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Aula AVES – PINA 14/08/20 Sanidade Avícola A cadeia produtiva com qualidade é dividida em genética, nutrição e sanidade Galpão de frango para corte, ideal é 30 mil aves em cada galpão, porem o produtor tem que ter para lucrar no mínimo 100 mil aves. O PNSA – Programa nacional de sanidade avícola. O brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo, isso se dá devido ao PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE AVÍCOLA – PNSA, isso é para manter o nível de produção. Objetivos · Impedir a introdução de doenças exóticas · Controlar as doenças já pré-existentes · Erradicar as doenças quando for possível · Através de medidas de defesa sanitária: · Vigilância sanitária · Vigilância epidemiológica · Biossegurridade e vacinação PNSA – Este programa foi criado em 1954 pelo ministério da agricultura com o intuito de orientar e fiscalizar todo processo da cadeia produtiva avícola, ou seja, atuando nas granjas, nos abatedouros e até no mercado visando produtos de qualidade sanitária tanto para o mercado interno quanto o externo. Além de garantir a qualidade dos produtos, o programa também visa controlar as doenças de aves do brasil (aves de produção), erradicá-las quando possível e impedir no país a entrada de doenças exógenas. Para que seja possível, medidas de defesa sanitária são necessárias, são estas: · Vigilância Sanitária – São medidas de fiscalização nos abatedouros por fiscais agropecuários que verificam possíveis infrações nas carcaças relacionado a doenças e até mesmo resíduos de antibióticos, hormônios e outras substâncias prejudiciais ao homem. Também podemos destacar a fiscalização no comercio (mercados e distribuidoras) a respeito das temperaturas das carcaças, validade e integridade delas, enfim são medidas que protegem o consumidor. · Vigilância Epidemiológica – Nas granjas quando uma doença aparece, se ela for importante ( no aspecto econômico que pode gerar prejuízos), serão feitas buscas investigativas para descobrir o motivo e aonde surgiu, para evitar que novas criações também sejam atingidas, pois a maioria das doenças nas aves são de fácil contagio e interrompendo a cadeia de transmissão reduz a disseminação do patógeno · Biosseguridade e Vacinação - Essas medidas visam prevenir a introdução de patógenos nas granjas pois uma vez que consegue quebrar estas barreiras, muitas vezes não é possível fazer o tratamento tornando o prejuízo muito maior. Principais Atividades do PNSA × Vigilância epidemiológica sanitária das granjas e abatedouros × Assistência a foco de doenças de notificação × Padronização na desinfecção e abatedouros × Fiscalização de trânsito e vazios sanitários × Execução de medidas sanitárias – Medidas como sacrifício e barreira sanitária em área de surto. × Fiscalização e registro de estabelecimentos avícolas – Toda granja que produz aves e seus produtos para serem comercializados devem ser registrados para fiscalizações preventivas. Obs.: Embora essas medidas devam ser executadas em quaisquer situações de risco, quando a suspeita recai em doenças de maior gravidade, as medidas devem ser mais rápidas. Obs.: Alguns sintomas apresentados pelas aves são indicativos de maior gravidade, são elas: ✴ Depressão severa ✴ Edema facial, com crista e barbela inchada ✴ dificuldade respiratória e secreção ✴ queda drástica na postura de ovos ✴ mortalidade elevada ✴ diminuição de consumo de água e ração Doenças que estão no PNSA ❥ Doença de Newcastle ❥ Influenza aviária ❥ Micoplasmoses ❥ Salmoneloses ❥ Doença de Marek ✤ Coleta de Material e Diagnóstico na Avicultura · Colheita de material de aves suspeitas · Por médicos veterinários · Com intuito de impedir disseminação · Confirmar suspeita · Características da colheita ❥ Tipo de amostra ❥ Identificação ❥ Acondicionamento ❥ Laboratório ❃ Medidas profiláticas na Avicultura ৲ Médico Veterinário › Estabelecer um programa › Mais amplo possível › Preventivo ৲ Pontos do Programa › Delimitação da área e restrição ao acesso - (restrição de pessoas e animais para evitar o risco de trazer doenças.) › Controle de acesso a pessoas e veículos estranhos › Troca de cama e desinfecção [interno e externo] – Na criação de frango se usa o galpão que é reutilizado várias vezes e é feito com piso de cimento. Mais se colocar o frango no piso frio pode ocasionar dois problemas como temperatura com o piso frio e outro objetivo é as fezes e urina das aves, então a cama de frango é um composto que é feito de palha de arroz, milho e serragem que tem como utilidade para manter uma temperatura amena e absorver fezes e urina e restos de ração, com isso o odor fica menor e facilita na questão da higiene. É removida no final do lote, quando é abatido. › Vazio sanitário [mínimo de 15 dias] – É para dar tempo a cama de frango, lavar, fazer reparos. ✁ ‘’Tudo dentro, tudo fora’’ › Destino das aves mortas › Combate a insetos e roedores › Vacinação ৲ Vacinação › Introdução: Como toda criação, é importante estabelecer um protocolo de vacinas para prevenção de doenças em uma granja, sendo assim existem diversas metodologias empregadas, podemos utilizar vacinações individuais ou coletivas. › Tipos de Vacinas ⋆ Inativadas ⋆ Atenuadas › Vias de Administração individuais ⋆ 1- In ovo – É aquela utilizada com o ovo no incubatório, prática que vem aumentando muito no Brasil pois as aves são imunizadas ainda durante a sua gestação, antecipando o estímulo ao sistema imune. Esta vacina é aplicada de forma automatizada com baixo risco de complicações devendo ser feita de 2-3d antes da eclosão dos pintos (18-19d de incubação). ⋆ 2- Ocular – Procedimento também bastante utilizado para imunizar pintos, utiliza-se um conta gotas calibrado para 0,03ml onde será misturada com corante para que na hora de pingar no globo ocular, o olho ficar colorido, o que significa que o animal absorveu a vacina. Embora seja um procedimento eficaz pois as aves são vacinas individualmente, é muito vagaroso sendo que seriam necessárias diversas pessoas para imunizar um lote (uma pessoa bem treinada é capaz de vacinar cerca de 600 aves por hora utilizando esse método). Este tipo de vacina é bastante utilizado na prevenção de doença de Newcastle, gumboro e bronquite aviaria. ⋆ 3- Injetável – De todas as individuais é a menos indicada pois é muito trabalhosa e perde tempo, além do risco de no momento da aplicação a agulha romper algum órgão do pintinho ou causar alguma injuria na carcaça no momento do abate. Pode ser IM ou SC. ✁O antibiótico é recomendado porque pode impedir uma devida infecção no momento da aplicação na vacina. Na hora que se faz a introdução da agulha, esse ovo passa por um momento de desinfeção da casca e na hora que por a agulha pode ter o risco de ter a infeção, o antibiótico serve pra isso. E o outro motivo é a Salmonelose, então o pinto já nasce com salmonela se a mãe tem, então se ela põe o ovo contaminado, e ele ingere o antibiótico no ovo, ele já é protegido contra a salmonela. › Vias de administração em massa – Na avicultura moderna é bastante utilizado devido ao grande número de animais que dificulta manusear as aves uma a uma. São de dois tipos: ⋆ 1- Na água da bebida – Os galpões recebem lotes contendo 15 mil ou mais aves e da maneira que ele é montado, existem diversos bebedouros para água ser oferecida 24 horas por dia. Neste caso a vacina é misturada na água e com isso à medida que a ave mata sua sede, ela é estimulada pelos antígenos da vacina. É uma metodologia econômica e prática, por outro lado é possível que algumas aves acabam não bebendo esta vacina sendo assim de todas as formas de vacinar a menos confiável. Para proporcionar uma maior cobertura vacinal, alguns procedimentos devem ser feitos, os principais são: ♮ Cálculo – Esta vacina é comprada em pó liofilizada e o fabricante informa na bula qual a proporção de água baseado no número de aves que serão imunizadas. Sendo assim, adiciona a vacina em pó em um recipiente com água destilada (sem cloro para fazer uma mistura.) ♮ Jejum hídrico – Com oobjetivo de o maior número de aves beber a vacina, devemos deixar elas com sede, sendo assim em torno de 8 horas antes de oferecer a vacina na água, a fonte de água é fechada porem o alimento fica disponível. Quando liberar a água com a vacina, as aves estarão com sede e assim vão acabar bebendo. ♮ Período de ingestão – O ideal é oferecer essa vacina nas primeiras horas do dia, pois o clima influencia na conservação da vacina (temperatura e os raios solares). De manhã cedo é mais frio e o sol está nascendo mantendo com isso os antígenos por mais tempo, o ideal que as aves bebam a vacina logo no inicio pois com o passar das horas a temperatura subindo e a presença de poeira e penas acabam contaminando a agua reduzindo a imunogenicidade da vacina. Em torno de 3 -5 horas depois a vacina já perde considera vente o efeito. ♮ Leite em pó desnatado (2g/L) – Esta prática é fundamental, pois o seu objetivo é manter os antígenos vacinais dispersos na água evitando que ocorra a sua precipitação. ♮ Temperatura da água – Como toda vacina, temperaturas baixas conservam os antígenos, sendo assim na hora do preparo devemos utilizar água gelada para que o antígeno permaneça viável por um maior período. ⋆ 2- Spray – É um método bastante utilizado também, onde a vacina é misturada na água, porém é feito uma aspersão que fica na atmosfera e a ave tem o contato na mucosa dos olhos e no trato respiratório. esta vacina é indicada para estimular a imunidade local (IgA) para a prevenção de doenças respiratórias. É mais utilizada para reforço e alguns procedimentos devem ser observados, tais como: aplicar pela manhã cedo (devido a temperatura), realizar o cálculo correto de diluição para o numero de aves que serão vacinadas; deve-se fechar as cortinas e desligar os ventiladores do galpão para que a fumaça permaneça ali. ৲ Plano de contingência para Influenza Aviaria e Doença de Newcastle - PNSA › Influenza aviária de baixa patogenicidade › Influenza aviaria de alta patogenicidade (1981) – Segundo OIE, quando o surto é causado pelo ser H5 ou H7, ou mortalidade 75% › Doença de Newcastle (DN) › Procedimentos Operacionais ♮ Toda granja que for conceituada no PNSA e tiver uma notificação suspeita, o vet. é obrigatório fazer uma notificação para visita técnica no máximo até 12 horas da notificação. ♮ Essa visita é feita por vet. oficial ♮ Se faz colheita do material ♮ Encaminhamento das amostras para laboratórios oficiais do MAPA ♮ Enquanto o resultado não chega, é feito uma investigação epidemiologia em um raio de 3km da granja e perguntar se tem alguma ave que tem algum sintoma da doença. ♮ O resultado tem que ser o mais rápido possível, se for negativo o caso é encerrado. Se for positivo para influenza aviaria ou Newcastle vai ser implementado a emergência sanitária. ❃ Influenza Aviária Doença contagiosa que atinge aves silvestres e domésticas, representa um dos maiores temores de uma pandemia a exemplo do que ocorreu em 1918, com a pandemia espanhola, 1957, com a pandemia asiática, e em 1968, com a pandemia de Hong Kong. As perspectivas são catastróficas devido ao seu alto índice de letalidade, tanto nas aves domésticos, quanto em seres humanos. Nas aves, geralmente a doença devastadora, provocando lesões serias nos sistemas respiratório, digestivo, nervoso e reprodutivo, sendo a notificação dos focos da doença compulsória. ৲ Classificação 11 18 ✁A influenza aviária nas aves ela é dividida em dois tipos: de alta patogenicidade e baixa patogenicidade. A hemaglutinina é responsável em fazer a interação com o hospedeiro, ela que faz o papel de espicula, trazendo a patogenicidade do vírus na ave. Para uma ave ser considerada de alta patogenicidade ela deve ser considerada H5 ou H7. ✁Ácido siálico é o receptor que existe na célula do hospedeiro. ৲ Fontes e Vias de Transmissão No caso das aves é transmitida também pelas fezes, secreções respiratórias, direta e indireta, principalmente em aves que migram grandes distancias. ৲ Epidemiologia › Aves silvestres, aquáticas e domésticas › Alguns mamíferos – Suínos e humanos, cachorro e felinos e mamíferos marinho › PNSA > H5 ou H7, ou mortalidade de 75% do lote – Influenza aviaria de alta patogenicidade › Situações de saúde pública › Ambiente fechados - Criações de frango intensivas › Clima e regiões do mundo › Rota das aves migratórias – As aves que migram não têm o Brasil como rota ৲ Patogenia As variantes mais patogênicas do vírus Influenza tem maior disseminação no hospedeiro, principalmente pelo fato desde vírus infectar maior grupo de células, no caso das aves atingirem os pulmões e os sacos aéreos. Desta forma o vírus consegue aumentar a carga viral de forma acelerada comprometendo principalmente a respiração das aves causando um colapso nas vias aéreas com altas taxas de letalidade. ৲ Sinais Clínicos Amostras de alta patogenicidade › Período de incubação – 24-48hrs › Edema de cabeça, crista, barbelas e pernas › Hemorragia subcutânea nos pés › Edema e congestão pulmonar › Hemorragia em órgãos internos: traqueia, coração, pro ventrículo, etc ৲ Diagnóstico › Isolamento em ovo embrionado › HA, RT-PCR › Diagnostico diferencial – Doença de Newcastle, clamidiose, micoplasmose, coriza infecciosa, cólera aviaria, pneumovirose, laringotraqueite ৲ Medidas Profiláticas › PNSA › Descarte › Vacinação – a legislação sanitária brasileira proibi a utilização de vacina contra a influenza aviaria em aves. No entanto, para a contenção do foco, está previsto o uso da vacina na zona de proteção e vigilância (raio de 10km do foco), caso seja necessário e mediante análise técnica do DSA/Mapa. O serviço veterinário oficial leva em consideração: ♮ A concentração de aves na área afetada ♮ Característica e composição da vacina a ser utilizada, registro, aquisição e procedimentos para estoque. ♮ Distribuição e controle do uso da vacina, espécies e categorias de aves que serão submetidas a vacinação. AV2 ❃ Anemia infecciosa das galinhas A anemia infeciosa das galinhas (CAV) foi descoberta no Japão em 1979, e atualmente é uma doença presente mundialmente em regiões produtores de aves. A doença ocorre quando as aves são infectadas antes da segunda semana de vida, que se infectam geralmente de forma vertical (via ovo) a partir de matrizes com a infecção subclínica. Se caracteriza por uma grave anemia aplástica, com destruição das células da linha eritoblastoide ( o vírus ataca a “fabrica” das hemácias), atrofia do timo, imunossupressão e aplasia da medula óssea ৲ Etiologia › Não possui envelope › Família: Circoviridae › Gênero: Gyrovirus › Espécie: Vírus da anemia da galinha › Resiste ao éter, clorofórmio, acetona › Resiste a 80ºc por 15 min. › Inativado a 100cº por 15min, 70ºc/1 hora › Destruído 50% de fenol durante a 5 min, 5% formaldeído /24h › 10% de iodo ou hipoclorito/2h a 37ºc › Inativação de subprodutos 95ºc / 35 min ou 100ºc / 10 min ৲ Fontes e vias de transmissão › Transmissão vertical – Pelo ovo (mais comum), matrizes com infecção subclínica › Transmissão horizontal – Direta ou indireta, via fezes ou ingestão › Instalações – Fômites, alimento, água › Cama de frango – Por isso não se deve reaproveitar a cama de frango, pois fica com o vírus ali por bastante tempo, então, quando o vírus é eliminado junto com as fezes você tem ele ali presente, então quando se reutilizar a cama de frango, é muito arriscado, pois tem a chance de se infectar pela reutilização da cama de frango. ৲ Epidemiologia › Apenas aves › Mundo e Brasil › Soro prevalência alta nas matrizes Brasil › Principal mecanismo de matrizes para ovos › Matrizes – Portadores assintomáticas, porque nessa fêmea adulta você tem uma baixa taxa de mitose, então o vírus não consegue se replicar a ponto de causar a doença na ave, mais ela se torna reservatório. › Forma mais grave – Pintos de 7 a 14 dias › Provoca imunossupressão › Morbidade no lote chega a 100% › Mortalidade em média 15% ৲ Patogenia O período de incubação médio ocorre entre 1 – 2 semanas, sendo o mais grave empintos, ou seja, aves jovens pois estas possuem muitas células em mitose (justamente as células de maior interesse deste vírus.) inicialmente o vírus ataca as células da medula óssea e do timo e assim prejudica a produção de hemácias, plaquetas e linfócitos. Assim causando uma grava anemia, trombocitopenia e imunossupressão. Esta é primeira fase da infeção onde pode acabar levando a morte de algumas aves. Aquelas que sobrevivem, o vírus entra em uma segunda fase da infecção atingindo a Bursa de Fabricius (que fica próximo a cloaca, e o vírus será eliminado junto com as fezes). E causando infecção no aparelho reprodutor das fêmeas. Assim aquelas que forem selecionadas para se tornarem matrizes se tornarão reservatórios passando o vírus para sua prole durante a formação do ovo. ৲ Sinais Clínicos › Frangos – Maiores que 3 semanas e matrizes são assintomáticas › Gravidade – Pintos de 7 a 14 dias › Morbidade em pintos chega a 100% › Mortalidade média de 5-15% (chega até 60%) › Depende da cepa, idade, co-morbidades › Inicia com depressão, inapetência › Anemia aplasia e hemorragias › Asas e coxas azuladas (blue wings) › Desenvolvimento corpóreo prejudicado ৲ Diagnóstico › Sintomas inespecíficos › Exame laboratorial – Sorologia ELISA (kit comercial), Direto (IF e PCR rápido) ৲ Tratamento › Apenas uso de ATB – Evitar infecções secundarias › Ideal – Realizar monitoramento das matrizes assintomáticas ৲ Medidas Profiláticas › Implementar a biosseguridade › Minimizar a transmissão vertical – Fazendo exame regular nas matrizes e tirar as positivas › Implantar programas de imunização – Vírus atenuado › Nas linhas puras, bisavós, avos e matrizes › Vacinar entre 10º e 18º sem idade – 1º injetável, 2º água de beber › Chegar maturidade sexual (23º semana idade) protegida › NÃO VACINAR MATRIZES 4 A 5 SEMANAS ANTES PRODUÇÃO DE OVOS. ❃ Doença de Gumboro – DIB – Doença infecciosa da Bursa/bolsa Doença com impacto na avicultura mundial devido a mortes ou imunossupressão pela infecção da Bursa. A origem do nome ocorreu pelo surgimento na década de 60 em Gumboro EUA. ৲ Etiologia › Família: Birnaviridae › Gênero: Avibirnaviridae ৲ Fontes e vias de Transmissão › Ave transmissora – Fezes (via horizontal), não tem transmissão vertical › Cama de frango, besouros › Ingestão de alimentos contaminados ✁Justifique porque a doença de Gumboro é eliminada pelas fezes? R: ele elimina pelas fezes porque a parede da Bursa é ligada com a parede a cloaca, então a medida que o vírus vai replicando ele consegue migrar da parede da Bursa e cai na cloaca e acaba eliminando por ali. ৲ Epidemiologia › Galinhas sem maturidade sexual › Brasil – Patótipo mais virulento › 40% de letalidade › Facilita doenças oportunistas ৲ Patogenia Após a ingestão, o vírus atinge a mucosa intestinal onde será fagocitado por macrófagos presentes no sistema GALT, porem este vírus consegue permanecer dentro do citoplasma desses macrófagos. Agora os macrófagos se dirigem a Bursa de Fabricius, pois o seu objetivo seria destruir o vírus e apresenta-lo na Bursa aos linfócitos B imaturos, porem o vírus consegue resistir e se replica em diversas células da Bursa destruindo-as e com isso reduz o número de células de defesa ( principalmente linfócitos B e macrófagos), esta imunossupressão acaba facilitando a ocorrência de infecções oportunistas das mais variadas. ৲ Sinais Clínicos › Forma grave – Hemorragias e óbito (altos índices) › Forma imunossupressora – Os sinais clínicos dependem da doença oportunista que o animal vai contrair ৲ Diagnóstico › Clínico e anatomopatológico – A Bursa tem um aumento significativo, ideal é pegar o material da bursa para detectar antígeno viral na Bursa. › Material da Bursa – ELISA › O diagnóstico não é obrigatório, fica a critério do veterinário e do dono da granja ৲ Medidas Profiláticas › Biosseguridade › Vacina › Biossegurança estrita › Diagnosticar aves doentes e/ou portadoras › Sacrificar estas aves › Desinfecção do ambiente › Evitar contato com aves silvestres
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