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SISTEMA ADESIVO

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Sistemas adesivos
Foi por meio do sistema adesivo e resina composta que começou a preservar a estrutura dental. A função do sistema adesivo é de reparar uma superfície dentaria. Após o preparo cavitário, retira-se mineral do dente para obter uma área com bricamento mecânico, alteração da superfície da área para que ela possa receber o material adesivo. Aplica-se o material adesivo na área tratada, faz a fotoativação dele para se fazer a aplicação da resina composta. A função do sistema adesivo é unir o dente ao material restaurador, devolvendo o máximo possível de naturalidade e função por meio da resina composta. 
No sistema adesivo há dois aderentes: o substrato dental que é formado pelo esmalte e dentina; e o material restaurador, e entre eles fica o material adesivo. Atualmente no mercado há variados tipos de material adesivo, podendo ser convencionais ou autocondicionantes.
No amalgama devido à falta de adesão a estrutura dental, é necessário fazer embricamento mecânico por meio de adaptações geométricas no preparo cavitário, não tendo adesão do material restaurador. Por meio do sistema adesivo começou-se a preservar a estrutura dental. As indicações são: colagem de acessórios (brackets, piercings); parte estética (restaurações, reanatomização de dentes conóides, colagem de fragmentos); cimentação de peças indiretas onlay, inlay e overlay; restaurações de cerâmicas; e as restaurações propriamente ditas. Por meio do sistema adesivo, se conseguiu muito avanço na odontologia, por meio de preservação dental, devolução de função, estética e harmonia. 
O sistema adesivo não foi descoberto em 1955. Foi por meio de um achado de Michal Buonocore que se descobriu como aumentar a união de um material restaurador ao dente. Através de observações dos preparos de cascos de navio, Buonocore observou que para melhorar a adesão da tinta ao casco, eles faziam um ataque ácido antes de colocar a tinta. Quando ele inseria a resina ao dente, ela só durava de 6 a 8 horas e depois soltava. Quando ele passou a tratar a superfície do dente com ácido antes de inserir a resina, sua durabilidade passou a ser bem maior. A partir daí se começou os princípios de adesão, com o tratamento da superfície do dente e condicionamento ácido fosfórico a 85%. Depois foi descoberto por Fusayama em 1979 o condicionamento ácido total com ácido fosfórico a 40%. Com isso, foi havendo somente evolução na odontologia, e em 1982 Nakabayashi descobriu a camada hibrida que é a união do material restaurador ao dente, como é que é feito esse embricamento mecânico; e o desenvolvimento e aprimoramento dos sistemas adesivos. 
Princípios da adesão:
Há três princípios: viscosidade do adesivo; molhamento do substrato pelo adesivo; morfologia da superfície do substrato. 
Viscosidade: é a resistência de um fluído ao escoamento, há adesivos mais viscosos e outros mais fluidos, vai depender da composição química de cada um. Dependendo da composição química a viscosidade tende a ser controlada, há adesivos mais amarelados que são os mais viscosos e outros que são bastante fluidos. Essa viscosidade é quem permite o molhamento da superfície, mas além dela há o fator molhamento na superfície do substrato dentário e na peça. Sendo isso a capacidade dele de se espalhar sobre a superfície. O que influencia nesse molhamento é o ângulo de contato e a tensão superficial. O ângulo de contato é o ângulo formado do liquido que seria o sistema adesivo com a superfície ou o material restaurador. Assim como o material restaurador, ele tem uma energia de superfície, então tem que criar fatores que o material restaurador se sinta atraído pelo adesivo, por isso que há o condicionamento ácido ou o uso do monômero ácido. Eles que vão tratar a superfície do dente para haver um melhor escoamento do liquido.
PRINCÍPIOS PARA A ADESÃO:
2º molhamento do substrato pelo adesivo:
Superfície de carro bem polida e superfície de folha ficam com gotículas de agua, significa que o liquido possui dificuldade de interagir com a superfície do substrato. Quando tem muita afinidade da superfície com liquido significa que ele vai escoar com muita facilidade, então é essa alteração que a gente tem que fazer na superfície do dente.
 3º morfologia da superfície do substrato:
A superfície do esmalte dentário pós o tratamento da superfície do esmalte com condicionamente ácido fica bem rugoso, vai aumentar a área superficial dele. É ai que o sistema adesivo vai começar a travar, na dentina ela vai entrar nos túbulos dentinários, nas fibras colágenas. 
Os 3 fatores são os principais para que ocorra a adesão. Sem eles não tem uma adesão durável.
No condicionamento de dentina corre o risco de atingir a polpa se a cavidade for muito profunda.
COMPONENTES DO SUBSTRATO
Esmalte:
- tem uma grande quantidade de mineral, pequena quantidade de água e pouquíssima parte orgânica.
- por ter grande quantidade de mineral é um substrato bastante homogêneo.
- mineral: cristais de hidroxiapatita, cálcio e fosfato.
- matriz orgânica: proteínas- enamelina.
- água: hidratação dos cristalitos que compõem os prismas.
Dentina:
- queda bastante acentuada do componente inorgânico, maior presença de água e componente orgânico bastante acentuado.
- substrato mais heterogêneo quando comparado ao esmalte. 
Na literatura se mostra que o esmalte pode promover uma união muito mais durável, mais efetiva do que a dentina por causa de sua composição, principalmente por causa da água e da parte orgânica. 
- quanto mais profundo os túbulos dentinários, maior vai ser o diâmetro e maior vai ser a quantidade de umidade.
- quanto mais úmido o substrato, pior vai ser a união do sistema adesivo
CLASSIFICAÇÃO ESTRATÉGICA ADESIVA
Os principais dois grandes grupos do sistema adesivo são: convencionais e auto-condicionantes.
CONVENCIONAIS 
Foram os primeiros a serem lançados e ainda hoje são utilizados.
Pode ser divididos em adesivos com 3 passos e 2 passos.
3 passos:
1º passo: condicionamento do dente com ácido fosfórico. A concentração geralmente varia de 37% a 40%.
2º passo: aplicação de um primer. Aplica o ácido, lava o dente, seca e aplica um primer.
3º passo: chamado de resina adesivo ou bonde ou adesivo.
Mas houve um aprimoramento e uniram o primer a resina adesiva. Que formam os dois grandes grupos.
Cada um tem parte acida que é o ácido fosfórico pois ele é mais rápido em remoção de minera, rapidez, interatividade. Tem outros que consegue desmineralizar só que mais lento como o acido cítrico. 
CONDICIONAMENTO DE ESMALTE:
Função:
- limpeza e remoção de smear layer: todo preparo cavitário que executa tem a formação de smear que são restos de esmalte, dentina, sangue, saliva. 
- aumento da área superficial (EM ESMALTE).
- aumento da energia de superfície: depois que faz o condicionamento do esmalte com o ácido, vai aumentar a energia de superfície e vai fazer com que essa superfície fique com atração ao sistema adesivo. Ou seja, ele vai escoar com mais facilidade do que sem o condicionamento.
Vai ter o aspecto da imagem, que antes era bem lisinho. 
Entao com o condicionamento aumentei a energia de superficie, fiz a limpeza e embricamento mecanico.
CONDICIONAMENTO DE DENTINA:
- faz a remoção da smear layer, abertura dos túbulos dentinários, exposição da fibrilas colágenas, redução da energia de superfície. 
Dentina antes e depois do condicionamento.
Então, remoção do mineral na superfície que é toda de fibra colágena. O sistema adesivo entra nas áreas de túbulos e fibras colágenas, formando um embricamento mecânico muito bom.
PRIMER
Vai preparar a superfície do substrato para receber o sistema adesivo, no esmalte consegue aumentar a energia mas na dentina com a remoção de minerais e redução de agua.
Vai deixar a energia de superfície homogênea para os dois.
Atualmente só tem um disponível no mercado que é o da marca 3N. 
Deve-se fazer o condicionamento, lavar, aplicar o prime, fazer a secagem desse prime e aplicar a resina adesiva. A função do prime é preparar a superfície para poder receber o adesivo.
É o adesivo que vai se unir ao prime.Então, na sequência: 
· Faz o condicionamento ácido, 
· Prepara a superfície do dente,
· Aplica o prime, 
· Depois aplicar o adesivo que vai fazer a união juntamente com o material restaurador. 
Prepara o dente, faz a lavagem, seca, aplica o prime, em seguida coloca a resina adesiva e foto polimeriza, ou seja, tem-se uma superfície pronta para receber a resina composta.
O sistema adesivo penetra nos túbulos dentinários e nos prismas de esmalte. Quem faz a ligação mecânica são os ligamentos chamados TAGS.
ADESIVOS CONVENCIONAIS COMPOSIÇÃ: 
Todo sistema adesivo é composto por monômeros resinosos, solventes orgânicos, iniciadores, inibidores, mas nem todos possuem cargas, apenas os de melhor qualidade (os mais caros). Todo adesivo e resina composta é constituído por polímero. 
O POLÍMERO é fruto da união de vários monômeros, então, tem-se pequenas moléculas que ao reagir irão se unir e formar uma cadeia longa, formando o polímero.
O MONÔMERO é formado por cadeias de carbono e tem grupos polimerizáveis, tem espassador e tem grupo funcional. Esses grupos polimerizáveis, são responsáveis pela união dos monômeros para formar a cadeia que é o polímero.
Já o GRUPO FUNCIONAL, tem a função de promover e facilitar a penetração. Em uma extremidade tem um monômero que tem afinidade pela umidade. No grupo polimerizável tem-se um comportamento hidrofóbico, por isso que vai ter união a parte restauradora. A parte funcional geralmente, tem comportamento hidrofílico (que além de ter afinidade com água, pode-se adicionar monômeros que podem ter afinidade a condicionar metal, condicionar esmalte, dentina, devido ao grupo funcional).
O HEMA- hidroximetil metacrilato, é o principal monômero que temos quando se fala em afinidade a umidade. Tem um grupo polimerizável que se liga a outro grupo formando um polímero. Esse grupamento OH funcional é que vai se ligar a umidade dentinária, entrando nas fibras colágenas e no meio está o espassador, então é um monômero bem pequeno. 
Outro monômero também bastante conhecido, é o Bis-GMA (Bisfenol), foi ele que originou a resina composta, resina restauradora. Tem-se os grupos polimerizáveis e tem o grupamento espaçador, ou seja, um monômero de maior tamanho e peso molecular. Além dele, pode-se ter o TEG GNA, UDMA e outros vários monômeros de alto peso molecular.
É necessário ter um balanceamento hidrofílico-hidrofóbico para ter afinidade ao dente e poder de penetração. É necessária a parte hidrofílica, por conta da umidade da dentina, se tiver só mineral no dente, a parte hidrofóbica já seria o bastante. 
Todo sistema adesivo e resina precisa ter umsistema INICIADOR. Geralmente os iniciadores são compostos pela canforoquinona (são os foto-iniciadores mais usados). A luz azul do foto polimerizador irá estimular a canforoquinona, ela se excita e vai formar radicais livres, a reação ocorre e o adesivo se polimeriza. 
Os INIBIDORES irão dá vida útil ao material, ou seja, exposição a luz, prazo de validade.
Os SOLVENTES têm papel muito importante no sistema adesivo, porque ele vai atuar no escoamento e viscosidade e terá uma função muito importante.
MATERIAIS 11/09 parte 3 
O solvente vai ter um papel muito importante no sistema adesivo, porque ele vai atuar trabalhando na viscosidade e no escoamento. 
Ele tem uma função muito importante que é: atuar na remoção de umidade da dentina. Pois após a lavagem, na dentina há umidade (vai se lavar a dentina quando condiciona), então ele vai atuar na remoção dessa umidade. Esse sistema vai aumentar a difusão, e vai aumentar a pressão de vapor também por causa do seu solvente. Então além de atuar na viscosidade, no seu escoamento, ele vai atuar na remoção dessa umidade.
Quando a dentina fica bastante encharcada, preenchida por água vai atrapalhar a penetração do sistema adesivo. OU, da mesma forma se a gente secar demais essa dentina, sua fibras irão ficar “grudadas” e também vão atrapalhar a penetração do sistema adesivo.
Os sistemas adesivos podem conter esses três tipos de solventes (isso vai depender da marca comercial):
· Água + álcool
· Álcool
· Acetona + água
Numa dentina úmida quando colocamos o sistema adesivo, aquele solvente que tá na superfície vai penetrar nessa área, e devido à pressão de vapor ele remove a umidade e deixa os monômeros naquela região. 
É como se houvesse uma troca: há água ali dentro, as fibras estão separadas, então quando coloca o sistema ele penetra, remove a umidade e deixa os monômeros lá dentro para que haja embricamento. Por isso que quando vai aplicar o sistema como o Prime você deve colocar um jato de ar para que haja a volatização desse solvente. 
ETAPA CRÍTICA
Uma das principais e mais críticas etapas é: o quanto deve secar? Secar demais, deixar úmido..??? 
É um pouco difícil de controlar, pois se secar demais pode ocorrer um colabamento das fibras, e se estiver muito encharcada, haverá excesso de água e o solvente não vai conseguir volatilizar e dissipar toda essa umidade.
Mostra fotos: dentina totalmente seca, totalmente encharcada e dentina com umidade ideal. Se tiver excesso de água ou muito seca, o sistema adesivo não vai conseguir embricar, penetrar.
Então como conseguir deixá-la apenas úmida?
Os fabricantes recomendam: ou você coloca um leve jato de ar, pelo menos a 10-20cm de distância do dente após a lavagem OU deve secar com bolinha de algodão.
A forma mais segura de tentar manter a umidade seria com bolinha de algodão na dentina, a não ser que o dente esteja muito encharcado deve-se usar um jato de ar e depois a bolinha de algodão pra tirar o excesso de água.
Há outra dicas em artigos ou livro-textos que colocam a bolinha de algodão para que não resseque demais a dentina, o esmalte, ao contrário, pode ficar ressecado, pois ele possui bastante mineral e não tem fibras colágenas. Logo, quando for uma restauração de uma superfície que só tem esmalte, pode deixá-la ressecada. Mas se há dentina, tem que haver controle da umidade.
PRESENÇA DE CARGA
Os primeiros adesivos não tinham partícula de carga. Essas partículas de carga vão atuar principalmente melhorando a resistência mecânica desse material (em tudo que se coloca carga, melhora a resistência mecânica).
COMO É UTILIZADO O SISTEMA ADESIVO DE 3 PASSOS
O que nós usaremos é o de 2 passos > condicionamento e o frasco do primer e adesivo juntos.
Esse de 3 passos: já foi feito o preparo cavitário e vamos fazer o condicionamento do esmalte, na literatura se preconiza um tempo de 15-30s para o esmalte. Porém há pesquisas na literatura que dizem que 10s já é suficiente (seguiremos as pesquisas mais antigas, de 15 a 30s). O condicionamento em dentina é de no máximo 15s. 
A partir do momento que se está condicionando o tempo está correndo. Portanto aplica-se primeiro no esmalte para depois aplicar em dentina (lembrando da aula prática de resina – o condicionamento é o “gel” azul). Então não deve preencher o dente logo de início, pois o tempo é diferente para esmalte e dentina, podendo causar um sobrecondicionamento em dentina.
Faz a lavagem e depois a secagem com bolinha de algodão. 
Faz aplicação do primer. Tem que melhorar a energia de superfície dessa área, então faz a aplicação do prime. Depois faz a aplicação do adesivo e por fim a fotoativação. Repare que ele tem uma aparência brilhosa.
Quantas camadas devem ser aplicadas de adesivo vai depender de cada um.
Há adesivos que contêm solventes a base de acetona, a base álcool e a base de água+álcool. Os adesivos a base de água+álcool ou de álcool devem ser aplicados pelo menos 2 a 3 camadas (há adesivos novos que permitem uma camada só). Os que são à base se acetona o fabricante recomenda que sejam aplicadas no mínimo 3 camadas, porque a acetona volatiza muito rápido, então requer maior quantidade de camadas.
Vê-se muito na clínica pessoas pegando o frasco de adesivo, abre-o e o deixa aberto. O sistema adesivo dessa forma está sendo perdido, em termos de propriedades, pois o solvente está evaporando. Com a perda do solvente, a penetração em dentina será prejudicada. E a quantidade que utilizamosé muito pequena, daí se executa a restauração. 
Foi colocado técnica úmida porque esse sistema adesivo convencional também é chamado de técnica úmida, por causa da umidade dentinária. No sistema convencional de dois passos, tem a união de dois componentes no mesmo frasco. Isso é possível por meio de um balanceamento químico. Vai haver a união de monômeros, de solvente, tudo no mesmo frasco. Ou seja, foi facilitado o trabalho para o dentista.
 Houve diminuição na resistência de união? Um pouco. O sistema convencional hoje de três passos ainda é considerado como padrão ouro. Todo sistema adesivo que é lançado no mercado primeiro é comparado com esse adesivo de três passos. É comparado porque ele até hoje é o que mais demonstra durabilidade e segurança na técnica.
Iremos fazer um condicionamento, primeiro esmalte, só que com uma fita teflon para proteger o dente vizinho. Condiciona dentina, faz a secagem, aplicação de primer e adesivo juntos. Não há mais a etapa de aplicar o primer primeiro, depois aplica a resina adesiva. Aqui vai estar num frasco só e é o que vamos utilizar. 
Não só em termos de custo, mas antigamente também havia sistema adesivo de três paços, de dois paços, mas depois que começou a haver esse processo de licitações (34:20) só tem chegado o convencional de dois passos e é o mais barato que temos no mercado. 
*Adesivo Single Bond Universal: é um sistema adesivo que pode ser usado tanto na técnica úmida quanto na autocondicionante, por causa do aprimoramento dos seus monômeros.
Técnica convencional:
· Aplicação;
· Fotoativação;
· Restauração. 
O que foi mostrado hoje é o adesivo convencional, que requer uso de condicionamento ácido, do ácido fosfórico. Na próxima aula será visto o sistema autocondicionante, que é mais um aprimoramento e foi desenvolvido pelos japoneses. Elimina em termos a etapa de condicionamento, ou seja, o dente é preparado e não será preciso condicioná-lo, já vai ser aplicado o próprio sistema adesivo. 
*Existem alguns artifícios para que se melhore ainda a adesão desses sistemas adesivos, mas vai ser deixado para próxima aula. 
Aqui são alguns dos exemplos comerciais. O Scotchbond Multi-Purpose é o considerado padrão ouro, adesivo de três paços da 3M. Por incrível que pareça é talvez um dos mais antigos, mas ainda continua sendo muito caro. O Single Bond/ Single Bond 2, é o aprimoramento desse primeiro sistema, só que para que a 3M conseguisse colocar em um único frasco, colocou-se um pouco mais de solvente. Quanto mais se mistura um componente em um único frasco, maior a quantidade de solvente vai ter que ter para conseguir com que os dois componentes funcionem juntos. O Ambar é outro sistema adesivo convencional e o Single Bond Universal foi o último que foi lançado. É um adesivo que promete uma utilização tanto na técnica convencional, como também, na autocondicionante. Dentro dele há alguns monômeros ácidos, quando vai se fazer o condicionamento da superfície do dente ou atração química dentro do material restaurador, como cerâmica, metal.

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