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132_-_UtilizaYYo_do_mYtodo_rapid_entire_body_assecement_reba_associado_a_diagrama_de_localizaYYo_de_sintomas_e_aspectos

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 Pós-graduando em fisioterapia traumatoortopédica com ênfase em terapia manual 
**Fisioterapeuta, especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestranda em Bioética e 
Direito em Saúde 
 
Utilização do método rapid entire body assecement (reba), associado 
a diagrama de localização de sintomas e aspectos organizacionais do 
trabalho, para avaliação de riscos ocupacionais em funcionários da 
Rádio Rural de Santarém 
 
Wanderson Augusto Oliveira de Almeida 
1
 
wandersonfisio@gmail.com 
Orientadora: Dayana Priscila Mejia de Sousa 
 
Pós-graduação em Fisioterapia Traumatoortopédica com ênfase em Terapia Manual– Faculdade Ávila 
 
 
 
Resumo 
 Esta pesquisa teve como objetivo avaliar as posturas adotadas pelos radialistas da 
Rádio Rural da cidade de Santarém, utilizando o método Rapid Entire Body Assecement 
(REBA) de Avaliação Postural, associado à aplicação de questionário para a localização de 
sintomas e aspectos organizacionais do trabalho. Para esta análise, foi necessária a 
captação de imagens por meio de câmera digital, do trabalho dos radialistas, durante trinta 
minutos, posteriormente, as posturas registradas foram avaliadas de acordo com o método 
(REBA) associado a um questionário de localização de sintomas e de aspectos 
organizacionais do trabalho. Foram observados ainda, fatores como hábitos, organização e 
gerenciamento do trabalho, além de possíveis riscos à saúde ocupacional existente no 
ambiente laboral. A pesquisa traz uma amostragem de oito indivíduos, com idade entre 31 
e 60 anos, correspondendo a 89% do total de radialistas da empresa. A conclusão deste 
estudo apresentou uma alta incidência de desconfortos posturais nestes profissionais, com 
destaque para a região cervical (35,7%), lombar (21,4%), dorsal (14,3%) e ombros 
(14,3%). Pesquisou-se ainda, a intensidade das dores, onde 66,6% (n=14) classificaram-se 
como dores moderadas, 6,6% dores intensas; 6,6% dores leves, e 6,6% descritas como 
“formigamentos”. Os movimentos de maior expressão, por sua relação com as sobrecargas 
posturais, estão relacionados às posturas estáticas sustentadas por mais de quatro minutos, 
sendo adotadas durante a leitura de recados e anúncios durante a transmissão dos 
programas, as quais são categorizadas como de risco médio e alto. Outro fator que foi 
associado à incidência de risco postural se trata do acento utilizado pelos funcionários, 
avaliado como inadequado. A pesquisa permitiu concluir que o profissional radialista fica 
exposto a um grau de constrangimento postural importante, o que classificaria como uma 
profissão de médio risco com propensão a DORT, principalmente, aquelas associadas à 
coluna vertebral, como lombalgias e cervicalgias, sendo necessária a intervenção 
Fisioterapêutica através medidas ergonômicas a curto prazo. 
Palavras-chave: Postura, DORT, Método REBA, Ergonomia, Saúde do Trabalhador, Fisioterapia 
 
 
 
mailto:wandersonfisio@gmail.com
1. Introdução 
 As “dores nas costas”, decorrentes de posturas inadequadas no ambiente de 
trabalho, são talvez as desordens ocupacionais mais encontradas por pesquisadores em 
todo o mundo. A adoção de posturas inadequadas na realização de determinadas funções, 
associado a outros fatores de risco existentes no posto de trabalho, como as sobrecargas 
impostas à coluna vertebral, equipamentos e mobiliários desconfortáveis, e a manutenção 
de uma postura por tempo prolongado constitui uma das maiores causas de afastamento do 
trabalho e de sofrimento humano no mundo moderno. 
 De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os maiores desafios para 
a saúde do trabalhador atualmente e no futuro são os problemas de saúde ocupacional, em 
conseqüência às sobrecargas impostas pelo trabalho, riscos ambientais (meios físicos, 
químicos e biológicos), más posturas adotadas pelos trabalhadores e estresse. 
“A saúde do trabalhador se caracteriza por um conjunto 
de ações que visam à melhoria do ambiente e das relações 
de trabalho, contribuindo para a saúde física e mental do 
trabalhador. E entre os fatores a serem observados para 
esta melhoria, está o ergonômico, ou seja, a adequação dos 
mobiliários e estruturação física do ambiente de trabalho, 
aos aspectos anatômicos e características pessoais dos 
indivíduos” (CARVALHO, 1999). 
 A não observância desses aspectos implicará em distúrbios/doenças, entre as quais 
estão os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), que atualmente 
têm se constituído em um grande problema de saúde pública em muitos países 
industrializados, pois vivemos em uma época onde as empresas, para subsistir no mercado 
nacional ou internacional necessitam de grande produtividade a um custo competitivo. 
 Segundo Lech (1997), estas condições levam a imposição de ritmos de trabalho 
intensos, causando distúrbios orgânicos pelo uso abusivo da musculatura e demais partes 
moles do sistema osteomuscular, ao realizar tarefas devido à repetitividade, sobrecarga, 
alta velocidade, precisão e posturas inadequadas, entre outros fatores predisponentes. Tudo 
isso em função de um trabalho mal conduzido ou exercido em más condições de 
gerenciamento, por defeituosa organização do trabalho e ainda, em condições ergonômicas 
precárias. 
 Para Carvalho (1999), a Fisioterapia tem se preocupado muito nos últimos anos 
com a prevenção dos DORT e suas conseqüências físicas e psicoemocionais. Uma vez que 
as mesmas podem incapacitar o indivíduo para suas atividades de trabalho, domésticas e 
para o lazer, levando-o a um estado de depressão, angústia, medo; podendo causar outras 
doenças, encurtar-lhe a vida ou levá-lo ao óbito precoce. 
 Entre os principais DORT estão àquelas relacionadas diretamente com as Posturas 
Inadequadas durante o trabalho, lazer e descanso, como as Lombalgias, Lombociatalgias, 
Dorsalgias, Dorsolombalgias, Cervicalgias e Cervicobraquialgias. 
 Mesmo se tratando de um tema relevante, percebe-se a escassez de referências 
sobre o tema “dores nas costas causadas por distúrbios posturais”. A legislação brasileira, 
através da Norma Regulamentadora 17 – NR17 (MINISTÉRIO DO TRABALHO, 1978), 
embora estabeleça parâmetros para a adaptação das condições de trabalho às características 
psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe as organizações avaliá-las e realizar análise 
ergonômica do trabalho, não deixando claro ou não sugerindo metodologias para estas 
avaliações. 
 Existem muitos métodos de análise de riscos ergonômicos encontrados na literatura 
disponível, delineados para determinar e quantificar a exposição a fatores de risco devido à 
sobrecarga biomecânica dos membros superiores. Entre eles destacam-se aqueles que 
evidenciam de forma qualitativa a presença de características ocupacionais que podem 
levar o “avaliador” em direção à possível presença de um risco. 
 Nossa proposta é avaliar a aplicabilidade do método “Rapid Entire Body 
Assessment” (REBA), que no Brasil significa Avaliação Rápida do Corpo Inteiro, 
proposto por Sue Higrnett e Lynn McAtammney para avaliação postural, bem como 
sugerir uma forma de complementação para que se possa fazer uma avaliação mais 
completa e detalhada das condições de trabalho dos indivíduos. 
 Foi escolhido o ambiente dos Radialistas pela facilidade encontrada para a 
execução deste projeto e por se tratar de uma profissão com uma incidência de 
sintomatologia álgica da coluna vertebral bastante alta. Além da semelhança de 
movimentos com aqueles executados por trabalhadores de escritórios, secretarias, entre 
outros setores administrativos. 
 O trabalho apresentado visa integrar um instrumento análise de riscos ergonômicos 
(o REBA), a um questionário de busca de sintomas e aspectos organizacionais do trabalho, 
para dar condições, em especial aos fisioterapeutas, para levantar o possível diagnóstico de 
quais seriam os fatores de risco e desencadeadores de processos álgicos para a coluna 
vertebral, e assim desenvolveremprogramas preventivos mais eficazes, ajudando-o então a 
ampliar seus horizontes profissionais. 
 
2. Referencial Teórico 
2.1 Saúde do trabalhador e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho 
(DORT) e a ergonomia. 
 Guimarães (2004), define os Distúrbios Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho 
(DORT) como sendo uma conseqüência nefasta e desarmônica entre a atividade de 
trabalho desenvolvida, o ambiente laboral e o trabalhador. Os DORT acometem em maior 
proporção à região dos membros superiores, mas também podem ocorrer em outras regiões 
do corpo, como a cintura escapular e a coluna cervical e lombar, onde recebem 
denominações próprias como cervicalgias, cervicobraquialgias, dorsalgias e lombalgias. 
 Um dos principais distúrbios relacionados ao trabalho e a adoção de posturas 
estáticas são as dores nas costas. Pesquisas recentes demonstram que as disfunções da 
coluna vertebral apresentam uma alta incidência entre a população geral, ocupando o 
segundo lugar na procura de assistência médica em decorrência de doenças crônicas e uma 
das principais causas das faltas no trabalho custando aos cofres públicos cifras 
elevadíssimas. 
 Ergonomia, etimologicamente, derivada do grego érgon: trabalho e nomos: leis ou 
regra. É o conjunto de Estudos que visam à organização metódica do trabalho em função 
do fim proposto e das relações entre o homem e a máquina. (FERREIRA, 2000). 
 Com relação à prevenção do erro humano e adequação ergonômica do posto de 
trabalho, Hagberg et.al., (1995), sugere que para analisar os fatores de risco relacionados 
as DORT, três tipos de estratégias de avaliação devem ser tomadas: relatórios dos próprios 
trabalhadores, observação do local de trabalho quanto a análise das atividades 
desenvolvidas pelos trabalhadores, bem como a mensuração semiquantitativa ou 
quantitativa por alguma forma de instrumento de medidas. Sobre as observações realizadas 
no local de trabalho são realizadas de forma: 1) Identificação das condições de trabalho 
que possam estar causando problemas; e, 2) fornecer conselhos preventivos para eliminar 
os agentes estressores. 
 De acordo com Lida (2007), atualmente alguns softwares de computadores estão 
sendo desenvolvidos por equipes inter-multidisciplinares composta por ergonomistas, 
médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, estão sendo desenvolvidos e testados 
para detectarem quais são os principais fatores que podem desencadear DORT. Estes 
programas levantam o possível diagnóstico de quais tipos de posturas e movimentos 
nocivos que oferecem risco aos trabalhadores à aquisição de futuras doenças do sistema 
músculo esquelético. Dentre os métodos de analise ergonômica destacam-se: 
Métodos Descrição Informações Resultados 
OWAS (KARHU et. 
al 1977) 
Esquema de observação 
da atividade de todo o 
corpo 
A postura do tronco, pernas 
e braços são definidos por 
códigos numéricos 
 
Descrição postural 
RULA 
(MCATAMNEY E 
CORLET, 1993) 
Ferramenta 
classificadora de risco 
para os membros 
superiores 
Diagrama de posturas com 
pesos aditivos 
Classificação do posto 
de trabalho quanto à 
prioridade de 
intervenção 
DRAFT OHSHA 
checklist 
(SILVERSTAIN, 
1997) 
Lista de checagem de 
fatores de riscos gerais 
Diagramas com pesos 
aditivos 
Classificação da 
atividade laboral quanto 
aos fatores de riscos 
analisados 
REBA (HIGNETT E 
MCATAMNE, 2000) 
Ferramenta 
classificatória de risco 
para o corpo inteiro 
Diagramas de posturas com 
pesos aditivos 
Classificação do posto 
de trabalho quanto à 
prioridade de 
intervenção 
Observation 
Analysis of the hand 
end wrist 
(STERTSON et. al. 
1991) 
 
Técnica de observação 
que quantificação 
Registro e armazenamento 
de uma serie de parâmetros 
como forca de inserção com 
ou sem ferramentas, forca 
de pinçamento, posturas do 
punho 
 
Uso do próprio sistema 
de armazenamento e 
registro 
Figura 1: Métodos usados na análise de riscos físicos em ergonomia 
Fonte: Artigo: Revisão dos métodos de análise ergonômica, aplicados ao estudo dos DORT em trabalho de 
montagem manual (2004) 
 
2.2 Método Reba 
 O Método REBA (Rapid Entire Body Assessment), que em português significa 
Avaliação Rápida do Corpo Inteiro do foi proposto por Sue Higrnett e Lynn 
McAtammney, publicado em uma revista especializada a Applied Ergonomics, no ano de 
2000. O método é resultado de um trabalho conjunto, composto por ergônomos, 
fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e enfermeiros, que identificaram cerca de 600 
posturas para sua elaboração. 
 O método permite a análise do conjunto das posições adotadas pelos membros 
superiores (braço, antebraço e mãos), do tronco, da coluna cervical e das pernas. Enfim, 
define outros fatores que considera determinantes para a avaliação final da postura, bem 
como a força aplicada, o tipo de pegada, tipo de atividade muscular realizada pelo 
trabalhador. Permite avaliar tanto posturas estáticas quanto dinâmicas, incorporando como 
novidade a possibilidade de assinalar a existência de movimentos estafantes e posturas 
inadequadas. 
 Para a definição dos segmentos corporais foi analisada uma série de tarefas simples 
com variações de cargas e movimentos. O estudo se realizou aplicando varias 
metodologias, de confiabilidade amplamente reconhecida pela comunidade ergonômica, 
tais como, o método NIOSH (Waters et. al. 1993) a Escala de Percepção de Esforço (Borg, 
1985), o método OWAS (Karhu et al. 1994), a técnica BPD (Corllet & Bishop, 1976) e o 
método RULA (Mctamney, 1993). 
 O método REBA é uma ferramenta de análise postural especialmente sensível para 
detectar tarefas que exigem movimentos inesperados de postura, como conseqüência 
normalmente da manipulação de cargas. Sua aplicação previne o elevado índices de risco 
de lesões associados à postura, principalmente pelos músculos esqueléticos, indicando em 
cada caso a urgência com que se deveriam aplicar ações corretivas. Trata-se, por tanto de 
uma ferramenta útil para a prevenção de riscos capaz de alertar sobre as condições de 
trabalho inadequadas. 
3. Metodologia 
 De acordo com Zentgraf (2006), sobre a metodologia da pesquisa cientifica, este 
trabalho se caracteriza como um estudo descritivo, qualitativo, do tipo transversal, quais 
foram participantes, os funcionários da RÁDIO RURAL DA CIDADE DE SANTARÉM 
que desempenham a função de radialista, analisando a incidência de alterações posturais 
numa população específica de funcionários e a presença de sintomas, que podem ser 
relacionados a estes indivíduos. 
Local da Pesquisa 
 Este trabalho foi realizado na Rádio Rural de Santarém, localizada na Avenida São 
Sebastião, 622-A, Santarém do Pará. 
Período de Realização 
 A pesquisa foi realizada no período de Maio a Outubro de 2011 
População e Amostra da Pesquisa 
 Fizeram parte da amostra da pesquisa todos os radialistas que fazem parte do 
quadro de funcionários da rádio, totalizando 8 (oito). A maioria dos programas, 7 (sete), 
são realizados de segunda a sexta-feira, sendo que os mesmos possuem em média uma 
duração de uma hora e meia. Durante a pesquisa foi estipulado o tempo para a captação de 
imagens em meia hora para cada programa. O número de radialistas submetidos ao estudo 
correspondeu a aproximadamente 89% do total da empresa (n=9). 
Instrumentos para Coleta e Análise de Dados. 
 Os instrumentos para análise e coleta de dados compreendem dois métodos, que 
nesta obra, os classificamos, como método objetivo e subjetivo. 
 Como método subjetivo foram utilizados, um questionário adaptado (AnexoI) de 
Amando e Perez (2004), e aplicado à amostra de radialista, intitulado de 
"QUESTIONÁRIO DE SINTOMAS E DE ASPECTOS DA ORGANIZAÇÃO DO 
TRABALHO", e uma ficha de avaliação com o diagrama de CORLETT, de caráter 
subjetivo sobre a dor (AnexoII). O questionário consistiuem 14 perguntas, abertas e 
fechadas, que colheram informações sobre as características físicas do ambiente de 
trabalho, as atividades desenvolvidas no trabalho e o tipo de vida dos integrantes da 
amostra. Em relação ao diagrama de sintomas e localização das dores, foi possível 
localizar e quantificar a dor em uma escala sugerida, da seguinte forma: cor vermelha – dor 
intensa; cor amarela - dor moderada; azul – dor leve. 
 Como método objetivo foi utilizado a ficha de avaliação postural do Método REBA 
(Anexo III), para a análise das posturas e movimentos que podem desencadear processos 
degenerativos e álgicos da coluna e articulações do corpo. 
 A Coleta de Dados foi realizada através da captação de imagens (estáticas e 
dinâmicas) das atividades desenvolvidas durante o trabalho dos radialistas, com a 
utilização de filmadora e máquina fotográfica digital, sendo preconizado um tempo de 30 
minutos de filmagem, com a posição da câmera ajustada de modo que captasse uma 
imagem em perfil do individuo. E somente após esta coleta é que foram aplicados os 
questionários e fichas de avaliação já descritas. 
 Após coleta e análise dos dados, tanto no método subjetivo quanto no objetivo, 
foram levantadas hipóteses sobre possíveis riscos ocupacionais. 
 O possível diagnóstico das posturas adquiridas pelos radialistas, as condições de 
trabalho, hábitos adquiridos, movimentos estafantes e a organização do trabalho nortearão 
as discussões desta pesquisa. 
Aplicação do método 
a) Divisão do corpo em segmentos para serem codificados individualmente, e avalia tanto 
os membros superiores, como o tronco, a coluna cervical e as pernas. 
b) Analise a repercussão sobre a carga postural e manejo de cargas realizado com as mãos 
e com outras partes do corpo. 
c) O resultado determina o nível de risco que podem ocasionar lesões, estabelece ainda o 
nível de ação requerida e a urgência em deve serem feitas às intervenções. 
d) Avaliar a duração da tarefa excessiva e a composição de outras operações elementares, 
secundares as posturas e movimentos preconizados. 
e) Registro as diferentes posturas adotadas pelo trabalhador durante sua jornada de 
trabalho, além da captura desse registro em vídeo, fotografias e anotações em temo real ser 
for possível. 
f) Identificação entre todas as posturas registradas, aquelas consideradas mais 
significativas ou "perigosas" para sua posterior avaliação com o método REBA. 
g) A aplicação do método deve resumir-se nos seguintes passos: 
h) Divisão do corpo em dois grupos, sendo o grupo A, correspondendo ao tronco, coluna 
cervical e pernas, e o grupo B, formado por membros superiores (braço, antebraço e mãos). 
A pontuação individual dos membros de cada grupo deve se dar, a partir de seus 
correspondentes valores da tabela. 
i) Preenchimento da ficha de avaliação do método REBA (anexoIII) 
j) Consulta da tabela A para a obtenção da pontuação do grupo inicial A, a partir das 
pontuações individuais do tronco, coluna cervical e pernas. 
k) Mensuração dos valores do grupo B a partir das pontuações do braço, antebraço e mãos, 
mediante a tabela B. 
l) Modificação da pontuação da assinalada do grupo A em função das cargas e forças 
aplicadas, para obtenção da “pontuação A”. 
m) Correção da pontuação assinalada a zona corporal e dos membros superiores (braço, 
antebraço e punhos). O grupo B, segundo o tipo de pegada a carga manejada, em seguida 
determinar a “Pontuação B”. 
n) A partir da “pontuação B” e a consulta da tabela C, obtém-se uma nova pontuação 
denominada “Pontuação C”. 
o) Modificação da “Pontuação C” segundo o tipo de atividade muscular desenvolvida para 
a obtenção da pontuação final de acordo com o método. 
p) Consulta do nível de ação, risco e urgência de atuação correspondente ao valor final 
calculado. 
Pontuação dos grupos A e B 
Tronco 
Coluna Cervical 
1 2 3 
Pernas Pernas Pernas 
 
1 
2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 
1 1 2 3 4 1 2 3 4 3 3 5 6 
2 2 3 4 5 3 4 5 6 4 5 6 7 
3 2 4 5 6 4 5 6 7 5 6 7 8 
4 3 5 6 7 5 6 7 8 6 7 8 9 
5 4 6 7 8 6 7 8 9 7 8 9 9 
 Figura 2: Pontuação inicial para o Grupo A1 
 
1 2 As figuras (2 – 9) tem como fonte o artigo: Apllied Ergonomics, HIGRNETT & MCATMMNEY 
(2000). 
A pontuação inicial para o Grupo B será obtida a partir da pontuação do 
braço, antebraço e punho, através da consulta da figura 3. 
 
Braço 
Antebraço 
1 2 
Punho Punho 
1 2 3 1 2 3 
1 1 2 2 1 2 3 
2 1 2 3 2 3 4 
3 3 4 5 4 5 5 
4 4 5 5 5 6 7 
5 6 7 8 7 8 8 
6 7 8 8 8 9 9 
 Figura 3 - Pontuação inicial para o grupo B 
Pontuação da Carga e Força 
Pontos Posição 
+0 A carga ou força aplicada é menor de 5 kg. 
+1 A carga ou força está entre 5 e 10 Kg. 
+2 A carga ou força é maior que 10 Kg. 
 Figura 4: Pontuação para a carga ou força aplicada durante a realização do trabalho 
Pontos Posição 
+1 A força é aplicada bruscamente. 
 Figura5: Modificação da pontuação para as cargas ou forças 
Pontos Posição 
+ 0 Pegada Boa - A pegada é boa e a força de aplicada é suficiente, não necessita de 
outras regiões do corpo. 
+ 1 Pegada Regular - A pegada é aceitável, mas não é ideal, a pegada é auxiliada por 
outras partes do corpo. 
+ 2 Pegada Ruim - A pegada é possível, mas a carga é pesada e a pegada é instável. 
 + 3 Pegada inaceitável - A pegada é insegura, faz-se necessária a utilização de outras 
partes do corpo, para que se possa deslocar a carga. 
 
 
 Figura 6: Pontuação referente ao tipo de Pegada 
Pontuação C 
A “Pontuação A” e a “Pontuação B” permitem obter uma pontuação 
intermediaria denominada a “Pontuação. O quadro 18 mostra os valores para esta 
pontuação. 
Pontuação A Pontuação B 
 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 
1 1 1 1 2 3 3 4 5 6 7 7 7 
2 1 2 2 3 4 4 5 6 6 7 7 8 
3 2 3 3 3 4 5 6 7 7 8 8 8 
4 3 4 4 4 5 6 7 8 8 9 9 9 
5 4 4 4 5 6 7 8 8 9 9 9 9 
6 6 6 6 7 8 8 9 9 10 10 10 10 
7 7 7 7 8 9 9 9 10 10 11 11 11 
8 8 8 8 9 10 10 10 10 10 11 11 11 
9 9 9 9 10 10 10 11 11 11 12 12 12 
10 10 10 10 11 11 11 11 12 12 12 12 12 
11 11 11 11 11 12 12 12 12 12 12 12 12 
12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 
Figura 7: Pontuação C em função das pontuações A e B. 
Pontuação Final 
 A pontuação Final do método é resultado da soma da “Pontuação C”, mais o 
incremento proveniente do tipo de atividade muscular. Os três tipos de atividades 
consideradas pelo método. 
Pontos Atividade 
+1 Uma ou mais partes do corpo permanecem estáticas, por exemplo, 
suportadas durante mais de 1 minuto. 
+1 Produzem-se movimentos repetitivos, por exemplo, repetidos mais de 4 
vezes por minuto (na posição estática). 
+1 Produzem-se mudanças de postura importantes o se adotam posturas 
instáveis. 
 Figura 08: Pontuação referente ao tipo de atividade muscular exigida 
 O método classifica a pontuação final em cinco níveis. Por sua vez, cada nível 
corresponde a um nível de ação. Cada nível de ação determina um nível de risco e 
recomenda uma atuação sobre a postura avaliada, assinalando em cada caso a urgência que 
deve ser feita a intervenção. O valor será maior quanto maior seja o risco previsto, o valor 
1 indica um risco praticamente inexistente, já o valor Maximo, 15, estabelece uma postura 
de risco muito alto e sobre esse risco deve ser estabelecida uma atuação imediata, por 
exemplo. 
Análise do Risco e Intervenção. 
REBA (Pontuação) Grau de Risco Intervenção e posterior análise 
1 Inexistente Não é necessário 
2-3 Baixo Pode ser necessário 
4-7 Médio Necessário 
8-10 Alto Prontamente necessário 
11-15 Muito alto. Atuação imediata 
 Figura 9: Verificação dos níveis de risco e ação método REBA 
Procedimentos Metodológicos 
 Buscando a investigação de distúrbiosposturais apresentados nas atividades dos 
radialistas da amostra, este estudo foi constituído pelas seguintes etapas: 
 Elaboração do projeto de pesquisa; Solicitação do local da pesquisa, a Rádio Rural 
de Santarém, através do diretor responsável Padre Edilberto Sena, que autorizou a pesquisa 
(APÊNDICE I), mediante apresentação do projeto e objetivos do trabalho; 
 Assinatura do Termo de Consentimento para a realização da pesquisa pelos 
integrantes da amostra estudada (APÊNDICE II); 
 Elaboração do questionário (APÊNDICE III), que foi composto por três partes 
fundamentais: 
 a) Com informação de dados pessoais, como: nome, sexo, idade, altura, peso; 
 b) Com informação de dados sobre a atuação profissional, como local de atuação, 
tempo de atuação, carga horária de trabalho, número de horas extras realizadas por mês, 
exercício de outra atividade profissional (em caso positivo, qual), ocorrência de eventos na 
rotina de trabalho (pausas para ir ao banheiro ou tomar água); 
 c) Com informações sobre distúrbios ocorridos recentemente, como: se ocorreu 
sintomas como dores, formigamentos, queimações; que tipo de distúrbio foi esse; qual 
região do corpo afetada, (sinalização deste distúrbio no mapa de desconforto corporal e 
quantificação desta dor), se o distúrbio foi diagnosticado por um médico; se consultou um 
médico por causa do distúrbio; se deixou de atuar profissionalmente por causa do 
distúrbio; que tipo de atividade faz no tempo livre; 
 d) Informações sobre o que pode ser feito para a melhoria das condições do 
trabalho, como, quais os pontos mais problemáticos em seu ambiente de trabalho e 
sugestões para a melhoria do conforto e melhoria das condições de trabalho. 
 4. Resultados: 
4.1 Análise das atividades desenvolvidas e do ambiente de trabalho dos radialistas 
 Durante as inúmeras visitas e análises realizadas durante a programação da rádio 
RURAL de Santarém, pode-se observar características comuns no que se refere as posturas 
e movimentos executados pelos radialistas. Além disto, foi possível descrever 
características do ambiente de trabalho nas quais estão inseridos. Através de fotos, 
filmagens e mensuração dos mobiliários foram registradas todos esses momentos que 
serviram de banco de dados para a pesquisa. A observação das características da atividade 
profissional dos radialistas foi de fundamental importância para que se pudesse chegar a 
um diagnóstico de quais as medidas ergonômicas devem ser adotadas, visando sempre a 
segurança, eficiência e conforto dos trabalhadores. 
 De modo geral os radialistas exercem posturas estáticas durante longos períodos. A 
duração da jornada de trabalho dos radialistas entrevistados é, em média, de 5 horas, das 
quais uma hora e meia é utilizada “no ar”, ou seja, comandando os programas de rádio ao 
vivo, o restante do tempo, na edição e produção do programa. Durante o período de 
gravação do programa, o locutor, exerce uma postura sentada, sob uma cadeira de madeira, 
executando movimentos de torção, flexão e extensão da coluna lombar para alcançar 
objetos que ficam espalhados sobre a mesa, raramente interrompem essa postura para 
realização de outras atividades que não estão ligadas ao programa. O restante da jornada de 
trabalho é executada em outro ambiente, em condições parecidas com as que foram citadas 
até aqui. 
 A mesa tem forma de bancada e possui cerca de 1,10 m de altura. Se for levada em 
consideração a relação altura da mesa x altura da cadeira, a mesa torna-se baixa, já que o 
espaço para posicionamento dos membros inferiores torna-se pequeno. Sobre a utilização e 
organização dos materiais dispostos sobre a mesa, foi observada a presença de um 
computador, microfone, telefone, teclado e mouse, além de inúmeros papéis, que servem 
de lembretes e outros recados lidos durante os programas e que estão dispostos de forma 
desorganizada sobre a mesa. O ambiente de trabalho é frio, sendo que a direção do ar 
condicionado está posicionada lateralmente e acima do espaço onde o locutor esta 
localizado. 
 Geralmente durante a gravação dos programas duas pessoas ficam na sala, uma 
comandando a “mesa de som”, e a outra, o radialista fica do outro lado de uma bancada 
aonde esta o microfone regulável e o local conduzindo a programação. Por causa da 
bancada, às vezes se torna necessário o indivíduo fazer um movimento de extensão da 
coluna, para tornar possível à comunicação entre eles. 
4.2 Análise dos Dados obtidos através do Questionário. 
 Após o estudo das características do ambiente físico e o tipo de atividade 
desenvolvida pelos radialistas da Rádio Rural de Santarém, iniciamos em primeiro 
momento, a apresentação dos dados obtidos através da aplicação do questionário (ANEXO 
III) traçando um perfil dos profissionais radialistas, Lembrando que nossa amostra é 
constituída de 8 (oito) funcionários, que corresponde à cerca de 89% do total de indivíduos 
que desempenham esta função dentro da instituição. 
Os radialistas eram todos do sexo masculino, com idade entre 31 e 60 
anos. 
Idade Freqüência (n=8) (%) 
30 ┤49 2 25 
40 ┤49 3 37,5 
50 ┤60 3 37,5 
 Tabela 1: Distribuição de freqüências: Idade dos radialistas 
 
A Figura 10 nos mostra a distribuição da População quanto ao tempo de 
atuação profissional. 
Figura 15: 
Tempo de atuação profissional 
Quanto ao tempo de atuação profissional (questão 3) revelou que: 12,5 % 
dos entrevistados relataram estar atuando como radialista a menos de cinco anos; 12,5% 
entre 5 e 10 anos; 25% entre 10 e 15 anos e 50% há mais de 20 anos. Isto evidenciou um 
número mais elevado no que se refere aos radialistas com maior tempo de atividade 
profissional, acima de 20 anos de profissão. 
Investigou-se a ocorrência de queixa de dores nos últimos quatro meses, por 
parte dos radialistas (questão 9). Em caso de afirmação, perguntou-se ainda se o indivíduo 
procurou atendimento médico (questão 10) ou foi afastado do seu posto de trabalho por 
causa do problema (questão 11). 
O número total de radialistas acometidos por dores nos últimos quatro meses 
foi de seis (6), o que corresponde a 75% dos entrevistados, e 25% não referiram dores. 
Com relação à procura de atendimento médico indagada, apenas dois dos entrevistados 
relatam ter procurado atendimento médico por causa das dores. Apenas um dos 
entrevistados teve que ser afastado temporariamente da atividade devido esta queixa de 
dor. 
12,5% 
12,5% 
25,0% 
50,0% 
0-5 anos 
5-10 anos 
10-20 anos 
Mais de 20 anos 
Com relação à localização e intensidade das dores, indicada pelos 
entrevistados, através do diagrama de desconforto corporal (APÊNDICE IV), os dados 
obtidos estão representados na Tabela 2. 
Localização da dor Distribuição das queixas de dores. 
N % 
Coluna Cervical 5 35,7 
Coluna lombar 3 21,4 
Coluna Dorsal 2 14,3 
Ombros 2 14,3 
Punho 1 7,1 
Panturrilha 1 7,1 
 
 Tabela 2: Distribuição das queixas e localização das dores 
 De acordo com os resultados demonstrados sobre a região de incidência e 
localização das dores corporais, referentes à questão 9 do questionário (APÊNDICE III) 
e o diagrama de CORLETT (APÊNDICE IV), é possível observar que foram registrados 
seis principais focos onde estariam localizadas as dores, sendo que, 35,7% da dor está 
localizado na região cervical; 21,4% na região lombar da coluna; 14,3 % na coluna dorsal; 
14,3% nos ombros; 7,1% nos punhos e 7,1% na panturrilha, do tipo formigamento. (Tabela 
2). 
 Já quanto à intensidade das dores, localizada no diagrama de desconforto corporal 
(APÊNDICE IV), foi constatado que 66,6% referem dor moderada; 21,1% dor leve; 6,7% 
dor leve; e 6,7% dos entrevistados relatam sentir “formigamento” em determinadas áreas 
do corpo (Figura 20). 
 
 Figura 11: Intensidade das dores relatadas pelos radialistas 
 Por perguntou-se aos radialistas sobre quais as sugestõesque poderiam ser dadas 
para a melhoria das condições de trabalho (questão 14). A principal sugestão indicada 
pelos funcionários foi à mudança da cadeira utilizada durante a gravação dos programas 
(75%), referindo-se ao acento desconfortável. Porém 12,5% queixaram-se da temperatura 
(frio) dentro do estúdio e da direção do ar condicionado, pois segundo queixas, a 
temperatura e o vento provocam o ressecamento e irritação das cordas vocais. Outro 
6,7% 
66,6% 
20,1% 
6,7% 
Dor intensa 
Dor moderada 
Dor Leve 
Formigamento 
aspecto sugerido foi o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar para o 
desenvolvimento da melhoria das condições de trabalho e prevenção de doenças 
ocupacionais. 
Análise dos Dados Obtidos pelo Método REBA. 
 De acordo com as observações, filmagens, fotos e anotações realizadas no ambiente de 
trabalho, além do preenchimento das informações na ficha de avaliação do Método REBA 
(APÊNDICE V), quatro principais posturas foram identificadas durante a jornada de 
trabalho destes profissionais. 
 As posturas identificadas foram denominadas como: 
 Postura 1 - Leitura dos anúncios e cartas. 
 Postura 2 - Utilização do computador. 
 Postura 3 - Alcance dos objetos sobre a mesa. 
 Postura 4 - Postura durante os Intervalos dos programas. 
 A postura mais utilizada entre todas as atividades desenvolvidas pelos radialistas, foi a 
Postura 1, podendo ser descrita da seguinte forma: 
 Indivíduo sentado e com apoio bilateral para os pés; com a sustentação desta postura por 
mais de quatro minutos; 
 Flexão de tronco entre 20º - 60º, com presença de torção ou inclinação lateral; 
 Flexão do pescoço maior que 20º, com rotação ou inclinação lateral; 
 Braços fletidos entre 20º e 45º, estando abduzidos e ombros elevados; 
 Antebraços fletidos, formando um ângulo maior que 100º com o eixo longitudinal; 
 Punhos fletidos entre 0º e 15º; 
 A pontuação final revelada pelo método REBA, para esta postura, foi de 9 pontos. A 
postura 1, foi classificada, como postura de alto risco. 
 As posturas 2 e 3, somam eventos bastante visualizados durante o trabalho em estudo, 
seus resultados são bastante similares, a diferença detectada apareceu no final da análise 
que avalia a sustentação da postura estática por mais de 4 minutos, em conseqüência disto, 
a postura 2, somou um ponto no score final, totalizando 7 pontos, enquanto a postura 3, 
somou 6 pontos. Ambas posturas foram categorizadas como de risco médio, segundo a 
avaliação REBA. 
 As posturas 2 e 3, foram descritas assim: 
 Indivíduo sentado e com apoio bilateral para os pés; com a sustentação desta postura por 
mais de quatro minutos (Postura 2) ou não (Postura 3), sob ação de cargas inferiores a 5 
kg; 
 Flexão de tronco entre 20º – 60º, com presença de torção ou inclinação lateral; 
 Flexão do pescoço entre o e 20º, presença de rotação; 
 Braços fletidos entre 20º e 45º, somado a elevação de ombros. 
 Antebraços fletidos formando um ângulo maior que 100º com o eixo longitudinal; 
 Punhos fletidos entre 0º e 150; 
 A postura 4, obteve a menor pontuação, igual a 4 pontos. Apesar de esta ser a postura 
detectada com menor pontuação, é a menos freqüente, e sugere uma postura de repouso, 
isto é, neste instante o radialista está no intervalo dos programas, sentado na cadeira, 
esperando o recomeço das atividades. Neste instante, esta postura foi categorizada também 
como de risco médio, motivada principalmente pela adoção de uma postura estática 
sustentada por mais de 4 minutos. A descrição da Postura 4, foi: 
 Indivíduo sentado, pés apoiados bilateralmente, sustentação desta postura por mais de 
quatro minutos, submetidos à ação de uma força ou carga menor que 5 kg; 
 Flexão de tronco entre 0º e 20º, presença de torção ou inclinação lateral;Flexão do 
pescoço apresentando um ângulo entre 0º e 20
º
, presença de rotação ou inclinação lateral; 
 Braços fletidos entre 0º e 20º, e com apoio; 
 Antebraços fletidos entre 60º e 100º; 
 Punhos fletidos entre 0º e 15º. 
 As quatro posturas identificadas durante os procedimentos, foram analisadas, sendo que 
sua categorização baseou-se nos itens contidos na Ficha de Avaliação do Método REBA. O 
resultado final deste estudo revelou que, das quatro posturas analisadas três delas, as 
Posturas 2, 3, 4 foram categorizadas como de risco médio, já a postura 1, foi categorizada 
como sendo de alto risco para o surgimento de lesões do sistema músculo esquelético 
destes trabalhadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 12: Posturas adotadas pelos radialistas durante a jornada de trabalho 
5. Discussão dos Resultados . 
Os resultados obtidos nesta pesquisa revelaram a incidência de posturas que podem 
desencadear distúrbios posturais nos profissionais radialistas, além disto, foram detectados 
sinais e sintomas que justificariam as conseqüências das posturas que representam riscos 
ao sistema músculo esquelético destes trabalhadores. 
De fato há um consenso na literatura de que um número cada vez maior de 
trabalhadores das mais diversas áreas profissionais, entre elas os radialistas, vem sendo 
acometidos por dores na região das costas decorridos das atividades de trabalho. Os dados 
obtidos pela aplicação do Método REBA na avaliação postural, confirmou estes resultados 
demonstrando a necessidade das modificações a serem tomadas no ambiente de trabalho 
destes trabalhadores. O trabalho destes profissionais, se assemelha a outras atividades 
como o secretariado, bancários, cobradores de ônibus, etc., já que, caracteriza-se 
basicamente pela a adoção de posturas estáticas (sentadas), e pela manutenção desta 
postura por longos períodos. 
Através do estudo das imagens captadas e das observações realizadas, durante as 
várias visitas na Rádio Rural de Santarém, foi possível detectar quatro principais posturas 
mais freqüentes entre os radialistas. As quatro posturas foram categorizadas como sendo de 
risco médio e alto, segundo o Método REBA, dessa forma, confirmou-se a suspeita que 
apesar do trabalho de radialista ser aparentemente “leve”, tendo em vista que, não se 
executam movimentos estafantes, repetitivos e de suspensão de cargas, mesmo assim está 
propensa ao surgimento de lombalgias e cervicalgias, como foi observado na investigação 
dos sinais e sintomas. 
Quanto aos sintomas detectados, 71,4% (n=14), estão relacionados à coluna 
vertebral, a região cervical obteve o maior índice de queixas (31%), dessa forma, é 
possível comparar a análise deste dado aos estudos de Viel e Esnalt (2000), quando 
afirmam que, a postura inadequada da cabeça, principalmente a inclinação da coluna 
cervical, nas tarefas de trabalho impõe um consumo de energia muscular demasiado 
considerável da região cervical, o que podem desencadear processos álgicos como 
cervicalgias e cervicobraquialgias. 
Com relação à intensidade das dores, é possível relacioná-las aos riscos 
ocupacionais. A maioria das queixas de dores foi classificada como moderadas e leves 72,9 
% (N=14), confirmando-se dessa forma, a necessidade intervenção ergonômica, resultante 
da avaliação de risco médio proposta pelo método objetivo em questão. 
A postura 1, a mais freqüente durante o trabalho, foi classificada como de alto risco, 
o método de Hignett e Mccattmey (2000), deve ser realizada um intervenção ergonômica 
imediata. A postura de número 4 é a menos freqüente, esta postura está relacionada aos 
momentos de intervalos dos programas, neste instante, atividades como atender 
telefonemas, são comuns, esta postura estática, mesmo atingindo a menor pontuação (4 
pontos), ainda atinge o limiar da pontuação referente a categorização de risco médio. 
O questionário sobre a pesquisa dos sinais e sintomas e aspectos de organização do 
trabalho, procurou identificar quais foram os principais sintomas apresentados pelos 
trabalhadores, além da observação quanto à presença de fatores de risco ambientaiscomo 
os mobiliários, e hábitos de vida e de trabalho, elementos estes que podem ou não estar 
relacionados com o surgimento das dores nas costas por parte dos trabalhadores, como 
propôs Peres (2002), quando ressalta que os sintomas podem ser de característica 
multifatorial ou variam conforme as condições físicas ou de treinamento profissional. 
Com relação ao ambiente de trabalho e o mobiliários utilizados, também estão entre 
fatores que podem desencadear algias existentes na coluna vertebral, segundo Chafin 
(2001), a altura, a inclinação do assento, a posição, forma e inclinação do encosto, a 
presença de outros tipos de apoio (cotovelo e coluna dorsal) influenciam na postura, sendo 
assim, foi constatado que o acento utilizado pelos trabalhadores é inadequado. 
Em estudos propostos por Viel e Esnalt (2000), a “cadeira ideal” deveria conter 
algumas características básicas, como: Encosto para a coluna lombar e dorsal, 
acolchoamento para apoio isquiático, deve ser giratória, caso o trabalho exige posturas em 
torção, deve ter apoio para os braços, sendo assim, a cadeira utilizada no estúdio da rádio, 
não se enquadra neste perfil, muito pelo contrário, é desconfortável e contribui 
significativamente para a adoção de posturas cifóticas, que segundo Rio e Pires (2001) 
provocam aumento da compressão dos discos intervertebrais, fadiga e dores na região 
lombar e cervical. 
Analizando as posturas mais freqüentes para o trabalho de radialistas, que foram 
caracterizadas basicamente por adoção de posturas sentadas, estáticas e com execução de 
movimentos em rotação de tronco e pescoço, além de abdução e elevação de ombros, 
percebe-se que a utilização de acentos adequados são indispensáveis para a melhoria das 
condições de trabalho destes indivíduos, já que as funções da cadeira (rotação, apoio para 
os braços e coluna, acolchoados para isquiático e lombar), auxiliariam e proporcionariam 
um melhor conforto ao indivíduo a realizar suas tarefas durante seu trabalho. A partir dos 
autores citados, podemos correlacionar os dados desta pesquisa na qual demonstrou 
claramente a alta incidência de distúrbios posturais dos profissionais radialistas em função 
de sua atividade ocupacional. 
6. Conclusão 
A compreensão dos conhecimentos da biomecânica corporal se faz necessária para 
entender os mecanismos de defesa da fadiga muscular e conseqüentemente dos distúrbios 
posturais relacionados ao trabalho nas mais diversas áreas, em especial, dos radialistas, que 
mesmo submetidos a cargas leves, sofrem de algias, principalmente na coluna e 
constrangimentos posturais. 
A realização de posturas estáticas por tempo prolongado, associado à flexão e 
rotação de tronco, abdução e elevação de ombros, freqüentemente utilizada por esses 
profissionais, somado ao desconforto provocado por imóveis inadequados, como a cadeira 
utilizada dentro do estúdio de gravação, por exemplo, podem ser fatores desencadeadores 
de algias na coluna, que segundo a literatura, estão enquadradas como Distúrbios 
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). 
De acordo com a avaliação postural pelo Método REBA, pôde-se constatar que das 
posturas mais adotas por estes trabalhadores, a maioria delas 75% (N=4), enquadraram-se 
na categoria de risco médio. A pesar de este método apresentar alguma deficiência em suas 
aplicações por não permitir a análise de outros fatores como, riscos ambientais, fatores 
intrínsecos etc, este método, propõe-se à identificação da gravidade das posturas assumidas 
sugerindo providências a serem tomadas nas posturas e situação de trabalho, o que é de 
extrema importância para a saúde do trabalhador. 
Dentre as providências a serem adotadas, inicialmente, deve-se executar um trabalho 
de educação e conscientização, no intuito de se corrigir as posturas em questão, orientando 
esse trabalhador sobre a importância de se manter uma postura correta, melhor utilização 
dos equipamentos (telefone, cadeira, microfone), dicas sobre a organização das atividades. 
Medidas educativas como estas, com certeza, ajudarão a conscientizar os funcionários, 
sobre como pode ser possível diminuir os risco de dores nas costas. 
Através dos resultados dessa pesquisa podemos enumerar algumas recomendações, 
que farão parte da intervenção ergonômica, que foi um dos objetivos desta pesquisa, tendo 
em vista que, até este momento, conseguimos diagnosticar quais foram os principais 
fatores de risco ao acometimento das DORT, por parte dos radialistas da Rádio Rural de 
Santarém: 
1. Utilização de atividade física regularmente; 
2. Evitar a permanência de posturas, principalmente sentada, por tempos 
prolongados. 
3. Alongamentos específicos (peitorais, coluna cervical, cintura escapular e membros 
superiores) antes atividades do início das atividades, não só dos programas, mas também 
da produção e edição dos mesmos. 
4. Nos intervalos entre a programação, promover a mudança de posição, se for 
possível realizar a seqüência de alongamentos recomendada, na posição em pé, exercitando 
dessa forma a musculatura corporal. 
5. Manutenção de um ambiente de trabalho agradável e organizado, para que se evite 
torções e inclinações do tronco para alcance de objetos desorganizados sobre a mesa. 
6. Acompanhamento de uma equipe multiprofissional (médicos, fisioterapeutas, 
enfermeiros, etc) para tratamento de sintomas já existentes e prevenção de futuras 
complicações. 
7. Reuniões Periódicas com funcionários mais profissionais da saúde visando à 
promoção de palestras sobre ergonomia e temas ligados a saúde, para que se possa 
continuar reforçando a conscientização de como se pode ter um ambiente de trabalho mais 
confortável e seguro. 
 
7. Referências Bibliográficas. 
 
ABNT Digital. “Normas Técnicas para trabalhos científicos”. Disponível em www.abnt.com.br, acessado 
em novembro de 2007. 
CARVALHO, D. C. de e PANTOJA A.L.B, Fisioterapia preventiva nas lesões por esforços repetitivos / 
Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LER/DORT) em trabalhadores de escritórios. 
1999. 82f. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso) – curso de graduação em Fisioterapia, 
Universidade do Estado do Pará, Belém, 1999. 
DELIBERATO, Paulo C. P. Fisioterapia preventiva: fundamentos e aplicações. São Paulo: Manole, 
2002. 
FERREIRA, Aurélio Buarque, Mini-dicionário da língua portuguesa, 4
a 
Edição, Ed. Nova Fronteira Rio 
de Janeiro.2000. 
GIROUX, B.;LAMONTAGNE, M, Net shoulder joint moment end musular activity during light weight 
handling at different displacements and frequencies. Ergonomics, 35. p.385-403, 1992. 
GUIMARÃES, Carla P.; Revisão dos métodos de análise ergonômica aplicados ao estudo dos DORT em 
trabalho de montagem manual, Artigo publicado na Revista Produto & Produção v.3 p. 63-75, março de 
2004. 
http://www.abnt.com.br/
LECH, Osvandré, PEREIRA, T.I. Prevenindo a LER: Técnicas para evitar a ocorrência de lesões por 
esforço repetitivo. Ver.. Proteção, n.63, p. 53, 1997. 
LIDA, I. Ergonomia: Projeto e produção. São Paulo. Ed. Edgar Bluter ltda, 4
a
 Ed. 1997. 
HIGNETT, S.;McTAMNEY, L. Rapid Entire Body Assessment (REBA). Applied Ergonomics, (31), p. 
201-205, 2000. 
PERES, Celeide P.A., Estudo Das Sobrecargas Posturais em Fisioterapeutas: Uma Abordagem 
Biomecânica Ocupacional. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis 
– SC. 2002. 
Revista Produto & Produção, Revisão dos Métodos de analise Ergonômica aplicados ao Estudo dos 
DORT, em trabalho de montagem manual. Carla Patrícia Guimarães, Volume 7, n.1, p. 63-75, março de 
2004. 
 “Saúde do Trabalhador segundo a Organização Mundial da Saúde”. Disponível em 
www.oms.com/saudedotrabalhador, acessado em 10 de junho de 2007. 
VIEL, É. ; ESNAULT, M. Lombalgias e Cervicalgias da Posição Sentada. Sã 
WISNER, A. Ergonomia e condiciones de trabajo. Buenos Aires, Humanitas, 1987. 
 ZENTGRAF, Maria C. Docência do Ensino Superior:Metodologia Científica. Universidade Castelo 
Branco. Rio de Janeiro 2006. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.oms.com/saudedotrabalhador
 
APÊNDICE I 
 
AUTORIZAÇÃO 
 
Autorizo a coleta de dados (filmagem e entrevista) referente ao trabalho de 
conclusão de curso TCC, intitulado: UTILIZAÇÃO DO MÉTODO RAPID ENTIRE BODY 
ASSECEMENT (REBA), ASSOCIADO À DIAGRAMA DE LOCALIZAÇÃO DE SINTOMAS 
E ASPECTOS ORGANIZACIONAIS DO TRABALHO, PARA AVALIAÇÃO DE RISCOS 
OCUPACIONAIS EM RADIALISTAS. De autoria do acadêmico do curso de graduação 
em fisioterapia da Universidade do Estado do Pará, Wanderson Augusto Oliveira de 
Almeida sob orientação do Prof. Ms Alexandre R B Oliveira da mesma instituição, 
 Concordo também com a publicação ou divulgação dos resultados obtidos, 
mediante previa apresentação dos resultados do trabalho, ficando a cargo do diretor da 
empresa a decisão de vetar ou não tal autorização. Este documento também garante à 
obrigatoriedade dos autores a citação do nome da instituição bem como os locais de 
realização do trabalho. 
 
Santarém, 01 Outubro de 2007. 
 
 
 
 
______________________________________________ 
Diretor da Radio Rural de Santarém 
 
 
 
 
APÊNDICE I 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ. 
CURSO DE FISIOTERAPIA. 
 
 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO. 
 
 
Você está sendo convidado(a) para participar, como voluntário, em uma pesquisa entitulada 
“UTILIZAÇÃO DO MÉTODO RAPID ENTIRE BODY ASSECEMENT (REBA), 
ASSOCIADO À DIAGRAMA DE LOCALIZAÇÃO DE SINTOMAS E ASPECTOS 
ORGANIZACIONAIS DO TRABALHO, PARA AVALIAÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS 
EM RADIALISTAS”. que será apresentada a instituição acima citada, após a elaboração de um 
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para obtenção do titulo de graduação em Fisioterapia. 
Após ser esclarecido(a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, 
assine ao final deste documento. Em caso de recusa você não será penalizado(a) de forma 
alguma. 
 
Eu, ____________________________________________,abaixo assinado, concordo em 
participar do estudo “Analise das Posturas adotadas pelos Radialistas da Rádio Rural da cidade de 
Santarém: Utilização do método Rapid Entire Body Assecement (REBA) de Avaliação Postural 
associado à aplicação de Questionário para a localização de Sintomas e Aspectos 
Organizacionais do Trabalho”, como sujeito. Fui devidamente informado e esclarecido pelos 
pesquisadores responsáveis, Wanderson Augusto Oliveira de Almeida (acadêmico do 5º Ano de 
Fisioterapia) e Alexandre Dica (Professor Mestre e Fisioterapeuta orientador da pesquisa) sobre a 
pesquisa e os procedimentos nela envolvidos, assim como os possíveis riscos e benefícios 
decorrentes de minha participação. Foi-me garantido que posso retirar meu consentimento a 
qualquer momento, sem que isto leve à qualquer penalidade ou interrupção de meu 
acompanhamento/ assistência. 
 
 
 Santarém, 02 de Maio de 2007. 
 
 
Assinatura: _______________________________ ____________________________________ 
 
AXEXO I 
 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ 
CURSO DE FISIOTERAPIA 
 
QUESTIONÁRIO DE SINTOMAS E ASPECTOS DA ORGANIZACÃO DO TRABALHO 
 
 
1. Nome________________________________________________________ 
2. Sexo ( )masculino ( ) feminino;Idade___ Peso___ Altura___________ 
3. Há quanto tempo (ano e meses) trabalha como radialista? 
_______________________________________________________________ 
4. Quantas horas compõem sua jornada de trabalho?_____________________ 
5. Alem de radialista você exerce outra atividade? ( )Sim ( ) Não 
Qual?__________________________________________________________ 
6. Você realiza horas extras? ( ) Sim ( ) Não 
Quantas por mês? ________________________________________________ 
7. Você interrompe o trabalho para ir ao banheiro ou beber água sempre que necessite? ( 
) Sim ( ) Não ( ) Às vezes 
8. Você sente dormência, formigamento, queimação, ou dores? 
 ( ) Sim ( ) Não. Em que parte do corpo? ___________________________ 
9. Você sentiu dores nos últimos 4 meses? ( ) Sim ( ) Não 
Caso afirmativo assinale na figura (verso) os locais onde sentiu dor. 
10. Você já consultou um médico devido a esse problema? ( ) Sim ( ) Não 
11. Você já ficou afastado do trabalho por este problema? ( ) Sim ( ) Não 
12. Você realiza algum tipo de atividade física, ou laboral? (caminhadas, alongamentos, 
exercícios físicos)? Qual?______________________________ 
13. Descreva como você se sente ao final de um dia de 
trabalho:_______________________________________________________ 
14. Você tem alguma sugestão para melhorar o seu 
trabalho?________________________________________________________________
_______________________________________________________ 
 
ANEXO II 
 
DIAGRAMA PARA LOCALIZAÇÂO E INTENSIDADE DAS DORES. 
 
 
 
 
 
 ANEXO III 
 
AVALIAÇÃO RÁPIDA DO CORPO – REBA. 
 
Postura:___________________________________ Freqüência:____________________________ 
 
GRUPO A 
 
GRUPO B 
 
Postura/Segmento 
Score Total Postura/Segmento Score total 
 
TRONCO 
 
 
 
BRAÇOS 
D 
 
E 
 
 
Erguido 
 
1 
 
 
+ 1 
 
Se existe flexão 
lateral ou torção 
do tronco. 
 
 
 
Flexão: 0 – 20
o
 
Extensão: 0 – 20
o 
 
1 
 
 
O braço abduzido ou 
rotação: +1 
 
 
O ombro elevado: 
+1 
 
 
 
Apoio aos braços e 
postura a favor da 
gravidade: - 1 
 
Flexão: 0 – 20
o
 
extensão: 0 – 20
o
 
 
2 
Flexão: 20 – 45
o
 
Extensão: > 20 
o 
 
2 
 
Flexão: 20 – 60
o
 
extensão: > 20 
o
 
 
 
3 
Flexão: 46 - 90
o 
 
 
3 
 
Flexão: > 90
o 
 
 
4 
Flexão: > 60
o
 
 
 
4 
 
PESCOÇO 
 
 
 
ANTEBRAÇO 
 
 
 
 
 
Flexão: 0 – 20
o
 
 
1 
 
+1 
 
Existe torção/ 
inclinação lateral 
do pescoço 
 
 
Flexão: 60 - 100
o 
 
 
1 
 
 
Sem ajustes 
Flexão: > 20
o
 
Extensão: > 20
 o
 
 
2 
Flexão: < 60
o
 
Flexão: > 100
 o 
 
 2 
 
 
PERNAS 
 
 
 
PUNHOS 
 
 
Suporte bilateral, andando ou 
sentado. 
 
 
1 
 
Posição sentada: 
0 
 
flexão de joelhos 
30 – 60
 O 
: + 1 
 
flexão de joelho 
> 60
 O
: + 2 
 
 
Flexão: 0 - 15
o
 
Extensão: 0 - 15
 o 
 
 
1 
 
 
 
Existe torção ou 
desvio lateral do 
punho: +1 
 
 
Flexão: > 15
o
 
Extensão: > 15
 o
 
 
 
2 
 
Suporte unilateral, suporte 
temporário ou 
Postura instável 
 
 
 2 
Pontuação 
da tabela A 
 Pontuação 
da tabela B 
 
Força/carga. Tipo de pegada 
< 5 kg 0 força aplicada 
bruscamente: +1. 
Boa 0 
 
Sem ajustes 
5 – 10 kg 1 Regular 1 
> 10 kg 2 Ruim 2 
Instável 3 
 
Pontuação Final de A 
 
 
 
 Tipo de atividade Muscular 
 
 
Pontuação 
Final para B 
D E 
 
 
Uma ou mais partes do corpo permanecem 
estáticas. 
 
 +1 
 
PONTUAÇÃO C 
 
 
Produzem-se movimentos repetitivos 
 
 
+1 
Pontuação do Tipo de atividade 
 
 
Adotam-se posturas instáveis. 
 
+1 
Avaliação final 
REBA

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