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Testes Especiais (1)

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RESPIRA, ESTUDA E NÃO SURTA!
TESTES ESPECÍFICOS PARA OMBRO
· Teste de impacto de Neer
Posição do paciente: em pé e de costas para o avaliador.
Descrição do teste: o teste clássico de Neer proporciona o choque ou impacto do tubérculo maior do úmero contra a face ântero-inferior do acrômio e com a presença de uma bursite ou inflamação do tendão supra-espinhoso, a manobra será dolorosa para o paciente. O terapeuta elevará passivamente o membro superior do paciente em toda a sua amplitude.
Sinais e sintomas: com a elevação do membro superior o paciente sofre uma forte dor em toda a extensão da face ântero-lateral do ombro até o cotovelo.
· Teste de hawkins-kennedy
Posição do paciente: idem ao teste anterior.
Descrição do teste: o terapeuta deverá apoiar a sua mão no ombro do paciente e com a outra mão conduzir o cotovelo em flexão de 90º de rotação externa para interna. Esse teste proporciona o atrito do tendão supra-espinhoso sob a abóboda acromial, podendo reproduzir a sintomatologia dolorosa.
Sinais e sintomas: o paciente no momento do teste refere dor ao movimento que abrange o ombro e a face ântero-lateral do braço.
· Teste do impacto de Yokum
Posição do paciente: em pé com o braço acometido em flexão e adução, cotovelo a 90º e mão apoiada no ombro oposto.
Descrição do teste: o terapeuta, em frente ao paciente, instrui para que o mesmo realize uma flexão do braço até o cotovelo tocar a testa. O terapeuta poderá auxiliar o paciente a elevar ainda mais o cotovelo, isso irá exacerbar os sintomas de uma tendinite ou alguma lesão na articulação acromioclavicular.
Sinais e sintomas: tanto para o quadro de tendinite do supra-espinhoso como no caso de uma artrite acromioclavicular o paciente manifestará dor no ápice do ombro.
· Teste de Jobe
Posição do paciente: em pé, de frente para o examinador.
Descrição do teste: o terapeuta instrui o paciente para realizar uma flexão e abdução de 30º de membros superiores e uma rotação interna, apontando os polegares para o chão. O terapeuta impõe uma resistência com ambas às mãos na altura do cotovelo do paciente e pede que o mesmo realize uma flexão contra a resistência.
Sinais e sintomas: no momento do teste o paciente irá referir dor na face ântero-lateral do ombro ou fraqueza, caso apresente alguma inflamação ou até mesmo alguma ruptura do músculo supra-espinhoso.
· Teste do bíceps ou teste de Speed ou Palm-up test
Posição do paciente: paciente em pé, em frente ao examinador com o membro superior em posição de extensão máxima, supinação e rotação externa.
Descrição do teste: o terapeuta deverá impor uma resistência ao movimento de flexão do membro superior do paciente estando o mesmo com o cotovelo em extensão. Este teste serve para detectar a presença de inflamação na bainha que recobre a porção longa do músculo bíceps.
Sinais e sintomas: durante o teste, o paciente refere dor localizada na porção inicial do tendão do bíceps no sulco intertubercular ou ainda impotência funcional de todo o membro superior quando da presença de uma inflamação.
· Teste do infra-espinhal de Patte ou teste de Patte
Posição do paciente: em pé e de costas para o examinador.
Descrição do teste: o terapeuta instrui o paciente para que realize uma abdução de braço a 90º, flexão do cotovelo à 90º e rotação externa do braço contra a resistência imposta por sua mão na altura do punho do paciente. Esse teste será mais direcionado para o tendão do músculo infra-espinhoso. Sugere-se que o movimento inicie com o braço ainda em rotação interna e após realize o movimento de rotação externa contra resistência gradual do terapeuta.
Sinais e sintomas: durante o teste, o paciente sentirá uma dor na altura do ombro, que poderá descer pela face ântero-lateral do braço, ou ainda uma impotência funcional do membro superior em casos de ruptura do Manguito Rotador.
· Teste de Gerber ou lift off test
Posição do paciente: em pé de costas para o examinador.
Descrição do teste: o terapeuta instrui ao paciente que realize uma adução e rotação interna do membro superior a ser avaliado e pede ao paciente que coloque o dorso da mão na altura da região lombar. Após o terapeuta pede para que o paciente afaste o dorso da mão da lombar. Caso o paciente não consiga levar o braço até a posição ou não consiga afastá-lo da região lombar indica inflamação ou até mesmo ruptura do músculo subescapular.
Sinais e sintomas: o paciente apresentará dificuldade para rodar internamente o braço e não conseguirá afastar o dorso da mão da região lombar caso esteja com inflamação ou ruptura do músculo subescapular.
· Teste de flexão-adução ou Cross arm test
Posição do paciente: sentado com o membro superior a ser avaliado em flexão de 90º, rotação interna e adução horizontal máxima.
Descrição do teste: o terapeuta instrui ao paciente para realizar uma flexão de braço a 90º e uma adução horizontal ativa. O terapeuta poderá auxiliar o movimento.
Sinais e sintomas: o paciente manifestará dor ou no ápice do ombro em caso de alguma patologia da articulação acromioclavicular ou se a dor for localizada mais na parte anterior do ombro indica patologia nos tendões do manguito rotador.
· Teste do Subescapular ou abdominal press test
Posição do paciente: em pé, com o cotovelo em flexão de 90º e com o braço em adução e rotação interna, colocando a palma da mão sobre o abdômen.
Descrição do teste: o terapeuta instrui ao paciente para realizar uma força compressiva de sua mão contra o abdômen. Durante esse teste, o terapeuta deverá observar o deslocamento do cotovelo do paciente para trás, em caso de ruptura ou lesão grave do músculo subescapular. Esse movimento de adução do cotovelo se dá pela força sinergista dos músculos adutores do braço como, por exemplo, o músculo grande dorsal.
Sinais e sintomas: o paciente no momento do teste não sente muita dor, apenas desconforto e o sinal característico da lesão é o deslocamento do cotovelo para trás.
· Teste de Yergason
Posição do paciente: sentado ou em pé, com o cotovelo a 90º ao lado do corpo e com o punho cerrado e em pronação.
Descrição do teste: Nesse teste, o terapeuta coloca uma das mãos sobre o sulco intertubercular do ombro e a outra mão sobre o punho do paciente. O terapeuta realiza então um movimento no sentido da extensão do antebraço e resiste ao movimento de supinação do antebraço e rotação externa efetuado pelo paciente. O teste de yergason serve para identificar tendinites ou tenossinovites do bíceps como também poderá revelar uma instabilidade do tendão do bíceps no sulco intertubercular.
Sinais e sintomas: No caso de instabilidades do tendão do bíceps, o terapeuta ouvirá um estalido nítido seguido ou não de dor. Já em casos de tendinites ou tenossinovites o teste será positivo pelo aparecimento da condição dolorosa.
· Teste de Apley: proporciona uma avaliação funcional rápida e inespecífica da mobilidade da cintura escapular.
Posição do paciente: Em pé ao lado do examinador com o cotovelo fletido a 90º. 
Descrição do teste: O terapeuta realiza uma tração no antebraço do paciente no sentido caudal. Ele deverá notar o aparecimento de um sulco logo abaixo do acrômio em caso de instabilidade da cápsula glenoumeral mais precisam entre os ligamentos glenoumerais ântero- inferiores que forram a cápsula. 
Sinais e sintomas: leve desconforto durante a tração.
· Teste da Queda do Braço: o MS é elevado passivamente até 120-150º e o paciente não consegue mantê-lo, ocorre em casos na fase III (ruptura completa de manguito, em menos de 10%). Realiza-se uma leve pressão ou peça para que o paciente abaixe lentamente o seu braço.
Teste de gaveta anterior e posterior: Avaliar o 
deslocamento da 
cabeça do úmero 
em relação a 
cavidade 
Glenóide. 
TESTES ESPECIAIS PARA COTOVELO, PUNHO E MÃO
· Teste do pivô (Pivot shift do cotovelo)
Posição do paciente: decúbito dorsal, com flexão do cotovelo a 70º e punho supinado.
Descrição do teste: colocando o antebraço em supinação, o examinador com uma das mãos segurandofirmemente o braço do paciente para evitar uma rotação externa e, a outra mão segurando o punho do paciente. O terapeuta realiza uma extensão e estresse em valgo no cotovelo de modo simultâneo, impondo uma força de compressão axial sobre o antebraço. Esse teste quando positivo produz uma subluxação da articulação umero-ulnar e úmero-radial.
Sinais e sintomas: a insuficiência do ligamento colateral lateral é o causador da instabilidade póstero-lateral. O terapeuta deverá observar a proeminência da cabeça radial e a formação de um sulco nesse nível. O paciente refere dor e disfunção do segmento.
· Teste de Cozen
Posição do paciente: sentado com o cotovelo em 90º e punho cerrado e pronado.
Descrição do teste: o terapeuta com uma mão impõe resistência sobre o punho do paciente, que realiza uma extensão contra a resistência do terapeuta.
Sinais e sintomas: dor no epicôndilo lateral por tendinite dos extensores, o chamado “cotovelo de tenista”.
· Teste de Mill
Posição do paciente: sentado, com o cotovelo em extensão e punho cerrado em posição neutra.
Descrição do teste: o terapeuta forçará o punho do paciente em flexão, enquanto o mesmo tenta impedir realizando o movimento em extensão do punho.
Sinais e sintomas: dor no epicôndilo lateral
Teste para Epicondilite medial – cotovelo de golfista
Posição do paciente: sentado com o cotovelo a 90º e abdução do ombro a 90º.
Descrição do teste: esse teste poderá ser realizado de forma ativa pelo paciente, pedimos para que ele realize uma extensão total do membro superior a partir de uma flexão.
Sinais e sintomas: dor no epicondilo medial (cotovelo de golfista) por tendinite dos flexores do punho.
· Teste de varo do cotovelo
Posição do paciente: em pé, com rotação interna de ombro e flexão de cotovelo a 20º, para retirar o olécrano da fossa olecraniana.
Descrição do teste: o terapeuta realiza um estresse em varo, empurrando o antebraço do paciente para baixo, enquanto segura firmemente o braço do paciente em rotação interna e observa a integridade do ligamento colateral radial.
Sinais e sintomas: subluxação da cabeça do rádio, instabilidade funcional do membro.
· Teste de Valgo do cotovelo
Posição do paciente: sentado ou em pé, com o cotovelo fletido a 20º, para retirar o olécrano da fossa olecraniana.
Descrição do teste: o terapeuta realiza um estresse em valgo do braço do paciente, verificando a integridade do ligamento colateral ulnar.
Sinais e sintomas: subluxação da ulna proximalmente e instabilidade funcional do membro.
· Sinal de Tínel: Paciente sentado, cotovelo fletido e antebraço supinado e o fisioterapeuta segura no punho do paciente e percute entre o olecrano e o epicôndilo medial.
Sinal positivo: Sensação de formigamento pelo antebraço se distribuindo até a mão devido a existência de neuroma ao nível do nervo ulnar.
· Teste do Cotovelo de Tenista (epicondilite lateral) – método Cozen : 
Este teste reproduz a dor do cotovelo do tenista. 
O antebraço do paciente é fixado pelo fisioterapeuta e o paciente fecha e estende o punho. O fisioterapeuta, por sua vez, faz uma pressão sobre o dorso do punho do paciente, se o paciente tiver cotovelo de tenista, sentirá uma dor na origem dos extensores do punho, no epicôndilo lateral.
· Teste do Cotovelo de Golfista (epicondilite medial): 
Este teste reproduz a dor do cotovelo de golfista. 
Enquanto palpa o epicôndilo medial do paciente, o fisioterapeuta coloca passivamente o antebraço do paciente em supinação, cotovelo e punho em extensão. O teste é considerado positivo quando o paciente refere dor no epicôndilo medial do úmero.
· Teste de Allen: 
Este teste possibilita determinar se a artéria radial e a ulnar estão suprindo adequadamente a mão. 
O paciente é orientado a abrir e fechar a mão várias vezes. Estando o paciente com a mão fechada o fisioterapeuta comprime seu pulso vigorosamente sobre as artérias ulnar e radial para ocluí-las. Quando o paciente abre a mão, o fisioterapeuta libera uma das artérias e a mão deve enrubescer imediatamente. Se a mão não retoma a cor ou faz vagarosamente, a artéria estará parcial ou completamente obstruída.
· Teste de Phalen: 
Indicador de síndrome do túnel do carpo causada por compressão sobre o nervo mediano
O paciente flexiona os punhos maximamente e retém esta posição por um minuto. Um teste positivo é indicado por formigamento dos dedos polegar, indicador, médio e metade lateral do anular 
· Teste Ligamentar 
Verifica os ligamentos retinaculares, e pode ser utilizado para avaliar se a limitação na flexão é conferida por tensão dos ligamentos retinaculares ou, por contratura da cápsula articular. 
O fisioterapeuta deve manter a articulação interfalangeana proximal em posição neutra e o paciente deve fletir a articulação interfalangeana distal. A flexão da interfalangeana proximal relaxa o retináculo. Se a interfalangeana fletir, os ligamentos retinaculares estão tensos. A ausência de flexão da interfalangeana distal traduz contratura da capsula articular.
· Teste de Filkeinstein: 
É usado para diagnosticar a tenossinovite estenosante de De Quervain (tenossinovite dos tendões do abdutor longo e extensor curto do polegar). 
Este teste consiste em se fazer um desvio ulnar do punho, mantendo o polegar aduzido e fletido na palma. O teste é positivo se produzir dor no processo estilóide do rádio. 
· Teste de Froment: Detectar a lesão do nervo ulnar. Paciente segura uma folha de papel entre as falanges distais do polegar e indicador ou entre a metacarpofalangeana do indicador e o polegar (fraqueza do polegar). Fisioterapeuta busca a folha de papel. Sinal +: paciente deixa sair a folha facilmente.
· Teste da Oponência: Detectar a lesão no nervo mediano. Paciente com os dedos das mãos aduzidos e irá tocar com a falange distal do polegar nas distais de todos os dedos (um de cada vez). Sinal +: paciente não consegue tocar na ponta dos dedos.
TESTES ESPECÍFICOS PARA PELVE E QUADRIL
· Teste do quadrante ou residual do quadril
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal com flexão do quadril de 90º.
Descrição do teste: o terapeuta posiciona-se ao lado da maca e segurando firmemente o membro inferior em flexão de 90º e adução, o examinador aduzindo e girando o quadril enquanto mantém uma pressão constante para baixo. Este movimento possibilitará ao examinador perceber qualquer alteração em relação ao quadril como rangido ou solavancos.
Sinais e sintomas: o paciente poderá sentir rangidos dolorosos, bem como uma sensação de apreensão e temor.
· Teste de Ely
Posição do paciente: decúbito ventral com o joelho em flexão máxima.
Descrição do teste: o terapeuta irá passivamente conduzir o movimento de flexão máxima do joelho até tentar encostar o calcanhar na nádega do paciente. Caso o paciente apresente contratura da musculatura flexora do quadril (reto femoral especificamente) o mesmo irá compensar realizando uma flexão do quadril, elevando a sua pelve, na tentativa de reduzir a tração sobre o músculo reto femoral.
Sinais e sintomas: o paciente sentirá desconforto e alteração na face decorrente do estiramento da musculatura anterior.
· Teste de ober
Posição do paciente: deitado de lado e virado oposto ao examinador com os membros inferiores em extensão completa.
Descrição do teste: O terapeuta, por trás do paciente, com uma mão segurando firmemente na inserção dos abdutores do quadril na região da crista ilíaca e com a outra mão elevando o membro inferior a ser testado, mantendo o joelho flexionado a 90º, abdução da coxa de 40º e a perna em extensão máxima. O terapeuta então, deixa cair suavemente à coxa do paciente em direção a maca. Caso o terapeuta observa que a adução não está ocorrendo naturalmente, mas sim com alguma dificuldade, o teste será positivo para contratura do trato iliotibial.
Sinais e sintomas: nesse teste o paciente não sentirá nenhuma dor, apenas sentirá um leve desconforto causado pelo encurtamento muscular. O terapeuta deverá observar ou até mesmo na palpação perceber a dificuldade do membro inferior cedere realizar a adução.
· Teste de Thomas
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal e com flexão máxima de ambos os joelhos trazendo-os até o peito.
Descrição do teste: o terapeuta instrui ao paciente que solte uma perna em extensão enquanto segura firmemente uma das pernas junto ao peito. O terapeuta deverá verificar a contratura em flexão apresentada pelo paciente utilizando-se de um goniômetro. O terapeuta posiciona o fulcro do goniômetro no trocanter maior do fêmur e uma das hastes ficará fixa em paralelo com a maca e a outra haste do goniômetro apontada para a face mediana da coxa.
Sinais e sintomas: O paciente que possuir um encurtamento da musculatura flexora do quadril (reto femoral e íliopsoas), não conseguirá estender completamente a coxa sobre a maca, permanecendo em leve grau de flexão do joelho.
· Teste de Trendelenburg
Posição do paciente: paciente em pé com apoio unipodal.
Descrição do teste: O terapeuta instrui ao paciente para ficar sobre um apoio e observa a báscula da pelve, que em caso positivo, confirma uma fraqueza muscular do grupo abdutores do quadril, principalmente do músculo glúteo médio.
Sinais e sintomas: Verifica-se a integralidade e o tônus muscular do grupo muscular abdutor do quadril do lado em que o paciente está sustentando o peso corporal, ou seja, quando o paciente levanta o membro inferior esquerdo, estará testando o grupo muscular abdutor do quadril do lado direito e quando levantar o membro inferior direito estará testando o grupo muscular abdutor do quadril do lado esquerdo.
· Teste do músculo piriforme
Posição do paciente: deitado de lado e de costas para o examinador com o joelho flexionado a 90º e o pé repousando sobre a fossa poplítea do membro contra lateral.
Descrição do teste: O terapeuta deverá se posicionar junto à maca e com uma mão fixa no quadril do paciente para estabilizar a pelve. Com a outra mão o terapeuta exerce uma adução do membro inferior, levando o joelho do paciente até a maca. Nesse momento questionar o paciente sobre o aparecimento ou exacerbação da dor.
Sinais e sintomas: o teste do piriforme servirá para identificar uma possível contratura desse músculo, desencadeando sintomas de ciatalgia, ou seja, sensação de dor, queimação, formigamento. A contratura do piriforme é uma manifestação não tão rara e que poderá ser a causa de uma perturbação nervosa envolvendo o nervo ciático. Os sintomas também serão exacerbados quando o paciente realizar a abdução e rotação externa resistida, movimentos que aumentam a tensão sobre o músculo piriforme.
OBS: em torno de 15% da população mundial o nervo ciático cruza no meio do ventre muscular do piriforme que em caso de contratura aumenta ainda mais os sintomas dolorosos.
· Teste de Phelps
Posição do paciente: deitado em decúbito ventral com os membros inferiores em extensão completa.
Descrição do teste: o terapeuta realiza uma abdução passiva máxima dos membros inferiores em extensão. A seguir, os joelhos do paciente são flexionados, liberando, assim, a tensão do músculo grácil. Procura-se então exercer um maior grau de abdução do quadril. Se os quadris do paciente forem capazes de realizar uma maior abdução, agora com os joelhos flexionados, significa que o grácil está contraturado prejudicando as ações de abdução do membro inferior.
Sinais e sintomas: nesse teste o paciente não poderá ficar tenso e nem contrair os músculos do membro inferior, pois o teste deverá ser realizado de forma passiva pelo examinador para não causar dúvidas.
· Teste para bursite Trocantérica
Posição do paciente: paciente em decúbito lateral e de costas para o examinador.
Descrição do teste: o terapeuta irá palpar com ambas as mãos sobre a região do trocânter maior do fêmur a procura de uma hipersensibilidade do paciente. Após, o terapeuta poderá realizar de forma passiva a flexoextensão do membro inferior a fim de perceber qualquer crepitação sobre a mão espalmada sobre o trocânter.
Sinais e sintomas: o paciente no momento do teste irá identificar ou não a área dolorida e, em caso de bursite crônica o terapeuta sentirá sob a sua mão uma crepitação característica.
· Teste de Patrick
Detectar patologias do quadril e articulação sacro ilíaca. 
Descrição do teste: Paciente em decúbito dorsal, joelho fletido, abduzido e rodado externamente até o maléolo lateral se apoiar no joelho oposto.
Fisioterapeuta aplica força sobre o joelho fletido e a outra sobre a EIAS oposta.
Sinal positivo: Se a dor referida na região inguinal pode haver uma patologia de quadril. Se a dor referida na região posterior, pode haver patologia na articulação sacro ilíaca.
· Sinal de Tripod
Na posição sentada ao realizar ao realizar a extensão de joelho o paciente irá compensar estendendo o quadril, demonstrando encurtamento dos isquiotibiais. O teste pode ser realizado em decúbito dorsal e a contratura pode ser percebida durante a realização da extensão do joelho com o quadril fletido a 90º, neste caso o paciente apresentará limitação no movimento de flexão do joelho.
· Teste de Gaenslen
Descrição do teste: Paciente em decúbito dorsal ou lateral. O teste é executado forçando a extensão do membro inferior de um lado enquanto a pelve do lado oposto é estabilizada pelo próprio paciente que mantém o membro inferior fletido e abraçado junto ao tronco.
Sinal positivo: se o paciente referir dor na articulação sacroiliaca há presença de processo patológico.
· Teste de Laségue
Posição do paciente: O paciente está deitado em decúbito dorsal e relaxado
Descrição do teste: O teste de Lasègue segue o mesmo raciocínio do teste da elevação do membro inferior, pois provoca um alongamento neural provocativo sobre os ramos nervosos que formam o nervo ciático (L5, S1, S2) os quais se encontram totalmente estiradas em uma flexão aproximada de 70º.
Durante a elevação passiva do membro inferior o terapeuta deverá parar a elevação no momento que o paciente começar a manifestar dor e, logo após o terapeuta deverá realizar uma dorsiflexão do pé do paciente para confirmar a suspeita de ciatalgia através da expressão dolorosa por parte do paciente.
Sinais e sintoma: O terapeuta não deverá confundir a dor ciática verdadeira do falso sinal decorrente do estiramento dos músculos isquiotibiais.
Na manobra de lasègue, o paciente refere uma forte dor inconfundível quando na presença de uma hérnia discal em nível de L4-L5 ou L5-S1 ou ainda no quadro da pseudociática, na qual o músculo piriforme está contraturado e “prende” o nervo ciático quando este atravessa o seu ventre. 
0º- 35º - hérnia de disco
35º- 70º - protusão discal, compressão ligamentar
70º- 90º - estiramento muscular, problema articular lombar (lombalgia)
· Teste de Schober
Auxilia na identificação dos pacientes que apresentam limitação verdadeira da coluna lombar. É especialmente útil no acompanhamento das doenças que evoluem com limitação progressiva da mobilidade da coluna vertebral. A manobra consiste em observar a variação da distância entre dois pontos marcados na coluna lombar entre a posição neutra e a flexão anterior máxima do tronco. Marca-se um ponto sobre a linha mediana da coluna vertebral no nível das espinhas ilíacas posterossuperiores. Dez centímetros acima e cinco abaixo do primeiro ponto marcam-se mais dois pontos. Se a variação da distância entre o ponto proximal e o distal for inferior a 6 centímetros, o teste é considerado positivo, o que indica limitação da amplitude da flexão anterior da coluna lombossacra.
· Sinal de Bonnet
O sinal de Bonnet é a dor irradiada para o membro inferior devido à irritação do nervo ciático causada pelo músculo piriforme. Esse músculo inflamado ou tenso pode produzir ciatalgia. Todo paciente com dor ciática deve ser submetido a este teste para diagnóstico diferencial. A manobra consiste na realização da rotação medial do quadril com o joelho fletido a 90º com o paciente em decúbito dorsal. A resposta positiva é o aparecimento de dor irradiada para o membro inferior. Essa manobra não distende o nervo ciático, mas torna ativa a compressão ou a irritação pelo músculopiriforme.
· Teste de Kernig
Serve para reproduzir dor por compressão no nível da medula. Decúbito dorsal, mãos atrás de a cabeça levá-la em flexão de encontro ao peito. Ele poderá se queixar de dor na cervical, lombar ou membros inferiores, o que indica irritação dural, lesão de raiz nervosa.
· Teste de Hoover
 Serve para verificar simulação por parte do paciente. Enquanto o paciente tenta elevar um dos membros inferiores, segure o calcanhar do pé oposto. Se ele realmente estiver tentando elevar a perna exercerá pressão no calcanhar da perna oposta de encontro à mão, caso contrário ele não estará efetivamente tentando.
· Teste de Adams
Requisita-se que o paciente incline o tronco para frente mantendo os pés juntos e os joelhos retos. Os membros superiores devem estar pendentes, com as mãos aproximadamente ao nível dos joelhos. O fisioterapeuta pelas costas deve observar o alinhamento da coluna vertebral e procurar por qualquer assimetria no tronco, seja ao nível do tórax ou da cintura. A coluna vertebral deverá está retilínea e não haver assimetrias no tronco.
· Sinal de Budzinski
Paciente em decúbito dorsal e ao realizar a tentativa de flexão passiva da nuca ocorre a flexão involuntária das pernas e coxas. Estas manobras semiológicas são utilizadas na pesquisa de irritação de Meninge.
· Manobra de Vassalva
Paciente sentado, realiza uma inspiração completa e flexiona o tronco levemente a frente, imprime uma força como se estivesse evacuando, e concentrando a maior parte do esforço na região lombar. Teste positivo se o paciente referir aumento da dor – hérnia, massa, osteófito.

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