	
	
	
	
	Faço sacrifícios pessoais para concluir tarefas
	X
	
	
	
	
	Tenho segurança para assumir riscos 
	X
	
	
	
	
	Persisto frente a uma tarefa complicada
	X
	
	
	
	
	Eu mudo de estratégia para conseguir superar obstáculos importantes
	X
	
	
	
	
	Eu procuro parcerias que possam contribuir de forma positiva no meu negócio
	X
	
	
	
	
	Eu procuro aceitar críticas de uma maneira receptiva
	
	X
	
	
	
	Confio em minha capacidade de realizar tarefas difíceis 
	X
	
	
	
	
	O lucro é o único fator importante na minha empresa
	
	
	X
	
	
	Eu busco todas as informações disponíveis para tomar uma decisão em meu negócio 
	
	
	X
	
	
	Eu defino metas para o meu negócio 
	
	X
	
	
	
	A intuição é uma ferramenta na tomada de decisão no meu negócio
	
	X
	
	
	
	Eu avalio os resultados da minha empresa 
	X
	
	
	
	
	Em minha empresa há um planejamento financeiro 
	
	
	X
	
	
	Costumo tomar decisões antecipadas para prevenir futuros problemas 
	
	X
	
	
	
	Eu enxergo o meu colaborador como peça fundamental para meus resultados 
	X
	
	
	
	
	Crio ideias inovadoras para serem implementadas em minha empresa 
	X
	
	
	
	
	Prefiro usar mais a minha intuição do que a formalidade na gestão do meu negócio 
	X
	
	
	
	
	Tenho ambição para fazer minha empresa crescer
	X
	
	
	
	
	Aprendo com os erros cometidos 
	X
	
	
	
	
Fonte: Próprios autores
Com base nas respostas do questionário pode-se verificar que no perfil empreendedor sempre o proprietário aproveita as oportunidades que aparecem em sua empresa, faz sacrifícios pessoais para concluir com sucesso as tarefas que surgem no dia a dia, têm segurança para assumir os riscos, persiste frente a uma tarefa complicada até que se consiga seu objetivo, se necessário muda de estratégia para conseguir superar obstáculos importantes, está sempre a procura de parcerias que contribuem de forma positiva em seu negócio, confia em sua capacidade de realizar tarefas difíceis dentro da empresa, avalia os resultados de sua empresa, enxerga que seus colaboradores são peças fundamentais para seus resultados, cria ideias inovadoras para serem implantadas na empresa, usa mais sua intuição do que a formalidade na gestão de seus negócios, têm ambição para que o crescimento da empresa e sempre aprende com seus erros. Quase sempre ele procura aceitar críticas de maneira receptiva, define metas, usa a intuição como tomada de decisão, procura tomar decisões antecipadas para prevenir problemas futuros. As vezes ele vê o lucro como único fator importante em sua empresa, busca todas as informações disponíveis para tomar uma decisão em seu negócio e há um planejamento financeiro não muito frequente.
No que se refere ao uso dos fatores estruturais externos a Tabela 2 mostra como o gestor utiliza esses elementos.
Tabela 2 - Fatores Estruturais externos
	Fatores Estruturais externos
	Sempre
	Quase sempre
	As vezes
	Quase nunca
	Nunca
	Busco informações sobre meu ramo de negócio em diferentes fontes 
	
	X
	
	
	
	Analiso oportunidades e ameaças no ambiente da minha empresa 
	
	X
	
	
	
	Busco diversificar meus fornecedores 
	X
	
	
	
	
	Sempre analiso primeiro oportunidades do ambiente externo e somente depois analiso minhas capacidades para implementá-las 
	
	X
	
	
	
	A empresa cresce /rentável mais pelas oportunidades do ambiente do que pelas capacidades internas
	
	X
	
	
	
Fonte: Próprios autores
Nos fatores estruturais externos quase sempre ele busca informações sobre seu ramo em fontes diferentes, analisa oportunidades e ameaças no ambiente da empresa, analise primeiro oportunidades do ambiente externo para depois verificar sua capacidade para implementá-las e a empresa cresce rentável mais pelas oportunidades do ambiente do que por suas capacidades internas. Sempre ele busca diversificar seus fornecedores.
O uso das capacidades internas pelo gestor pode ser observado na Tabela 3.
Tabela 3 - Capacidades internas
	Capacidades internas
	Sempre
	Quase sempre
	As vezes
	Quase nunca
	Nunca
	Faço levantamento de pontos fortes e fracos da minha empresa 
	
	X
	
	
	
	Avalio as condições de trabalho da minha equipe 
	
	X
	
	
	
	Procuro desenvolver capacidades difíceis de serem imitadas
	X
	
	
	
	
	Possuo capacidades raras, valiosas, difíceis de imitar e as adoto com competência
	
	
	
	X
	
Fonte: Próprios autores 
Nas capacidades internas quase sempre levanta os pontos fortes de sua empresa e avalia as condições de trabalho de sua equipe. Sempre ele procura desenvolver capacidades difíceis de serem imitadas. Quase nunca possui capacidades raras, valiosas, difíceis de imitar e as adota como competência.
Quanto à capacidade de adaptação a Tabela 4 elucida como o gestor a aplica.
Tabela 4 - Capacidades adaptação as mudanças
	Capacidades adaptação as mudanças
	Sempre
	Quase sempre
	As vezes
	Quase nunca
	Nunca
	Procuro identificar e resolver os erros em minha organização 
	X
	
	
	
	
	Procuro analisar criticamente meu desempenho em relação aos meus funcionários 
	
	X
	
	
	
	Conservo meus objetivos independente dos obstáculos que ocorrerem 
	
	
	X
	
	
	As rápidas mudanças no mercado me estimulam fortemente na tomada de decisão 
	X
	
	
	
	
Fonte: Próprios autores 
Verifica-se que nas capacidades de adaptação as mudanças obteve respostas distintas. Sempre ele procura identificar e resolver os erros que encontra e as rápidas mudanças no mercado o estimula fortemente na tomada de decisão. Quase sempre procura analisar criticamente seu desempenho em relação aos seus funcionários. As vezes conserva seus objetivos independente dos obstáculos que ocorrerem.
A Tabela 5 mostra como o gestor lida com o processo de inovação e aprendizado.
Tabela 5 - Inovação e aprendizado 
	Inovação e aprendizado
	Sempre
	Quase sempre
	As vezes
	Quase nunca
	Nunca
	Adotamos inovações para gerar vantagem competitivaX
	
	
	
	
	Criamos novas rotinas, objetivando a melhoria do desempenho do meu negócio 
	
	
	X
	
	
Fonte: Próprios autores 
Em inovação e aprendizado sempre adota inovações para gerar vantagem competitiva e as vezes cria novas rotinas, objetivando a melhoria do desempenho de seu negócio.
Já na Tabela 6 pode-se observar o comportamento do gestor ao lidar com os riscos do negócio.
Tabela 6 - Riscos 
	Riscos
	Sempre
	Quase sempre
	As vezes
	Quase nunca
	Nunca
	Sempre faço levantamento dos riscos financeiros antes de novos investimentos
	
	X
	
	
	
	Aceito altos riscos financeiros, na busca de novas oportunidades de negócio 
	
	
	X
	
	
	Assumo riscos com o intuito de superar a concorrência 
	
	X
	
	
	
Fonte: Próprios autores 
Na parte de riscos quase sempre ele faz levantamento dos riscos financeiros antes de novos investimentos e assume riscos com intuito de superar a concorrência. As vezes aceita altos riscos financeiros, na busca de novas oportunidades para seu negócio.
A Tabela 7 mostra a postura do gestor frente à concorrência.
Tabela 7 - Concorrentes
	Concorrentes
	Sempre
	Quase sempre
	As vezes
	Quase nunca
	Nunca
	Procuro saber o que a concorrência está implementando
	X
	
	
	
	
	Há concorrentes no meu setor aos quais nunca conseguirei ser superior
	
	
	X
	
	
Fonte: Próprios autores 
Em concorrentes procura sempre saber o que a concorrência está implementando e as vezes há concorrentes em seu setor que ele nunca conseguirá ser superior.
No último grupo de questões abordadas pretende-se verificar, conforme apresentado na Tabela 8, como o gestor avalia seu trabalho quanto ao desempenho organizacional.
Tabela 8 - Desempenho
	Desempenho
	Sempre
	Quase sempre
	As vezes
	Quase nunca
	Nunca
	A nossa empresa está em processo de crescimento em mercados e produtos - em expansão
	X
	
	
	
	
	Considero a empresa um caso de sucesso (relativamente aos concorrentes) nos últimos dois anos 
	
	
	X
	
	
	Os proprietários da empresa estão satisfeitos com os resultados financeiros e desempenho da empresa 
	
	
	X
	
	
Fonte: Próprios autores 
Na parte de desempenho a empresa está sempre em processo de crescimento em mercados e produtos em expansão. Quase sempre considera a empresa um caso de sucesso (relativamente aos concorrentes) nos últimos dois anos e ele que é o único proprietário está quase sempre satisfeito com os resultados financeiros e desempenhos de sua empresa.
Com base na analise de dados do questionário aplicado à empresa BM Informática, podemos afirmar que o perfil do proprietário Bruno Malta, é empreendedor. Através de suas respostas ao questionário, verificamos que ele está sempre disposto a fazer sacrifícios pela empresa, assumi riscos, é persistente, e está sempre em busca de informações e conhecimentos para alcançar cada vez mais a melhoria para o seu negócio. Foram observados também através da analise do questionário, outros pontos que o proprietário deverá desenvolver dentro da empresa para o melhor desempenho de suas atividades, como, melhor planejamento financeiro, diferencial competitivo, criação de novas rotinas de atividades para o melhor desempenho dos resultados, aproveitar mais as oportunidades de mercado em busca de algo novo, que o torne diferente dos seus concorrentes, não enfatizar apenas o lucro como um fator importante da sua empresa, ou seja, existem outros fatores relevantes que são de extrema importância para a empresa, como a satisfação de seus clientes e colaboradores, analisar mais criteriosamente os riscos assumidos financeiramente pela empresa em busca de novas oportunidades de negócio, procurar informações sobre os concorrentes e seus futuros planejamentos, como um novo produto ou tipo de serviço a ser lançado no mercado.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O foco desse trabalho foi entender como de fato acontece o empreendedorismo nos dias atuais, visto que ele pode acontecer de várias formas e com diversas motivações. Foi explorada uma empresa do ramo de informática e acessórios da cidade de Juiz de Fora e estudado o perfil do seu gestor. 
O tema é o empreendedorismo, a visão do gestor e seus atos ditam o ritmo da empresa. Aspirações do empreendedor , os motivos que o levaram a empreender e as condições, foram temas abordados durante este trabalho. O sucesso da organização passa muito pelo conhecimento que o gestor tem do mercado e como a empresa é gerida no dia a dia.
Após todo esse processo muitos itens foram observados e pontos positivos e oportunidades foram identificadas. A forma como o empreendedorismo se deu foi por necessidade , diante disso alguns fatos aconteceram de forma desorganizada e sem planejamento. Mesmo o gestor tendo o conhecimento do mercado ele não tinha claramente a visão sistêmica de como as coisas estavam acontecendo e até onde seus atos poderiam chegar, isso acontece com a maioria dos empreendedores por necessidade vista que não há muito tempo para planejar e analisar todas as variáveis. A falta do conhecimento acadêmico alongo essa jornada empreendedora, pois com algumas técnicas de planejamento muitos fatos poderiam ter sido evitados durante esse processo.
O gestor precisa buscar mais conhecimento, não só para aprimorar a sua visão e aproveitar maiores oportunidades, mas também para melhorar seus processos internos, pois o mercado onde empresa atua é muito mutável e a necessidade de se manter atualizado é muito importante. O mesmo possui esse viés, entretanto muito empírico o que pode acarretar decisões erradas sem base teórica, trazendo problemas para a organização.
Muitas coisas evoluíram desde os primeiros passos da empresa, existem e sempre vão existir hiatos para serem explorados. No caso da empresa estudada muitos processos são feitos de forma desorganizada, não há setores ou funcionários responsáveis por algumas atividades como: RH, FINANÇAS e MARKETING por exemplo, muito pelo fato do tamanho da empresa, o que é característica de pequenas organizações. Praticamente tudo passa pelo gestor tornando a gestão centralizada, e os processos de certa forma engessados. 
A empresa precisa praticar Empowerment, pois com isso gestor pode focar suas atenções no planejamento estratégico, por que de acordo com crescimento da organização( e a empresa evoluiu muito com o passar dos anos) alguns processos do dia a dia deve ser delegados, e é nesse momento que o gerente bom, competente no qual o dono possa confiar se faz importante para assumir essa função e dar ao dono a oportunidade de pensar em itens crucias para a organização como: expansão das atividades, trabalhar com um novo produto, atender um novo nicho, mudar seu posicionamento no mercado entre outras coisa que demandam maior criticidade e envolvimento do gestor.
Ainda nos processos internos a forma de contração também chamou a atenção, não existe um procedimento formal para que ocorra esse processo, o administrador contrata muito baseado na indicação deixando de lado a meritocracia, a qual é muito valorizada nos dias de hoje, as politica de marketing/divulgação também possuem boas oportunidades de melhoria, uma vez que se vê pouca divulgação da loja, pois fica tudo a cargo do gestor tornando esse processo pouco explorado dentro da empresa, dada a carga de responsabilidades sobre o gestor. A divulgação é basicamente feita pelos funcionários no dia a dia do trabalho, as vezes o próprio gestor faz algumas divulgações em mídias sociais mais de uma forma bem discreta. Existe um site que está em construção o que pode favorecer esse setor dentro da empresa, desde que seja trabalhado de forma correta, o P de promoção pode ser o melhor trabalho.
Então nota-se uma necessidade da empresa de evoluir em termos de processos internos, a empresa precisa se profissionalizar mais a cada dia, adota procedimentos bem definidos, layout da loja,politicas de distribuição de funções mais clara, metas tangíveis e objetivas entre outros aspectos e processos que deveram ser implantados e aperfeiçoados de acordo que a empresa vai crescendo e a concorrência for aumentando.
Tudo issopassa pelas atitudes do gestor e a forma como ele enxerga o mercado e a sua organização, muitas dessas mudanças devem partir dele, e sóvão acontecer com busca pelo conhecimento, pelo vontade se atualizar e permanecer competitivo, pois o ato de empreender já aconteceu a empresa esta funcionando, todavia, agora é hora de melhor a gestão, de solidificar mais empresa no mercado, então a busca por oportunidade de desenvolvimento pessoal do gestor vai refletir dentro da empresa, busca por curso, palestrar, workshop, o networking de fato, com isso ele pode buscar ideias e oportunidades para melhorar o seu negócio.
Éimportante a empresa ter uma missão visão e valores, onde ela querer chegar, enquanto tempo ela pretende percorre esse caminho e quais serão as politicas e condutas que vão basilar seus atos durante essa trajetória, tudo isso alinhado com os princípios e valores do gestor e da organização,é importante o gestor voltar para dentro de si e se perguntar porque estou trilhando esse caminho qual o real objetivo dessa jornada, pois os fatores que o motivou a iniciar esse projeto lá no começo podem ter mudado e isso precisa ficar claro pois a estratégia da organização deve andar alinhada com sua missão visão e valores.
O presente trabalho trouxer questões importantes a respeito do tema empreendedorismo e ajudou a clarificar pontos obscuros, com relação ao conteúdo, pelas pessoas envolvidas, não obstante contribuiu para ampliar o conhecimento na área, já que sepode estudar uma empresa real e acompanhar o dia a dia e entender ou pelos mapear a forma com o gestor interage com meio traçando seu perfil e analisando as formas como esse empreendedorismo se deu de fato. O trabalho também ajudou a reforça a importância do tema não só para as organizações, mas para a comunidade em geral, uma vez que o empreendedorismo gera riqueza não só para o seu gestor/empreendedor mais em grande parte das vezes para o meio no qual a empresa esta inserida. 
Em outras palavras, o empreendedor precisa achar sozinho o que deseja. Quanto antes isso, melhor será. A energia do empreendedor em querer saber empreender vem da emoção de seu sonho. Assim, escolhe o caminho, estratégia do conhecimento e do conhecimento próprio. Persistir na busca de seu sonho significa aprendizado e sucesso (DOLABELA, 2008).
REFERÊNCIAS
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DOLABELA, Fernando .Oficina do Empreendedor: A metodologia de ensino que ajuda a transformar conhecimento em riqueza São Paulo, 2008
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LEZANA, A. G. R. & TONELLI, A. O comportamento do empreendedor. In: DE MORI, F. (Org.). Empreender: identificando, avaliando e planejando um novo negócio. Florianópolis: ENE, 2004.
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Hisrish e Peters em 2009 (Empreendedorismo - 7ed/ Michael P. Peters, Robert D. Hisrich, TERESA CRISTINA FELIX DE SOUZA, Dean A. Shepherd/ Bookman Companhia Ed 2009)
Simone Alves Guedes. A carreira do empreendedor. 2009 . UPS. DISSERTAÇÃO
Renata Malagoli Rocha, Empreendedorismo e inovação na jornada da startup , 2016, UPS
PETERS, M. P.; HISRICH, R. D. Empreendedorismo. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.
RAE-eletrônica, v. 7, n. 1, Art. 7, jan./jun./2008. http://www.rae.com.br/eletronica/index.cfm?FuseAction=Artigo&ID=4331&Secao=ARTIGOS&Volu me=7&Numero=1&Ano=2008
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Empreendedorismo – Transformando ideias em negócios. José Dornelas – 5ª edição.
 Empreendedorismo – Robert D. Hisrick, Michael P. Peters, Dean A. Shepherd – 7ª dição.
Metodologia científica - UFG
Métodos de pesquisa - UFRGS
TEIXEIRA, Aníbal. Geração de emprego e renda. Belo Horizonte: Instituto JK, 2002.
MARIA, V. J. N; NABIL, A. G; AMARAL, D. J. Empreendedorismo por Necessidade: O Desemprego como ImpuIsionador da Criaçao de Novos Negoios no BrasiI, Sao PauIo v. 24, n. 1/2009
MARIA, G. V. VaIe. ; SILVA, V. Correa; FRANCISCO, R. Reis. Motivações para o Empreendedorismo: Necessidade Versus Oportunidade? Rio de Janeiro, v. 18, n. 3, art. 4, pp. 311-327, Maio/Jun. 2014
APÊNDICE A
	Perfil empreendedor
	Sempre
	Quase sempre
	As vezes
	Quase nunca
	Nunca
	Aproveito as oportunidades que aparecem
	
	
	
	
	
	Faço sacrifícios pessoais para concluir tarefas
	
	
	
	
	
	Tenho segurança para assumir riscos 
	
	
	
	
	
	Persisto frente a uma tarefa complicada
	
	
	
	
	
	Eu mudo de estratégia para conseguir superar obstáculos importantes
	
	
	
	
	
	Eu procuro parcerias que possam contribuir de forma positiva no meu negócio
	
	
	
	
	
	Eu procuro aceitar críticas de uma maneira receptiva
	
	
	
	
	
	Confio em minha capacidade de realizar tarefas difíceis 
	
	
	
	
	
	O lucro é o único fator importante na minha empresa
	
	
	
	
	
	Eu busco todas as informações disponíveis para tomar uma decisão em meu negócio 
	
	
	
	
	
	Eu defino metas para o meu negócio 
	
	
	
	
	
	A intuição é uma ferramenta na tomada de decisão no meu negócio
	
	
	
	
	
	Eu avalio os resultados da minha empresa 
	
	
	
	
	
	Em minha empresa há um planejamento financeiro 
	
	
	
	
	
	Costumo tomar decisões antecipadas para prevenir futuros problemas 
	
	
	
	
	
	Eu enxergo o meu colaborador como peça fundamental para meus resultados 
	
	
	
	
	
	Crio ideias inovadoras para serem implementadas em minha empresa 
	
	
	
	
	
	Prefiro usar mais a minha intuição do que a formalidade na gestão do meu negócio 
	
	
	
	
	
	Tenho ambição para fazer minha empresa crescer
	
	
	
	
	
	Aprendo com os erros cometidos 
	
	
	
	
	
	Fatores Estruturais externos
	Sempre
	Quase sempre
	As vezes
	Quase nunca
	Nunca
	Busco informações sobre meu ramo de negócio em diferentes fontes 
	
	
	
	
	
	Analiso oportunidades e ameaças no ambiente da minha empresa 
	
	
	
	
	
	Busco diversificar meus fornecedores 
	
	
	
	
	
	Sempre analiso primeiro oportunidades do ambiente externo e somente depois analiso minhas capacidades para implementá-las 
	
	
	
	
	
	A empresa cresce /rentável mais pelas oportunidades do ambiente do que pelas capacidades internas
	
	
	
	
	
	Capacidades internas
	Sempre
	Quase sempre
	As vezes
	Quase nunca
	Nunca
	Faço levantamento de pontos fortes e fracos da minha empresa 
	
	
	
	
	
	Avalio as condições de trabalho da minha equipe 
	
	
	
	
	
	Procuro desenvolver capacidades difíceis de serem imitadas
	
	
	
	
	
	Possuo capacidades raras, valiosas, difíceis de imitar e as adoto com competência
	
	
	
	
	
	Capacidades adaptação as mudanças
	Sempre
	Quase sempre
	As vezes
	Quase nunca
	Nunca
	Procuro identificar e resolver os erros em minha organização 
	
	
	
	
	
	Procuro analisar criticamente meu desempenho em relação aos meus funcionários 
	
	
	
	
	
	Conservo meus objetivos independente dos obstáculos que ocorrerem 
	
	
	
	
	
	As rápidas mudanças no mercado me estimulam fortemente na tomada de decisão

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