Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ-UFPI CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA-CEAD CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PERÍODO: 2019.2 BLOCO: VI DISCIPLINA: GESTAO DA QUALIDADE NO SETOR PUBLICO PROFESSOR FORMADOR: ELVIA FLORÊNCIO TORRES XIMENES PROF. TUTOR PRESENCIAL: RAILLANY SOUSA PROF. TUTOR A DISTÂNCIA: CINTHIA CARDOSO LISTA DE EXERCÍCIOS GESTAO DA QUALIDADE NO SETOR PUBLICO WELTON NAAT DA SILVA MESQUITA REGENERAÇÃO-PI, 2019. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UNIVERSIDADE ABERTA DO PIAUÍ Centro de Educação Aberta e a Distância – CEAD Coordenação do Curso de Administração Pública/ EaD/ PNAP Rua Olavo Bilac, 1148 – Centro Sul. CEP 64280-001 – Teresina PI Site: www.ufpi.br DISCIPLINA: GESTÃO DA QUALIDADE NO SETOR PÚBLICO LISTA DE EXERCÍCIOS 1. Os princípios da qualidade são orientações gerais e devem ser operacionalizadas em situações específicas. Tome um dos princípios e defenda-o, ilustrando uma aplicação a uma situação específica conhecida por você. Foco no cliente: as organizações devem atender as necessidades atuais e futuras de seus clientes, procurando exceder suas expectativas. Liderança: os lideres estabelecem os propósitos e o rumo que a organização deve tomar. Portanto, precisam despertar em seus liderados o envolvimento com os propósitos da organização para que possa alcançar seus objetivos. Envolvimento das pessoas: pessoas representam a essência da organização e suas habilidades deverão ser usadas em benefício dela mesma, através de seu total envolvimento. Abordagem de processo: as atividades e os recursos semelhantes deverão ser gerenciados como um processo para que o resultado desejado seja alcançado com maior eficiência. Abordagem sistêmica para a gestão: os processos inter-relacionados deverão ser identificados, compreendidos e gerenciados como um sistema, o que gerará eficiência e eficácia organizacional, contribuindo para o alcance dos objetivos. Melhoria contínua: a melhoria contínua está relacionada ao desempenho global da organização e os processos de melhoria que devem ser constantes. Abordagem factual para a tomada de decisão: para que as decisões sejam eficazes, devem estar focadas na análise de dados e informações. Benefícios mútuos nas relações com os fornecedores: uma relação consistente entre organização e fornecedores gera benefícios e agrega valor para ambos. 2. Apresente as Sete Ferramentas para Gestão da qualidade, e explique como elas funcionam. https://blogdaqualidade.com.br/melhoria-continua/ O Histograma é uma ferramenta gráfica que auxilia na verificação de frequência de dados que tem por objetivo identificar como determinada amostra está distribuída. Também conhecido como Gráfico de Distribuição de Frequências, o histograma é representado por um gráfico de barras e a sua visualização auxilia na compreensão de casos. O Diagrama de Pareto é uma ferramenta gráfica que ajuda a identificar a relação causa e consequência/efeito. Sua análise auxilia na identificação dos principais problemas que afetam uma organização e seus processos. Baseado no princípio de Pareto, desenvolvido inicialmente para estudar a distribuição desigual das riquezas, o guru Joseph Juran implementou o Diagrama de Pareto para explicar que 80% das consequências/efeitos são decorrentes 20% das causas. O Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta útil para identificar as causas-raízes de um determinado problema. Também conhecido como Diagrama Espinha de Peixe devido ao seu formato semelhante a espinha de um peixe, o diagrama de Ishikawa é uma ótima alternativa para estudar com profundidade as causas de um efeito negativo, levantando todas as possíveis variáveis que influenciam o resultado não esperado. A Carta de Controle é uma ferramenta gráfica que pode auxiliar visualmente no acompanhamento dos processos e suas possíveis variabilidades. A carta de controle, também conhecido como gráfico de controle, é uma ótima opção para identificar estatisticamente os desvios ou alterações não esperadas que podem ocorrer em determinada etapa de um processo. O fluxograma de processos é uma representação gráfica que descreve os passos e etapas sequenciais de um determinado processo. O fluxograma de processos pode ser útil no momento de desenhar os processos e indicar visualmente: o início e fim de um processo; as atividades de um processo; os pontos de decisão; os documentos necessários; o fluxo contínuo de uma informação e etc. O Diagrama de Dispersão é uma ferramenta utilizada para identificar a correlação entre variáveis. O Diagrama de Dispersão, também conhecido por Gráfico de Dispersão ou de Correlação, é ótimo para quem busca entender se uma relação de causa e efeito realmente faz sentido. Com esta ferramenta, é possível eliminar as inferências e interpretações equivocadas de que algo ocorreu em função de outra variável. A folha de verificação é uma lista de itens que foi previamente estabelecida para certificar as condições de um serviço, produto, processo ou qualquer outra tarefa. A lista de verificação, também conhecido como Checklist, auxilia no momento de atestar que todas as etapas ou itens da lista foram devidamente cumpridas de acordo com o programado. Apesar de simples é uma ferramenta altamente eficaz contra o combate as falhas. Pessoas, uma hora ou outra, podem falhar diante de algum processo ou atividade, por isso o checklist é uma ótima opção para prevenir erros ocasionados pela falibilidade humana. 3. O que é qualidade de bens e serviços e como é possível gerenciá-la? A gestão da qualidade é um requisito obrigatório para toda empresa que deseja se manter competitiva e se perpetuar no mercado, pois é responsável por garantir a plena satisfação dos clientes, também impactando colaboradores, fornecedores, investidores e parceiros. Assim, o investimento em melhorias contínuas para processos, produtos e serviços proporciona excelentes resultados. Quer entender melhor seus benefícios? Siga conosco para saber do que se trata a gestão de qualidade e quais são os seus pilares fundamentais! A gestão da qualidade é uma ferramenta estratégica que promove uma visão sistêmica de toda empresa e está alinhada a conceitos e práticas reconhecidos mundialmente. É a ação voltada para dirigir e controlar todos os processos organizacionais — finanças, contabilidade, gestão de pessoal, gestão de dados, entre outros —, possibilitando a melhoria de produtos e serviços, buscando garantir a completa satisfação das necessidades ou a superação das expectativas dos clientes. A preocupação com a qualidade de bens e serviços como a conhecemos hoje surgiu na década de 20 com o estatístico norte-americano Walter Andrew Shewhart, que desenvolveu um sistema para mensurar as variabilidades encontradas na produção de bens e serviços. Esse sistema ficou conhecido como Controle Estatístico de Processo (CEP). Por ocasião da Segunda Guerra Mundial, os EUA incentivaram a utilização do CEP pelos seus fornecedores de produtos bélicos do exército, ajudando a disseminar os novos métodos de controle de qualidade no mundo. s 8 pilares da gestão da qualidade são tópicos que servem como base para as organizações que desejam eficiência de gestão para se estabelecerem no mercado. Eles foram alterados com a publicação da ISO 9001, de 2015, e passaram a ser tratados como 7. O tópico “visão sistêmica” se juntou ao “gerenciamento de processos”, porém, vamos abordá- los separadamente para facilitar o entendimento das ideias. De maneira resumida, tratam do que uma companhia precisa para ter sucesso em gestão. 1. Foco no cliente Um dos principais objetivos da qualidade é satisfazer o cliente e, sempre que possível, superar as suas expectativas, oferecendo o melhor padrão de qualidade nos produtos e serviços. Para tanto,a empresa deve observar as necessidades dos clientes, para poder atendê-los com eficiência. Além disso, é preciso que esteja preparada para receber feedbacks e dar respostas com maior agilidade. 2. Liderança proativa É papel dos líderes das organizações transmitir a cultura organizacional, criar e manter um ambiente favorável para que todos os colaboradores desempenhem suas atividades da melhor maneira possível, e que se sintam motivados e comprometidos a alcançar os objetivos propostos. A liderança proativa é aquela na qual os líderes agem baseando-se em indicadores para antecipar mudanças e antever problemas. São transformadores e modelam pensamentos, disseminando entre seus liderados as crenças e promovendo comportamentos e ações voltados à antecipação, criatividade e construção de novos cenários. https://www.onclick.com.br/blog/todos/contabilidade-gerencial-voce-realmente-entende-o-que-e-divida-e-lucro-na-sua-empresa/ https://www.onclick.com.br/blog/artigos/saiba-como-ter-uma-gestao-de-dados-mais-eficiente/ 3. Melhoria contínua A gestão de qualidade, bem como a otimização dos processos, deve ser um trabalho contínuo. Por isso, os gestores de cada área precisam sempre implementar os melhores e mais modernos processos, buscando aumentar cada vez mais o desempenho do trabalho. Uma ótima alternativa é utilizar o PDCA, uma metodologia de fácil implementação, amplamente utilizada no mundo corporativo por se mostrar bastante eficaz para resolver problemas e gerar melhorias. 4. Decisão baseada em fatos O processo decisório dentro de um sistema de gestão de qualidade deve sempre partir de uma abordagem factual, ou seja, deve ser baseado em fatos, dados concretos — provenientes de indicadores — que permitem uma análise lógica das informações. Dessa forma, as análises se tornam mais confiáveis, por terem um maior embasamento e serem isentas de meras intuições e palpites. 5. Boa relação com os fornecedores É fundamental construir um relacionamento de benefício mútuo com os fornecedores por meio de parcerias e alianças estratégicas. Esse trabalho em conjunto facilitará a criação de valor e a satisfação das necessidades e expectativas dos clientes. Sobretudo, a gestão de fornecedores promove o fortalecimento das parcerias, garantindo a aquisição de insumos de qualidade para o fornecimento dos produtos ou serviços e a continuidade de ambos no mercado. 6. Visão sistêmica Ter o pleno conhecimento do todo permite tomar decisões que impactam positivamente a lucratividade da organização. A visão sistêmica é a habilidade que faz com que os líderes analisem o cenário de forma ampla, considerando os inúmeros elementos — incluindo fatores internos e externos — que influenciam seu funcionamento. Ela permite compreender e estruturar todos os processos e setores interligados para uma melhor interação, e identificar quando uma mudança em apenas um deles pode impactar o sistema inteiro. 7. Gerenciamento por processos Depois de mapear de forma detalhada todas as atividades da rotina operacional da companhia, é vital estabelecer metas e estratégias para aumentar o desempenho e corrigir inconformidades. O gerenciamento de todos os recursos e atividades de uma empresa como um processo é fundamental, e contribui na implementação de melhorias, no monitoramento e controle dos indicadores que mais influenciam a sua cadeia de valor. https://www.onclick.com.br/blog/artigos/6-dicas-de-otimizacao-de-processos-empresariais/ https://www.onclick.com.br/blog/artigos/10-motivos-para-implantar-um-sistema-de-gestao-da-qualidade/ https://www.onclick.com.br/blog/artigos/como-usar-a-gestao-de-fornecedores-a-favor-de-sua-empresa/ 8. Conscientização de todos os colaboradores O gestor deve promover o envolvimento de todos os profissionais da corporação com as metas, estratégias e resultados. A conscientização e entrosamento do pessoal são vitais para o crescimento da companhia. 4. Em que consiste a cultura organizacional? Como ela pode influenciar na gestão da qualidade. Cultura organizacional é um conceito particular de cultura. Entendendo cultura como o conjunto de conceitos e hábitos, normas, crenças, rituais, valores e experiências que são responsáveis por dar uma descrição específica para um determinado grupo. Neste caso, cultura organizacional é um conceito com foco exclusivamente no mundo dos negócios, como uma empresa, um governo, instituição ou corporação, ou seja, é uma definição em voga dentro de um contexto empresarial. Podemos assim definir cultura organizacional como a união de regras, hábitos, crenças e valores que, de uma forma ou de outra, são compartilhadas por pessoas e/ou grupos que moldam uma instituição, que por sua vez são capazes de controlar a maneira como eles interagem com seu ambiente e entre si. Ou seja, o comportamento da empresa vai depender do comportamento e de como suas normas são aplicadas por os seus membros. Cultura organizacional pode ser entendida também como um sistema que permite a todos os indivíduos respeitar certa conduta e seguir certos procedimentos para situações que são gerados no dia a dia de uma organização. Este sistema é composto por regras que são elaboradas e aprovadas na gestão operacional e organizacional, de modo que o cumprimento é obrigatório e respeitado por todos. 5. Levando em conta uma escola de ensino básico que é reconhecida como competente e por isso, frequentemente demandada por novos alunos, faça uma análise das possíveis implicações na qualidade, relativas ao aumento de sua capacidade de prestar serviços. 6. Uma forma de verificarmos as diferenças entre o projeto de serviços e o de resultado é a aplicação do Modelo das Cinco Falhas. Explique como esse modelo funciona e ilustre com exemplos aplicados ao setor público. Para que um serviço apresente todos os elementos da qualidade e seja sentido como excepcional pelo cliente é preciso que os 5 gaps sejam eliminados. Os gaps significam as divergências que ocorrem dentro de uma empresa e entre a empresa e o cliente, o que resulta em má qualidade na prestação do serviço. Os cinco gaps são: Gap 1: divergência entre a expectativa do cliente e o que a empresa ou o prestador do serviço entendeu como sendo a expectativa do cliente. Gap 2: divergência entre o entendimento da empresa e as especificações que elabora para atender o cliente. Gap 3: divergência entre as especificações elaboradas e o serviço gerado. Gap 4: divergência entre o serviço gerado e a comunicação externa ao cliente. Gap 5: divergência entre o serviço esperado e o serviço fornecido. https://blogdaqualidade.com.br/?p=1152&preview=true 7. Diferencie o layout por serviço e o layout por processo. Como eles podem interferir na gestão da qualidade? Em um layout por processo, as estações de trabalho não são organizadas em uma sequência fixa. Em vez disso, cada estação de trabalho é relativamente autônoma e um produto vai para qualquer estação de trabalho que seja necessária para realizar a operação seguinte para completar o produto. O layout por processo normalmente é adequado para ambientes fabris que produzem uma série de produtos sob encomenda, cada um deles adequado às necessidades de um diferente tipo de cliente. Um fabricante de móveis sob encomenda, por exemplo, poderia usar um layout por processo para que diferentes equipes de trabalhadores pudessem produzir diferentes estilos de cadeiras ou mesas fabricados a partir de diferentes tipos de madeiras e acabamentos.
Compartilhar