EVANGELHO DE DEUS

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O EVANGELHO DE DEUS
A boa nova de uma perspectiva pessoal e cósmica
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QUAL É A MENSAGEM DO 
EVANGELHO NA BÍBLIA?
No texto abaixo, o apóstolo Paulo lembra os crentes a respeito do 
evangelho, confirmando a mensagem que um dia eles ouviram 
e creram:
“Irmãos, lembro-vos do evangelho que vos anunciei, 
o qual também recebestes e no qual estais firmes. 
Por meio dele também sois salvos, se retiverdes com 
firmeza a mensagem tal como a anunciei a vós; a 
não ser que tenhais crido inutilmente. Porque pri-
meiro vos entreguei o que também recebi: Cristo 
morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras; 
e foi sepultado; e ressuscitou ao terceiro dia, segun-
do as Escrituras” (1 Co 15.1-4)
QUEM 
É DEUS?
Aula 1
“O evangelho é o coração da Bíblia. Tudo na 
Escritura ou é preparação para o evangelho ou 
apresentação do evangelho ou a participação no 
evangelho.”
– Dave Harvey (pastor e escritor americano)
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Em outras palavras, Paulo está dizendo: “Não se esqueçam do 
evangelho; vocês foram salvos por ele, e por ele serão sustentados. 
Hoje, vocês só estão em pé por causa desse evangelho”.
É comum entre os cristãos pensar que a mensagem do evangelho 
é exclusivamente para o perdido e o novo convertido, tornando-o, 
assim, menos importante com o passar do tempo na caminhada 
cristã. Porém, essa mensagem é essencial e deve ser central du-
rante toda a vida daquele que ama a Deus. Infelizmente, no meio 
dos crentes o evangelho é apenas presumido, e não ensinado ou 
proclamado como o centro da vida cristã. 
Atualmente, fala-se que somos capazes de ganhar o favor de Deus 
e nos justificar diante dele através da nossa conduta. Essa ideia cons- 
titui o deísmo moralista terapêutico cristão. Tal forma de pensar 
trata da autorrealização e atualização, passando-se por pensamen-
to religioso ou cristão no meio de muitas igrejas. Isso inclui conver-
sas sobre Deus, sobre ser bom e evitar o mal e, especialmente, so-
bre o tentar sentir-se bem quanto a si mesmo. Jesus, normalmente, 
está no meio desse assunto, porém, a mensagem do evangelho não 
está. Muitas vezes somos crentes cheios de justiça própria que não 
entende, de fato, qual é a verdade vivificante e libertadora da boa 
nova do evangelho de Deus, o qual nos foi anunciado.
Por algum motivo, nós presumimos que a obra da cruz nos salva 
dos pecados passados, mas a partir daí devemos assumir o controle 
sobre nossas vidas e nos limparmos para cada vez mais obtermos, 
através do nosso próprio esforço, uma melhor performance (de-
sempenho, atuação).
 
O QUE É O EVANGELHO EXPLÍCITO?
O evangelho explícito é composto por duas perspectivas sobre a 
boa notícia de Deus: O evangelho no chão (aspecto antropológico) 
DEÍSMO MORALISTA TERAPÊUTICO CRISTÃO
Deísmo - parte do princípio de uma crença em Deus; 
Moralista - tem a conduta moral como centro, e não a cruz; 
Terapêutico - tem como objetivo o bem estar do ser humano e 
não a glória de Deus; 
Cristão - usa símbolos e linguagem cristã, mas a sua 
essência não é Cristo.
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e o evangelho no alto (aspecto cosmológico). Ambas tratam da 
relação entre a obra de Jesus Cristo com o homem e com a criação. 
Quais são, por exemplo, os efeitos da ação redentiva de Cristo na 
humanidade e no universo, criados por Deus?
O conteúdo do evangelho é: Deus, o homem, Jesus, a resposta 
(Criação, Queda, Redenção e Consumação). Em cada um desses 
pontos se desenvolve a narrativa bíblica que culmina na grande reve- 
lação que é a salvação e restauração apresentadas pelo evangelho.
POR TRÁS DO CALVÁRIO 
HÁ UM TRONO NO CÉU
“Ó profundidade da riqueza, da sabedoria e do co- 
nhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus 
juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Pois, 
quem conheceu a mente do Senhor? Quem se tornou 
seu conselheiro? Quem primeiro lhe deu alguma coi-
sa, para que lhe seja recompensado? Porque todas as 
coisas são dele, por ele e para ele. A ele seja a glória 
eternamente! Amém!” (Rm 11.33-36)
A centralidade da mensagem das boas novas (o evangelho) está na 
pessoa de Deus. Mas para entendermos o evangelho nós precisa-
mos saber quem é Deus.
QUEM É O DEUS QUE NOS PROCLAMA 
O EVANGELHO?
1. Deus é Onipotente
Deus é capaz de fazer toda a sua santa vontade. O evangelho bíbli-
co começa com um Deus que é capaz de fazer tudo o que deseja. 
Ele tem poder ilimitado, o qual não foge do seu caráter nem dos 
seus atributos.
“Há alguma coisa difícil para o SENHOR?” (Gn 18.14a)
“Eu sou o SENHOR, o Deus de toda a humanidade; 
existe alguma coisa impossível para mim?” (Jr 32.27)
“Ah! Senhor Deus! Tu que fizeste os céus e a terra com 
o teu grande poder e com o teu braço estendido, 
nada é impossível para ti!” (Jr 32.17)
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“Fixando neles o olhar, Jesus respondeu: Isso é impos-
sível para os homens, mas para Deus tudo é possível.” 
(Mt 19.26)
“Àquele que é poderoso para fazer bem todas as coi-
sas, além do que pedimos ou pensamos, pelo poder 
que age em nós.” (Ef 3.20)
“porque para Deus nada é impossível.” (Lc 1.37)
“Serei para vós Pai, e sereis para mim filhos e filhas, diz 
o Senhor todo-poderoso.” (2 Co 6.18)
“Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele 
que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso.” 
(Ap 1.8)
O que Deus não pode fazer?
a. Não pode mentir. 
“Deus não é homem, para que minta, nem filho do 
homem, para que se arrependa. Por acaso, tendo ele 
dito, não o fará? Ou, havendo falado, não o cum-
prirá?” (Nm 23.19)
“Céu e terra passarão, mas as minhas palavras nunca.” 
(Mt 24.35)
b. Não pode ser tentado pelo mal.
“Quando tentado, ninguém deve dizer: Sou tentado 
por Deus, pois Deus não pode ser tentado pelo mal e 
a ninguém tenta.” (Tg 1.13)
c. Não pode negar a si mesmo.
“Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-
se a si mesmo.” (2 Tm 2.13)
Embora o poder de Deus seja infinito, o uso que ele faz desse poder 
é qualificado por seus outros atributos. A limitação não está em seu 
poder, mas na sua falta de desejo de fazer aquilo que é mau.
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2. Deus é Independente
Deus não precisa de nós ou do restante da criação para nada, toda-
via nós e o restante da criação o glorificamos e lhe trazemos alegria. 
Não há necessidades em Deus de nenhuma dimensão ou nível, ele 
é totalmente autossuficiente.
Deus não nos criou porque se sentia sozinho. Ele não precisava 
criar pessoas para que fosse plenamente feliz e realizado em sua 
existência pessoal.
“O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, Se-
nhor do céu e da terra, não habita em templos feitos 
por mãos de homens. Tampouco é servido por mãos 
humanas, como se necessitasse de alguma coisa. Pois 
é ele mesmo quem dá a todos a vida, a respiração e 
todas as coisas. ” (At 17.24,25)
“Quem primeiro deu a mim, para que eu lhe retribua? 
Tudo o que existe debaixo do céu é meu.” (Jó 41.11)
“Porque todo animal da floresta é meu, assim como o 
gado, aos milhares nas montanhas. Conheço todas as 
aves dos montes, e tudo o que se move no campo é 
meu. Se eu tivesse fome, não te pediria, pois o mundo 
é meu e tudo que nele existe.” (Sl 50.10-12)
3. Deus é Criador
Deus tem todo direito sobre a sua criação, e a ele nós devemos toda 
a nossa submissão e prestação de contas. Esse direito permite-lhe 
condenar qualquer pessoa para o inferno, se assim o desejar. 
Deus cria para a sua própria glória. Ele nos criou para dependermos 
dele.
Tudo o que Ele cria é bom, e todas as coisas foram feitas para o seu 
próprio prazer.
“Então, Paulo, levantando-se no meio do Areópago, 
disse: Senhores atenienses! Em tudo vos vejo acentu-
adamente religiosos; porque, passando e observando 
os objetos de vosso culto, encontrei também um al-
tar no qual está inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO. 
Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente 
aqueleque eu vos anuncio. O Deus que fez o mundo 
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e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu 
e da terra, não habita em santuários feitos por mãos 
humanas.” (At 17.22-24)
Deus criou os céus e a terra e tudo o que neles há.
“No princípio, criou Deus os céus e a terra”. (Gn 1.1)
“Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, 
a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, 
sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram 
criadas.” (Ap 4.11)
“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento 
anuncia as obras das suas mãos.” (Sl 19.1)
“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu 
eterno poder, como também a sua própria divin-
dade, claramente se reconhecem, desde o princípio 
do mundo, sendo percebidos por meio das coisas 
que foram criadas. Tais homens são, por isso, indes-
culpáveis” (Rm 1.20)
4. Deus é Santo
Santidade significa ser separado de tudo que é mau, e dedicado ao 
que é bom.
Deus é totalmente separado do pecado, de tudo o que é mal e pe-
caminoso; ele é afastado de tudo o que é contrário ao seu caráter. 
Deus é dedicado à sua própria honra, isto é, dedicado a tudo que é 
bom, justo e honroso. Desde a eternidade ele é santo, dedicado ao 
valor da glória dele mesmo e à riqueza da revelação dessa glória. 
Mesmo antes de existir a prática do pecado ele é santo!
Tabernáculo – um lugar separado com três níveis de dedicação.
“Pendurarás o véu debaixo dos colchetes e trarás para lá a arca do 
Testemunho, para dentro do véu; o véu vos fará separação entre o 
Santo Lugar e o Santo dos Santos.” (Êx 26.33)
Há um clamor no coração de Deus!
“Quem subirá ao monte do SENHOR? Quem há de 
permanecer no seu santo lugar? O que é limpo de 
mãos e puro de coração...” (Sl 24.3,4a)
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Deus abençoa e santifica o dia de sábado:
“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis 
dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo 
dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás ne-
nhum trabalho (...); porque, em seis dias, fez o SENHOR 
os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao 
sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou 
o dia de sábado e o santificou.” (Êx 20.8-11)
Deus orienta o que se deve fazer à porta da tenda da congregação 
(ou Tabernáculo):
“Este será o holocausto contínuo por vossas gerações, 
à porta da tenda da congregação, perante o SE-
NHOR, onde vos encontrarei, para falar contigo ali. 
Ali, virei aos filhos de Israel, para que, por minha glória, 
sejam santificados, e consagrarei a tenda da congre-
gação e o altar; também santificarei Arão e seus filhos, 
para que me oficiem como sacerdotes. E habitarei no 
meio dos filhos de Israel e serei o seu Deus. E saberão 
que eu sou o SENHOR, seu Deus, que os tirou da ter-
ra do Egito, para habitar no meio deles; eu sou o SE-
NHOR, seu Deus. (Êx 29.42-46)
A santidade de Deus é exaltada pelos homens e pelos anjos:
“Eu também te louvo com a lira, celebro a tua ver-
dade, ó meu Deus; cantar-te-ei salmos na harpa, ó 
Santo de Israel. Os meus lábios exultarão quando eu 
te salmodiar; também exultará a minha alma, que re-
miste.” (Sl 71.22,23)
“Eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime 
trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Se- 
rafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: 
com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés 
e com duas voava. E clamavam uns para os outros, di-
zendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; 
toda a terra está cheia da sua glória.” (Is 1-3)
“Reina o SENHOR; tremam os povos. Ele está entro- 
nizado acima dos querubins; abale-se a terra. O SE-
NHOR é grande em Sião e sobremodo elevado acima 
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de todos os povos. Celebrem eles o teu nome grande 
e tremendo, porque é santo. (...) Exaltai ao SENHOR, 
nosso Deus, e prostrai-vos ante o escabelo de seus 
pés, porque ele é santo. (...) Exultai ao SENHOR, nosso 
Deus, e prostrai-vos ante o seu santo monte, porque 
santo é o SENHOR, nosso Deus.” (Sl 99.1-3,5,9)
Padrão moral para nós:
“Disse o SENHOR a Moisés: Fala a toda a congregação 
dos filhos de Israel e dize-lhes: Santos sereis, porque 
eu, o SENHOR, vosso Deus, sou santo.” (Lv 19.1,2)
“Como filhos da obediência, não vos amoldeis às pai-
xões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; 
pelo contrário, segundo é santo aquele que vos cha-
mou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo 
o vosso procedimento, porque escrito está: Sede san-
tos, porque eu sou santo.” (1 Pe 1.14-16)
“Naquele dia, será gravado nas campainhas dos 
cavalos: Santo ao SENHOR; e as panelas da Casa do 
SENHOR serão como as bacias diante do altar; sim, 
todas as panelas em Jerusalém e Judá serão santas 
ao SENHOR dos Exércitos; todos os que oferecerem 
sacrifícios virão, lançarão mão delas e nelas cozerão a 
carne do sacrifício. Naquele dia, já não haverá merca-
dor na Casa do SENHOR dos Exércitos.” (Zc 14.20,21)
5. Deus é Justo e Reto
Deus sempre age de acordo com o que é justo e reto. Ele é justo 
quando age com misericórdia e salva o perdido, mas também é 
justo quando envia pessoas ímpias para o inferno. Todos os seus 
desígnios são retos e tem a si mesmo como padrão para a sua 
justiça e retidão.
“Longe de ti o fazeres tal coisa, matares o justo com o 
ímpio, como se o justo fosse igual ao ímpio; longe de 
ti. Não fará justiça o juiz de toda a terra?” (Gn 18.25)
“Eis a Rocha! Suas obras são perfeitas, porque todos os 
seus caminhos são juízo; Deus é fidelidade, e não há 
nele injustiça; é justo e reto.” (Dt 32.4)
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“Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o 
coração; o mandamento do SENHOR é puro e ilumina 
os olhos.” (Sl 19.8)
“Não falei em segredo, nem em lugar algum escu-
ro da terra; não disse à descendência de Jacó: Bus-
cai-me em vão; eu sou o Senhor, que falo a justiça e 
anuncio coisas retas.” (Is 45.19)
“Tendo o SENHOR descido na nuvem, ali esteve jun-
to dele e proclamou o nome do SENHOR. E, pas-
sando o SENHOR por diante dele, clamou: SENHOR, 
SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo e 
grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a mi-
sericórdia em mil gerações, que perdoa a iniquidade, 
a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta 
o culpado, e visita a iniquidade dos pais nos filhos e 
nos filhos dos filhos, até à terceira e quarta geração! 
E, imediatamente, curvando-se Moisés para a terra, o 
adorou” (Êx 34.5-8)
“O que justifica o perverso e o que condena o justo 
abomináveis são para o SENHOR, tanto um como o 
outro.” (Pv 17.15)
Como podemos definir a justiça? Deus é o padrão do que é certo. 
Não adianta discordar da sua justiça, pois o caráter dele é o que 
define a verdadeira justiça. Quando não concordamos com a justiça 
de Deus nós estamos demonstrando que nosso coração tem se 
contaminado com os pensamentos desta era má.
“Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De 
modo nenhum!” (Rm 9.14)
“Tu, porém, me dirás: De que se queixa ele ainda? Pois 
quem jamais resistiu à sua vontade? Quem és tu, ó 
homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode 
o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste 
assim?” (Rm 9.20,21) 
Deus não explicou para Jó o que definia seus atos como justos, ele 
apenas mostrou que eles vinham dele.
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“Disse mais o SENHOR a Jó: Acaso, quem usa de cen-
suras contenderá com o Todo-Poderoso? Quem assim 
argúi a Deus que responda. Então, Jó respondeu ao 
SENHOR e disse: Sou indigno; que te responderia eu? 
Ponho a mão na minha boca. Uma vez falei e não 
replicarei, aliás, duas vezes, porém não prosseguirei. 
Então, o SENHOR do meio de um redemoinho, res- 
pondeu a Jó: Cinge agora os lombos como homem; 
eu te perguntarei, e tu me responderás. Acaso, anu-
larás tu, de fato, o meu juízo? Ou me condenarás,para se justificares?” (Jó 40.1-8)
Se Deus não fosse justo estaríamos em total desespero porque não 
teríamos garantia de que o bem no fim iria prevalecer.
Deus é Todo-Poderoso e justo. Ele pode e vai fazer o que é certo.
Se Deus fosse Todo-Poderoso, mas não justo, ele faria o que dese-
ja e nós não teríamos como escapar de sua injustiça e maldade. 
Se fosse justo, mas não Todo-Poderoso, ele teria muitas boas in-
tenções, mas o bem nunca haveria de prevalecer.