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Campus Centro: Rua Uruguai, 330 | General Vitorino, 25 | Rua Riachuelo, 1257 Campus Cidade Baixa: Rua Luiz Afonso, 84 | Av. João Pessoa, 1105 | Campus Zona Norte: Av. Sertório, 5310 FACULDADE DE DESENVOLVIMENTO DO RIO GRANDE DO SUL – FADERGS CURSO DE DIREITO DAÇÃO EM PAGAMENTO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES Carolina Pedroso Alvarenga da Silva Campus Centro: Rua Uruguai, 330 | General Vitorino, 25 | Rua Riachuelo, 1257 Campus Cidade Baixa: Rua Luiz Afonso, 84 | Av. João Pessoa, 1105 | Campus Zona Norte: Av. Sertório, 5310 No direito existem diversas formas de quitação da relação obrigacional e, consequentemente, a sua extinção, como exemplo podemos citar a compensação, a consignação em pagamento, a novação, e diversas outras formas usadas hoje em dia, contudo, o foco desta dissertação é na dação em pagamento, que podemos definir como uma exceção às diretrizes das relações obrigacionais, visto que em regra essas relações tratam sobre a prestação original ao qual ela se obrigou. Em contraponto à regra criada na relação obrigacional, temos a dação em pagamento, que pode ser considerada como uma flexibilização da rigidez criada, além do mais ela está contida no Código Civil de 2002, em seu capítulo V, e artigos 356 até 359, in verbis: “CAPÍTULO V Da Dação em Pagamento Art. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida. Art. 357. Determinado o preço da coisa dada em pagamento, as relações entre as partes regular-se-ão pelas normas do contrato de compra e venda. Art. 358. Se for título de crédito a coisa dada em pagamento, a transferência importará em cessão. Art. 359. Se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, restabelecer-se-á a obrigação primitiva, ficando sem efeito a quitação dada, ressalvados os direitos de terceiros. ” O datio in solutum, é um instituto surgido na antiguidade, com a consagração do Direito Romano, onde era permitido que a prestação devida fosse convertida em coisa diversa, porém certa, para que o devedor não perdesse seus bens por preços desdenháveis. Hoje em dia, no nosso direito que tem bases romanas, aceita a forma de dação em pagamento, mas não de forma coativa como anteriormente, assim podemos nomeá-lo como beneficium dationis in solutum. Por conseguinte, após o nascimento da relação obrigacional entre credor e devedor, ao qual ambos devem possuir capacidade, podemos afirmar que a dação em pagamento se dá por meio da substituição do objeto da prestação realizada inicialmente perante acerto entre credor e devedor. Isto é, se antes tínhamos a obrigação de fazer com o pagamento de certa quantia em dinheiro acordada pelas partes, agora teremos a obrigação de dar um objeto diverso àquele, em substituição ao acordo anteriormente firmado entre as partes da relação obrigacional. Mas para esta substituição de objeto, o credor da prestação deverá dar concordância de forma verbal ou escrita, expressa ou tácita, o que irá constituir o elemento intrínseco da relação obrigacional. Igualmente, podemos observar Campus Centro: Rua Uruguai, 330 | General Vitorino, 25 | Rua Riachuelo, 1257 Campus Cidade Baixa: Rua Luiz Afonso, 84 | Av. João Pessoa, 1105 | Campus Zona Norte: Av. Sertório, 5310 que o elemento extrínseco dessa relação se dá pela entrega da coisa diversa do combinado. Após a quitação da prestação pela entrega da coisa diversa ao qual ambos entraram em comum acordo, poderá enfim ser efetuada a relação obrigacional e o devedor terá sido liberado do acordo. Podemos considerar que está forma de cumprimento da relação obrigacional se dá como um acordo de natureza satisfatória para o credor e liberatória para o devedor. Ao qual o segundo entrega a res debita para o credor, apesar de não ser o combinado e este aceita, não extinguindo, mas sim facultando seu cumprimento, chamado comumente de datio pro solvendo. Entretanto, a dação em pagamento, como forma de cumprimento da relação obrigacional, está instruída a cumprir requisitos estipulados para a sua eficácia perante o direito das obrigações, conforme doutrinas estudadas para a realização do presente estudo, destaco a de Carlos Roberto Gonçalves, ao qual ele menciona que tal forma de conclusão da obrigação, deve contar requisitos que são elementos constitutivos nesta relação, ao qual podemos citar: “1. Existência de uma dívida 2. Animus solvendi 3. Concordância do credor, verbal ou escrita, tácita ou expressa 4. Diversidade da prestação oferecida em relação à dívida originária” Em contrapartida, temos a doutrina de Caio Mário da Silva Pereira, que ao analisa-la diz que necessitamos de três requisitos para a ocorrência da dação em pagamento, e não quatro como menciona Carlos Roberto Gonçalves, ao que a doutrina nos traz da seguinte forma: “São requisitos da dação em pagamento: a) a existência de uma dívida; b) o acordo do credor; c) a entrega de coisa diversa da devida, com a intenção de extinguir a obrigação” Da mesma forma que o fundamento anterior, cujo fora analisado por Caio Mário da Silva Pereira, no qual diz que temos que possuir três pré- requisitos para a configuração da dação em pagamento, também portamos o preceito de Washington de Barros Monteiro e Carlos Alberto Dabus Maluf, que ao efetuar a análise, o mesmo nos informa que: “Dessa definição resultam os elementos constitutivos da dação: I — Entrega feita pelo devedor ao credor de coisa dada com ânimo de efetuar um pagamento; II — Acordo do credor, verbal ou escrito, tácito ou expresso; Campus Centro: Rua Uruguai, 330 | General Vitorino, 25 | Rua Riachuelo, 1257 Campus Cidade Baixa: Rua Luiz Afonso, 84 | Av. João Pessoa, 1105 | Campus Zona Norte: Av. Sertório, 5310 III — Diversidade da prestação oferecida, em relação à dívida originária. ” Diferentemente, Bruno Miragem nos remete, em seu livro, que para a validação da relação obrigacional na forma de dação em pagamento, devemos observar os requisitos exigidos para a criação de negócios jurídicos em geral, ao qual estão contidas na lei, no Código Civil de 2002, em seu artigo 104, ipsis verbis: “Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei. ” Após a análise de tais preceitos fundamentais para a doutrina nacional, temos potencial para concluir que os pré-requisitos essenciais para a realização da dação em pagamento, principalmente quanto à sua real necessidade de aplicabilidade ao caso concreto, podem ser fixados de forma precisa, da seguinte maneira: a. Necessariamente deve existir uma dívida vencida do devedor perante o credor. Caso contrário, não haveria a necessidade de solver essa dívida. b. A autorização do credor, de forma verbal ou escrita, expressa ou tácita, para a realização dessa entrega de coisa diversa. Devemos observar que o credor não é obrigado a aceitar. c. A entrega da coisa diversa, ao qual o credor brinda seu aceite. E em segundo plano, pois, conforme a maior parte dos doutrinadores não há necessidade, podemos incluir a: d. Vontade de cumprimento da relação obrigacional, ao como podemos chama-la, o animus solvendi. Por conseguinte, visto o que fora já analisado, podemos concluir que o cumprimento da obrigação se dará ainda que mediante entrega de algo mais ou menos valioso, quando da total concordância do credor. Todavia, em caso de entrega de coisa menos valiosa daquela devida, e com o prévio aceite do credor, que estava ciente desta conjuntura, o mesmo não receberá a diferença avaliada, igualmente ocorre com o devedor, este oferecendo coisa mais valiosa daquela devida não poderá solicitar a restituição da diferença valorativa. Ambos em comum acordo selam a relação obrigacional com a entrega da coisa diversa daquela anteriormente estabelecida e assim dá-se a efetivaçãodo vínculo. Campus Centro: Rua Uruguai, 330 | General Vitorino, 25 | Rua Riachuelo, 1257 Campus Cidade Baixa: Rua Luiz Afonso, 84 | Av. João Pessoa, 1105 | Campus Zona Norte: Av. Sertório, 5310 Ademais, a lei e a doutrina nos afirma que o credor não está obrigado a consentir a entrega de coisa diversa se não for de sua vontade, este tem que aceita-la para que ocorra o elo em forma de dação em pagamento, senão vejamos o que nos informa a lei: “Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa. ” A dação em pagamento é uma forma de adimplemento da união previamente estabelecida ao qual não fora paga em tempo hábil e por consequência disto, acarretou no seu vencimento e assim sendo, restou na abertura de ação para restituição do débito. Esta forma de consagração do adimplemento se consagra mediante contrato translativo, ou seja, o credor quando do aceite do pagamento de coisa diversa, este adquirira ela como se a tivesse comprado, criando um vínculo mediante contrato de compra e venda. Em caso de a coisa dada em pagamento daquela devida for título de crédito, este resultara na transferência de cessão, se o mesmo estiver condizente com a lei em questão e a boa-fé será analisada perante o cessionário. Essa condição está prevista no artigo 358, do Código Civil, ao qual já transcrevemos no presente estudo. Devemos nos manter atentos para a dação em pagamento não pode ser confundida com doação, pois o bem não fora doado e sim serviu para o pagamento de prestação previamente estabelecida entre as partes constantes do vínculo obrigacional. Portanto, o fato de haver contrato de compra e venda já é fator crucial para a exclusão da possibilidade de ter ocorrido a doação do bem adquirido pelo credor. Contudo, há quem entregue bem que não lhe pertence, então o credor fica evicto da coisa dada em pagamento, mediante decisão judicial, que resultara na volta da obrigação original para o seu cumprimento efetivo pela parte do devedor. De toda a forma, deverá ser analisada a boa-fé do devedor, que se comprovada, este, eventualmente irá responder pela entrega de coisa com vício oculto. Está modalidade está prevista no Código Civil, artigo 359, previamente reproduzia neste artigo. A dação em pagamento poderá ocorrer de forma integral ou parcial, sendo que a total findara com o cumprimento da relação obrigacional em favor das partes e a parcial se dará por entrega de coisa de menor valor e anuência das partes para o pagamento da diferença. Observemos que está última não está adstrita à lei, devendo ser feita por total aprovação das partes para o seu cumprimento, após o vínculo obrigacional estará concluído. Campus Centro: Rua Uruguai, 330 | General Vitorino, 25 | Rua Riachuelo, 1257 Campus Cidade Baixa: Rua Luiz Afonso, 84 | Av. João Pessoa, 1105 | Campus Zona Norte: Av. Sertório, 5310 Concluindo a presente resenha, trago jurisprudência sobre o assunto, onde poderemos observar a aplicação da dação em pagamento no caso concreto analisado em juízo, vejamos: “Núm.:70082841842 - Tribunal de Justiça do RS Relator: Ana Beatriz Iser Órgão Julgador: 15° Câmara Cível de Santiago Decisão: Acordão Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. MANDATOS. AÇÃO ANULATÓRIA. ESCRITURAS PÚBLICAS DE CONFISSÃO DE DÍVIDA, DE PROMESSA E DE DAÇÃO DE IMÓVEL EM PAGAMENTO DE DÉBITO DE HONORÁRIOS CONTRATUAIS. DOCUMENTOS FIRMADOS POR PESSOA SENIL, DEBILITADA MOTORA E COGNITIVAMENTE, COM DIFICULDADES DE FALA E PORTADORA DE ALZHEIMER. CONDIÇÕES E LUCIDEZ PARA A FIRMATURA DE TAIS DOCUMENTOS NÃO VERIFICADAS. EMBOLSO, PELO ADVOGADO RÉU, DE VALORES PERTENCENTES AO CLIENTE, OS QUAIS ERAM SUPERIORES AOS HONORÁRIOS QUE LHE ERAM DEVIDOS. ATO QUE ENSEJOU, AINDA QUE POR VIA TRANSVERSA, A QUITAÇÃO DA VERBA HONORÁRIA CONTRATUAL DEVIDA AO PATRONO. NULIDADE DAS ESCRITURAS PÚBLICAS DECLARADA NA ORIGEM MANTIDA. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. CONDENAÇÃO DO DEMANDADO AO PAGAMENTO DE RESPECTIVA MULTA, DE OFÍCIO. APELAÇÃO DESPROVIDA.(Apelação Cível, Nº 70082841842, Décima Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ana Beatriz Iser, Julgado em: 11-03-2020)” O exemplo acima, se refere a dação de imóvel em pagamento por pessoa incapaz, desta forma o juiz declarou desprovida a apelação. Data de Julgamento: 11-03-2020” “Núm.:70082987975 - Tribunal de Justiça do RS Relator: Ana Beatriz Iser Órgão Julgador: 15°Câmara Cível de Bento Gonçalves Decisão: Acordão Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. DUPLICATAS VIRTUAIS. ALEGAÇÃO DE PAGAMENTO POR MEIO DE DAÇÃO EM PAGAMENTO (VEÍCULO USADO) NÃO DEMONSTRADA. DESCUMPRIMENTO DO DISPOSTO NO ARTIGO 373, INCISO II, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. Caberia ao Campus Centro: Rua Uruguai, 330 | General Vitorino, 25 | Rua Riachuelo, 1257 Campus Cidade Baixa: Rua Luiz Afonso, 84 | Av. João Pessoa, 1105 | Campus Zona Norte: Av. Sertório, 5310 embargante acostar aos autos documento que comprovasse a quitação dos 66 títulos por meio da entrega e aceitação do veículo pela embargada como forma de pagamento do débito, fins de cumprir a exigência do artigo 373, inciso II do Código de Processo Civil, ônus do qual não se desincumbiu no feito. Contranotificação da embargada que manifesta recusa de recebimento do veículo, uma vez que este apresentou problemas mecânicos na viagem de retorno para a empresa embargada, colocando-o à disposição da embargante para retirada do bem. APELAÇÃO DESPROVIDA.(Apelação Cível, Nº 70082987975, Décima Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ana Beatriz Iser, Julgado em: 30-10-2019)” Neste caso, o embargante não se desincumbiu do ônus da prova que lhe competia, para comprovar a aceitação de quitação mediante dação em pagamento, caso previsto no artigo 373, do Código de Processo Civil. A embargada manifestou recusa no recebimento de coisa diversa daquela acordada. “Núm.:71008347098 - Turmas Recursais Relator: Glaucia Dipp Dreher Órgão Julgador: 4° Turma Recursal Cível de Caxias do Sul Decisão: Acordão Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. REVELIA. COMPRA E VENDA DE VEÍCULO USADO. CONTRATO VERBAL. DAÇÃO DE OUTRO AUTOMÓVEL COMO PARTE DO PAGAMENTO. COMPROVADO DEPÓSITO DO VALOR RESTANTE EM NOME DA CORRÉ, INTEGRALIZANDA QUITAÇÃO DO BEM, CONFORME TABELA FIPE. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA DOS RÉUS, DE ADIMPLEMENTO DO FINANCIAMENTO PARA LEVANTAMENTO DO GRAVAME, BEM COMO, ENTREGA DO DUT AO AUTOR, DEVIDAMENTE PREENCHIDO PARA TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE REGISTRAL JUNTO AO DETRAN. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE PROVA DO ALEGADO ABALO À HONRA SUBJETIVA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.(Recurso Cível, Nº 71008347098, Quarta Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Glaucia Dipp Dreher, Julgado em: 27-02-2019)” O último caso analisado e que se encontra acima do presente, refere-se à dação em pagamento parcial, conforme previamente acordado entre as partes, o devedor pagaria de modo diverso que não pecúnia ao credor, referente a parte da relação obrigacional. Campus Centro: Rua Uruguai, 330 | General Vitorino, 25 | Rua Riachuelo, 1257 Campus Cidade Baixa: Rua Luiz Afonso, 84 | Av. João Pessoa, 1105 | Campus Zona Norte: Av. Sertório, 5310 Por fim, podemos então concluir que a dação em pagamento tem por escopo extinguir a dívida, de forma onerosa, para então ser realizada a liberação do devedor do crédito postulado pelo credor em face do acordo previamente acertado. Forma que possui natureza jurídica de pagamento indireto, contrato translativo e liberatório, gerando a liberação e não a extinção da obrigação, tem caráter negocial bilateral, pois ambas as partes resolvem a relação. Também fica claro a possibilidade de entrega de coisa ao invés de pagamento em dinheiro, caso de rem pro pecunia, coisa por coisa, ou rem pro re, e ainda, coisa em troca de favor prestado, o rem pro facto. A característicamarcante da dação em pagamento é a entrega da coisa diversa daquela acordada e fato definidor desta relação obrigacional. Bibliografia https://pt.wikipedia.org/wiki/Da%C3%A7%C3%A3o_em_pagamento http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm https://bamandavilela.jusbrasil.com.br/artigos/395664453/dacao-em-pagamento GONÇALVES, Carlos Roberto; Direito Civil I - Esquematizado - Parte Geral - Obrigações e Contratos; Editora Saraiva; 9° Edição; Páginas 674-677 PEREIRA, Caio Mário da Silva; Instituições de Direito Civil – Volume II – Teoria Geral das Obrigações; Editora Sapere Aude; 29° Edição - Revista; Páginas 230-239 MIRAGEM, Bruno; Direito Civil – Direito das Obrigações; Editora Saraiva Jur; 2° Edição – Revista; Páginas 416-427 MONTEIRO, Washington de Barros e MALUF, Carlos Alberto Dabus; Curso de Direito Civil – Direito das Obrigações 1° Parte; Editora Saraiva; 37° Edição; Páginas 331-334 http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/dacao-em-pagamento.htm http://ogestorimobiliario.blogspot.com/2014/04/dacao-em-pagamento-uso-equivocado.html
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