Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CONDIÇÃO MELHORES INDICAÇÕES CONTRA-INDICAÇÕES OBSERVAÇÕES Crianças ou pacientes c/ necessidades especiais Lidocaína 2% com adrenalina. Mepivacaína 3% sem vasoconstritor. Bupivacaína – Neocaína® (Cristália – Brasil) e Cirucaína® (Probem – Brasil) –, pelo risco de traumatismo involuntário da área anestesiada. O efeito duradouro da anestesia pode constituir ameaça à integridade dos pacientes, que podem morder ou mastigar os próprios lábios, bochechas e língua. Procedimentos rápidos em que se deseja curta duração do efeito anestésico Mepivacaína 3% sem vasoconstritor é indicada, pois promove anestesia pulpar por 20 minutos na técnica infiltrativa e de até 40 minutos na técnica de bloqueio. Bupivacaína Os anestésicos locais sem vasoconstritor, além de apresentarem maior poder de toxicidade, produzem uma anestesia pulpar de curta duração, o que impossibilita o controle profundo e adequado da dor na grande maioria dos procedimentos odontológicos. Situações em que há absoluta contraindicação do vasoconstritor Mepivacaína 3% sem vasoconstritor Vasoconstritor adrenérgico. A depender do caso, pode-se usar prolocaína com felipressina. Necessidade de maior duração do efeito anestésico p/ procedimentos de longa duração e controle da dor pós-operatória Anestésico bupivacaína 0,5% com epinefrina 1:200.000 Qualquer anestésico sem vasoconstritor. É usado tanto para procedimentos que necessitam de uma anestesia pulpar de 10 minutos (preparo cavitário simples) como para procedimentos que precisam de 90 minutos ou mais de controle de dor transoperatória. Necessidade de hemostasia (controle do sangramento) Adrenalina 1:50.000 ou mesmo 1:100.000. Qualquer anestésico sem vasoconstritor. Anestésico com o vasoconstritor felipressina. Outro aspecto a ser considerado é o feito vasodilatador rebote da adrenalina. Sua administração direta sobre a área cirúrgica proporciona uma concentração elevada da catecolamina, com conseqüente vasoconstrição nos tecidos vizinhos. Alterações cardiovasculares Não há restrição do anestésico. Epinefrina 1:200.000. Felipressina máx. 5 tubetes. Máximo, 2 tubetes por sessão com epinefrina (uma boa opção é a mepivacaína, por causar menor vasodilatação, ou a prilocaína, por não causar alterações de pressão). Hipertensão arterial · Adrenalina 1:100.000 · Felipressina 0,03UI/ml, associado à prilocaína 3% · Epinefrina(1:100.000) com dose máxima de 0,04mg/sessão No uso de adrenalina o ideal é não ultrapassar o limite de 2 tubetes por sessão. Gestante Lidocaína 2% com adrenalina 1:100.000 Mepivacaína; Prilocaína. A mepivacaína deve ser evitada por ser pobremente metabolizada pelo fígado fetal. A prilocaína também deve ser evitada, pois, além de provocar metemoglobinemia, o vasoconstritor associado (felipressina) pode levar à contração uterina e é antidiurético. Diabéticos Prilocaína com felipressina. Vasoconstritores do grupo das catecolaminas (adrenalina, noradrenalina e levonordefrina) deve ser evitado nesses pacientes. A adrenalina, em pequenas doses, pode ser administrada em pacientes diabéticos insulinodependentes. Idosos Cloridrato de Articaína 4% com Epinefrina (1:100.000 ou 1:200.000). Todos os anestésicos do grupo amida, com exceção da articaína, que necessitam de extenso metabolismo hepático para serem eliminados. Como esse grupo de pacientes apresenta a função hepática reduzida, a escolha desse sal anestésico diminui as chances de uma possível toxidade, visto que 90 à 95% é metabolizado no plasma sanguíneo. Disfunção hepática Cloridrato de Articaína; Cloridrato de Lidocaína; Cloridrato de Prilocaína e Cloridrato de Bupivacaína. Evitar o uso da Cloridrato de Mepivacaína, cujas metabolização hepática e excreção renal são mais lentas. Disfunção renal Cloridrato de Articaína; Cloridrato de Lidocaína; Cloridrato de Prilocaína e Cloridrato de Bupivacaína. Evitar o uso da Cloridrato de Mepivacaína, cujas metabolização hepática e excreção renal são mais lentas. Asma Cloridrato de Prilocaina 3% com felipresina; Cloridrato de Mepivacaína 3% sem vasoconstritor (procedimentos rápidos). Caso faça uso crônico de corticosteroide, tratá-lo como paciente com insuficiência suprarrenal. Os pacientes com asma crônica possuem comumente hipersensibilidade à sulfitos (conservante do vaso constritor): epinefrina, norepinefrina, corbadrina ou fenilefrina; Hipertireoidismo descompensado Não há restrição quanto ao tipo de sal anestésico. Paciente descompensado é contraindicado o uso de epinefrina. Logo, em caso de emergência, deve-se utilizar Cloridrato de Mepivacaína 3% ou Cloridrato de Prilocaina 3% com Felipressina (0,03UI) – Não há dose máxima descrita.
Compartilhar