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HEMORRAGIAS INTERNAS TIPOS • No abdómen (fígado e baço); • Na base do tórax; • Fraturas de costelas; • Queda em altura superior à do corpo; • Feridas penetrantes (arma de fogo, face, etc.); • Politraumatizados com fraturas. SINAIS E SINTOMAS • Ventilação rápida e superficial; • Pulso rápido e fino; • Pele pálida e suada; • Hipotensão e hipotermia; • Mal-estar geral; • Zumbido nos ouvidos; • Ansiedade e agitação; • Alteração de consciência; • Choque; • Epistáxis (nariz), Hematémeses (vómito), Hemoptises (tosse), Hematoquésias (vivo p/ ânus); • Melenas (digerido), Retorragias (fezes sujas de sangue). ATUAÇÃO • Manter atitude calma e confiante; • Manter permeável a via aérea; • Administrar O2 a 10 l/m; • Controlar hemorragia; • Avaliar e registar sinais vitais; • CHAMU; • Não dar beber/comer; • Manter temperatura corporal; • Efetuar exame físico; • Imobilizar a zona. 2 EPILEPSIA TIPOS • NÃO CONVULSIVAS – Pequeno mal (breves ausências). • CONVULSIVAS – Grande mal (contracções musculares de duração de 2 a 4 minutos). SINAIS E SINTOMAS • Dor de cabeça; • Náuseas; • Ranger dos dentes; • Por vezes um grito violento; • Um rodar de olhos para cima; • Perda de consciência; • Queda brusca; • Lábios e língua cianosados e mesmo mordidos; • Dispneia; • Dentes cerrados com mordedura de língua; • Descontrolo de esfíncteres; • Salivação abundante, que pode ser rosada (sangue). ATUAÇÃO (DURANTE A CRISE CONVULSIVA) • Manter atitude calma e segura; • Evitar traumatismo associados; • Desviar objectos; • Proteger extremidades e crânio; • Desapertar roupas apertadas; • Administrar O2 a 3 l/m; • Manter via aérea permeável; • Registar duração e tempo de intervalo entre cada convulsão; • Registar as partes do corpo envolvidas. ATUAÇÃO (APÓS CRISE CONVULSIVA) • Colocar cabeça da vítima de lado e se necessário aspirar. • Determinar valores de glicémia capilar; • Despistar hipertermia; • Verificar e registar sinais vitais; • Prosseguir exame e CHAMU; • Actuar em conformidade com traumatismos; • Transporte mantendo possibilidade de nova crise.. 6 CHOQUE TIPOS • HIPOVOLÉMICO – perda de sangue ou fluidos, hemorragias Internas e externas, queimaduras, vómitos, diarreias, desidratação. • CARDIOGÉNICO – falência da função da bomba do coração, Enfarte Agudo do Miocárdio, Cardiomiopatia dilatada, Regurgitação mitral, defeito do septo ventricular, aneurisma ventricular, arritmia. • OBSTRUTIVO EXTRA-CARDÍACO – redução do espaço pericárdio, • não permitindo movimento do coração; Tamponamento cardíaco; • Trombo embolismo pulmonar maciço; Pneumotórax hipertensivo; hipertensão pulmonar severa. • DISTRIBUTIVO – alteração da dinâmica dos vasos ou do seu lúmen; Sepsis; Reação anafiláctica; TVM (neurogénico). SINAIS E SINTOMAS • Alteração do estado de consciência: ansioso, agitado, sonolento e coma; • Ventilação rápida e superficial; • Pulso rápido e fino; • Hipotensão (sistólica <90) e hipotermia; • Pele pálida e suada; • Náuseas e vómitos; olhos baços e sem brilho; • Extremidades frias; • Tonturas (vertigens), Lipotimia (desmaio), sede. ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Combater a causa; • Permeabilizar vias aéreas; • Administrar O2 10 l/m; • Acalmar a vítima; • Verificar e registar sinais vitais; • Prosseguir exame e CHAMU; • Imobilizar traumatismo encontrados; • Manter a temperatura corporal; • Posicionar a vítima em decúbito dorsal com elevação dos memb. Inf (45º). 3 HEMORRAGIAS EXTERNAS TIPOS • Artérias; • Venosas; • Capilares. SINAIS E SINTOMAS • Saída evidente de sangue; • Respiração rápida, superficial e difícil; • Pulso rápido e fino; • Pele pálida e suada; • Hipotensão e hipotermia; • Mal-estar geral, enfraquecimento; • Sede; • Zumbido nos ouvidos; • Ansiedade e agitação; • Inconsciência. ATUAÇÃO • Pressão directa; • Elevação dos membros inferiores; • Pressão indirecta; • Aplicação de frio; • Garrote (só em último recurso). 1 ALTERAÇÕES DO COMPORTAMENTO TIPOS • COMPORTAMENTOS MANÍACOS • COMPORTAMENTOS DEPRESSIVOS SINAIS E SINTOMAS • COMPORTAMENTOS MANÍACOS o Ideias de grandeza e atitudes agressivas; o Pessoas completamente desligadas da realidade; o Pessoas perigosas para si e para os outros. • COMPORTAMENTOS DEPRESSIVOS o Baixa auto-estima; o Pessoa isolada, de olhar vago, muito reservada e pouco comunicativa. ATUAÇÃO • Manter a calma e não demonstrar medo ou desconfiança; • Não agir com agressividade; • Não julgar o comportamento; • Deixa a vítima falar sem concordar nem desmentir, utilizando respostas evasivas; • Tentar que a vítima confie em nós. 7 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) TIPOS • TROMBOSE CEREBRAL – acumulação de placas de ateromas nas paredes dos vasos – ISQUÉMICO. • EMBOLIA CEREBRAL – quando um vaso é entupido por um embolo (coágulo, bolha, gordura) – ISQUÉMICO. • HEMORRAGIA CEREBRAL – por ruptura de um vaso cerebral – HEMORRÁGICO. SINAIS E SINTOMAS • Cefaleias (dores de cabeça); • Desorientação e agitação que podem levar à inconsciência; • Disartria (dificuldade em articular palavras); • Hemiparésia (diminuição de força de um lado do corpo); • Desvio da comissura labial (boca de lado); • Alteração da reacção pupilar à luz, podendo estar assimétricas; • Parestesias (adormecimento das extremidades); • Incontinência de esfíncteres; • Náuseas e vómitos; • Convulsões. ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Acalmar a vítima, repouso absoluto; • Executar o exame da vítima; • Administrar O2 3 l/m ou 5 l/m nos casos mais graves; • Não dar comer ou beber; • Transportar a vítima na posição decúbito lateral oposto à hemiparésia com elevação da cabeceira a 30º; • Proteger lado afectado; • Verificar e registar os sinais vitais; • Manter a temperatura corporal. 5 ALCOOLISMO AGUDO TIPOS • ALCOOL INGERIDO EM EXCESSO (alterações do comportamento por depressão do Sistema Nervoso Central). SINAIS E SINTOMAS CONSCIENTE: • Comportamentos bizarros; • Perturbação mental temporária; • Descoordenação motora; • Ventilação profunda; • Pulso forte; • Pele vermelha, quente e húmida; • Odor a álcool. INCONSCIENTE: • Ventilação superficial; • Pulso rápido e fino; • Pele pálida e fria; • Pode ou não ter odor a álcool. ATUAÇÃO • Manter atitude calma e transmitir confiança; • Manter via aérea permeável; • AVPU; • Despistar hipoglicémia: o Se CONSCIENTE: água com açúcar; o Se INCOSCIENTE: papa de açúcar no interior da bochecha; • Avaliar e registar sinais vitais; • Despistar choque; • Elevação dos membros inferiores; • Manter a temperatura corporal; • Administrar O2 a 10 l/m; • CHAMU. 8 DPOCCAUSAS • TABAGISMO; • POLUIÇÃO; • DOENÇAS PROFISSIONAIS (silicose); • DOOENÇAS BRONCO-PULMONARES. SINAIS E SINTOMAS • Dispneia; • Cianose acentuada; • Tosse persistente; • Expectoração purulenta; • Agitação e ansiedade; • Alteração de consciência; • Febre em alguns casos; • Respiração ruidosa (tipo farfalheira), nos casos mais graves provocada pela expectoração acentuada nos brônquios. ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Procurar retirar a vítima do ambiente que possa causar a crise; • Posicionar cómoda e confortável, sentada ou semi-sentada; • Administrar O2 a 3 l/m ou o que faz em casa; • Avaliar registar sinais vitais; • Prosseguir exame e CHAMU. 10 ANGINA DE PEITO (DOR TORÁCICA DE ORIGEM CARDÍACA) CAUSAS • OBSTRUÇÃO PARCIAL DA ARTERIA CORONÁRIA • APÓS ESFORÇO FÍSICO OU EMOÇÃO SINAIS E SINTOMAS • Dor no peito, retroesternal (precordial), sensação de aperto, peso, opressão ou facada; • Não altera de intensidade; • Pode irradiar para qualquer parte do corpo; • É de curta duração. ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Remoção do factor desencadeante; • Repouso; • Administrar O2 a 10 l/m; • Avaliar e caracterizar a dor; • Manter a temperatura corporal; • Não dar beber nem comer; • Avaliar e registar sinais vitais; • Posicionar a vítima confortável, semi-sentada; • Vigilância apertada dos sinais vitais; • Prosseguir exame e CHAMU. 12 DISSEÇÃO DA AORTA (DOR TORÁCICA DE ORIGEM NÃO CARDÍACA) Situação em que a parede da artéria aorta rasga longitudinalmente no seu interior, provocando acumulação de sangue. SINAIS E SINTOMAS • Dor local; • Dor nas extremidades; • Cianose (mais acentuada nas extremidades); • Pele pálida e suada; • Agitação e ansiedade; • Dificuldade respiratória; • Sonolência, inconsciência e choque. ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Posicionar confortável; • Administrar O2 a 10 l/m; • Avaliar e registar sinais vitais; • Prosseguir exame e CHAMU; • Não dar beber nem comer; • Não permitir qualquer esforço; • Transporte calmo com vigilância dos sinais vitais. 14 EDEMA AGUDO DO PULMÃO Esta situação gera um “encharcamento” dos alvéolos pulmonares impedindo o afluxo de Oxigénio ao seu interior. CAUSAS • ENFARTE DO MIOCÁRDIO • INFEÇÃO PULMONAR • SOBRECARGA DE FLUÍDOS • OVERDOSE POR HEROÍNA • ARRITMIAS • INTOXICAÇÃO SINAIS E SINTOMAS • Dispneia; • Cianose; • Ansiedade e agitação; • Expectoração rosada e espumosa; • Sensação de afogamento; • Aumento da frequência respiratória; • Aumento da frequência cardíaca; • Palidez e sudorese; • Farfalheira (tipo água a ferver). ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Sentar a vítima com as pernas pendentes; • O2 a 15 l/m; • Acalmar a vítima; • Avaliar e registar sinais vitais; • Prosseguir exame e CHAMU. 11 ASMA TIPOS • REAÇÃO ALÉRGICA • INFEÇÃO • SURGINDO POR CRISE DE MODO SÚBITO SINAIS E SINTOMAS • Dispneia; • Aumento da frequência respiratória; • Pieira (expiração sibilante, ruidosa); • Cianose; • Ansiedade; • Ingurgitamento jugular (veias do pescoço distendidas); • Tosse; • Incapacidade de completar uma frase sem interrupção. ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Procurar retirar a vítima do ambiente que possa causar a crise; • Posicionar cómoda e confortável, sentada ou semi-sentada; • Administrar O2 a 10l/m; • Avaliar e registar sinais vitais; • Prosseguir exame e CHAMU. 9 PNEUMOTÓRAX ESPONTÃNEO (DOR TORÁCICA DE ORIGEM NÃO CARDÍACA) Ar na cavidade pleural sem razão aparente (após o indivíduo tossir, espirrar ou inspirar muito profundamente; infecções pulmonares). Dá-se geralmente em pessoas fumadoras e/ou altas ou magras. SINAIS E SINTOMAS • Dor intensa tipo pontada ou facada; • Respiração superficial; • Pulso rápido; • Pele pálida com cianose nas extremidades. ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Posicionar confortável, semi-sentada; • Administrar O2 a 10 l/m; • Avaliar e registar sinais vitais; • Prosseguir exame e CHAMU; • Não dar beber nem de comer; • Manter a temperatura corporal; • Transporte calmo com vigilância dos sinais vitais. 15 ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO (DOR TORÁCICA DE ORIGEM CARDÍACA) CAUSAS • Pode ocorrer em repouso ou durante o sono; • Por esforço físico ou psicológico; SINAIS E SINTOMAS • Dor retroesternal intensa (aperto esmagador); • Dor intensa (+ que a Angina de Peito), tipo esmagamento, opressão, facada, peso, aperto; • Pode durar horas; • Sem alívio; • Dificuldade respiratória; • Medo, apreensão; • Perda de consciência; • Náuseas e vómitos; • Pele pálida, húmida e viscosa; • Sudorese; • Pulso rápido e fino. ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Manter ambiente calmo e evitar qualquer esforço; • Posicionar confortável; • Administrar O2 a 10 l/m; • Avaliar e caracterizar a dor; • Manter a temperatura corporal; • Não dar beber nem de comer; • Avaliar e registar sinais vitais; • Prosseguir exame e CHAMU; • Vigilância apertada dos sinais vitais. 13 ALTERAÇÕES ABDOMINAIS TIPOS • APÊNDICE • OBSTRUÇÃO INTESTINAL • CÓLICA RENAL • PERFURAÇÃO DE VISCERA OCA • HEMORRAGIA DIGESTIVA • OUTRAS – cólica biliar, pancreatite, encarceramento de hérnia, isquemia intestinal, rotura de aneurisma, gravidez ectópica, diverticulite. SINAIS E SINTOMAS • Dor; • Vómitos; • Alteração do trânsito abdominal; • Febre; • Hematémeses ou melenas; • Abdómen duro/distendido. ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Colocar semi-sentada com os joelhos flectidos; • Não dar a beber nem a comer; • Manter temperatura corporal; • Administrar O2 a 3 l/m; se é Hemorragia digestiva – 10 l/m; • Caraterizar dor: localização, intensidade, quando começou; • Avaliar e registar sinais vitais; • Prosseguir exame e CHAMU; • Vigiar e prevenir Choque/Aspiração de vómito. 16 REAÇÃO ALÉRGICA Resposta do sistema imunitário de uma vítima ao contacto com um agente • Estranho (alérgeno) ao organismo – pode ser localizada ou sistémica; • (generalizada a todo o organismo) – choque Anafilático. SINAIS E SINTOMAS • Prurido (comichão); • Urticária (manchas vermelhas na pele); • Sudorese; • Alteração do estado de consciência (desorientação, zumbidos, vertigens, Convulsão, Coma); • Olhos vermelhos, com ardor e lacrimejo; • Aumento de secreções nasais; • Edema de laringe que se manifesta por: o Dispneia; o Respiração; o Tosse, rouquidão. • Edema Agudo do Pulmão; • Hipotensão; • Pulso arrítmico; • Dor pré-cordial; • Náuseas, vómitos, dor abdominal e diarreia. ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Afastar a vítima da causa; • Posicionar cómoda e confortável; • Administrar O2 a 3 l/m na Reação Alérgica; • 10 l/m Choque Anafilático; • 15 l/m dificuldade respiratória grave; • Avaliar e registar sinais vitais; • Prosseguir exame e CHAMU.18 INTOXICAÇÕES TIPOS • VIA DIGESTIVA • VIA RESPIRATÓRIA • VIA CUTÂNEA • VIA OCULAR • VIA PARENTÉRICA (INJEÇÃO) • PICADA DE ANIMAL • VIA RETAL OU VAGINAL SINAIS E SINTOMAS Quando ingerido, injectado, inalado ou contacto ocular: • Queimaduras, necroses, perfurações; • Inconsciência; • Paralisia, convulsão, hálito, vómito, lesões do fígado/rim. ATUAÇÃO COLHEITA DE DADOS: o quê, quanto, quando, como, quem, onde. •Caraterizar tóxico (nome, utilidade, cor, cheiro, forma) •Caraterizar intoxicado (idade, sexo, doenças, hábitos, gravidez) •Caraterizar intoxicação (quantidade, hora, substâncias, alimentos, • medicamentos, tratamentos). EXAME DO INTOXICADO: Estado de consciência, Sinais vitais CONTACTAR CIAV – 808 250 143 VIA DIGESTIVA – esvaziamento gástrico, carvão activado, purgante; VIAS RESPIRATÓRIAS – remover do local e tirar roupas, manter temperatura, O2 a 15 l/m; se necessário Ventilação Artificial; VIA CUTÂNEA – tirar roupas contaminadas, lavar bem com água e sabão, não aplicar produtos químicos; VIA OCULAR - lavar com água corrente 15 min, manter pálpebras afastadas, não aplicar produtos químicos; VIA PARENTÉRICA – (venosa) imobilizar intoxicado; PICADA DE ANIMAL – Imobilizar e desinfectar local da picada; CONTRA-INDICAÇÕES DO VÓMITO: vítima inconsciente, Choque, tóxicos corrosivos, convulsivantes, que façam espuma, depressores do SNC, debilitados, cardíacos. Xarope de Ipeca só depois de contatado CIAV. Carvão activado absorve o tóxico,não utilizar em corrosivos e derivados de petróleo. 20 DIABETES MELLITUS TIPOS • TIPO 1 – INSULINO DEPENDENTES (não produz insulina) • TIPO 2 – NÃO INSULINO DEPENDENTES (produz insuficiente) • HIPERGLICÉMIA – açúcar a mais no sangue, insulina a menos. • HIPOGLICÉMIA – açúcar a menos no sangue, insulina a mais. SINAIS E SINTOMAS HIPERGLICÉMIA (> 200MG/DL) • Náuseas e vómitos; • Fraqueza muscular e tonturas; • Pele vermelha e seca; • Sensação de sede; • Hálito cetónico; • Aumento da frequência respiratória; • Sonolência, confusão mental, desorientação (que pode levar ao COMA Hiperglicémico): HIPOGLICÉMIA ( < 80MG/DL) • Ansiedade, irritabilidade e agitação; • Fraqueza muscular; • Sensação de fome; • Pulso rápido e fino; • Pele pálida, húmida e sudorese; • Tonturas, náuseas e dor abdominal; • Tremores e mesmo Convulsões; • Desorientação, confusão mental, perda de consciência (que pode levar ao COMA Hipoglicémia). ATUAÇÃO • Determinar glicémia capilar se <80mg/dl; o Consciente – água com açúcar; o Inconsciente – papa de açúcar; • Administrar O2 a 3 l/m; • Avaliar e registar sinais vitais; • Prosseguir exame e CHAMU. 17 INTOXICAÇÕES PETICIDAS (ORGANOFOSFORADOS) TIPOS • E-605 Forte • ROXION Servem para matar pragas e escaravelhos • GUSATIORO SINAIS E SINTOMAS - Situação inicial que o T.A.S. apanha raramente: • Taquicardia, Midríase (dilatação das pupilas), • Fasciculação (tremores); - T.A.S. apanha normalmente: • Secreções abundantes; • Sudorese; • Miose (contracção das pupilas); • Bradicardia; • Convulsões/Inconsciência. ATUAÇÃO • Permeabilizar vias aéreas; • Aspiração de secreções; • Administrar O2 a 15 l/m; • Indução mecânica do vómito; • Administrar Carvão Activado; • Fazer lavagem corporal; • Vigilância dos sinais vitais; • Contacto CIAV – 808 250 143. 21 INTOXICAÇÕES ERBICIDAS (GRAMOXONE, PARAQUATO) SINAIS E SINTOMAS • Vítimas normalmente assintomáticas; • Podem apresentar queimaduras nas mucosas (na boca ou na orofaringe). ATUAÇÃO • Indução mecânica do vómito; • Administrar Carvão Activado ou Terra de Fuller; • Fazer lavagem corporal; • Vigilância dos sinais vitais; • Contacto CIAV – 808 250 143 NUNCA ADMINISTRAR OXIGÉNIO 22 INTOXICAÇÕES ANTI-DEPRESSIVOS (MORFEX) SINAIS E SINTOMAS • Alteração do estado de consciência; • Dispneia; • Convulsões; • Alterações do ritmo cardíaco. ATUAÇÃO • Indução mecânica do vómito; • Monitorizar parâmetros vitais e, se necessário fazer ventilação assistida; • Se a vítima estiver em Hipotensão, elevar membros inferiores; • Administrar O2 a 3 l/m, se Consciente ou 15 l/m se Inconsciente; • Contacto CIAV – 808 250 143 24 INTOXICAÇÕES NEUROLÉPTICOS (ROMEROM) SINAIS E SINTOMAS • Alteração de consciência; • Convulsões; • Rigidez na nuca; • Disartria; • Extrapiraldismo. ATUAÇÃO • Indução mecânica do vómito; • Monitorizar e registar sinais vitais; • Administrar O2 a 3 l/m; • Contacto CIAV – 808 250 143 26 INTOXICAÇÕES MONÓXIDO DE CARBONO SINAIS E SINTOMAS • Depressão do SNC; • Convulsões; • Cefaleias; • Náuseas e vómitos; • Alteração do ritmo cardíaco. ATUAÇÃO • Retirar a vítima para um local arejado; • Administrar O2 a 15 l/m; • Manter a temperatura corporal; • Monitorizar sinais vitais; • Contacto CIAV – 808 250 143 28 INTOXICAÇÕES BENZODIAZEPINAS (DIAZEPAM, UNISEDIL) SINAIS E SINTOMAS • Sonolência; • Hipotensão; • Depressão respiratória; • Taquicardia irregular; • Hipertermia – rubor. ATUAÇÃO • Indução mecânica do vómito; • Monitorizar parâmetros vitais e, necessário fazer ventilação assistida; • Se a vítima estiver em Hipotensão, elevar membros inferiores; • Administrar O2 a 3 l/m, se Consciente ou 15 l/m se Inconsciente; • Contacto CIAV – 808 250 143 25 INTOXICAÇÕES ANTI-COAGULANTES SINAIS E SINTOMAS • Baixa toxicidade; • Normalmente as vítimas são assintomáticas. ATUAÇÃO • Indução mecânica do vómito; • Administrar Carvão Activado; • Vigiar sinais vitais; • Contacto CIAV – 808 250 143 23 INTOXICAÇÕES DROGAS (HEROÍNA) SINAIS E SINTOMAS • Depressão do SNC; • Depressão respiratória; • Cianose; • Miose (contraídas); • Convulsões; • Paragem ventilatória + PCP. ATUAÇÃO • Estimular a vítima; • Administrar O2 a 15 l/m; • Avaliar e registar sinais vitais, se inferior a 10 ciclos ventilatórios, fazer Ventilação Assistida; • Contacto CIAV – 808 250 143 29 INTOXICAÇÕES LÍXIVIA, DETERGENTES SINAIS E SINTOMAS LÍXIVIA • Irritação da mucosa; • Odinofagias (dor nas narinas); • Ardor retroesternal. DETERGENTES • Toxicidade sistémica; • Lesões localizadas. ATUAÇÃO LÍXIVIA • Não induzir vómito; • Ingestão de leite em pequenos goles; • Recolha de informação; • Contacto CIAV – 808 250 143 DETERGENTES • Não induzir vómito; • Efectuar uma boa colheita de dados; • Contacto CIAV – 808 250 143 27 INTOXICAÇÕES DROGAS (COCAÍNA)SINAIS E SINTOMAS • Estimulação do SNC – agitação; • Convulsões – COMA; • Midríase (Dilatada); • HTA; • Hipotensão; • Taquicardia irregular; • Hipertermia; • Rubor. ATUAÇÃO • Proteção da equipa; • Administrar O2 a 15 l/m; • Vigiar funções vitais; • Contacto CIAV – 808 250 143 30 TRAUMATISMO LESÕES DOS OLHOS SINAIS E SINTOMAS • Lesões visíveis do globo ocular; • Corpos estranhos ou objectos empalados; • Perda de fluídos oculares. ATUAÇÃO • Tranquilizar a vítima; • Lavar olho afectado com soro fisiológico; • Não retirar o objecto; • Imobilizar o objecto; • Efectuar penso não compressivo; • Tapar os dois olhos. 34 TRAUMATISMO TVM CAUSAS • ACIDENTE DE VIAÇÃO • ACIDENTE DE MERGULHO • QUEDA DE ALTURA SUPERIOR À DA VÍTIMA • TRAUMATISMOS ACIMA DAS CLAVICULAS • SOTERRAMENTO • CHOQUE ELÉCTRICO • AGRESSÃO POR ARMA DE FOGO/ARMAS BRANCAS • POLITRAUMATIZADO • T.C.E. COM INCONSCIÊNCIA • TRAUMATISMO DIRECTO SOBRE A COLUNA SINAIS E SINTOMAS • Dor local permanente ou à palpação da coluna; • Parestesias (dormência das extremidades); • Alteração da sensibilidade nos membros; • Diminuição da força muscular nos membros; • Paralisias dos membros; • Incontinência de esfíncteres; • Alteração dos parâmetros vitais; • Dificuldade ou paragem ventilatória; • Pulso rápido e fino; • Hipotensão. ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Iniciar exame da vítima ABCDE; • Administrar O2 a 10 l/m; • Tração, alinhamento e imobilização da coluna cervical; • Avaliar, registar e vigiar sinais vitais; • Prosseguir exame e CHAMU; • Imobilizar com maca de vácuo, plano duro (imobilizadores), colete de extração; • Manter e temperatura e transporte calmo. 36 TRAUMATISMO TECIDOS MOLES SINAIS E SINTOMAS LESÕES FECHADAS • Hematomas (vasos de maior calibre); • Equimoses (vasos capilares) – nódoas negras. LESÕES ABERTAS • Escoriações; • Feridas incisas; • Lacerações (sem perda de tecido); • Avulsões (com perda de tecido); • Feridas perfurantes; • Feridas inciso-perfurantes; • Amputações; • Eviscerações. ATUAÇÃO LESÕES FECHADAS • Aplicação fria; • Imobilização da zona afectada. LESÕES ABERTAS • Controlo da hemorragia; • Limpeza da lesão; • Penso; • Imobilização de objectos. 33 INTOXICAÇÕES ETILISMO AGUDO SINAIS E SINTOMAS • Depressão do SNC; • Náuseas e vómitos; • Insuficiência respiratória; • Hipoglicémia; • Hipertermia. ATUAÇÃO • Permeabilizar as vias aéreas; • Aspiração de secreções; • Administrar O2 a 3 l/m; • Dar bebidas açucaradas; • Manter a temperatura corporal; • Contacto CIAV – 808 250 143 31 TRAUMATISMO TORÁCICO TIPOS ABERTOS • PNEUMOTÓRAX ABERTO (Feridas aspirante do tórax); FECHADOS • PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO • HEMOTÓRAX MACIÇO • RETALHO COSTAL • TAMPONAMENTO CARDÍACO SINAIS E SINTOMAS • PNEUMOTÓRAX ABERTO: o Ferida com ruído de aspiração. • PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO: o Dispneia, desvio da traqueia, choque, distensão das veias do pescoço, cianose. • HEMOTÓRAX MACIÇO: o Acumulação de sangue no espaço pleural; • RETALHO COSTAL: o Fractura de várias costelas, ficando flutuantes. • TAMPONAMENTO CARDÍACO: o Resulta do enchimento do saco pericárdico. ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Avaliar o politraumatizado segundo ABCDE e CHAMU; • Administrar O2 a 10 l/m; • Controlar hemorragias; • Avaliar, registar e vigiar sinais vitais; • Transporte rápido mas seguro. 37 TRAUMATISMO TCE TIPOS • HEMATOMAS DO COURO CABELUDO • FERIDAS DO COURO CABELUDO • FRACTURAS DO CRANIO • PERFURAÇÕES INTRACRANIANAS • HEMORRAGIAS INTRACRANIANAS • EDEMA CEREBRAL SINAIS E SINTOMAS • Alteração do estado de consciência; • Alteração pupilar; • Lesões cranianas evidentes; • Perda de L.C.R.; • Cefaleias e tonturas; • Náuseas e vómitos; • Perturbações da visão; • Alteração dos sinais vitais: o Pulso rápido e fino (presença de Hipotensão); o Ventilação rápida e superficial; o Hipertensão; o Hipertermia. • Convulsões. ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Permeabilizar vias aéreas; • Administrar O2 a 10 l/m ou 15 l/m; • Imobilizar a cervical; • Controlo hemorragias e despistar choque; • AVPU; • Expor a vítima com controlo da temperatura; • Avaliar e registar sinais vitais; • Prosseguir exame e CHAMU; • Elevar a cabeceira da maca a 30º. 35 TRAUMATISMO TORÁCICO PNEUMOTÓRAX ABERTO ATUAÇÃO ESPECIFÍCA: • Selar imediatamente a ferida com penso estéril que impeça a passagem de ar para o interior, mas que o deixe sair para o exterior por um vértice; • Esse penso deve cobrir toda a ferida, colado em todos os lados Excepto num dos vértices; • Vigilância apertada dos sinais vitais, nomeadamente dos parâmetros ventilatórios. PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO ATUAÇÃO ESPECIFÍCA: • Vigilância apertada dos sinais vitais, nomeadamente dos Parâmetros ventilatórios; • O tratamento desta situação é feito por um médico pelo que a equipa de socorro deve transportar a vítima no mais curto espaço de tempo possível para uma Unidade de Saúde. 38 TRAUMATISMO TORÁCICO TAMPONAMENTO CARDÍACO ATUAÇÃO ESPECIFÍCA • Vigilância apertada dos sinais vitais, nomeadamente dos parâmetros ventilatórios. • Despistar o Choque e actuar em conformidade, • O tratamento desta situação é feito por um médico, pelo que a equipa de socorro deve transportar a vítima no mais curto espaço de tempo possível para uma Unidade de Saúde com vigilância Cardio-Torácico. • No mínimo necessita de observação de Cardiologia e Cirurgia. 40 TRAUMATISMO EXTREMIDADES TIPOS • EXPOSTAS (Foco de fractura comunica com o exterior) • COMPLICADAS DE FERIDAS • FECHADAS (não ocorre solução de continuidade de pele) SINAIS E SINTOMAS • Dor (diminui com tração e imobilização da fratura); • Impotência funcional; • Deformidade; • Crepitação; • Edema; • Equimose ou hematomas; • Exposições dos topos ósseos. ACTUAÇÃO • Manter atitude calma e confiança; • Administrar O2 a 10 l/m; • Controlar hemorragia; • Lavar as fracturas expostas com Soro Fisiológicos; • Proceder à imobilização da fractura. Tração, Alinhamento e Imobilização; • Utilizar talas de madeira almofadadas; • Imobilizar sempre acima e abaixo das articulações envolvidas; • Após imobilização vigiar circulação, avaliar cor, temperatura, pulso distal à fractura, sensibilidade do membro. • Despistar Choque e actuar em conformidade; • Recolha de informação sobre o trauma, CHAMU; • Efectuar exame físico; • Não dar beber nem de comer; • Manter temperatura corporal. 42 TRAUMATISMO PÉLVISATENÇÃO • NUNCA SE DEVE EXERCER QUALQUER FORÇA SOBRE A CINTURA PÉLVICA; • UMA FRATURA A ESTA NÍVEL PODE ORIGINAR UMA PERDA DE SANGUE DE CERCA DE 5 LITROS. ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Manter vias aéreas permeáveis; • Administrar O2 a 10 l/m; • Avaliar e registar sinais devido à eminência do choque; • Despistar o Choque e atuar em conformidade; • Prosseguir exame e CHAMU; • Não dar beber nem comer; • Manter a temperatura corporal; • Transportar com imobilização em Maca de Vácuo. 41 TRAUMATISMO TORÁCICO HEMOTÓRAX MACIÇO ATUAÇÃO ESPECIFÍCA • Vigilância apertada dos sinais vitais, nomeadamente dos parâmetros ventilatórios. • Despistar o Choque e actuar em conformidade. • O tratamento desta situação é feito por um médico, pelo que a equipa de socorro deve transportar a vítima no mais curto espaço de tempo possível para uma Unidade de Saúde. RETALHO COSTAL ATUAÇÃO ESPECIFÍCA • Vigilância apertada dos sinais vitais, nomeadamente dos parâmetros ventilatórios; • Fixar a zona flutuante com almofada presa com tiras de adesivo; • Despistar o choque e actuar em conformidade. 39 LESÕES AMBIENTAIS GOLPE DE CALOR TIPOS • CALOR HÚMIDO o Organismo reage com uma forte desidratação e hipoxia. Ex: Padarias, Lavandarias; Fundições de metais. SINAIS E SINTOMAS • Cãibras; • Vertigens; • Cefaleias; • Astenia (falta de força); • Pulso rápido e por vezes fino; • Pele húmida e habitualmente fria; • Palidez; • Respiração rápida e superficial; • Apatia (indiferença ao que o rodeia); • Hipotensão; • Inconsciência em alguns casos. ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Retirar a vítima do local; • Administrar O2 a 3 l/m; • Elevação dos membros inferiores; • Avaliar e registar sinais vitais; • Prosseguir exame e CHAMU; • Administrar água em pequenos goles em vítima consciente e colaborante. 45 TRAUMATISMO ABDOMINAIS TIPOS • FECHADOS (contusões) • ABERTOS (feridas) SINAIS E SINTOMAS FECHADOS • Mais difíceis de detectar. • Náuseas e vómitos; • Hipotensão arterial (fractura do baço); • Rigidez abdominal. ABERTOS • São bastante evidentes (feridas, objectos empalados, eviscerações); • Dor intensa; • Náuseas e vómitos; • Sede. ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Manter via aérea permeável; • Administrar O2 a 10 l/m; • Avaliar e registar sinal vitais devido à eminência do Choque; • Despistar o Choque e atuar em conformidade; • Prosseguir exame e CHAMU; • Efectuar exame físico; • Não dar beber nem comer; • Manter a temperatura corporal. 43 LESÕES AMBIENTAIS INSOLAÇÃO TIPOS • Calor seco. SINAIS E SINTOMAS • Hipertermia; • Pele vermelha, quente e seca; • Agitação; • Convulsões; • Pulso rápido e fino; • Cefaleias; • Menos frequente é o aparecimento de: pupilas dilatadas, Vómitos e inconsciência. ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Retirar a vítima do ambiente, para local fresco e arejado; • Administrar O2 a 3 l/m; • Proceder ao arrefecimento corporal com compressas húmidas nas axilas, testa e virilhas; • Não dar líquidos, humedecer lábios; • Avaliar, registar e vigiar sinais vitais; • Prosseguir e CHAMU. 46 LESÕES AMBIENTAIS PROVOCADAS PELO FRIO SINAIS E SINTOMAS • Edema; • Rubor; • Comichão; • Nos casos mais graves pode surgir dor local, cianose e flictenas. ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Se for um membro, mergulhar em água tépida; • Não esfregar as áreas; • Envolver a vítima num cobertor; • Não colocar a vítima junto a fontes de calor; • Tratar a queimadura resultante da lesão; • Administrar O2 a 3 l/m; • Avaliar e registar sinais vitais; • Prosseguir exame e CHAMU. 48 QUEIMADURAS TIPOS • TÉRMICAS • ELÉCTRICAS • QUÍMICAS • POR RADIAÇÃO Interessa: Causa, Extensão, Profundidade, Gravidade SINAIS E SINTOMAS • 1º GRAU o Rubor, Hipertermia o Dor, Hipersensibilidade • 2º GRAU o Dor, Flictenas (bolhas com líquido) • 3º GRAU o Necrose, coloração negra ou acastanhada; o Sem dor (destruição das terminações nervosas). ATUAÇÃO • Aliviar a dor; • Prevenir infecções; • Acalmar a vítima; • Permeabilizar as vias aéreas; • Aplicação de pensos; • Administrar O2 a 3l/m ou 10 l/m, se queimadura da via aérea 15 l/m; • Afastar a vítima do agente de provocação; • Em caso de fogo deitar a vítima – inalação de fumos; • Arrefecimento com água ou soro; • Químicas: remover roupa, limpar a pele, grandes quantidades de água ou soro; • Não retirar roupas coladas; • Separar zonas de contacto. 50 LESÕES AMBIENTAIS PROVOCADAS PELO FRIO HIPOTERMIA SINAIS E SINTOMAS • Pele pálida; • Respiração lenta e superficial; • Pulso fino; • Pupilas pouco ou nada reactivas à luz; • Inconsciência. ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Proceder ao aquecimento gradual da vítima; • Retirar roupas húmidas; • Envolver num cobertor a manter um ambiente bem aquecido; • Administrar O2 a 3 l/m; • Avaliar e registar sinais vitais; • Prosseguir exame e CHAMU 49 LESÕES AMBIENTAIS ELECTROCUSSÃO TIPOS • QUEIMADURAS DE CONTACTO (ELECTROCUSSÃO); • QUEIMADURAS POR FLASHELÉCTRICO OU ARCO VOLTAICO; • QUEIMADURAS POR DESCARGA DIRECTA. SINAIS E SINTOMAS • Obstrução total ou parcial das vias aéreas por contractura muscular ou queda da língua; • Paralisia dos membros por lesão do Sistema Nervoso ou de origem traumática; • Queimaduras localizadas, porta de entrada e de saída da electricidade; • Convulsões (originadas por alteração eléctrica no cérebro, TCE); • Dificuldade; • Alteração do ritmo cardíaco; • Pode ainda: PCR, inconsciência, Alteração da visão, lesões da coluna e fracturas. ATUAÇÃO • Antes de tudo garantir CONDIÇÕES DE SEGURANÇA e só depois aproximar-se do local após indicado dos técnicos; • Manter vias aéreas permeáveis; • Administrar O2 a 3 l/m; • Avaliar, registar e vigiar sinais vitais, nomeadamente ventilação e pulso; • Prosseguir exame suspeitando sempre de TCE e TVM, vendo porta de entrada e porta de saída; • Actuar perante as lesões encontradas. 47 EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS • Reflete a eficácia da ventilação, da oxigenação, da perfusão cerebral, e do normal funcionamento do sistema nervoso central (SNC). • As características são sumarizadas pela mnemónica “TICLS”: o Tónus; o Interatividade; o Consolabilidade, olhar/contemplação; o (look), e discurso/choro (speech). 52 EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS FEBRE SINAIS E SINTOMAS • Pele quente e rosada; • Sudorese; • Temperatura axilar> 37,5º; • Convulsões nos casos mais graves. ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Aplicar medidas de arrefecimento à criança antes e duranteo transporte para o Hospital; • Retirar toda a roupa à criança cobri-la com uma toalha embebida em água tépida (não usar água fria ou álcool); • Proteger a criança do contacto com correntes de ar; • Avaliar, registar e vigiar sinais vitais; • Prosseguir exame a CHAMU. 54 EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA OBSTRUÇÃO POR CORPOS ESTRANHOS SINAIS E SINTOMAS • Estridor (som sibilante e agudo à respiração); • Tosse e rouquidão; • Disfonia (dificuldade em falar); • Sialorreia (aumento exagerado de saliva); • Tiragem; • Posição de sentado com extensão do pescoço. ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Aplicar técnica de desobstrução da via aérea, adaptada à criança; • Deve evitar manobras que aumentem o choro e ansiedade; • Administrar O2 a 12 l/m; • Avaliar, registar e vigiar sinais vitais; • Prosseguir exame e CHAMU. 56 EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS PATOLOGIA RESPIRATÓRIA ASMA BRONQUITE AGUDIZADA NO EXAME DA CRIANÇA DEVE: • Verificar o estado de consciência; • Verificar o comportamento da criança; • Verificar o posicionamento da criança; • Verificar a presença de cianose ao nível das mucosas e pele; • Procurar sinais de esforço ventilatórios; • Verificar a presença de estridor. ATUAÇÃO: • Manter atitude calma e segura; • Remover a criança do local; • Administrar O2 a 10 l/m; • Despistar febre; • Avaliar, registar e vigiar sinais vitais; • Prosseguir exame e CHAMU. 58 EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS CONVULSÕES ATUAÇÃO • ACTUAÇÃO É A MESMA QUE PARA OS ADULTOS: o Manter atitude calma e segura; o Manter via aérea permeável; o Evitar que a criança se magoe; o Estar preparado para ventilação artificial caso se de Paragem Ventilatória; o Avaliar, registar e vigiar sinais vitais; o Administrar O2 a 10 l/m; o Nas situações de febre despir a criança e proceder ao arrefecimento corporal; o Transportar à Unidade de Saúde. 55 EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS TRIÂNGULO AVALIAÇÃO PEDIÁTRICO • Aparência; • Trabalho respiratória; • Circulação periférica. • OBJETIVO: o Avaliação rápida irá determinar a urgência de intervenção; o Identificação de categoria da anormalidade fisiológica. • O TAP não substitui a avaliação dos sinais vitais avaliação ABCDE, que fazem parte do exame primário. 53 EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS DIARREIA Criança evacua com frequência fezes líquidas ou bastante moles ATUAÇÃO: • Manter atitude calma e segura; • Avaliar, registar e vigiar sinais vitais; • Pesquisar sinais de desidratação: o Frequência das dejecções; o Consistência das fezes; o Perda de apetite; o Febre; o Vómitos. • Se a criança estiver Consciente e tolerar, deve dar pequenos goles de água; • Prosseguir exame e CHAMU. 59 EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS ESTRIDOR LARÍNGEO OBSTRUÇÃO PATOLÓGICA SINAIS E SINTOMAS • Estridor (som sibilante e agudo à respiração); • Cianose; • Tiragem; • Sudorese; • Disfonia. ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Detectar se a obstrução é total ou parcial; • Manter via aérea permeável; • Administrar O2 a 15 l/m; • Avaliar, registar e vigiar sinais vitais; • Prosseguir exame e CHAMU; • Transportar rapidamente mas em segurança. 57 EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS DESIDRATAÇÃO SINAIS E SINTOMAS • Sede; • Lábios e língua seca; • Saliva grossa e branca; • Pele seca; • Prega cutânea; • Olhos mortiços e sem brilho; • Apatia; • Diminuição do débito urinário; • Extremidades frias e transpiradas; • Afundamento da fontanela (moleirinha). ATUAÇÃO: • Manter atitude calma e segura; • Dar água a beber em pequenos goles; • Avaliar e registar e vigiar sinais vitais; • Prosseguir exame e CHAMU. 60 EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS ATUAÇÃO NA ASSISTÊNCIA AO PARTO ATUAÇÃO • Durante uma contracção deve examinar a vagina para pesquisar se existe apresentação da coroa cefálica; • Se há apresentação da coroa cefálica, NÃO transporta e prepara-se para assistir ao parto; • Se a grávida tem contracção de 7 em 7 minutos ou mais, deve proceder ao transporte (em decúbito lateral esquerdo); • Questões a fazer à grávida: o É o primeiro filho? o Tempo de gestação? o Sentia o bebé mexer nos últimos dias? o Há quanto tempo começou com as contracções? o Qual o intervalo entre elas? o Já ocorreu a ruptura do saco das águas? o Sente vontade de fazer força? • Prosseguir o exame e CHAMU; • Deve sempre identificar correctamente o tipo de apresentação. 62 EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS CUIDADOS COM O R.N. • Proceder à aspiração da via aérea; • Deve estimular o R.N. a respirar, esfregando a zona plantar dos pés; • Se não respirar deve iniciar ventilação artificial (evitar que chegue à Paragem Cardíaca); • Caso em P.C.P., deve de imediato iniciar manobras de R.C.P.; • Não deve limpar o R.N.; • Manter a temperatura corporal. CUIDADOS COM O CORDÃO UMBILICAL • Colocar 2 clamps, separados 3cm; • Cortar cordão umbilical entre os clamps; • Envolver a ponta do cordão numa compressa esterilizada e humedecida com soro. CUIDADOS COM A DEQUITADURA • A mãe voltará a sentir contracções (15 a 30 minutos depois) para a saída da placenta; • E normal que a mãe perca sangue – Prevenir o Choque; • Se a expulsão se prolongar, iniciar transporte; • Não retirar nem puxar pelo cordão; • Placenta deve ser colocada num saco adequado a lavado para a Unidade de Saúde juntamente com a mãe e o R.N.. 64 EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS APRESENTAÇÃO PÉLVICA ATUAÇÃO • Transportar com as pernas e as nádegas elevadas (se o parto não ocorrer); • Deitar a parturiente à beira da maca para que o bebé vá fixado pendente quando saí; • Receba o R.N. de modo a este ficar com as coxas flectidas sobre o tronco; • ATENÇÃO às circulares do pescoço; • Se se interromper o trabalho de parto; o Colocar dedos na face do R.N. para evitar que ele sufoque; o Administrar O2 à mãe a 3 l/m; o Transportar rápido mas seguro para Unidade de Saúde. PROLAPSO DO CORDÃO ATUAÇÃO • O objecto é impedir que o bebé comprima o cordão; • A grávida deve estar deitada de costas com elevação das nádegas; • Insira os dedos na vagina e, com delicadeza, “empurre” a cabeça do R.N.; • O cordão deve ser envolvido em compressa esterilizada e humedecida com soro fisiológico; • Administrar O2 à mãe a 3 l/m. 65 EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS PREPARAÇÃO PARA ASSISTIR AO PARTO APRESENTAÇÕES CEFÁLICAS ATUAÇÃO• Preparar kit de obstetrícia e o local; • Colocar em decúbito dorsal, com as coxas flectidas sobre o tronco; • Utilizar material esterilizado e técnica as séptica; • Colocar-se à frente do canal de parto; • Deve manter uma atitude de apoio, calma e confiante; • Deve identificar o tipo de apresentação. APRESENTAÇÕES CEFÁLICAS ATUAÇÃO • Evitar que a expulsão da cabeça se faça de maneira brusca; • Evitar que a expulsão provoque rasgaduras no períneo da grávida; • Colocar correctamente as mãos de modo a apoiar a cabeça do bebé mas também proteger o períneo; • Logo que a cabeça sai deve procurar na cervical do bebé uma possível circular do cordão umbilical (retirar e cortar); • Prestar primeiros cuidados ao R.N., tenho em conta a permeabilidade das suas vias aéreas. 63 EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS APRESENTAÇÃO DE UM MEMBRO ATUAÇÃO • Deve cobrir o membro com um penso esterilizado; • Transportar grávida com as pernas e ancas elevadas; • Administrar O2 à grávida a 3 l/m. 66 VALORES DE SINAIS VITAIS INTOXICAÇÃO 70 ESCALA DE GLASGOW <4 ANOS 72 QUEIMADURAS E EXTENSÃO AVALIAÇÃO 69 EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS ABORTO Expulsão do R.N. e da placenta quando não está ainda suficientemente desenvolvido para viver por si só SINAIS E SINTOMAS • Pulso rápido; • Sudorese; • Palidez; • Fraqueza; • Dor abdominal; • Hemorragia vaginal (com ou sem saída de feto); ATUAÇÃO • Manter atitude calma e segura; • Deitar com elevação dos membros inferiores; • Manter temperatura corporal; • Não tocar na vaginal (possibilidade e infecção); • Embeber o sangue; • Administrar O2 a 3 l/m; • No caso de Hemorragia abundante/ Choque administrar 10 l/m; • Transportar o feto para a Unidade de saúde, mas fora do alcance da mãe. 67 ESCALA DE GLASGOW ADULTO E CRIANÇA 71 Graves\ Críticas Moderadas Leves\Minor De 2ºgrau + 25% do corpo De 2º grau 15% a 25% do corpo De 2ºgrau <15% corpo De 3ºgrau – 10% do corpo De 3º grau 2% a 10% do corpo De 3º grau <2% do corpo De 2º e 3º grau que envolvam As vias aéreas De 2º e 3º grau complicadas, fraturas e feridas De 2º e 3º grau na face, genitais, mãos e pés De 2º e 3º grau nas articulações De 2º e 3º grau eléctricas ou químicas De 2º e 3º grau em diabéticos cardíacos De 2º e 3º grau em criança e idosos 74 76 78 75 79 77 80 82 TERMOS TÉCNICOS A ABDUÇÃO – Afastamento de um membro do eixo do corpo. ABLEPSIA – Cegueira. ABRASÃO – Esfoladura, Arranhão. ABSCESSO – Coleção de pus externa ou internamente. ABSORÇÃO – Penetração de líquido pela pele ou mucosa. ACINÉSIA – Impossibilidade de movimentos voluntários, paralisia. ACINESIA – Lentidão dos movimentos ou paralisia parcial. ACNE – Doença inflamatória das glândulas sebáceas. ADENOSA – tumor de uma glândula e que reproduz a estrutura dela. ADIPOSO – Gordura. ADUÇÃO – mover para o centro ou para a linha mediana. AFAGIA – impossibilidade de deglutir. AFASIA – Impossibilidade de falar ou entender a palavra falada. AFEBRIL – sem febre, apirético. AFLUXO – Vinda para determinar lugar. AFONIA – Perda acentuada da voz. AGRAFIA – Não consegue escrever. ALGIA – dor em geral. ALGIDEZ – Resfriamento das extremidades. ALGIDO – Frio. ALOPÉCIA – É a queda total ou parcial dos cabelos. ALOPASTIA – (prótese), substituto de uma parte do corpo por material estranho. ALUCINAÇÃO – Percepção de um objecto, que na realidade não existe. AMBILIOPIA – Diminuição da acuidade visual. AMENORRÉIA – falta de menstruação. ANALGESIA – Abolição da sensibilidade à dor. ANASARCA – Edema generalizado. ANCILOSE – imobilidade de uma articulação. ANEMIA – É a diminuição dos números de hemácias. ANFIANTROSE – Articulação que se movimenta muito pouco. 84 B BALANITE – Inflamação da glande ou da cabeça do pénis. BALANOPOSTITE – Inflamação da glande e do prepúcio. BANDAGEM – Enfaixe. BENIGNO – Que não ameaça a saúde nem à vida. Não maligno, como certos tumores, inócuo. BILIOSO – Referente à bile, peculiar a transtornos causados por excesso de bile. BINASAL – Referente a ambos os campos visuais nasais. BIÓPSIA – Extirpação de um fragmento de tecido vivo com finalidade diagnóstico. A peça extirpada dessa maneira. BLEFARITE – Inflamação das pálpebras. BLENOFITALMIA – Secreções mucosa nos olhos. BLENORRÉIA – Secreções abundante das mucosas, especialmente da vagina e uretra. BLENÚRIA – Presença de muco da urina. BÓCIO – Hiperplasia da glândula tireóide. BORRA DE CAFÉ – Aspecto do vómito ou da defecção que contém sangue. BRADICARDIA – Diminuição dos batimentos cardíacos. BRADIPNEIA – Movimento respiratório abaixo do normal. BRAQUIALGIA – dor no braço. BUCAL - oral, referente à boca. BULIMIA – Fome exagerada. BURSITE – Inflamação da bolsa sinovial. C CACOFONIA – Voz anormal e desagradável. CÂIBRA – Contração muscular, espasmódica e dolorosa. CALAFRIO – Contração involuntárias das musculaturas esquelética com tremores e bater dos dentes. CAQUEXIA – Desnutrição adiantada, emagrecimento severo. CEFALEIA – Dor de cabeça. CHOQUE – Síndrome que se manifesta com pele fria, queda de temperatura, cianose e morte.86 83 81 87 85 88 90 92 94 91 95 98 97
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