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APX1_GEO2 2020 2 _17216080295_Camila Pinto da Silva

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO 
ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
 
 
 
Nome: Camila Pinto da Silva 
Matrícula: 17216080295 Polo: Santa Maria Madalena 
 
Geografia na Educação II 
Coordenação: Prof.ª Juliana de Moraes Prata 
APX1 – 2020.2 
 
QUESTÃO 1 (Valor 6,0 pontos) – A reforma agrária é uma questão social emergente no Brasil. 
Leia o fragmento abaixo para responder a questão: 
 
“A luta pela Reforma Agrária deve, sobretudo, pautar-se em questionamentos sobre a 
modernização agrícola, a qual não é vista como tão bem-sucedida assim, e na criação de 
alternativas produtivas que sejam mais equilibradas, social, econômica e ambientalmente. Porque 
a atual lógica produtiva que se segue é ecologicamente insustentável, socialmente perversa e 
economicamente cara. A reforma agrária deve ser pensada como parte de um conjunto de 
reformas que abarque os mais diversos setores – financeiro, industrial, tecnológico, educacional 
etc. – e redirecione o modelo de desenvolvimento, para que este possa ser efetivamente mais 
democrático, por representar o interesse e a luta dos setores populares” (Material didáticoCEDERJ 
– Geografia na Educação2). 
 
a) Comente o porquê da reforma agrária, mesmo sendo uma pauta desde a década de 50 do 
século XX, ainda não ter tido avanços, apenas retrocessos. 
 
Resposta: 
Falar em reforma agrária é entrar em um campo antigo e cheio de polêmicas, onde 
alguns trabalhadores rurais reinvidicam a distribuição de direitos, de renda e de poder. É 
sabido, que os fazendeiros, os agricultores e os donos de terras nunca gostaram de abrir mão 
daquilo que é seu, para entregar a um povo que pede um pedaço de terra para poder trabalhar 
e fazer dali sua moradia, gerando assim conflitos. 
Com a crise agrária lá nos 50, a reforma agrária foi vista como uma forma de 
desenvolvimento das atividades produtivas nos campos. Com ela, a produção poderia 
aumentar, pois trabalhariam nas terras ociosas dos latifundios. 
Porém, mesmo com essa boa intenção, a reforma agrária não foi aceita de forma 
produtiva. Além de destinar a trerra ao trabalhador, não se teve a garantia de condições para 
que ele pudesse se manter. 
O Estado em si também não ajudou muito quando poderia usar da desapropriação. Há 
de se levar em conta que para a desapropriação das terras pertencentes ao Estado, o alto 
custo falou mais alto. Aqui, quanto mais se tem, mais quer... 
Então, observa-se que não é apenas a divisão das terras que vai ajudar nos avanços, é 
preciso oferecer infra-estrutura (estradas, energia elétrica, saúde, educação), créditos, 
comercialização e recursos modernos para aumentar a produtividade e assim competir com o 
mercado. 
 
QUESTÃO 2 (Valor 4,0 pontos) – Sobre a migração no território brasileiro: 
 
“Migrar, antes de tudo, significa deslocar grandes contingentes populacionais de um lugar para 
outro. Devemos sempre procurar o motivo de tal deslocamento que, no caso do Brasil, tem sido 
econômico. Populações geralmente se deslocaram de áreas estagnadas economicamente, que se 
tornaram repulsoras, para áreas nas quais se implantou um novo atrativo econômico que passou a 
gerar emprego e renda” (Material didático CEDERJ – Geografia na Educação 2). 
a) Na sua família houve esse processo de imigração, emigração ou migração das gerações 
anteriores? Comente relacionando com o motivo do processo. Caso não exista esse 
fenômeno na sua família, escreva o relato do discurso geral sobre mobilidade territorial no 
Brasil com base no material didático. Por que as pessoas saem de seus locais de origem, 
em geral? 
 
Resposta: 
Em minha família teve o caso dos meus avós. Eles moravam em uma localidade rural, 
chamada de Paciência, e que pertencia ao Município de Campos dos Goytacazes, interior do 
Estado do Rio de Janeiro. 
Não haviam muitos moradores nessa localidade e por isso, o trabalho era desenvolvido 
nas fazendas, nos campos e nas pequenas plantações. 
Com a chegada dos filhos e em busca de uma vida melhor, eles resolveram migrar 
para a Cidade de Conceição de Macabu, também interior do Estado do Rio de Janeiro. 
Aqui, meu avô conseguiu emprego na Usina de cana de açucar e conseguiu 
proporcionar uma vida melhor para a esposa e seus dois filhos. 
Ambos já faleceram, mas deixaram os dois filhos com estudo, como funcionários 
públicos e com uma vida bem melhor do que aquela que eles viveram. 
Por isso, observo que a saída da localidade de Paciência foi pela luta de dias 
melhores, não só pra eles, mas principalmente para os filhos. A maioria das pessoas que se 
submetem a isso, saem em busca de oportunidades de vida e de empregos melhores.

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