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Doenças Crônicas: Obesidade, Osteoporose e Hipertensão


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Obesidade
Conceito: A obesidade é caracterizada pelo excesso de peso proveniente do acúmulo de gordura corporal, caracterizada por um índice de massa corporal ou IMC igual ou acima de 30. É fundamental esclarecer que se trata de uma doença crônica. E que ela sozinha, por sua vez, pode causar inúmeros outros males — de problemas cardiovaculares a diabetes, — , os quais os cientistas chamam de comorbidades. Essas complicações surgem por uma série de motivos. Entre eles, porque a gordura corporal excessiva provoca um estado inflamatório constante em todo o organismo.
Fatores de risco: O excesso de peso em crianças e adultos pode surgir pela combinação de alguns fatores, como:
· Dieta rica em gordura saturada e alimentos industrializados
· Sedentarismo
· Fatores psicológicos como o estresse
· Histórico familiar de obesidade
· Doenças Hormonais
· Medicamentos a base de corticoides
Frequência, intensidade, tempo e tipo de exercício: Para se adquirir um bom condicionamento, por meio de um programa eficiente de treinamento, deve-se levar em consideração os principais fatores que afetam as melhoras induzidas pelo treinamento:
· O nível inicial de aptidão.
· A frequência, a intensidade - A intensidade é estabelecida no exercício em termos de percentual da resposta da frequência cardíaca máxima individual.
· A duração e o tipo (modalidade) de treinamento - Níveis de treinamento que proporcionam melhora na aptidão aeróbica variam entre 60 e 85% da frequência máxima, dependendo do nível de capacidade aeróbica individual. A frequência de treinamento aeróbico deve ser de, no mínimo, três vezes por semana.
Osteoporose 
Conceito: Nossos ossos são tecidos vivos que dão estrutura ao nosso corpo, nos permitem mover e proteger nossos órgãos. A osteoporose é uma condição em que os ossos se tornam finos e perdem sua força. Isso pode levar a fraturas, que causam dor e tornam as atividades diárias extremamente difíceis.
Fatores de risco: O principal fator de risco de desenvolvimento de osteoporose é genético sendo que 60-70% das mulheres que desenvolvem osteoporose são descendentes de mães com história clínica de fraturas vertebrais ou de colo de fêmur, os fatores genéticos são escassamente conhecidos e incluem variações alélicas do gene do receptor da vitamina D, genes de receptores estrogênicos, genes do pró-colágeno, entre outros.Uma discussão aprofundada sobre estes genes não é do interesse desta revisão.
As mulheres são muito mais suscetíveis ao desenvolvimento de osteoporose do que os homens, com as mulheres após os 50 anos de idade apresentando risco de fratura vertebral ou de quadril 3 vezes maiores do que os homens da mesma faixa etária e seis vezes maior propensão para apresentar fratura de punho. Em particular, as mulheres caucasianas e asiáticas apresentam risco maior comparado a negras e hispânicas, pois essas últimas desenvolvem maior pico de massa óssea, também a perda de massa óssea após a menopausa é menor nesse grupo de pacientes.
A idade também é um importante fator para o desenvolvimento de osteoporose e após a quarta década, perda de massa óssea pequena e contínua ocorre, vários fatores estão associados com essa perda de massa óssea, incluindo a diminuição da ingesta de cálcio, diminuição da exposição solar, inatividade física, entre outros fatores.
O estado hormonal, o uso de medicações que alterem o metabolismo ósseo, a dieta hiperproteica (que parece associada à facilitação da perda óssea), gestação, transplante de órgãos, deficiência de vitamina B12 e aumento da homocisteína estão associados a maior risco de desenvolvimento de osteoporose
Frequência, intensidade, tempo e tipo de exercício: 
	Os exercícios físicos devem ser realizados de forma regular três vezes por semana, com intervalo entre as sessões de 24 a 48 horas. É muito importante que esses exercícios sejam realizados com o paciente suportando o seu próprio peso, em função da força que os músculos exercem sobre os ossos da coluna e dos membros inferiores. A força muscular sobre os ossos constitui o estímulo fundamental para a manutenção e o aumento da massa óssea. 
	
	O que quer dizer que os exercícios na água, como a hidroginástica e a natação, ou mesmo aqueles realizados em bicicleta, não trazem os benefícios observados com exercícios do tipo caminhar, correr, dançar, jogar tênis, peteca ou praticar algum esporte coletivo como o futebol, o basquete e o voleibol.
Considerando-se a condição de idoso, o exercício mais indicado para a prevenção da osteoporose é a caminhada, que deve ser realizada por aproximadamente 40 minutos, antecedidos de um aquecimento e finalizados com um alongamento muscular. A intensidade do exercício deve ser de 60 a 90% da frequência cardíaca máxima própria da idade, de preferência avaliada através de consulta médica, complementada pelo teste de esforço.
 
Hipertensão 
Conceito: Uma das doenças silenciosas que acometem a maioria da população mundial é a hipertensão arterial. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), atualmente, 33% dos brasileiros sofrem com a doença, também conhecida como “pressão alta”. A hipertensão merece cuidado, pois a doença pode levar a outras conseqüências graves, como doenças cardiovasculares, acidentes vasculares e insuficiência renal.
A pressão arterial é responsável por empurrar o sangue bombeado pelo coração, pelas artérias, levando o suprimento necessário aos demais órgãos. Quando a pressão está alta, o coração faz mais força para bombear o sangue, porque com a idade as artérias ficam menos complacentes e oferecem mais resistência à sua passagem.
Esta força pode acarretar em lesões nas paredes das artérias, e resultar em um derrame (acidente vascular cerebral), a insuficiência cardíaca (coração grande) e a insuficiência renal (uremia). A hipertensão é uma das principais causas de doença renal e pode causar paralisação dos rins.
Fatores de risco: Vários fatores influenciam os níveis de pressão arterial: dieta rica em sal (a substância faz o corpo reter líquido, elevando a carga sobre o coração e a pressão arterial), sedentarismo, consumo abusivo de álcool, cigarro, estresse, diabetes, história familiar (filhos cujo um dos pais é hipertenso apresentam 25% de chances de desenvolver a doença. Se o pai e a mãe são hipertensos a probabilidade aumenta para 60%) e idade avançada.
Frequência, intensidade, tempo e tipo de exercício: 
· Tipo
A maioria dos estudos de intervenção utilizou modelos de treino de endurance. Como demonstrado anteriormente, exercícios rítmicos, aeróbicos envolvendo os principais grupos musculares (andar, correr, ciclismo, natação) são uma estratégia de sucesso na redução da PA (5-15mmHg). Comparativamente, o treino de força determina resposta hipotensora menos exuberante (5mmHg), no entanto a sua eficácia pode ser potenciada, se aplicado na forma de circuito, com recurso a maior número de repetições com cargas mais leves40. Isto porque a variação da PAD com o programa de força depende da quantidade de trabalho estático envolvido, a qual deve então ser mínima. Este tipo de programa deverá estabelecer pontos de terminação baseados na PAD (> 20mmHg PAD basal ou PAD >120mmHg), devendo rever-se o plano de treino e/ou medicação. Os gostos e preferência individuais devem ser tidos em consideração, uma vez que maximizam a adesão de longo termo.
· Frequência
A frequência de 3 a 5 dias de treino por semana é eficaz na redução da PA. Apesar de existir alguma evidência a sugerir que 7 sessões poderão ter maior eficácia na redução da PA, também é verdade que 3 dias/semana permitem a obtenção de 75% do efeito anti-hipertensor conseguido com o treino 7 dias/semana. O espírito deverá ser o da simplificação; logo, não é essencial treinar todos os dias para obter efeito anti-hipertensor, tanto mais que a resposta hipotensora do exercício pode durar muitas horas.
· Intensidade
Intensidades inferiores a 70% da capacidade aeróbica de reserva (VO2 Reserva) parecem conduzir a efeito hipotensor mais marcado, não dependente da melhoria da capacidade aeróbica máxima(VO2max). Desta forma, o benefício crítico de saúde deriva de retirar as pessoas de um estado de sedentarismo para a atividade, sendo o treino conduzido em intensidade moderada o mais eficaz e seguro para o efeito, e com maior taxa de aderência. A magnitude da redução da PA obtida com intensidades entre 40 a 70% VO2 Reserva parecer uniforme. Esta intensidade corresponde a aproximadamente 12-13 na escala de Borg (6-20). A fiabilidade na escala de Borg para monitorizar a intensidade de exercício ganha especial relevo nos doentes betabloqueados, uma vez que nestes a resposta hemodinâmica ao exercício pode estar atordoada.
Em indivíduos, rastreados, com menor risco cardiovascular, pode preconizar-se igualmente o treino intervalado (alternância de intensidades variáveis de treino na mesma sessão), uma vez que, além de proporcionar maior redução de PA comparativamente a regimes contínuos, protege contra a sarcopénia e descondicionamento associados à idade.
· Duração
A maioria de ensaios randomizados controlados existentes à data com hipertensos usou geralmente exercício contínuo com duração entre 30 e 60 minutos por sessão. A redução de PA resultante é semelhante para o intervalo de tempo referido, no entanto, o benefício extra alcançado com programas de exercício superiores a 2,5 horas/semana é muito reduzido. A alternativa a períodos intermitentes mais curtos de atividade parece ser válida, uma vez que eliciam o mesmo tipo de resposta tensional, desde que o volume de treino seja idêntico.
Em resumo, atualmente, recomenda-se a prescrição de exercício no tratamento da hipertensão, sobretudo na forma de treino cardiovascular, 20-60 minutos, 3-5 dias por semana, numa intensidade correspondente a 40-70% VO2 máx. O treino de força, na forma de treino de endurance muscular, apesar de não ser o mais eficaz na redução da pressão arterial, pode ser integrado no regime de treino desde que a resposta tensional diastólica ao exercício esteja dentro de limites de segurança. 
Restrições: É contraindicado aos pacientes hipertensos, geralmente o exercício aeróbico de intensidade moderada
Doença arterial coronariana 
Conceito: A doença arterial coronariana (DAC) é uma consequência do processo de aterosclerose, no qual há obstrução gradual ou súbita das artérias coronárias por placas de gordura e coágulos. Com isso, há insuficiência das artérias coronárias (vasos sanguíneos encarregados em irrigar o próprio coração), de proporcionarem ao músculo cardíaco (miocárdio), os nutrientes e o oxigênio de que este necessita para manter a sua atividade normal.
Fatores de risco: As artérias endurecem um pouco com a idade. No entanto, alguns fatores de risco podem acelerar o processo:
· Idade (mais de 45 anos para os homens, e mais de 55 anos para as mulheres)
· Histórico familiar de doença cardíaca
· Tabagismo
· Pressão arterial elevada
· Colesterol LDL (ruim) alto e colesterol HDL (bom) baixo
· Certas doenças, como o diabetes
· Sobrepeso ou obesidade
· Falta de exercício
· Certos tipos de radioterapia no peito
· Stress
Homens correm um risco mais alto de sofrer da doença arterial coronariana que as mulheres. O risco aumenta para as mulheres após a menopausa.
Frequência, intensidade, tempo e tipo de exercício: 
· Tipo
 Exercícios contínuos, envolvendo grandes grupos musculares, como caminhada, jogging, ciclismo, natação, ginástica aeróbica e remo, são adequados para condicionamento cardiovascular de endurance. Exercícios de membros superiores com ergômetros especiais podem também ser empregados em indivíduos que não tolerem exercícios de membros inferiores por razões ortopédicas ou outras e naquelas cujas atividades profissionais ou de lazer envolvam predominantemente trabalho de membros superiores. O treinamento de força também é benéfico para pacientes selecionados40. Exercícios contra resistência são habitualmente realizados utilizando um esquema de treinamento em circuito, com até 10 a 12 exercícios utilizando 10 a 12 repetições com resistência que permita execução confortável41. O cross-training também pode reduzir problemas ortopédicos e aumentar a aderência.
· Frequência
 A freqüência mínima é de três dias não consecutivos por semana. Alguns pacientes preferem exercitar-se diariamente. Contudo, à medida que a freqüência aumenta, aumenta também o risco de lesões músculo-esqueléticas42.
· Duração
 Períodos de aquecimento e volta à calma de pelo menos 10 minutos, incluindo exercícios de alongamento e flexibilidade, devem vir antes e depois de uma sessão de 20 a 40 minutos de duração envolvendo exercícios cardiovasculares realizados continuamente ou através de treinamento intervalado. Este último tipo pode ser especialmente útil para pacientes com doença vascular periférica e claudicação intermitente.
· Intensidade 
 O exercício em programas supervisionados é realizado a uma intensidade moderada e confortável, geralmente entre 40 e 85% da capacidade funcional máximaB (), que corresponde a 40 a 85% da reserva de freqüência cardíaca (FC) máxima ([FC máxima – FC de repouso] x 40-85% + FC de repouso), ou 55 a 90% da FC máxima. O índice de percepção de esforço (IPE), ou escala de Borg, pode também ser utilizado para monitorizar a intensidade do exercício, com o objetivo de mantê-la em nível moderado. A intensidade do esforço deve ser abaixo do nível que provoque isquemia miocárdica, arritmias importantes ou sintomas de intolerância ao esforço, conforme a avaliação prévia pelo teste de esforço.
 A intensidade recomendada do treinamento varia com o grau de supervisão disponível e o nível de risco do paciente. Intensidades mais baixas são indicadas para pacientes de alto risco (definidos acima), especialmente quando se exercitam fora de programas supervisionados ou sem monitorização eletrocardiográfica contínua.
Diabetes Melito
Conceito: Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia). Pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas chamadas células beta . A função principal da insulina é promover a entrada de glicose para as células do organismo de forma que ela possa ser aproveitada para as diversas atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação resulta portanto em acúmulo de glicose no sangue, o que chamamos de hiperglicemia.
Classificação 
Sabemos hoje que diversas condições que podem levar ao diabetes, porém a grande maioria dos casos está dividida em dois grupos: Diabetes Tipo 1 e Diabetes Tipo 2.
Diabetes Tipo 1 (DM 1) - Essa forma de diabetes é resultado da destruição das células beta pancreáticas por um processo imunológico, ou seja, pela formação de anticorpos pelo próprio organismo contra as células, beta levando a deficiência de insulina. Nesse caso podemos detectar em exames de sangue a presença desses anticorpos que são: ICA, IAAs, GAD e IA-2. Eles estão presentes em cerca de 85 a 90% dos casos de DM 1 no momento do diagnóstico. Em geral costuma acometer crianças e adultos jovens, mas pode ser desencadeado em qualquer faixa etária.
Diabetes Tipo 2 (DM 2) - Nesta forma de diabetes está incluída a grande maioria dos casos (cerca de 90% dos pacientes diabéticos). Nesses pacientes, a insulina é produzida pelas células beta pancreáticas, porém, sua ação está dificultada, caracterizando um quadro de resistência insulínica. Isso vai levar a um aumento da produção de insulina para tentar manter a glicose em níveis normais. Quando isso não é mais possível, surge o diabetes. A instalação do quadro é mais lenta e os sintomas - sede, aumento da diurese, dores nas pernas, alterações visuais e outros - podem demorar vários anos até se apresentarem. Se não reconhecido e tratado a tempo, também pode evoluir para um quadro grave de desidratação e coma. Ao contrário do Diabetes Tipo 1, há geralmente associação com aumento de peso e obesidade, acometendo principalmente adultos a partir dos 50 anos. Contudo, observa-se, cada vez mais, o desenvolvimento do quadro em adultosjovens e até crianças. Isso se deve, principalmente, pelo aumento do consumo de gorduras e carboidratos aliados à falta de atividade física. Assim, o endocrinologista tem, mais do que qualquer outro especialista, a chance de diagnosticar o diabetes em sua fase inicial, haja visto a grande quantidade de pacientes que procuram este profissional por problemas de obesidade
Fatores de risco: Fatores de risco para Diabetes Tipo 1
Já se sabe que há uma influência genética  - ter um parente próximo com a doença aumenta consideravelmente as chances de você ter também. Mas ainda não há pesquisa conclusivas sobre os fatores de risco para o Diabetes Tipo 1.
· Tem diagnóstico de pré-diabetes – diminuição da tolerância à glicose ou glicose de jejum alterada 
· Tem pressão alta;
· Tem colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue;
· Está acima do peso, principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura;
· Tem um pai ou irmão com diabetes;
· Tem alguma outra condição de saúde que pode estar associada ao diabetes, como a doença renal crônica (veja em Complicações);
· Teve diagnóstico de alguns distúrbios psiquiátricos, como esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar;
· Tem apneia do sono;
· Recebeu prescrição de medicamentos da classe dos glicocorticoides.
Frequência, intensidade, tempo e tipo de exercício: 
· Tipo do exercício 
Exercícios aeróbicos envolvendo grandes grupos musculares, como, por exemplo, caminhada, ciclismo, corrida, natação, dança, entre outros, podem ser prescritos de forma constante/contínua (a mesma intensidade) ou intervalada (alternando diferentes intensidades de exercício). Aquecimento e desaquecimento são fundamentais. Exercícios de resistência/fortalecimento muscular (musculação) também podem ser incluídos no plano de atividades do diabético, 2 a 3 vezes por semana.
· Frequência e duração do exercício
 A recomendação mais atual para diabéticos é de 150 minutos de exercícios de moderada intensidade por semana (o equivalente a 30 minutos de atividade por dia, durante 5 dias, por exemplo) ou 75 minutos de exercícios de alta intensidade por semana ou uma combinação de ambos. A atividade física deve ser iniciada de forma gradual, como caminhadas rápidas por 5 a 10 minutos em terreno plano, aumentando semanalmente até alcançar 30 a 60 minutos diários. Nesse processo, qualquer aumento de atividade física deve ser valorizado como um ganho de saúde, e não como uma frustração de meta não alcançada. Cabe lembrar que essa orientação sempre deve vir acompanhada de orientação dietética, tendo em vista que a orientação para aumentar atividade física isoladamente não resulta em redução significativa dos níveis glicêmicos 
Restrições: Indivíduos com retinopatia ou tratamentos recentes utilizando cirurgia a laser podem precisar evitar o treinamento contra resistência, a hipoglicemia é o problema mais sério para indivíduos com Diabetes Milito.

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