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Jericó _ Descobertas Arqueológicas

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SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO NORDESTE – CAMPUS GRAPIUNENSE 
DISCIPLINA: ANTIGO TESTAMENTO I 
DOCENTE: RÔNISON MATOS 
DISCENTE: DANILO BATISTA DA SILVA 
 
 
1. DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS E CIENTÍFICAS QUE CONFIRMAM A 
HISTORICIDADE BÍBLICA 
 
1.1. JERICÓ 
Referência Bíblica: 
 
Josué 6:15-21: No sétimo dia, levantaram-se ao romper da 
manhã e marcharam da mesma maneira sete vezes ao redor da 
cidade; foi apenas nesse dia que rodearam a cidade sete vezes. 
Na sétima vez, quando os sacerdotes deram o toque de 
trombeta, Josué ordenou ao povo: "Gritem! O Senhor lhes 
entregou a cidade! A cidade, com tudo o que nela existe, será 
consagrada ao Senhor para destruição. Somente a prostituta 
Raabe e todos os que estão com ela em sua casa serão 
poupados, pois ela escondeu os espiões que enviamos. Mas 
fiquem longe das coisas consagradas, não se apossem de 
nenhuma delas, para que não sejam destruídos. Do contrário 
trarão destruição e desgraça ao acampamento de Israel. 
Toda a prata, todo o ouro e todos os utensílios de bronze e de 
ferro são sagrados e pertencem ao Senhor e deverão ser 
levados para o seu tesouro". Quando soaram as trombetas o 
povo gritou. Ao som das trombetas, e do forte grito, o muro caiu. 
Cada um atacou do lugar onde estava, e tomaram a cidade. 
Consagraram a cidade ao Senhor, destruindo ao fio da espada 
homens, mulheres, jovens, velhos, bois, ovelhas e jumentos, todos 
os seres vivos que nela havia. (grifos nossos) 
 
A referência bíblica acerca da cidade de Jericó é encontrada 
no livro de Josué, que se encontra juntamente com Juízes e Samuel entre 
os textos históricos mais antigos do mundo. Têm-se que sua escrita 
ocorreu pouco tempo depois dos acontecimentos relatados. 
Recapitulando o relato bíblico, após a morte de Moisés, depois 
de Israel ter permanecido 40 anos no deserto, Deus mandou Josué 
atravessar o Rio Jordão com todo o povo para tomar posse da terra que 
Deus havia prometido. A marcha para Jericó foi a primeira campanha 
militar para que Israel se estabelecesse na região montanhosa de Canaã. 
Jericó foi o primeiro obstáculo a ser vencido. Como proteção 
havia um muro duplo o externo 2 metros e o interno 4 metros, os dois 
tinham 10 metros de altura. Foi feita com tijolos que mediam 30x60 
centímetros. 
Nos últimos dois séculos alguns estudiosos procuraram 
questionar a validade histórica de Josué, argumentando que a 
Transjordânia (Região à leste do Rio Jordão) e as cidades de Jericó e Ai 
não eram habitadas quando Israel entrou em Canaã. Contudo, estudos 
arqueológicos demonstram que a região era habitada e que Jericó foi 
destruída como relatado nos textos bíblicos. 
Tell Al-Sultan ou Jericó Antiga, é o local da antiga e bíblica 
Jericó e hoje um sítio arqueológico nomeado pela UNESCO em a 
Cisjordânia, localizada dois quilômetros ao norte do centro de Jericó. 
O que continua a atrair os arqueólogos para Jericó atualmente 
é a esperança de encontrar alguma evidência de Josué. E embora não 
se tenha evidência inequívoca do próprio Josué, foram descobertos o 
que tinha terras férteis, uma primavera constante e que foi local de 
ocupação permanente entre 9000 a.C. até cerca de 1400 a.C., que é 
uma data próxima do Êxodo (1446). 
 
1.1.1. EXPEDIÇÕES RELEVANTES 
Em 1936 a expedição de John Garstang realizou escavações e 
confirmou que houve uma destruição das muralhas, por volta de 1400 
a.C. Ele afirmou: 
 “Numa Palavra, por todos os detalhes materiais e pela data, a 
queda de Jericó teve lugar exatamente conforme a narrativa 
bíblica. Nossa demonstração é limitada, contudo, sobre o 
material observado concluímos que as paredes caíram 
abaladas por um terremoto, e a cidade foi destruída pelo fogo, 
em cerca de 1400 a.C.” 
Após a segunda guerra mundial, Kathleen Kenyon reabriu as 
escavações numa área limitada que questionava a pesquisa de 
Garstang. As conclusões dela chocavam-se com o relato bíblico porque 
dizia que a cidade foi abandonada 150 anos antes de Josué. Logo, não 
haveria Jericó habitada como diz a bíblia. 
O estudo dela foi muito repetido sem nenhuma confrontação 
in loco, até que Briant Wood refez o estudo, após estudar as notas de 
Kenyon. Ele concluiu que Garstang estava certo e Jericó foi destruída não 
em 1150 a.C., mas por volta de 1400 a.C., conforme a cronologia bíblica. 
Notou-se que Kathleen escavou numa parte muito reduzida do 
sítio arqueológico e foi muito influenciada porque não encontrou um tipo 
de cerâmica específico, comum do final da era de bronze e início da era 
do ferro e supôs que a cidade não poderia existir nesse período, senão 
estaria repleta dessa cerâmica. 
O ponto de discordância deles foram os restos de cerâmica, 
muito comuns no local. Wood percebeu isso e deu mais importância aos 
demais artefatos, como os túmulos, que já haviam sido apontados nos 
trabalhos de Garstang. 
Os túmulos encontrados tinham selos egípcios, com nomes de 
faraós que governaram entre 1500 e 1380 a.C. De nenhum posterior. 
Gleason Archer fala, inclusive, que seria impossível explicar por que 
jamais se encontrou um escaravelho portador da carteia de algum faraó 
posterior, nesse nível, se a destruição da Cidade IV tivesse ocorrido em 
meados do século XIII. Como seria possível não se encontrar nenhum 
escaravelho do reinado dos numerosos faraós entre Amenotepe III e 
Ramessés II? Ou seja entre 1380 e 1213 a.C. Logo, a fortaleza tinha que 
existir em alguma época nesse período de tempo, já que o cemitério era 
comumente utilizado. 
Isso aponta que o marco da destruição da cidade de Jericó 
está em conformidade com o relato do livro de Josué. 
O método de datação de Kenyon demostrou que o muro 
interior da cidade dataria do período do bronze antigo 2330 e 2200 a.C, 
o que o colocaria em 800 anos antes de Josué e não poderia existir em 
seu tempo. O problema é que a datação dela estabelecia a data de 
construção dos muros, e não da sua derrubada. 
CONSENSO  Algo que é similar nas pesquisas feitas é que a 
destruição enquadra-se muito bem com o descrito em Josué 6. Kathleen, 
que foi a que mais se distanciou do relato bíblico, concordava que os 
muros caíram de dentro para fora e por um abalo sísmico. 
O interessante é que os muros não caíram por inteiro. Vi algumas imagens 
que mostram que o abalo gerou duas aberturas para a cidade. A parte 
da frente e uma parte de trás que ainda não foi completamente 
escavada. Isso prova também o fato de a casa de Raabe não ter sido 
destruída, embora ficasse no muro da cidade. 
A primeira explicação muito adotada é de que um terremoto 
poderia ter feito isso. Mas existe outro elemento incomum: a cidade 
possui marcas de ter sido incendiada nesse mesmo período. Como é 
possível haver terremoto e incêndios associados nesse caso? Uma 
explicação seria um vulcão, mas não há vulcões ali. A possibilidade que 
resta, portanto, é de o incêndio foi causado por um exército invasor. 
Josué 6:24 “Depois incendiaram a cidade inteira e tudo que 
nela havia”. 
As ruínas da cidade mostram que o período em que suas 
muralhas estiveram mais fortificadas é a época em que o povo de Israel 
esteve no Egito; após essa época, os vestígios apontam para uma cidade 
destruída e desabitada; as muralhas não ruíram em virtude de um ataque, 
de fora para dentro, mas de dentro para fora e; a cidade foi incendiada. 
Ora, todos esses fatos parecem confirmar o relato bíblico. 
Outro fato interessante é que a destruição ocorreu em uma 
época posterior à colheita. Muitos jarros encontrados estavam cheios de 
cereais. Porém a colheita não foi saqueada. Por que um exército entraria 
em uma cidade após a colheita e não a saquearia? Condiz com o relato 
constante em Josué 2:6, 3:15 e 5:10. 
Josué 6:17 e 18 - A cidade, com tudo o que nela existe, será consagrada 
ao Senhor para destruição. Somente a prostituta Raabe e todos os que 
estão com ela em sua casa serão poupados, pois ela escondeuos 
espiões que enviamos. 
Mas fiquem longe das coisas consagradas, não se apossem de nenhuma 
delas, para que não sejam destruídos. Do contrário trarão destruição e 
desgraça ao acampamento de Israel. 
 
Fontes de Pesquisa: 
 
1) AS MURALHAS DE JERICÓ – Rodrigo Silva (disponível em 
https://www.youtube.com/watch?v=E4WXFsyzH1U&t=703s) 
2) Gleason Archer Enciclopédia de temas bíblicos : respostas às 
principais dúvidas, dificuldades e "contradições" da Bíblia / Gleason 
Leonard Archer ; tradução Oswaldo Ramos. - 2. ed. - São Paulo : 
Editora Vida, 2001. 
3) O enigma sobre a destruição e Jericó. Disponível em: 
http://conexao.cpb.com.br/blogs/pegadas/o-enigma-sobre-a-
destruicao-de-jerico. 
4) Evidências arqueológicas da cidade destruída por Deus. Disponível 
em: https://www.slideshare.net/CarlosAlbertoMonteir2/evidncias-
arqueolgicas-sobre-a-cidade-destruda-por-deus-jericho 
5) Jericó (artigo). Sítios Neolíticos. Disponível em: 
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web
&cd=&ved=2ahUKEwit8vT52qjsAhX0GLkGHcxEDUcQFjAXegQIIBAC
&url=https%3A%2F%2Fpt.khanacademy.org%2Fhumanities%2Fprehi
storic-art%2Fneolithicart%2Fneolithic-
sites%2Fa%2Fjericho&usg=AOvVaw0q3a8wQQL79rc_V_7JATL0 
 
https://www.youtube.com/watch?v=E4WXFsyzH1U&t=703s
http://conexao.cpb.com.br/blogs/pegadas/o-enigma-sobre-a-destruicao-de-jerico
http://conexao.cpb.com.br/blogs/pegadas/o-enigma-sobre-a-destruicao-de-jerico
https://www.slideshare.net/CarlosAlbertoMonteir2/evidncias-arqueolgicas-sobre-a-cidade-destruda-por-deus-jericho
https://www.slideshare.net/CarlosAlbertoMonteir2/evidncias-arqueolgicas-sobre-a-cidade-destruda-por-deus-jericho
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwit8vT52qjsAhX0GLkGHcxEDUcQFjAXegQIIBAC&url=https%3A%2F%2Fpt.khanacademy.org%2Fhumanities%2Fprehistoric-art%2Fneolithicart%2Fneolithic-sites%2Fa%2Fjericho&usg=AOvVaw0q3a8wQQL79rc_V_7JATL0
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwit8vT52qjsAhX0GLkGHcxEDUcQFjAXegQIIBAC&url=https%3A%2F%2Fpt.khanacademy.org%2Fhumanities%2Fprehistoric-art%2Fneolithicart%2Fneolithic-sites%2Fa%2Fjericho&usg=AOvVaw0q3a8wQQL79rc_V_7JATL0
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