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Avaliação fisioterapêutica da Coluna Lombar Profª. Hellyangela Bertalha Lombar • INSPEÇÃO • PALPAÇÃO • Óssea • Tecido Mole • MOBILIZAÇÃO • Mov. Ativa • Mov. Passiva • GONIOMETRIA (ADM) • TESTE MUSCULAR MANUAL (FM) • TESTE ESPECIAIS Lombar - INSPEÇÃO • Entrada do paciente; • Dissociação de cinturas escapular e pélvica; • Observar o movimento ao se despir; • Avaliar em pé e sentado; • Vista anterior, lateral e posterior; • Observando obliquidade pélvica e simetria de sustentação de peso; • Observar regiões de dor, edemas e aumento de temperatura local; • Curvaturas: • Aumento da curvatura (hiperlordose); • Diminuição da curvatura (Retificação) • Desvio lateral (escoliose); Lombar - Palpação • Observar regiões de dor, edemas, aumento de temperatura local, espasmos muscular. • ÓSSEA: • Crista ilíaca • Processos espinhosos lombares • Espinha ilíaca póstero-superior • Tuberosidade Isquiática Lombar - Palpação • TECIDO MOLE: • Quadrado lombar • Ligamento supraespinhal • Musculos paravertebrais (espinal;longuissímo e iliocostal) • Nervo ciático PLEXO LOMBOSSACRAL Lombar - GONIOMETRIA COLUNA VERTERBAL LOMBAR (GRAUS) FLEXÃO 0 – 95° EXTENSÃO 0 – 35° FLEXÃO LATERAL 0 – 40° ROTAÇÃO 0 – 35° Lombar - GONIOMETRIA Flexão 95° Extensão 35° POSIÇÃO: Em pé, com os pés juntos e alinhados Eixo: EIAS Braço fixo: Perpendicular ao solo (ao nível de crista ilíaca) – em direção ao condilo lateral do fêmur. Braço Móvel: Linha axilar média do tronco. Lombar - GONIOMETRIA Inclinação/flexão lateral: 40° POSIÇÃO: Em pé, com os pés alinhados (ou sentado) Eixo: Entre as EIPS Braço fixo: Nivelado com as EIPS; paralelo ao solo Braço Móvel: processo espinhoso da sétima cervical. *evitar flexão; extensão e rotação do tronco; Lombar - GONIOMETRIA Rotação: 35° POSIÇÃO: Sentado ou em pé. EIXO: Centro da cabeça BRAÇO FIXO: Sutura sagital BRAÇO MÓVEL: Final do movimento sutura sagital *Evitar rotação da coluna cervical; evitar rotação pélvica. Alternativo: Braço móvel voltado para acrômio. Lombar – GONIOMETRIA ESPECIAL ÍNDICE DE SCHOBER POSIÇÃO: Em pé, com os pés alinhado Traça-se uma linha unindo as duas EIPS e outra linha 10cm acima. Em seguida, pede-se ao paciente que faça uma flexão anterior do tronco. O examinador mede a distância entre as EIPS e o ponto marcado 10cm acima. *Em pessoas sem alteração na coluna, este ponto se desloca, aumentando a distância em aproximadamente 5cm, sendo então considerada uma boa mobilidade ou mobilidade normal. • Mobilidade do segmento lombossacral da região sacral Lombar – GONIOMETRIA ESPECIAL ÍNDICE DE STIBOR POSIÇÃO: Em pé, com os pés alinhado Paciente em posição ortostática e com os pés juntos, traça-se uma linha unindo as duas espinhas ilíacas póstero-superiores, assinala-se o processo espinhoso da sétima vértebra cervical (C7) e com uma fita métrica mede-se a distância entre os dois pontos assinalados. Em seguida pede ao paciente que faça a flexão anterior de tronco e nesta posição o terapeuta medirá novamente a distância entre os dois pontos. O índice de Stibor é a diferença entre os dois valores: distância entre as EIPS e C7 em posição ortostática e em posição flexionada. Mobilidade normal é considerado quando a distancia aumenta em 10cm. • Mede a flexibilidade da coluna vertebral Lombar – TESTE MUSCULAR MANUAL • FLEXÃO • EXTENSÃO • INCLINAÇÃO/FLEXÃO LATERAL • ROTAÇÃO LOMBAR – TESTE ESPECIAIS 1. TESTE DE EXTENSÃO LOMBAR SOBRE UMA PERNA 2. TESTE DE ELEVAÇÃO DA PERNA RETIFICADA 3. TESTE DE LASÉGUE 4. TESTE DE HOOVER 5. TESTE DE KERNIG 6. MANOBRA DE VALSALVA 7. TESTE DE MILGRAM TESTE DE EXTENSÃO LOMBAR SOBRE UMA PERNA OBJETIVO Promover aumento de pressão na pars interarticularis (região entre face articular sup. e inferior) (espondilólise ou espondilolistese) PACIENTE Paciente em ortostatismo COMO REALIZAR Instruir o paciente a ficar em pé sobre uma perna e estender a coluna. Fisioterapeuta posiciona próximo ao paciente para prover amparo, caso o paciente perca o equilíbrio. Repetir o teste com a perna oposta. POSITIVO Quando apresentar Dor lombar ou seu aumento. (CIPRIANO, 2012) Pequeno segmento de osso que une as facetas de uma vértebra TESTE DE ELEVAÇÃO DA PERNA RETIFICADA *Entre 0 e 35° não há estiramento do nervo ciático • Entre 35° e 70° há uma tensão do nervo ciático sobre o disco intervertebral; • A partir de 70° ou mais, não há deformação das raízes nervosas.( a dor pode ser de origem articular lombar ou sacroilíaca) OBJETIVO Promover tensão do nervo isquiático e as raízes nervosas. (compressão) PACIENTE Paciente em DD; MMII estendidos COMO REALIZAR Fisioterapeuta segura o pé em torno do calcanhar e realiza a flexão do quadril com o joelho estendido. POSITIVO Se a elevação da perna retificada é dolorosa. Poderá ser determinado se é devido à patologia do nervo ciático ou a encurtamento dos músculos isquiotibiais. (CIPRIANO, 2012; MAGEE,2010; AMADO- JOÃO,2006) TESTE DE LASÉGUE OBJETIVO Avaliar compressão de raízes nervosas (nervo isquiático) PACIENTE Paciente em DD; MMII estendidos COMO REALIZAR O teste é composto por duas etapas: primeiramente com o paciente em decúbito dorsal, flexionar o quadril do paciente com a perna flexionada. Mantendo o quadril flexionado, estender a perna. POSITIVO Dor ao estender a perna com o quadril fletido. (Nenhuma dor for produzida quando o quadril e a perna são flexionado. (CIPRIANO, 2012) TESTE DE HOOVER OBJETIVO Verificar simulação por parte do paciente. PACIENTE Decúbito dorsal; MMII estendidos COMO REALIZAR Fisioterapeuta apoia sua mão na região posterior do calcâneo do membro inferior contralateral ao da queixa e solicita que o paciente eleve estendida a perna a qual refere a dor. Se ele realmente estiver tentado elevar a perna exercerá pressão no calcanhar da perna oposta de encontro à mão. Caso contrário ele não estará efetivamente tentando. POSITIVO Quando não exercer pressão no calcanhar da perna oposta sobre a mão do fisioterapeuta, o teste é positivo. (HOOPENFELD, 2001) TESTE DE KERNIG OBJETIVO Avaliar irritação meníngea ou envolvimento raiz nervosa PACIENTE Decúbito Dorsal COMO REALIZAR Fisioterapeuta deverá pedir para o paciente realizar uma flexão de quadril ativamente. Em seguida, estende o joelho; se a dor aparecer ou aumentar o teste é considerado positivo. POSITIVO O teste é considerado positivo quando aparecem os sintomas durante a extensão e sem dor na flexão. MANOBRA DE VALSALVA * Este teste aumenta a pressão intratecal. A dor local secundária à pressão aumentada pode indicar uma lesão expansiva. (Defeito discal; massa; osteófito) OBJETIVO Avaliar comprometimento/compressão no forame lombar PACIENTE Sentado COMO REALIZAR Orientar o paciente a fazer força como se estivesse defecando, mas concentrando o esforço na região lombar. POSITIVO Se paciente sentir qualquer aumento da dor. (solicitar para localizar a dor) (CIPRIANO, 2012) TESTE DE MILGRAM *Se dor presente, suspeitar de uma lesão expansiva dentro ou fora do canal vertebral. Protrusão discal habitualmente produz um teste positivo. Paciente com musculo abdominal fracos podem não ser capazes de executar esse teste. OBJETIVO Avaliar compressão de raízes nervosas. PACIENTE Decúbito dorsal COMO REALIZAR Instruir o paciente em supino a elevar as pernas 5 a 7,5cm acima da maca. Paciente deve ser capaz de executar esse teste por, pelo menos, 30 segundos sem dor lombar. POSITIVO Se dor estiver presente (CIPRIANO, 2012) 1. TESTE DE KERNIG CASO CLÍNICO • Paciente, 54 anos, Caminhoneiro, IMC: 33. QP: dor nas costas. HDA: Paciente relata dor de inicio insidioso há 3 meses, em região lombar com irradiação para MMII principalmente em MIE, associada com episódio de perda da força. Procurou atendimento médico que prescreveu Nervrix e Tylex, e encaminhou a fisioterapia. HP:Nega qualquer trauma e outras doenças associadas. Possui exames complementares. • Como procedera avaliação deste paciente? (no momento da avaliação está sobre o efeito da medicação e encontra-se sem dor). • Analise exame complementar?
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