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Casos Cli_nicos Farmacologia[54]

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FARMÁCIA
ANA CLAUDIA CALIXTA CAMPOS
LIDIANE SANTOS SOBRAL 
CASOS CLÍNICOS
SALVADOR-BA
2020
ANA CLAUDIA CALIXTA CAMPOS
LIDIANE SANTOS SOBRAL 
CASOS CLÍNICOS
Relatório referente aos casos clínicos passados em sala de aula.
 Professora: Shirleide Assis
 Disciplina: Farmacologia 
SALVADOR-BA
2020
Caso Clínico 01
01 – De que maneira os barbitúricos atuam para controlar as crises epiléticas e induzir o sono?
Como os barbitúricos são medicamentos depressores e eles atuam diretamente no receptor gaba, abrindo o canal de cloreto e ocasionando a depressão do sistema nervoso e reduzindo a excitabilidade de alguns neurônios e deprimindo outros sistemas como o cardiovascular e o respiratório, por isso o uso dele é comum nos pacientes que sofre com crises epiléticas pois reduz a hiperexcitação.
02 – Como a idade do paciente afeta o grau de depressão do SNC causadas pelos barbitúricos?
A medida que o paciente envelhece o sistema nervoso central dele vai se depreciando e fazendo o uso deste medicamente a situação é ainda mais grave, pois enfraquece todo o metabolismo geral do organismo, principalmente causando a tolerância a droga, que neste caso os barbitúricos podem causar depressão profunda.
3 – Qual a interação entre barbitúricos e etanol que resulta em profunda depressão do SNC e respiratória?
O etanol em forma de bebida alcoólica já é perigoso por si só, imagine fazendo dupla com um barbitúrico? Os dois juntos podem ocasionar o coma ou a letalidade visto que ambos agem no organismo de forma depressiva. Quem ingere bebida alcóolica e faz o uso deste medicamente, o seu organismo tem maior facilidade de sintetizar ocasionando perda da coordenação e da psicomotricidade, aumentando o risco de overdose podendo levar a uma redução do nível de consciência e a uma parada respiratória. 
4 – Quais os sinais de intoxicação por barbitúricos, e como esses sinais são explicados pelo mecanismo de ação desses fármacos?
Os sinais aparentes de intoxicação por barbitúricos são sono excessivo, perda mental, bradicardia e fraqueza, em alguns casos ocorrendo a overdose pode-se levar ao coma ou a morte, como outros depressores também diminui e muito a respiração diminuindo também o ritmo cardíaco, por serem hipnóticos, quando utilizados abusivamente.
Os barbitúricos deprimem o sistema nervoso central (SNC) com efeito semelhante aos anestésicos inalatórios como o halotano, aumentando a ação do GABA, esse aumento é feito por uma ligação em sítio específico do receptor de GABA tipo A (GABA), porém em local diferente dos benzodiazepínicos, com ação menos específica (são receptores alostéricos: ligam-se a um sítio diferente do GABA no receptor, aumentando a afinidade do neurotransmissor a seu sítio ativo do receptor). Na verdade, esses receptores nada mais são que canais iônicos de cloreto.
 
 Caso Clínico 02
1- De que maneira a perda seletiva de neurônios dopaminérgicos resulta em sintomas como aqueles observados no Sr. S?
Os sintomas observados na doença de Parkinson caracterizados por lentidão anormal dos movimentos; pela rigidez dos membros; pelo comprometimento do equilíbrio postural, que predispõe a queda; e tremor dos membros quando em repouso resulta a perda seletiva de neurônios dopaminérgicos na parte compacta da substância negra. Essa perda leva a ausência do controle da dopamina nos núcleos da base que regulam o movimento.
2- Qual deverá ser o efeito da levodopa sobre a evolução da doença do Sr. S?
A síndrome de Parkinson se caracteriza pela deficit de dopamina. A levodopa é transformada em dopamina pela enzima dopa-descarboxilase. A I-dopa é combinada com um inibidor da dopa-descarboxilase para evitar efeitos periféricos. A dopamina não passa a barreira hemato-encefálica, portanto não pode ser administrada. A levodopa ultrapassa a barreira e é descarboxilada por enzimas em dopamina. O deficit de dopamina é corrigido em forma inespecífico (toda área e não apenas sinapses deficientes). Há uma melhora do quadro clínico, mas não há cura.
3- Como a resposta do Sr. S à levodopa irá se modificar com o decorrer do tempo?
No decorrer do tempo, a eficiência da levodopa declina, seu uso contínuo resulta tanto em tolerância quanto em sensibilização à medicação, que se manifesta por um estreitamento drástico da janela terapêutica. À medida que o paciente continua tomando levodopa, ele necessita de uma maior quantidade do fármaco para produzir uma melhora clinicamente significativa dos sintomas. Esses pacientes desenvolvem flutuações na função motora, que incluem períodos de congelamento e aumento da rigidez, conhecidos como períodos desligados, alternando com períodos de movimento normal ou até mesmo discinético, conhecidos como períodos ligados.
4- A levodopa constitui a melhor escolha para o Sr. S nesse estágio da doença?
Sim. A levodopa em muitos pacientes com doença de Parkinson apresenta uma significativa melhora sintomática com a combinação de levodopa e carbidopa, particularmente no estágio inicial da doença.
 Caso Clínico 03
1- Em que difere um episódio depressivo do estado de sentir-se ocasionalmente triste?
No período depressivo tem um transtorno na produção de serotonina, e já no estado ocasional de tristeza não se trata da patologia e sim de um acontecimento de um fato isolado.
2- Como a fluoxetina atua?
Demora 20 horas para agir metabólico ativa os efeitos benéficos iniciam em média após 2 ou 3 semanas de uso.
3- Por que existe uma demora no início do efeito terapêutico da fluoxetina? 
Porque tem uma meia vida longa, de 16 até 36 horas após isso gera um metabólico ativo que tem uma ação lenta.
4- O que casou a hipomania da Sra. R? Por que é necessário tratar o transtorno afetivo bipolar se a paciente “sente-se bem “?
Como a Sra. R. estava fazendo o uso com antidepressivos no qual está relacionado com essa hipomania, e ao fazer o uso da fluoxetina, ela consequentemente afetará o tônus serotoninérgico, pois está envolvida com os efeitos fisiológicos. O medicamento causador da depressão faz com que ocorra um aumento da serotonina, esse aumento faz com que ocorra alteração contrária no humor, causando hipomania. É necessário tratar o transtorno efetivo bipolar mesmo se o paciente se sentir bem, porque os níveis de concentrações da serotonina podem aumentar abruptamente, alterando assim o humor e podendo causar outro tipo de transtorno. 
5- Que preocupações específicas poderia ter a Sr. R sobre os efeitos adversos do lítio?
 Os efeitos colaterais do lítio para a paciente seriam, no caso para os rins, uma suave disfunção tubular e diabetes, no caso da pele, poderia ter acnes, erupções e foliculite; os efeitos colaterais da fluoxetina seriam náuseas, vômitos, insônia, agitação e disfunção sexual.