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Sistemas Adesivos

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Sistemas Adesivos 
Classificação 
 Condicionamento total ou convencionais 
 Autocondicionantes 
Convencionais 
 Aplicação do ácido como um passo separado dos 
demais, sendo aplicado em esmalte e em dentina. 
 Então quando houver a aplicação do ácido em 
dentina, é chamado de sistema adesivo 
convencional; 
 Convencional de 3 passos 
1. Ácido 
2. Primer 
3. Adesivo 
 Convencional de 2 passos 
1. Ácido 
2. Primer + Adesivo 
 Ele descalcifica e aprofunda muito a camada 
híbrida, e o adesivo não consegue ir em toda 
profundidade desmineralizada. 
 Essa região em que ele não conseguiu chegar, vai 
ficar exposta e desprotegida, trazendo um 
prejuízo a camada híbrida – degradação da 
interface adesivo – hipersensibilidade – 
principalmente em cavidades grandes e médias – 
ele é PADRÃO OURO se fizer tudo perfeito. 
Autocondicionantes 
 Ácido não vem em uma etapa separada, não há 
aplicação do ácido em dentina. 
 Autocondicionante de 2 passos 
1. Primer + ácido (primer acídico) 
2. Adesivo 
 Precisa de um condicionamento seletivo em 
esmalte, pois o primer é para a dentina, o aplica 
antes do primer. 
 O primer acídico não causa tanta 
desmineralização como o ácido fosfórico, e tudo 
que ele consegue desmineralizar é preenchido por 
esmalte. 
 Autocondicionante de 1 passo 
1. Primer ácido + adesivo 
 Podem ser apresentados em frasco único ou em 
dois frascos (mistura-se uma gota de cada frasco e 
a aplicação ocorre em um passo único) 
 Tendem a puxar água e não tem camada de 
adesivo protegendo a camada híbrida 
Composição 
 Ácido: empregado é o ácido fosfórico, em que sua 
composição pode variar de 30 a 40%, sendo os de 
35% e 37% mais recomendados. 
 Apresentados em consistência de gel, alguns são 
mais estáveis e acabam escoando menos que 
outros, facilitando aplicação clínica. 
 Primer: sustância bifuncional (hidrofílico e 
hidrofóbico) que permite a ligação da dentina e o 
adesivo – estabiliza e mantendo a matriz 
colagênica dentinária que foi exposta após o 
condicionamento ácido, aumentando a energia 
livre de superfície => prepara o caminho para o 
ácido percorrer. 
 Formada por monômeros hidrofílicos (apresenta 
afinidade pela água e por solventes), por isso que 
é aplicado sobre a dentina que precisa estar 
levemente umedecida. 
 Ao aplicar o ácido em dentina, ele vai descalcificar 
e vai expor as fibrinas de colágenos – seca com 
papel absorvente, mas o interior ainda vai 
continuar cheio de água, por isso aplica o primer 
que vai conseguir estabilizar a dentina e puxa essa 
água mantendo as fibrinas em estágio de 
expansão para pode aplicar o adesivo que é 
hidrófobo e não absorve a água. 
 Primer não polimeriza 
 Primer ácidico: em dentina, tem que esfregar para 
que ele penetre e desmineralize um pouco mais – 
smear layer é incorporada na camada híbrida, ela 
não é removida. 
 Adesivo 
 Podem ser definidos como resina fluída e 
polimerizável formada por monômeros resinosos 
com características hidrofóbicas que se ligam aos 
monômeros hidrofílicos presentes no primer. 
Adesão 
 É a força que faz com que duas substâncias se 
liguem quando colocadas nesse contato íntimo 
uma com a outra. 
 As moléculas de uma se aderem ou são atraídas 
pelas moléculas da outra. 
 A dentina quando úmida, após 
desmineralização e exposição das fibras 
colágenas – continuam expandidas e facilita 
infiltração dos monômeros 
Maria Eduarda Noronha Tavares 
 Uma adesão eficiente vai depender do intimo 
contato entre o adesivo e o substrato que 
acontece através de um bom molhamento. 
 Se colocar uma gota de um líquido em uma placa 
de vidro e ela não espalhar, não há molhamento; 
A medida que coloca uma gota de outro líquido e 
ela escoa/ espalha, tem-se o molhamento. 
 
 A capacidade de molhamento é dada entre o 
ângulo de contato formado entre o adesivo 
(líquido) e o substrato (sólido); 
 Quando menor o ângulo de contato entre as 
superfícies e o líquido – aumenta a 
capacidade de molhamento. 
 
Tensão superficial x Energia livre de 
superfície 
 Se a tensão superficial for maior que a energia 
livre de superfície, existe uma menor capacidade 
de molhamento; 
 Então a intenção é fazer com que a energia livre 
de superfície (força de atração que a superfície 
exerce sobre o líquido) seja maior que a tensão 
superficial. 
 Aplicar elementos que aumentem a superfície 
livre do mesmo. 
 Com o microbrush e o adesivo na sua ponta, deve 
ser bem espalhado a quantidade de adesivo 
dentro da cavidade, lembrando que o primer 
aumenta a energia livre de superfície da dentina, 
aumentando o molhamento. 
 As paredes devem obter um brilho superficial. 
 
1. A tensão se forma devido as forças de atração 
intermoleculares que são denominadas de forças 
de coesão formando membrana elástica na 
superfície do líquido. 
 Se qualquer líquido não sofrer ação de alguma 
força externa, existirá a tendência da formação de 
uma esfera na superfície. 
 Não queremos que se forme uma esfera no 
adesivo sobre o esmalte ou dentina, pois se não 
ele não molhará as paredes, comprometendo 
assim a molhabilidade. 
 Essa esfera de tensão em cima de alguma 
superfície forma o que chamamos de ângulo de 
contato, tendo um ângulo maior e um menor 
molhamento. 
Adesão ao esmalte 
Esmalte 
 Alto conteúdo inorgânico = 97% 
 Constituído por cristais de 
fosfato de cálcio sobre a forma 
de hidroxiapatita. 
 Além de quantidades de sódio, 
potássio, flúor, fluminense, 
carbonato e cloreto 
 Água = 2% 
 Conteúdo orgânico = 1% 
 Essa alta quantidade de substância inorgânica faz 
com que o esmalte seja um tecido considerado 
friável, ou seja, quebradiço, apesar da sua elevada 
dureza. 
 A maior parte da sua estrutura é formada por 
unidades estruturais chamadas de prismas e pelas 
zonas inter prismáticas. 
 E, por ser formado basicamente por isso, ele pode 
ser considerado um tecido relativamente 
homogêneo, e essa homogeneidade é o que faz 
com que essa técnica de adesão ao esmalte seja 
uma técnica relativamente simples. 
Sistemas Adesivos convencionais – 
esmalte 
 Convencional = condicionamento ácido como 
etapa separada 
1ª: Aplicação do ácido fosfórico com concentração 
de 35-37% no esmalte 
 Esse ácido vai ficar agindo durando um tempo 
sobre essa área em torno de 30 segundos 
2ª: Lavagem desse ácido, no mínimo pelo mesmo 
tempo de condicionamento ou pelo dobro do 
tempo. 
 Esse ácido é capaz de fazer a desmineralização 
dessa superfície do esmalte e consequentemente 
uma área que antes era lisa, agora apresenta 
micro porosidades. 
Maria Eduarda Noronha Tavares 
 Essas micro porosidades que foram criadas pela 
desmineralização do esmalte, elas aumentam a 
energia livre de superfície e confere um melhor 
molhamento = MELHOR ADESIVIDADE. 
3ª: Quando a cavidade for exclusivamente em 
esmalte, pode-se secar com jatos de ar. 
 Após a secagem, a superfície vai estar mais 
leitosa, branca e opaca em função em função das 
micro porosidades que foram criadas a partir da 
desmineralização do ácido fosfórico. 
4ª O adesivo ou primer + adesivo vai ser aplicado, 
existindo uma penetração desse adesivo nessas 
microporosidades criadas. 
 
 Fotopolimeriza e assim tem-se um 
estabelecimento de uma adesão basicamente 
micromecânica, pois alguns adesivos possuem um 
monômero funcional chamado MDP (união 
promovida confere além do mecanismo 
micromecânica, uma interação química primária 
entre o monômero funcional MDP e a 
hidroxiapatita) 
 Cavidades exclusivas em esmalte 
1. Ácido fosfórico sobre a área da cavidade de 
esmalte, deixando agir por 30 segundos. 
2. Lavagem do ácido por 30 segundos, sendo o 
mesmo tempo do condicionamento, ou o dobro 
do tempo do condicionamento, ou seja, 60 
segundos para que remova todos os subprodutos 
de desmineralizaçãodesse esmalte de forma que 
não interfiram na hora de aplicação do adesivo e 
na penetração nas irregularidades criadas pelo 
ácido. 
3. Pode-se abrir mão da etapa da aplicação do 
primer em esmalte – quando a adesão for 
somente em esmalte. 
4. Após lavagem do ácido, joga um jato de ar. 
5. Adesivo; se for o de dois passos, o primer e o 
ácido vão juntos. 
6. Fotopolimerização do adesivo pelo tempo de 
recomendação do fabricante. 
Sistemas adesivos 
autocondicionante – esmalte 
 É aplicado o primer ácido ou o primer ácido com 
adesivo diretamente no esmalte, e então a parte 
acídica cria a desmineralização e ao mesmo 
tempo acontece a microinfiltração nessas 
irregularidades criadas para que então seja feito a 
fotopolimerização. 
1. Primer ácido no de 2 passos e não 
fotopolimeriza 
2. Aplica adesivo e polimeriza 
 Nos sistemas autocondicionantes não existe 
lavagem em nenhuma dessas etapas. 
3. Primer ácido + adesivo no de 1 passo e então 
polimeriza. 
 Nessa aplicação do primer acídico, a sua ação 
resulta em um desempenho menor quando 
comparada as questões de resistência dos 
sistemas convencionais que apresentam um ácido 
como etapa separada. 
 Então, existe a recomendação que no caso de 
utilização de autocondicionantes em preparos 
cavitários que envolvam esmalte, exista a 
aplicação de ácido fosfórico no esmalte como 
uma etapa adicional previamente ao primer e ao 
adesivo. 
Adesão à dentina 
Dentina 
 Conteúdo inorgânico = 70% 
 Conteúdo orgânico = 20% de 
fibrinas colagênicas 
 Fluido dentinário/ tissular = 10% 
 É um tecido heterogêneo do 
ponto de vista morfológico, 
existe a presença de túbulos 
dentinários, dentina peri e inter 
tubular, prolongamentos odontoblásticos dentro 
dos túbulos, fluido dentinários. 
 Isso faz com que exista uma complexidade da 
técnica, bem mais sensível a técnica de adesão ao 
esmalte. 
 Na região mais próximo a polpa, os túbulos estão 
em maior número em comparação a quantidade e 
concentração na região próximo a região 
amelodentinária. 
 Os túbulos próximos a polpa tem maior diâmetro, 
em comparação a região amelodentinária. 
 Isso tudo faz com que a região mais próxima a 
polpa tenha maior umidade, pois os túbulos 
maiores, possuem mais fluido dentinário, então a 
região mais profunda é maior. 
 Em testes de resistência adesiva em tecido 
dentinário profundo, essa resistência é maior em 
comparação a testes de resistência adesivo 
próximo a junção esmalte-dentina. 
 
Maria Eduarda Noronha Tavares 
Tecido dentinário 
 É formada durante a realização do preparo 
cavitário, uma camada composta basicamente por 
debris de esmalte, de dentina, bactérias, grânulos 
das brocas diamantadas, óleo das canetas, e essa 
camada depositada sobre a dentina é chamada de 
lama dentinária ou de smear layer. 
 Quando parte dessa camada entra para os túbulos 
dentinários, é então chamada de smear plug. 
 
Sistemas convencionais - dentina 
 Etapa do condicionamento ácido como etapa 
separada das demais. 
 Vai aplicar a camada de ácido na dentina sobre a 
qual pretende-se fazer a adesão. 
 
 Esse ácido vai atuar não só na dentina, mas 
também nessa camada de lama dentinária. 
 Aguarda por 15 segundos e lava com água pelo 
mesmo tempo ou pelo dobro. 
 
 Após lavagem a dentina encontra-se sem camada 
de lama dentinária e do smear plug dentro dos 
túbulos. 
 Adicionalmente a isso, existe a desmineralização 
do tecido dentinário com exposição da malha de 
fibrilas colagênicas. 
 
 Importante que logo após a remoção desse ácido 
exista uma umidade tecidual, pois é a presença da 
água entre essas fibrilas de colágeno expostas que 
garantirá um espaço para penetração futura do 
adesivo. 
 A ausência da água faz com que essas fibrilas se 
unam por meio de pontes de hidrogênio e existe o 
colabamento das fibrilas, ficando densamente 
compactada, a ponto de não haver espaço de 
penetração. 
 Não pode ficar nem muito ressecado nem muito 
úmido, pois muita água faz com que o adesivo 
sofra diluição e teria um comprometimento da 
adesividade devido à falta de capacidade do 
solvente presente ser capaz de evaporar toda essa 
água para penetração da porção resinosa do 
mesmo. 
 Controle da umidade com algodão, pode ser 
utilizada, mas com cuidado para que não fiquem 
fiapos sobre o tecido e tomar cuidado por que ele 
absorve bastante água. 
 Jatos de ar deve haver o cuidado para não 
ressecar 
 O melhor é usar PAPEL ABSORVENTE, aplicando 
aos poucos controla umidade tecidual até o ponto 
em que verifique dentina com brilho superficial = 
garantia que existe umidade no tecido e pode 
prosseguir para aplicação de primer e adesivo. 
 Aplica primer ou primer + adesivo sobre esse 
tecido que vai penetrar não só na região 
desmineralizada como também nos túbulos 
dentinários. 
 
 Limitação: falta de garantia de que toda zona 
desmineralizada da dentina pelo ácido seja 
infiltrada pelo adesivo aplicado. 
 
 
 
Maria Eduarda Noronha Tavares 
Cavidades que envolvem esmalte e 
dentina – convencionais 
1. Primeiro esmalte 
 Aplica e deixa agir por 15 segundo sem aplicar 
ainda em dentina (pois deve agir por 30 segundos) 
 
2. Depois em dentina 
 Quando fizer os 15 segundos em esmalte, aplica 
em dentina por 15 segundos 
 
3. Lavagem por 30 segundos ou pelo dobro do 
tempo de condicionamento, não somente 
para remover o ácido para que consiga 
garantir toda a remoção dos subprodutos do 
ácido. 
4. Controle da umidade com papel absorvente e 
vejamos sobre a dentina com o brilho 
superficial da dentina. 
 OBS: Já é sabida a ação degradadora de enzimas 
proteolíticas das famílias das “Metaloproteinases 
da Matriz (MMPs)” e das “Catepsinas (CTs)” sobre 
a camada híbrida formada no tecido dentinário. 
 Para inibir as ações dessas enzimas, faz-se 
importante o uso de um passo adicional de 
aplicação de clorexidina 0,2 ou 2% por 30/60 
segundos no tecido dentinário pós 
condicionamento ácido – ainda não é etapa em 
conteste. 
 Se aplicar a clorexidina, segue-se para controle da 
umidade novamente sem poça de solução com 
papel absorvente previamente ao primer e 
adesivo. 
5. Aplicação do primer sobre todas as paredes 
dentinárias da cavidade => deve-se aguardar 
evaporação do solvente, mesmo que esteja 
junto ao adesivo, ou acelerar com leve jato de 
ar para não deslocar o primer/ primer + 
adesivo do local. 
 O primer vai ajudar a remover a água que 
permeava as fibrilas colágenas pós 
condicionamento ácido e permitirá a penetração 
do adesivo e a formação de uma camada híbrida 
de qualidade. 
6. Adesivo – nos sistemas de dois passos, o 
primer e o adesivo são aplicados, em um só 
tempo. 
 Não fotopolimerizar logo após a aplicação do 
adesivo, no caso do de 2 passos aguarda a 
evaporação do solvente e no caso do de 3 passos, 
não se coloca o adesivo logo após a aplicação do 
primer, pois ele precisa evaporar (aguarda 20 a 30 
segundos ou com jato de ar por 5 a 10 segundos) 
7. Fotopolimerizar de acordo com tempo 
preconizado pelo fabricante. 
8. Realização da restauração. 
Sistem,as autocondicionantes – dentina 
 Após preparo cavitário – presença do smear layer 
e da smear plug 
 Não existe etapa de condicionamento ácido de 
dentina separado das demais. 
1. Primer acídico (pH baixo) aplicado sobre a 
dentina – capaz de realizar uma 
desmineralização tecidual. 
 A grande diferença entre eles e os convencionais 
é que não existe uma etapa de lavagem após 
componente desmineralizante. 
 Dessa forma a lama dentinária não é removida do 
tecido e sim incorporada e modificada a camada 
híbrida formada. 
 Vantagem: ao mesmo tempo que desmineraliza, o 
primer se infiltra, ou seja, não existiria porção 
dentinária desmineralizada sem ser infiltrada pelo 
primerou primer e adesivo. 
 Diminuição da sensibilidade pós-operatória. 
 
2. Aplicação do adesivo em cima do primer 
acídico e polimerização. 
 
 Nos autocondicionantes de 1 passo, todas as fases 
acontecem ao mesmo tempo. 
Maria Eduarda Noronha Tavares 
 A resistência dos sistemas autocondicionantes da 
dentina é muito boa, mas no esmalte recomenda-
se aplicação prévia do ácido fosfórico para 
melhorar a resistência adesiva desses sistemas 
adesivos ao esmalte. 
Sistemas adesivos autocondicionantes 
de passo único 
1. Condicionamento com ácido fosfórico de 
esmalte por 30 segundos. 
2. Lavagem abundante pelo mesmo tempo ou 
pelo dobro de tempo do condicionamento 
(para remover gel e todos os subprodutos da 
desmineralização) 
3. Controle da umidade 
4. Aplicação do sistema adesivo de passo único 
5. Aguarda um tempo para evaporação do 
solvente, pode acelerar com leve jato de ar 
distante por 5 a 10 segundos. 
6. Fotopolimerização do adesivo. 
 Tira de poliéster para evitar o contato com dentes 
adjacentes. 
Sistemas adesivos autocondicionantes 
de 2 passos 
1. Condicionamento ácido por 30 segundos 
2. Lavagem por 30 ou 60 segundos 
3. Controle da umidade 
4. Aplicação do primer acídico por todas as 
paredes do preparo 
5. Aguarda evaporação 
6. Aplicação do adesivo por todas as paredes 
com cuidado (não deixar adesivo ficar 
empoçado nas proximais pois a resina deve 
ter uma excelente adaptação nessa região e 
esse excesso dificultará) 
7. Remoção dos excessos de adesivos com 
microbrush. 
8. Fotopolimerização do sistema adesivo 
respeitando tempo recomendado pelo 
fabricante. 
Maria Eduarda Noronha Tavares

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