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HEMORRAGIAS INTERNAS 
 
TIPOS 
• No abdómen (fígado e baço); 
• Na base do tórax; 
• Fraturas de costelas; 
• Queda em altura superior à do corpo; 
• Feridas penetrantes (arma de fogo, face, etc.); 
• Politraumatizados com fraturas. 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Ventilação rápida e superficial; 
• Pulso rápido e fino; 
• Pele pálida e suada; 
• Hipotensão e hipotermia; 
• Mal-estar geral; 
• Zumbido nos ouvidos; 
• Ansiedade e agitação; 
• Alteração de consciência; 
• Choque; 
• Epistáxis (nariz), Hematémeses (vómito), Hemoptises (tosse), 
Hematoquésias (vivo p/ ânus); 
• Melenas (digerido), Retorragias (fezes sujas de sangue). 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e confiante; 
• Manter permeável a via aérea; 
• Administrar O2 a 10 l/m; 
• Controlar hemorragia; 
• Avaliar e registar sinais vitais; 
• CHAMU; 
• Não dar beber/comer; 
• Manter temperatura corporal; 
• Efetuar exame físico; 
• Imobilizar a zona. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EPILEPSIA 
 
TIPOS 
• NÃO CONVULSIVAS – Pequeno mal (breves ausências). 
• CONVULSIVAS – Grande mal (contracções musculares de 
 duração de 2 a 4 minutos). 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Dor de cabeça; 
• Náuseas; 
• Ranger dos dentes; 
• Por vezes um grito violento; 
• Um rodar de olhos para cima; 
• Perda de consciência; 
• Queda brusca; 
• Lábios e língua cianosados e mesmo mordidos; 
• Dispneia; 
• Dentes cerrados com mordedura de língua; 
• Descontrolo de esfíncteres; 
• Salivação abundante, que pode ser rosada (sangue). 
 
ATUAÇÃO (DURANTE A CRISE CONVULSIVA) 
• Manter atitude calma e segura; 
• Evitar traumatismo associados; 
• Desviar objectos; 
• Proteger extremidades e crânio; 
• Desapertar roupas apertadas; 
• Administrar O2 a 3 l/m; 
• Manter via aérea permeável; 
• Registar duração e tempo de intervalo entre cada convulsão; 
• Registar as partes do corpo envolvidas. 
 
ATUAÇÃO (APÓS CRISE CONVULSIVA) 
• Colocar cabeça da vítima de lado e se necessário aspirar. 
• Determinar valores de glicémia capilar; 
• Despistar hipertermia; 
• Verificar e registar sinais vitais; 
• Prosseguir exame e CHAMU; 
• Actuar em conformidade com traumatismos; 
• Transporte mantendo possibilidade de nova crise.. 
 
 
 
 6 
 
CHOQUE 
TIPOS 
• HIPOVOLÉMICO – perda de sangue ou fluidos, hemorragias 
Internas e externas, queimaduras, vómitos, diarreias, desidratação. 
• CARDIOGÉNICO – falência da função da bomba do coração, 
Enfarte Agudo do Miocárdio, Cardiomiopatia dilatada, Regurgitação 
mitral, defeito do septo ventricular, aneurisma ventricular, 
arritmia. 
• OBSTRUTIVO EXTRA-CARDÍACO – redução do espaço pericárdio, 
• não permitindo movimento do coração; Tamponamento cardíaco; 
• Trombo embolismo pulmonar maciço; Pneumotórax hipertensivo; 
hipertensão pulmonar severa. 
• DISTRIBUTIVO – alteração da dinâmica dos vasos ou do seu lúmen; 
Sepsis; Reação anafiláctica; TVM (neurogénico). 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Alteração do estado de consciência: ansioso, agitado, sonolento 
 e coma; 
• Ventilação rápida e superficial; 
• Pulso rápido e fino; 
• Hipotensão (sistólica <90) e hipotermia; 
• Pele pálida e suada; 
• Náuseas e vómitos; olhos baços e sem brilho; 
• Extremidades frias; 
• Tonturas (vertigens), Lipotimia (desmaio), sede. 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Combater a causa; 
• Permeabilizar vias aéreas; 
• Administrar O2 10 l/m; 
• Acalmar a vítima; 
• Verificar e registar sinais vitais; 
• Prosseguir exame e CHAMU; 
• Imobilizar traumatismo encontrados; 
• Manter a temperatura corporal; 
• Posicionar a vítima em decúbito dorsal com elevação dos 
memb. Inf (45º). 
 
 
 
 
 
 3 
 
HEMORRAGIAS EXTERNAS 
 
TIPOS 
• Artérias; 
• Venosas; 
• Capilares. 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Saída evidente de sangue; 
• Respiração rápida, superficial e difícil; 
• Pulso rápido e fino; 
• Pele pálida e suada; 
• Hipotensão e hipotermia; 
• Mal-estar geral, enfraquecimento; 
• Sede; 
• Zumbido nos ouvidos; 
• Ansiedade e agitação; 
• Inconsciência. 
 
ATUAÇÃO 
• Pressão directa; 
• Elevação dos membros inferiores; 
• Pressão indirecta; 
• Aplicação de frio; 
• Garrote (só em último recurso). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1 
 
ALTERAÇÕES DO COMPORTAMENTO 
 
TIPOS 
 
• COMPORTAMENTOS MANÍACOS 
• COMPORTAMENTOS DEPRESSIVOS 
 
SINAIS E SINTOMAS 
 
• COMPORTAMENTOS MANÍACOS 
o Ideias de grandeza e atitudes agressivas; 
o Pessoas completamente desligadas da realidade; 
o Pessoas perigosas para si e para os outros. 
 
• COMPORTAMENTOS DEPRESSIVOS 
o Baixa auto-estima; 
o Pessoa isolada, de olhar vago, muito reservada e 
pouco comunicativa. 
 
ATUAÇÃO 
• Manter a calma e não demonstrar medo ou desconfiança; 
• Não agir com agressividade; 
• Não julgar o comportamento; 
• Deixa a vítima falar sem concordar nem desmentir, 
 utilizando respostas evasivas; 
• Tentar que a vítima confie em nós. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
 
 
 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) 
 
TIPOS 
• TROMBOSE CEREBRAL – acumulação de placas de 
 ateromas nas paredes dos vasos – ISQUÉMICO. 
• EMBOLIA CEREBRAL – quando um vaso é entupido 
 por um embolo (coágulo, bolha, gordura) – ISQUÉMICO. 
• HEMORRAGIA CEREBRAL – por ruptura de um vaso 
 cerebral – HEMORRÁGICO. 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Cefaleias (dores de cabeça); 
• Desorientação e agitação que podem levar à 
 inconsciência; 
• Disartria (dificuldade em articular palavras); 
• Hemiparésia (diminuição de força de um lado do corpo); 
• Desvio da comissura labial (boca de lado); 
• Alteração da reacção pupilar à luz, podendo estar 
 assimétricas; 
• Parestesias (adormecimento das extremidades); 
• Incontinência de esfíncteres; 
• Náuseas e vómitos; 
• Convulsões. 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Acalmar a vítima, repouso absoluto; 
• Executar o exame da vítima; 
• Administrar O2 3 l/m ou 5 l/m nos casos mais graves; 
• Não dar comer ou beber; 
• Transportar a vítima na posição decúbito lateral oposto 
 à hemiparésia com elevação da cabeceira a 30º; 
• Proteger lado afectado; 
• Verificar e registar os sinais vitais; 
• Manter a temperatura corporal. 
 
 
 
 5 
 
ALCOOLISMO AGUDO 
 
TIPOS 
• ALCOOL INGERIDO EM EXCESSO (alterações do comportamento 
 por depressão do Sistema Nervoso Central). 
 
SINAIS E SINTOMAS 
CONSCIENTE: 
• Comportamentos bizarros; 
• Perturbação mental temporária; 
• Descoordenação motora; 
• Ventilação profunda; 
• Pulso forte; 
• Pele vermelha, quente e húmida; 
• Odor a álcool. 
INCONSCIENTE: 
• Ventilação superficial; 
• Pulso rápido e fino; 
• Pele pálida e fria; 
• Pode ou não ter odor a álcool. 
 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e transmitir confiança; 
• Manter via aérea permeável; 
• AVPU; 
• Despistar hipoglicémia: 
o Se CONSCIENTE: água com açúcar; 
o Se INCOSCIENTE: papa de açúcar no interior da bochecha; 
• Avaliar e registar sinais vitais; 
• Despistar choque; 
• Elevação dos membros inferiores; 
• Manter a temperatura corporal; 
• Administrar O2 a 10 l/m; 
• CHAMU. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
 
DPOCCAUSAS 
• TABAGISMO; 
• POLUIÇÃO; 
• DOENÇAS PROFISSIONAIS (silicose); 
• DOOENÇAS BRONCO-PULMONARES. 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Dispneia; 
• Cianose acentuada; 
• Tosse persistente; 
• Expectoração purulenta; 
• Agitação e ansiedade; 
• Alteração de consciência; 
• Febre em alguns casos; 
• Respiração ruidosa (tipo farfalheira), nos casos mais graves 
provocada pela expectoração acentuada nos brônquios. 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Procurar retirar a vítima do ambiente que possa causar a crise; 
• Posicionar cómoda e confortável, sentada ou semi-sentada; 
• Administrar O2 a 3 l/m ou o que faz em casa; 
• Avaliar registar sinais vitais; 
• Prosseguir exame e CHAMU. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
 
ANGINA DE PEITO 
 (DOR TORÁCICA DE ORIGEM CARDÍACA) 
 
CAUSAS 
• OBSTRUÇÃO PARCIAL DA ARTERIA CORONÁRIA 
• APÓS ESFORÇO FÍSICO OU EMOÇÃO 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Dor no peito, retroesternal (precordial), sensação de aperto, peso, 
opressão ou facada; 
• Não altera de intensidade; 
• Pode irradiar para qualquer parte do corpo; 
• É de curta duração. 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Remoção do factor desencadeante; 
• Repouso; 
• Administrar O2 a 10 l/m; 
• Avaliar e caracterizar a dor; 
• Manter a temperatura corporal; 
• Não dar beber nem comer; 
• Avaliar e registar sinais vitais; 
• Posicionar a vítima confortável, semi-sentada; 
• Vigilância apertada dos sinais vitais; 
• Prosseguir exame e CHAMU. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12 
 
DISSEÇÃO DA AORTA 
 (DOR TORÁCICA DE ORIGEM NÃO CARDÍACA) 
 
Situação em que a parede da artéria aorta rasga longitudinalmente no 
seu interior, provocando acumulação de sangue. 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Dor local; 
• Dor nas extremidades; 
• Cianose (mais acentuada nas extremidades); 
• Pele pálida e suada; 
• Agitação e ansiedade; 
• Dificuldade respiratória; 
• Sonolência, inconsciência e choque. 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Posicionar confortável; 
• Administrar O2 a 10 l/m; 
• Avaliar e registar sinais vitais; 
• Prosseguir exame e CHAMU; 
• Não dar beber nem comer; 
• Não permitir qualquer esforço; 
• Transporte calmo com vigilância dos sinais vitais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
 
EDEMA AGUDO DO PULMÃO 
 
Esta situação gera um “encharcamento” dos alvéolos 
pulmonares impedindo o afluxo de Oxigénio ao seu interior. 
 
CAUSAS 
• ENFARTE DO MIOCÁRDIO 
• INFEÇÃO PULMONAR 
• SOBRECARGA DE FLUÍDOS 
• OVERDOSE POR HEROÍNA 
• ARRITMIAS 
• INTOXICAÇÃO 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Dispneia; 
• Cianose; 
• Ansiedade e agitação; 
• Expectoração rosada e espumosa; 
• Sensação de afogamento; 
• Aumento da frequência respiratória; 
• Aumento da frequência cardíaca; 
• Palidez e sudorese; 
• Farfalheira (tipo água a ferver). 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Sentar a vítima com as pernas pendentes; 
• O2 a 15 l/m; 
• Acalmar a vítima; 
• Avaliar e registar sinais vitais; 
• Prosseguir exame e CHAMU. 
 
 
 
 
 11 
 
ASMA 
 
TIPOS 
• REAÇÃO ALÉRGICA 
• INFEÇÃO 
• SURGINDO POR CRISE DE MODO SÚBITO 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Dispneia; 
• Aumento da frequência respiratória; 
• Pieira (expiração sibilante, ruidosa); 
• Cianose; 
• Ansiedade; 
• Ingurgitamento jugular (veias do pescoço distendidas); 
• Tosse; 
• Incapacidade de completar uma frase sem interrupção. 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Procurar retirar a vítima do ambiente que possa 
causar a crise; 
• Posicionar cómoda e confortável, sentada ou 
semi-sentada; 
• Administrar O2 a 10l/m; 
• Avaliar e registar sinais vitais; 
• Prosseguir exame e CHAMU. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
 
 
PNEUMOTÓRAX ESPONTÃNEO 
 (DOR TORÁCICA DE ORIGEM NÃO CARDÍACA) 
 
Ar na cavidade pleural sem razão aparente (após o indivíduo 
tossir, espirrar ou inspirar muito profundamente; infecções 
 pulmonares). 
Dá-se geralmente em pessoas fumadoras e/ou altas ou magras. 
 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Dor intensa tipo pontada ou facada; 
• Respiração superficial; 
• Pulso rápido; 
• Pele pálida com cianose nas extremidades. 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Posicionar confortável, semi-sentada; 
• Administrar O2 a 10 l/m; 
• Avaliar e registar sinais vitais; 
• Prosseguir exame e CHAMU; 
• Não dar beber nem de comer; 
• Manter a temperatura corporal; 
• Transporte calmo com vigilância dos sinais vitais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15 
 
 
 ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO 
 (DOR TORÁCICA DE ORIGEM CARDÍACA) 
 
CAUSAS 
• Pode ocorrer em repouso ou durante o sono; 
• Por esforço físico ou psicológico; 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Dor retroesternal intensa (aperto esmagador); 
• Dor intensa (+ que a Angina de Peito), tipo 
esmagamento, opressão, facada, peso, aperto; 
• Pode durar horas; 
• Sem alívio; 
• Dificuldade respiratória; 
• Medo, apreensão; 
• Perda de consciência; 
• Náuseas e vómitos; 
• Pele pálida, húmida e viscosa; 
• Sudorese; 
• Pulso rápido e fino. 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Manter ambiente calmo e evitar qualquer esforço; 
• Posicionar confortável; 
• Administrar O2 a 10 l/m; 
• Avaliar e caracterizar a dor; 
• Manter a temperatura corporal; 
• Não dar beber nem de comer; 
• Avaliar e registar sinais vitais; 
• Prosseguir exame e CHAMU; 
• Vigilância apertada dos sinais vitais. 
 
 
 
 
 13 
 
 
ALTERAÇÕES ABDOMINAIS 
 
TIPOS 
• APÊNDICE 
• OBSTRUÇÃO INTESTINAL 
• CÓLICA RENAL 
• PERFURAÇÃO DE VISCERA OCA 
• HEMORRAGIA DIGESTIVA 
• OUTRAS – cólica biliar, pancreatite, encarceramento de 
hérnia, isquemia intestinal, rotura de aneurisma, gravidez 
ectópica, diverticulite. 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Dor; 
• Vómitos; 
• Alteração do trânsito abdominal; 
• Febre; 
• Hematémeses ou melenas; 
• Abdómen duro/distendido. 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Colocar semi-sentada com os joelhos flectidos; 
• Não dar a beber nem a comer; 
• Manter temperatura corporal; 
• Administrar O2 a 3 l/m; se é Hemorragia digestiva – 10 l/m; 
• Caraterizar dor: localização, intensidade, quando começou; 
• Avaliar e registar sinais vitais; 
• Prosseguir exame e CHAMU; 
• Vigiar e prevenir Choque/Aspiração de vómito. 
 
 
 
 
 
 16 
 
 
REAÇÃO ALÉRGICA 
 
Resposta do sistema imunitário de uma vítima ao contacto com um agente 
• Estranho (alérgeno) ao organismo – pode ser localizada ou sistémica; 
• (generalizada a todo o organismo) – choque Anafilático. 
 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Prurido (comichão); 
• Urticária (manchas vermelhas na pele); 
• Sudorese; 
• Alteração do estado de consciência (desorientação, zumbidos, 
 vertigens, Convulsão, Coma); 
• Olhos vermelhos, com ardor e lacrimejo; 
• Aumento de secreções nasais; 
• Edema de laringe que se manifesta por: 
o Dispneia; 
o Respiração; 
o Tosse, rouquidão. 
• Edema Agudo do Pulmão; 
• Hipotensão; 
• Pulso arrítmico; 
• Dor pré-cordial; 
• Náuseas, vómitos, dor abdominal e diarreia. 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Afastar a vítima da causa; 
• Posicionar cómoda e confortável; 
• Administrar O2 a 3 l/m na Reação Alérgica; 
• 10 l/m Choque Anafilático; 
• 15 l/m dificuldade respiratória grave; 
• Avaliar e registar sinais vitais; 
• Prosseguir exame e CHAMU.18 
 
 INTOXICAÇÕES 
TIPOS 
• VIA DIGESTIVA 
• VIA RESPIRATÓRIA 
• VIA CUTÂNEA 
• VIA OCULAR 
• VIA PARENTÉRICA (INJEÇÃO) 
• PICADA DE ANIMAL 
• VIA RETAL OU VAGINAL 
 
SINAIS E SINTOMAS 
Quando ingerido, injectado, inalado ou contacto ocular: 
• Queimaduras, necroses, perfurações; 
• Inconsciência; 
• Paralisia, convulsão, hálito, vómito, lesões do fígado/rim. 
 
ATUAÇÃO 
COLHEITA DE DADOS: o quê, quanto, quando, como, quem, onde. 
•Caraterizar tóxico (nome, utilidade, cor, cheiro, forma) 
•Caraterizar intoxicado (idade, sexo, doenças, hábitos, gravidez) 
•Caraterizar intoxicação (quantidade, hora, substâncias, alimentos, 
• medicamentos, tratamentos). 
EXAME DO INTOXICADO: Estado de consciência, Sinais vitais 
CONTACTAR CIAV – 808 250 143 
VIA DIGESTIVA – esvaziamento gástrico, carvão activado, purgante; 
VIAS RESPIRATÓRIAS – remover do local e tirar roupas, manter 
temperatura, O2 a 15 l/m; se necessário Ventilação Artificial; 
VIA CUTÂNEA – tirar roupas contaminadas, lavar bem com água 
e sabão, não aplicar produtos químicos; 
VIA OCULAR - lavar com água corrente 15 min, manter pálpebras 
 afastadas, não aplicar produtos químicos; 
VIA PARENTÉRICA – (venosa) imobilizar intoxicado; 
PICADA DE ANIMAL – Imobilizar e desinfectar local da picada; 
 
CONTRA-INDICAÇÕES DO VÓMITO: vítima inconsciente, 
 Choque, tóxicos corrosivos, convulsivantes, que façam espuma, 
 depressores do SNC, debilitados, cardíacos. 
Xarope de Ipeca só depois de contatado CIAV. Carvão activado 
absorve o tóxico,não utilizar em corrosivos e derivados de petróleo. 
 
 
 
 
 
 20 
 
DIABETES MELLITUS 
 
TIPOS 
• TIPO 1 – INSULINO DEPENDENTES (não produz insulina) 
• TIPO 2 – NÃO INSULINO DEPENDENTES (produz insuficiente) 
• HIPERGLICÉMIA – açúcar a mais no sangue, insulina a menos. 
• HIPOGLICÉMIA – açúcar a menos no sangue, insulina a mais. 
 
SINAIS E SINTOMAS 
HIPERGLICÉMIA (> 200MG/DL) 
• Náuseas e vómitos; 
• Fraqueza muscular e tonturas; 
• Pele vermelha e seca; 
• Sensação de sede; 
• Hálito cetónico; 
• Aumento da frequência respiratória; 
• Sonolência, confusão mental, desorientação (que 
 pode levar ao COMA Hiperglicémico): 
 
HIPOGLICÉMIA ( < 80MG/DL) 
• Ansiedade, irritabilidade e agitação; 
• Fraqueza muscular; 
• Sensação de fome; 
• Pulso rápido e fino; 
• Pele pálida, húmida e sudorese; 
• Tonturas, náuseas e dor abdominal; 
• Tremores e mesmo Convulsões; 
• Desorientação, confusão mental, perda de consciência 
(que pode levar ao COMA Hipoglicémia). 
 
ATUAÇÃO 
• Determinar glicémia capilar se <80mg/dl; 
o Consciente – água com açúcar; 
o Inconsciente – papa de açúcar; 
• Administrar O2 a 3 l/m; 
• Avaliar e registar sinais vitais; 
• Prosseguir exame e CHAMU. 
 17 
 
 
INTOXICAÇÕES 
PETICIDAS (ORGANOFOSFORADOS) 
 
TIPOS 
 
• E-605 Forte 
• ROXION Servem para matar pragas e escaravelhos 
• GUSATIORO 
 
 
SINAIS E SINTOMAS 
- Situação inicial que o T.A.S. apanha raramente: 
• Taquicardia, Midríase (dilatação das pupilas), 
• Fasciculação (tremores); 
- T.A.S. apanha normalmente: 
• Secreções abundantes; 
• Sudorese; 
• Miose (contracção das pupilas); 
• Bradicardia; 
• Convulsões/Inconsciência. 
 
ATUAÇÃO 
• Permeabilizar vias aéreas; 
• Aspiração de secreções; 
• Administrar O2 a 15 l/m; 
• Indução mecânica do vómito; 
• Administrar Carvão Activado; 
• Fazer lavagem corporal; 
• Vigilância dos sinais vitais; 
• Contacto CIAV – 808 250 143. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 21 
 
 
INTOXICAÇÕES 
ERBICIDAS (GRAMOXONE, PARAQUATO) 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Vítimas normalmente assintomáticas; 
• Podem apresentar queimaduras nas mucosas (na boca ou na orofaringe). 
 
ATUAÇÃO 
• Indução mecânica do vómito; 
• Administrar Carvão Activado ou Terra de Fuller; 
• Fazer lavagem corporal; 
• Vigilância dos sinais vitais; 
• Contacto CIAV – 808 250 143 
 
 
NUNCA ADMINISTRAR OXIGÉNIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22 
 
INTOXICAÇÕES 
ANTI-DEPRESSIVOS (MORFEX) 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Alteração do estado de consciência; 
• Dispneia; 
• Convulsões; 
• Alterações do ritmo cardíaco. 
 
ATUAÇÃO 
• Indução mecânica do vómito; 
• Monitorizar parâmetros vitais e, se necessário fazer 
 ventilação assistida; 
• Se a vítima estiver em Hipotensão, elevar membros inferiores; 
• Administrar O2 a 3 l/m, se Consciente ou 15 l/m se 
Inconsciente; 
• Contacto CIAV – 808 250 143 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 24 
 
INTOXICAÇÕES 
NEUROLÉPTICOS (ROMEROM) 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Alteração de consciência; 
• Convulsões; 
• Rigidez na nuca; 
• Disartria; 
• Extrapiraldismo. 
 
ATUAÇÃO 
• Indução mecânica do vómito; 
• Monitorizar e registar sinais vitais; 
• Administrar O2 a 3 l/m; 
• Contacto CIAV – 808 250 143 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 26 
 
INTOXICAÇÕES 
MONÓXIDO DE CARBONO 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Depressão do SNC; 
• Convulsões; 
• Cefaleias; 
• Náuseas e vómitos; 
• Alteração do ritmo cardíaco. 
 
 
ATUAÇÃO 
• Retirar a vítima para um local arejado; 
• Administrar O2 a 15 l/m; 
• Manter a temperatura corporal; 
• Monitorizar sinais vitais; 
• Contacto CIAV – 808 250 143 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 28 
 
INTOXICAÇÕES 
BENZODIAZEPINAS (DIAZEPAM, UNISEDIL) 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Sonolência; 
• Hipotensão; 
• Depressão respiratória; 
• Taquicardia irregular; 
• Hipertermia – rubor. 
 
ATUAÇÃO 
• Indução mecânica do vómito; 
• Monitorizar parâmetros vitais e, necessário 
fazer ventilação assistida; 
• Se a vítima estiver em Hipotensão, elevar 
 membros inferiores; 
• Administrar O2 a 3 l/m, se Consciente ou 15 l/m 
 se Inconsciente; 
• Contacto CIAV – 808 250 143 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 25 
 
 
INTOXICAÇÕES 
ANTI-COAGULANTES 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Baixa toxicidade; 
• Normalmente as vítimas são assintomáticas. 
 
ATUAÇÃO 
• Indução mecânica do vómito; 
• Administrar Carvão Activado; 
• Vigiar sinais vitais; 
• Contacto CIAV – 808 250 143 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 23 
 
 
INTOXICAÇÕES 
DROGAS (HEROÍNA) 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Depressão do SNC; 
• Depressão respiratória; 
• Cianose; 
• Miose (contraídas); 
• Convulsões; 
• Paragem ventilatória + PCP. 
 
ATUAÇÃO 
• Estimular a vítima; 
• Administrar O2 a 15 l/m; 
• Avaliar e registar sinais vitais, se inferior a 10 ciclos 
ventilatórios, fazer Ventilação Assistida; 
• Contacto CIAV – 808 250 143 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 29 
 
 
INTOXICAÇÕES 
LÍXIVIA, DETERGENTES 
 
SINAIS E SINTOMAS 
LÍXIVIA 
• Irritação da mucosa; 
• Odinofagias (dor nas narinas); 
• Ardor retroesternal. 
 
DETERGENTES 
• Toxicidade sistémica; 
• Lesões localizadas. 
 
ATUAÇÃO 
LÍXIVIA 
• Não induzir vómito; 
• Ingestão de leite em pequenos goles; 
• Recolha de informação; 
• Contacto CIAV – 808 250 143 
 
DETERGENTES 
• Não induzir vómito; 
• Efectuar uma boa colheita de dados; 
• Contacto CIAV – 808 250 143 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 27 
 
 
INTOXICAÇÕES 
DROGAS (COCAÍNA)SINAIS E SINTOMAS 
• Estimulação do SNC – agitação; 
• Convulsões – COMA; 
• Midríase (Dilatada); 
• HTA; 
• Hipotensão; 
• Taquicardia irregular; 
• Hipertermia; 
• Rubor. 
 
ATUAÇÃO 
• Proteção da equipa; 
• Administrar O2 a 15 l/m; 
• Vigiar funções vitais; 
• Contacto CIAV – 808 250 143 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 30 
 
TRAUMATISMO 
 LESÕES DOS OLHOS 
 
 SINAIS E SINTOMAS 
• Lesões visíveis do globo ocular; 
• Corpos estranhos ou objectos empalados; 
• Perda de fluídos oculares. 
 
ATUAÇÃO 
• Tranquilizar a vítima; 
• Lavar olho afectado com soro fisiológico; 
• Não retirar o objecto; 
• Imobilizar o objecto; 
• Efectuar penso não compressivo; 
• Tapar os dois olhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 34 
 
TRAUMATISMO 
 TVM 
 
CAUSAS 
• ACIDENTE DE VIAÇÃO 
• ACIDENTE DE MERGULHO 
• QUEDA DE ALTURA SUPERIOR À DA VÍTIMA 
• TRAUMATISMOS ACIMA DAS CLAVICULAS 
• SOTERRAMENTO 
• CHOQUE ELÉCTRICO 
• AGRESSÃO POR ARMA DE FOGO/ARMAS BRANCAS 
• POLITRAUMATIZADO 
• T.C.E. COM INCONSCIÊNCIA 
• TRAUMATISMO DIRECTO SOBRE A COLUNA 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Dor local permanente ou à palpação da coluna; 
• Parestesias (dormência das extremidades); 
• Alteração da sensibilidade nos membros; 
• Diminuição da força muscular nos membros; 
• Paralisias dos membros; 
• Incontinência de esfíncteres; 
• Alteração dos parâmetros vitais; 
• Dificuldade ou paragem ventilatória; 
• Pulso rápido e fino; 
• Hipotensão. 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Iniciar exame da vítima ABCDE; 
• Administrar O2 a 10 l/m; 
• Tração, alinhamento e imobilização da coluna cervical; 
• Avaliar, registar e vigiar sinais vitais; 
• Prosseguir exame e CHAMU; 
• Imobilizar com maca de vácuo, plano duro (imobilizadores), 
 colete de extração; 
• Manter e temperatura e transporte calmo. 
 
 
 
 
 
 36 
 
TRAUMATISMO 
 TECIDOS MOLES 
 
SINAIS E SINTOMAS 
LESÕES FECHADAS 
• Hematomas (vasos de maior calibre); 
• Equimoses (vasos capilares) – nódoas negras. 
LESÕES ABERTAS 
• Escoriações; 
• Feridas incisas; 
• Lacerações (sem perda de tecido); 
• Avulsões (com perda de tecido); 
• Feridas perfurantes; 
• Feridas inciso-perfurantes; 
• Amputações; 
• Eviscerações. 
 
ATUAÇÃO 
LESÕES FECHADAS 
• Aplicação fria; 
• Imobilização da zona afectada. 
LESÕES ABERTAS 
• Controlo da hemorragia; 
• Limpeza da lesão; 
• Penso; 
• Imobilização de objectos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 33 
 
 
INTOXICAÇÕES 
ETILISMO AGUDO 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Depressão do SNC; 
• Náuseas e vómitos; 
• Insuficiência respiratória; 
• Hipoglicémia; 
• Hipertermia. 
 
ATUAÇÃO 
• Permeabilizar as vias aéreas; 
• Aspiração de secreções; 
• Administrar O2 a 3 l/m; 
• Dar bebidas açucaradas; 
• Manter a temperatura corporal; 
• Contacto CIAV – 808 250 143 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 31 
 
TRAUMATISMO 
 TORÁCICO 
 
TIPOS 
ABERTOS 
• PNEUMOTÓRAX ABERTO (Feridas aspirante do tórax); 
FECHADOS 
• PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO 
• HEMOTÓRAX MACIÇO 
• RETALHO COSTAL 
• TAMPONAMENTO CARDÍACO 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• PNEUMOTÓRAX ABERTO: 
o Ferida com ruído de aspiração. 
• PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO: 
o Dispneia, desvio da traqueia, choque, distensão das 
veias do pescoço, cianose. 
• HEMOTÓRAX MACIÇO: 
o Acumulação de sangue no espaço pleural; 
• RETALHO COSTAL: 
o Fractura de várias costelas, ficando flutuantes. 
• TAMPONAMENTO CARDÍACO: 
o Resulta do enchimento do saco pericárdico. 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Avaliar o politraumatizado segundo ABCDE e CHAMU; 
• Administrar O2 a 10 l/m; 
• Controlar hemorragias; 
• Avaliar, registar e vigiar sinais vitais; 
• Transporte rápido mas seguro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 37 
 
 
TRAUMATISMO 
 TCE 
 
TIPOS 
• HEMATOMAS DO COURO CABELUDO 
• FERIDAS DO COURO CABELUDO 
• FRACTURAS DO CRANIO 
• PERFURAÇÕES INTRACRANIANAS 
• HEMORRAGIAS INTRACRANIANAS 
• EDEMA CEREBRAL 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Alteração do estado de consciência; 
• Alteração pupilar; 
• Lesões cranianas evidentes; 
• Perda de L.C.R.; 
• Cefaleias e tonturas; 
• Náuseas e vómitos; 
• Perturbações da visão; 
• Alteração dos sinais vitais: 
o Pulso rápido e fino (presença de Hipotensão); 
o Ventilação rápida e superficial; 
o Hipertensão; 
o Hipertermia. 
• Convulsões. 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Permeabilizar vias aéreas; 
• Administrar O2 a 10 l/m ou 15 l/m; 
• Imobilizar a cervical; 
• Controlo hemorragias e despistar choque; 
• AVPU; 
• Expor a vítima com controlo da temperatura; 
• Avaliar e registar sinais vitais; 
• Prosseguir exame e CHAMU; 
• Elevar a cabeceira da maca a 30º. 
 
 
 
 
 
 
 
 35 
 
 
TRAUMATISMO 
 TORÁCICO 
 
PNEUMOTÓRAX ABERTO 
 
ATUAÇÃO ESPECIFÍCA: 
• Selar imediatamente a ferida com penso estéril que impeça 
a passagem de ar para o interior, mas que o deixe sair para o exterior 
por um vértice; 
• Esse penso deve cobrir toda a ferida, colado em todos os lados 
Excepto num dos vértices; 
• Vigilância apertada dos sinais vitais, nomeadamente dos 
parâmetros ventilatórios. 
 
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO 
 
ATUAÇÃO ESPECIFÍCA: 
• Vigilância apertada dos sinais vitais, nomeadamente dos 
Parâmetros ventilatórios; 
• O tratamento desta situação é feito por um médico pelo que 
 a equipa de socorro deve transportar a vítima no mais curto espaço 
de tempo possível para uma Unidade de Saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 38 
 
TRAUMATISMO 
 TORÁCICO 
 
TAMPONAMENTO CARDÍACO 
 
ATUAÇÃO ESPECIFÍCA 
• Vigilância apertada dos sinais vitais, nomeadamente 
 dos parâmetros ventilatórios. 
• Despistar o Choque e actuar em conformidade, 
• O tratamento desta situação é feito por um médico, pelo 
 que a equipa de socorro deve transportar a vítima no mais curto 
 espaço de tempo possível para uma Unidade de Saúde com vigilância 
Cardio-Torácico. 
• No mínimo necessita de observação de Cardiologia e Cirurgia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 40 
 
TRAUMATISMO 
 EXTREMIDADES 
 
TIPOS 
• EXPOSTAS (Foco de fractura comunica com o exterior) 
• COMPLICADAS DE FERIDAS 
• FECHADAS (não ocorre solução de continuidade de pele) 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Dor (diminui com tração e imobilização da fratura); 
• Impotência funcional; 
• Deformidade; 
• Crepitação; 
• Edema; 
• Equimose ou hematomas; 
• Exposições dos topos ósseos. 
 
ACTUAÇÃO 
• Manter atitude calma e confiança; 
• Administrar O2 a 10 l/m; 
• Controlar hemorragia; 
• Lavar as fracturas expostas com Soro Fisiológicos; 
• Proceder à imobilização da fractura. Tração, Alinhamento 
 e Imobilização; 
• Utilizar talas de madeira almofadadas; 
• Imobilizar sempre acima e abaixo das articulações envolvidas; 
• Após imobilização vigiar circulação, avaliar cor, temperatura, 
 pulso distal à fractura, sensibilidade do membro. 
• Despistar Choque e actuar em conformidade; 
• Recolha de informação sobre o trauma, CHAMU; 
• Efectuar exame físico; 
• Não dar beber nem de comer; 
• Manter temperatura corporal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 42 
 
TRAUMATISMO 
 PÉLVISATENÇÃO 
• NUNCA SE DEVE EXERCER QUALQUER FORÇA SOBRE 
 A CINTURA PÉLVICA; 
• UMA FRATURA A ESTA NÍVEL PODE ORIGINAR UMA 
 PERDA DE SANGUE DE CERCA DE 5 LITROS. 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Manter vias aéreas permeáveis; 
• Administrar O2 a 10 l/m; 
• Avaliar e registar sinais devido à eminência do choque; 
• Despistar o Choque e atuar em conformidade; 
• Prosseguir exame e CHAMU; 
• Não dar beber nem comer; 
• Manter a temperatura corporal; 
• Transportar com imobilização em Maca de Vácuo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 41 
 
 
TRAUMATISMO 
 TORÁCICO 
 
HEMOTÓRAX MACIÇO 
 
ATUAÇÃO ESPECIFÍCA 
• Vigilância apertada dos sinais vitais, nomeadamente 
 dos parâmetros ventilatórios. 
• Despistar o Choque e actuar em conformidade. 
• O tratamento desta situação é feito por um médico, 
 pelo que a equipa de socorro deve transportar a vítima 
no mais curto espaço de tempo possível para uma Unidade 
 de Saúde. 
 
RETALHO COSTAL 
 
ATUAÇÃO ESPECIFÍCA 
• Vigilância apertada dos sinais vitais, nomeadamente 
 dos parâmetros ventilatórios; 
• Fixar a zona flutuante com almofada presa com tiras 
 de adesivo; 
• Despistar o choque e actuar em conformidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 39 
 
 
LESÕES AMBIENTAIS 
GOLPE DE CALOR 
 
TIPOS 
• CALOR HÚMIDO 
o Organismo reage com uma forte desidratação e 
hipoxia. Ex: Padarias, Lavandarias; Fundições de metais. 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Cãibras; 
• Vertigens; 
• Cefaleias; 
• Astenia (falta de força); 
• Pulso rápido e por vezes fino; 
• Pele húmida e habitualmente fria; 
• Palidez; 
• Respiração rápida e superficial; 
• Apatia (indiferença ao que o rodeia); 
• Hipotensão; 
• Inconsciência em alguns casos. 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Retirar a vítima do local; 
• Administrar O2 a 3 l/m; 
• Elevação dos membros inferiores; 
• Avaliar e registar sinais vitais; 
• Prosseguir exame e CHAMU; 
• Administrar água em pequenos goles em vítima 
 consciente e colaborante. 
 
 
 
 
 
 45 
 
 
TRAUMATISMO 
ABDOMINAIS 
 
TIPOS 
• FECHADOS (contusões) 
• ABERTOS (feridas) 
 
SINAIS E SINTOMAS 
FECHADOS 
• Mais difíceis de detectar. 
• Náuseas e vómitos; 
• Hipotensão arterial (fractura do baço); 
• Rigidez abdominal. 
 
ABERTOS 
• São bastante evidentes (feridas, objectos empalados, 
eviscerações); 
• Dor intensa; 
• Náuseas e vómitos; 
• Sede. 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Manter via aérea permeável; 
• Administrar O2 a 10 l/m; 
• Avaliar e registar sinal vitais devido à eminência do 
Choque; 
• Despistar o Choque e atuar em conformidade; 
• Prosseguir exame e CHAMU; 
• Efectuar exame físico; 
• Não dar beber nem comer; 
• Manter a temperatura corporal. 
 
 
 
 43 
 
 
LESÕES AMBIENTAIS 
 INSOLAÇÃO 
 
TIPOS 
• Calor seco. 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Hipertermia; 
• Pele vermelha, quente e seca; 
• Agitação; 
• Convulsões; 
• Pulso rápido e fino; 
• Cefaleias; 
• Menos frequente é o aparecimento de: pupilas dilatadas, 
Vómitos e inconsciência. 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Retirar a vítima do ambiente, para local fresco e arejado; 
• Administrar O2 a 3 l/m; 
• Proceder ao arrefecimento corporal com compressas húmidas 
 nas axilas, testa e virilhas; 
• Não dar líquidos, humedecer lábios; 
• Avaliar, registar e vigiar sinais vitais; 
• Prosseguir e CHAMU. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 46 
 
LESÕES AMBIENTAIS 
 PROVOCADAS PELO FRIO 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Edema; 
• Rubor; 
• Comichão; 
• Nos casos mais graves pode surgir dor local, cianose e flictenas. 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Se for um membro, mergulhar em água tépida; 
• Não esfregar as áreas; 
• Envolver a vítima num cobertor; 
• Não colocar a vítima junto a fontes de calor; 
• Tratar a queimadura resultante da lesão; 
• Administrar O2 a 3 l/m; 
• Avaliar e registar sinais vitais; 
• Prosseguir exame e CHAMU. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 48 
 
QUEIMADURAS 
 
TIPOS 
• TÉRMICAS 
• ELÉCTRICAS 
• QUÍMICAS 
• POR RADIAÇÃO 
Interessa: Causa, Extensão, Profundidade, Gravidade 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• 1º GRAU 
o Rubor, Hipertermia 
o Dor, Hipersensibilidade 
• 2º GRAU 
o Dor, Flictenas (bolhas com líquido) 
• 3º GRAU 
o Necrose, coloração negra ou acastanhada; 
o Sem dor (destruição das terminações nervosas). 
 
ATUAÇÃO 
• Aliviar a dor; 
• Prevenir infecções; 
• Acalmar a vítima; 
• Permeabilizar as vias aéreas; 
• Aplicação de pensos; 
• Administrar O2 a 3l/m ou 10 l/m, se queimadura da via 
 aérea 15 l/m; 
• Afastar a vítima do agente de provocação; 
• Em caso de fogo deitar a vítima – inalação de fumos; 
• Arrefecimento com água ou soro; 
• Químicas: remover roupa, limpar a pele, grandes quantidades 
de água ou soro; 
• Não retirar roupas coladas; 
• Separar zonas de contacto. 
 
 
 
 
 
 
 
 50 
 
LESÕES AMBIENTAIS 
 PROVOCADAS PELO FRIO 
 
HIPOTERMIA 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Pele pálida; 
• Respiração lenta e superficial; 
• Pulso fino; 
• Pupilas pouco ou nada reactivas à luz; 
• Inconsciência. 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Proceder ao aquecimento gradual da vítima; 
• Retirar roupas húmidas; 
• Envolver num cobertor a manter um ambiente 
 bem aquecido; 
• Administrar O2 a 3 l/m; 
• Avaliar e registar sinais vitais; 
• Prosseguir exame e CHAMU 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 49 
 
 
LESÕES AMBIENTAIS 
 ELECTROCUSSÃO 
 
TIPOS 
• QUEIMADURAS DE CONTACTO (ELECTROCUSSÃO); 
• QUEIMADURAS POR FLASHELÉCTRICO OU ARCO 
 VOLTAICO; 
• QUEIMADURAS POR DESCARGA DIRECTA. 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Obstrução total ou parcial das vias aéreas por 
contractura muscular ou queda da língua; 
• Paralisia dos membros por lesão do Sistema Nervoso 
 ou de origem traumática; 
• Queimaduras localizadas, porta de entrada e de 
 saída da electricidade; 
• Convulsões (originadas por alteração eléctrica no 
 cérebro, TCE); 
• Dificuldade; 
• Alteração do ritmo cardíaco; 
• Pode ainda: PCR, inconsciência, Alteração da visão, 
lesões da coluna e fracturas. 
 
ATUAÇÃO 
• Antes de tudo garantir CONDIÇÕES DE SEGURANÇA 
e só depois aproximar-se do local após indicado dos técnicos; 
• Manter vias aéreas permeáveis; 
• Administrar O2 a 3 l/m; 
• Avaliar, registar e vigiar sinais vitais, nomeadamente 
ventilação e pulso; 
• Prosseguir exame suspeitando sempre de TCE e TVM, 
vendo porta de entrada e porta de saída; 
• Actuar perante as lesões encontradas. 
 
 
 
 
 47 
 
 
EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS 
 
• Reflete a eficácia da ventilação, da oxigenação, da perfusão cerebral, 
e do normal funcionamento do sistema nervoso central (SNC). 
• As características são sumarizadas pela mnemónica “TICLS”: 
o Tónus; 
o Interatividade; 
o Consolabilidade, olhar/contemplação; 
o (look), e discurso/choro (speech). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 52 
 
EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS 
FEBRE 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Pele quente e rosada; 
• Sudorese; 
• Temperatura axilar> 37,5º; 
• Convulsões nos casos mais graves. 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Aplicar medidas de arrefecimento à criança antes e duranteo transporte para o Hospital; 
• Retirar toda a roupa à criança cobri-la com uma toalha embebida 
em água tépida (não usar água fria ou álcool); 
• Proteger a criança do contacto com correntes de ar; 
• Avaliar, registar e vigiar sinais vitais; 
• Prosseguir exame a CHAMU. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 54 
 
EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS 
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA 
 
OBSTRUÇÃO POR CORPOS ESTRANHOS 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Estridor (som sibilante e agudo à respiração); 
• Tosse e rouquidão; 
• Disfonia (dificuldade em falar); 
• Sialorreia (aumento exagerado de saliva); 
• Tiragem; 
• Posição de sentado com extensão do pescoço. 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Aplicar técnica de desobstrução da via aérea, adaptada à criança; 
• Deve evitar manobras que aumentem o choro e ansiedade; 
• Administrar O2 a 12 l/m; 
• Avaliar, registar e vigiar sinais vitais; 
• Prosseguir exame e CHAMU. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 56 
 
EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS 
PATOLOGIA RESPIRATÓRIA 
 
ASMA BRONQUITE AGUDIZADA 
 
 NO EXAME DA CRIANÇA DEVE: 
• Verificar o estado de consciência; 
• Verificar o comportamento da criança; 
• Verificar o posicionamento da criança; 
• Verificar a presença de cianose ao nível das mucosas e pele; 
• Procurar sinais de esforço ventilatórios; 
• Verificar a presença de estridor. 
 
 
ATUAÇÃO: 
• Manter atitude calma e segura; 
• Remover a criança do local; 
• Administrar O2 a 10 l/m; 
• Despistar febre; 
• Avaliar, registar e vigiar sinais vitais; 
• Prosseguir exame e CHAMU. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 58 
 
EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS 
CONVULSÕES 
 
ATUAÇÃO 
• ACTUAÇÃO É A MESMA QUE PARA OS 
 ADULTOS: 
o Manter atitude calma e segura; 
o Manter via aérea permeável; 
o Evitar que a criança se magoe; 
o Estar preparado para ventilação artificial caso se de 
Paragem Ventilatória; 
o Avaliar, registar e vigiar sinais vitais; 
o Administrar O2 a 10 l/m; 
o Nas situações de febre despir a criança e proceder ao 
arrefecimento corporal; 
o Transportar à Unidade de Saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 55 
 
 
EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS 
 TRIÂNGULO AVALIAÇÃO PEDIÁTRICO 
 
• Aparência; 
• Trabalho respiratória; 
• Circulação periférica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• OBJETIVO: 
o Avaliação rápida irá determinar a urgência de intervenção; 
o Identificação de categoria da anormalidade fisiológica. 
 
 
 
 
• O TAP não substitui a avaliação dos sinais 
vitais avaliação ABCDE, que fazem parte do exame 
primário. 
 
 
 
 53 
 
EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS 
DIARREIA 
 
Criança evacua com frequência fezes líquidas ou 
 bastante moles 
 
 ATUAÇÃO: 
• Manter atitude calma e segura; 
• Avaliar, registar e vigiar sinais vitais; 
• Pesquisar sinais de desidratação: 
o Frequência das dejecções; 
o Consistência das fezes; 
o Perda de apetite; 
o Febre; 
o Vómitos. 
 
• Se a criança estiver Consciente e tolerar, deve dar pequenos 
 goles de água; 
• Prosseguir exame e CHAMU. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 59 
 
 
EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS 
ESTRIDOR LARÍNGEO 
 
OBSTRUÇÃO PATOLÓGICA 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Estridor (som sibilante e agudo à respiração); 
• Cianose; 
• Tiragem; 
• Sudorese; 
• Disfonia. 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Detectar se a obstrução é total ou parcial; 
• Manter via aérea permeável; 
• Administrar O2 a 15 l/m; 
• Avaliar, registar e vigiar sinais vitais; 
• Prosseguir exame e CHAMU; 
• Transportar rapidamente mas em segurança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 57 
 
 
EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS 
DESIDRATAÇÃO 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Sede; 
• Lábios e língua seca; 
• Saliva grossa e branca; 
• Pele seca; 
• Prega cutânea; 
• Olhos mortiços e sem brilho; 
• Apatia; 
• Diminuição do débito urinário; 
• Extremidades frias e transpiradas; 
• Afundamento da fontanela (moleirinha). 
 
ATUAÇÃO: 
• Manter atitude calma e segura; 
• Dar água a beber em pequenos goles; 
• Avaliar e registar e vigiar sinais vitais; 
• Prosseguir exame e CHAMU. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 60 
 
EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS 
ATUAÇÃO NA ASSISTÊNCIA AO PARTO 
 
 
ATUAÇÃO 
• Durante uma contracção deve examinar a vagina para pesquisar 
se existe apresentação da coroa cefálica; 
• Se há apresentação da coroa cefálica, NÃO transporta e 
prepara-se para assistir ao parto; 
• Se a grávida tem contracção de 7 em 7 minutos ou mais, deve 
proceder ao transporte (em decúbito lateral esquerdo); 
• Questões a fazer à grávida: 
o É o primeiro filho? 
o Tempo de gestação? 
o Sentia o bebé mexer nos últimos dias? 
o Há quanto tempo começou com as contracções? 
o Qual o intervalo entre elas? 
o Já ocorreu a ruptura do saco das águas? 
o Sente vontade de fazer força? 
• Prosseguir o exame e CHAMU; 
• Deve sempre identificar correctamente o tipo de apresentação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 62 
 
EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS 
 
CUIDADOS COM O R.N. 
 
• Proceder à aspiração da via aérea; 
• Deve estimular o R.N. a respirar, esfregando a zona plantar 
dos pés; 
• Se não respirar deve iniciar ventilação artificial (evitar que 
chegue à Paragem Cardíaca); 
• Caso em P.C.P., deve de imediato iniciar manobras de R.C.P.; 
• Não deve limpar o R.N.; 
• Manter a temperatura corporal. 
 
CUIDADOS COM O CORDÃO UMBILICAL 
 
• Colocar 2 clamps, separados 3cm; 
• Cortar cordão umbilical entre os clamps; 
• Envolver a ponta do cordão numa compressa esterilizada 
e humedecida com soro. 
 
CUIDADOS COM A DEQUITADURA 
 
• A mãe voltará a sentir contracções (15 a 30 minutos depois) 
para a saída da placenta; 
• E normal que a mãe perca sangue – Prevenir o Choque; 
• Se a expulsão se prolongar, iniciar transporte; 
• Não retirar nem puxar pelo cordão; 
• Placenta deve ser colocada num saco adequado a lavado para 
 a Unidade de Saúde juntamente com a mãe e o R.N.. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 64 
 
EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS 
 
APRESENTAÇÃO PÉLVICA 
 
 ATUAÇÃO 
• Transportar com as pernas e as nádegas elevadas (se o parto não 
 ocorrer); 
• Deitar a parturiente à beira da maca para que o bebé vá fixado 
pendente quando saí; 
• Receba o R.N. de modo a este ficar com as coxas flectidas sobre o 
tronco; 
• ATENÇÃO às circulares do pescoço; 
• Se se interromper o trabalho de parto; 
o Colocar dedos na face do R.N. para evitar que ele sufoque; 
o Administrar O2 à mãe a 3 l/m; 
o Transportar rápido mas seguro para Unidade de Saúde. 
 
PROLAPSO DO CORDÃO 
 
 
ATUAÇÃO 
• O objecto é impedir que o bebé comprima o cordão; 
• A grávida deve estar deitada de costas com elevação das nádegas; 
• Insira os dedos na vagina e, com delicadeza, “empurre” a cabeça 
 do R.N.; 
• O cordão deve ser envolvido em compressa esterilizada e 
 humedecida com soro fisiológico; 
• Administrar O2 à mãe a 3 l/m. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 65 
 
 
EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS 
PREPARAÇÃO PARA ASSISTIR AO PARTO 
 
APRESENTAÇÕES CEFÁLICAS 
 
 
ATUAÇÃO• Preparar kit de obstetrícia e o local; 
• Colocar em decúbito dorsal, com as coxas flectidas 
 sobre o tronco; 
• Utilizar material esterilizado e técnica as séptica; 
• Colocar-se à frente do canal de parto; 
• Deve manter uma atitude de apoio, calma e confiante; 
• Deve identificar o tipo de apresentação. 
 
APRESENTAÇÕES CEFÁLICAS 
 
ATUAÇÃO 
• Evitar que a expulsão da cabeça se faça de maneira 
 brusca; 
• Evitar que a expulsão provoque rasgaduras no períneo 
 da grávida; 
• Colocar correctamente as mãos de modo a apoiar a 
 cabeça do bebé 
 mas também proteger o períneo; 
• Logo que a cabeça sai deve procurar na cervical do 
 bebé uma possível circular do cordão umbilical (retirar e 
cortar); 
• Prestar primeiros cuidados ao R.N., tenho em conta 
 a permeabilidade das suas vias aéreas. 
 
 
 
 
 
 
 63 
 
EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS 
APRESENTAÇÃO DE UM MEMBRO 
 
 
ATUAÇÃO 
• Deve cobrir o membro com um penso esterilizado; 
• Transportar grávida com as pernas e ancas elevadas; 
• Administrar O2 à grávida a 3 l/m. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 66 
 
 
 
 
VALORES DE SINAIS VITAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTOXICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 70 
 
ESCALA DE GLASGOW 
<4 ANOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 72 
QUEIMADURAS E EXTENSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 69 
 
 
EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS 
ABORTO 
 
Expulsão do R.N. e da placenta quando não está ainda 
 suficientemente desenvolvido para viver por si só 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Pulso rápido; 
• Sudorese; 
• Palidez; 
• Fraqueza; 
• Dor abdominal; 
• Hemorragia vaginal (com ou sem saída de feto); 
 
ATUAÇÃO 
• Manter atitude calma e segura; 
• Deitar com elevação dos membros inferiores; 
• Manter temperatura corporal; 
• Não tocar na vaginal (possibilidade e infecção); 
• Embeber o sangue; 
• Administrar O2 a 3 l/m; 
• No caso de Hemorragia abundante/ Choque 
administrar 10 l/m; 
• Transportar o feto para a Unidade de saúde, mas 
 fora do alcance da mãe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 67 
 
 
ESCALA DE GLASGOW 
ADULTO E CRIANÇA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 71 
 
Graves\ Críticas Moderadas Leves\Minor 
De 2ºgrau + 25% do corpo 
De 2º grau 15% a 
25% do corpo 
De 2ºgrau <15% 
corpo 
De 3ºgrau – 10% do corpo 
De 3º grau 2% a 
10% do corpo 
De 3º grau <2% 
 do corpo 
De 2º e 3º grau que envolvam 
 As vias aéreas 
 
De 2º e 3º grau complicadas, 
fraturas e feridas 
 
De 2º e 3º grau na face, genitais, 
 mãos e pés 
 
De 2º e 3º grau nas articulações 
De 2º e 3º grau eléctricas 
ou químicas 
 
De 2º e 3º grau em diabéticos 
 cardíacos 
 
De 2º e 3º grau em criança 
e idosos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 74 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 76 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 78 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 75 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 79 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 77 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 80 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 82 
TERMOS TÉCNICOS 
 
A 
 
ABDUÇÃO – Afastamento de um membro do eixo do corpo. 
ABLEPSIA – Cegueira. 
ABRASÃO – Esfoladura, Arranhão. 
ABSCESSO – Coleção de pus externa ou internamente. 
ABSORÇÃO – Penetração de líquido pela pele ou mucosa. 
ACINÉSIA – Impossibilidade de movimentos voluntários, paralisia. 
ACINESIA – Lentidão dos movimentos ou paralisia parcial. 
ACNE – Doença inflamatória das glândulas sebáceas. 
ADENOSA – tumor de uma glândula e que reproduz a estrutura dela. 
ADIPOSO – Gordura. 
ADUÇÃO – mover para o centro ou para a linha mediana. 
AFAGIA – impossibilidade de deglutir. 
AFASIA – Impossibilidade de falar ou entender a palavra falada. 
AFEBRIL – sem febre, apirético. 
AFLUXO – Vinda para determinar lugar. 
AFONIA – Perda acentuada da voz. 
AGRAFIA – Não consegue escrever. 
ALGIA – dor em geral. 
ALGIDEZ – Resfriamento das extremidades. 
ALGIDO – Frio. 
ALOPÉCIA – É a queda total ou parcial dos cabelos. 
ALOPASTIA – (prótese), substituto de uma parte do corpo por 
 material estranho. 
ALUCINAÇÃO – Percepção de um objecto, que na realidade não 
existe. 
AMBILIOPIA – Diminuição da acuidade visual. 
AMENORRÉIA – falta de menstruação. 
ANALGESIA – Abolição da sensibilidade à dor. 
ANASARCA – Edema generalizado. 
ANCILOSE – imobilidade de uma articulação. 
ANEMIA – É a diminuição dos números de hemácias. 
ANFIANTROSE – Articulação que se movimenta muito pouco. 
 
 
 
 
 
 
 84 
 
 B 
 
BALANITE – Inflamação da glande ou da cabeça do pénis. 
BALANOPOSTITE – Inflamação da glande e do prepúcio. 
BANDAGEM – Enfaixe. 
BENIGNO – Que não ameaça a saúde nem à vida. Não maligno, 
como certos tumores, inócuo. 
BILIOSO – Referente à bile, peculiar a transtornos causados 
por excesso de bile. 
BINASAL – Referente a ambos os campos visuais nasais. 
BIÓPSIA – Extirpação de um fragmento de tecido vivo com 
finalidade diagnóstico. A peça extirpada dessa maneira. 
BLEFARITE – Inflamação das pálpebras. 
BLENOFITALMIA – Secreções mucosa nos olhos. 
BLENORRÉIA – Secreções abundante das mucosas, especialmente 
 da vagina e uretra. 
BLENÚRIA – Presença de muco da urina. 
BÓCIO – Hiperplasia da glândula tireóide. 
BORRA DE CAFÉ – Aspecto do vómito ou da defecção que 
 contém sangue. 
BRADICARDIA – Diminuição dos batimentos cardíacos. 
BRADIPNEIA – Movimento respiratório abaixo do normal. 
BRAQUIALGIA – dor no braço. 
BUCAL - oral, referente à boca. 
BULIMIA – Fome exagerada. 
BURSITE – Inflamação da bolsa sinovial. 
 
C 
 
CACOFONIA – Voz anormal e desagradável. 
CÂIBRA – Contração muscular, espasmódica e dolorosa. 
CALAFRIO – Contração involuntárias das musculaturas esquelética 
 com tremores e bater dos dentes. 
CAQUEXIA – Desnutrição adiantada, emagrecimento severo. 
CEFALEIA – Dor de cabeça. 
CHOQUE – Síndrome que se manifesta com pele fria, queda de 
 temperatura, cianose e morte.86 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 83 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 81 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 87 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 85 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 88 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 90 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 92 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 94 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 91 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 95 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 98 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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