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TECNOLOGIA SUSTENTÁVEL NA CONSTRUÇÃO: BubbleDeck X Lajes Maciça RESUMO No Brasil, o setor da construção civil apesar de apresentar inovações tecnológicas, ainda é estigmatizado pela falta de mão de obra qualificada para acompanhar as demandas de maior desempenho. Afinal, com o crescimento do setor nas últimas décadas, surge a necessidade de cumprir prazos cada vez mais curtos. Dessa maneira, constata-se a necessidade de analisar métodos alternativos na construção civil, para dirimir os atrasos nas obras. A partir desse pressuposto este artigo se propôs a avaliar o método construtivo do sistema BubbleDeck, através de um comparativo entre o sistema construtivo de lajes maciça, foram realizadas análises bibliográficas de artigos publicados buscando classificar vantagens e desvantagem de ambos metodos construtivos. Com o resultado da pesquisa, foi possível notar que O sistema de esferas plasticas além de inovador é uma solução sustentável, que surge ainda timidamente no mercado brasileiro, a ultilizaçao do sistema BubbleDeck, beneficia a produção em larga escala e sua estrututa é consideravelmete mais leve. Palavras-chaves: Esferas Plásticas. Laje. Construção Civil. Sustentabilidade. ABSTRACT In Brazil, the construction sector, despite presenting technological innovations, is still stigmatized by the lack of skilled labor to accompany demands of higher performance. After all, with the growth of the sector in the last decades, there is a need to meet shorter and shorter deadlines. It is necessary to analyze alternative methods in the civil construction, to solve the delays in the works. From this assumption this article proposed to evaluate the constructive method of the BubbleDeck system, through a comparison between the massive slab construction system, bibliographical analyzes of published articles were carried out seeking to classify advantages and disadvantages of both constructive methods. With the result of the research, it was possible to notice that the system of plastic spheres besides innovating is a sustainable solution, that still appears timidly in the Brazilian market, the utilization of the system BubbleDeck, benefits the production in large scale and its structure is considerably lighter . Keywords: BubbleDeck. Slab. Construction. Sustainable. 1. INTRODUÇÃO O setor imobiliário e as obras de infraestrutura receberam enorme incentivo monetário no período de 2007 a 2014, devido a programas de aceleração de crescimento das três esferas de governo e da realização dos eventos esportivos mundial em nosso País. Por outro lado, o cenário econômico a partir de 2014, provocou uma queda, no otimismo do crescimento da construção civil, provocado pelo fim dos investimentos esportivos mundial, e decorrente primordialmente da crise política financeira. No Brasil, existe uma preocupação com a sustentabilidade, tendo em vista a escassez dos recursos naturais ainda existentes, sendo a construção civil um dos maiores consumidores em larga escala, promovendo dessa maneira, imenso volume de resíduos sólidos, consumo de energia, etc. Mediante este contexto, a engenharia civil tem visado uma evolução significativa no processo de produção tradicional ao longo dos anos, buscando aprimorar novas tecnologias na tentativa de racionalizar os desperdícios e aumentar a produtividade, que além de trazer benefícios ambientais, agreguem valores competitivos, proporcionando eficiência inteligente na elaboração de projetos inovadores. O sistema de lajes BubbleDeck vem sendo amplamente difundido em outros países, e está começando a ser utilizado no Brasil. Esta solução de engenharia apresenta tecnologia com vantagens econômicas, diminuindo consideravelmente custos, tanto da obra quanto de materiais, e também do ponto de vista de execução, permitindo maximizar o tamanho da construção, simplificar e agilizar o processo. Poucos trabalhos abordam de maneira comparativa ganhos de produtividade de laje maciça pré-moldada ou pré-fabricada. Em contrapartida, o método construtivo de laje BubbleDeck, criada na Dinamarca na década de oitenta, ainda é pouco conhecido, apesar de apresentar vantagens significantes das lajes pré-fabricadas de concreto, pois a inserção de Bubble’s (esferas plásticas) entre as malhas diminui o uso de concreto. Vale salientar, que essa tecnologia é uma alternativa eficaz principalmente na questão redução de empreendimento, seja comercial, obras de infraestrutura e no cumprimento de prazos. Entretanto, a falta de conhecimento sobre a laje BubbleDeck conduz desconfiança e insegurança quanto a sua utilização. 2. OBJETIVO GERAL Apresentar o sistema de lajes BubbleDeck, abordando conceitos técnicos de dimensionamento, assim como vantagens e desvantagens na utilização do sistema e sua viabilidade. 3. OBJETIVO ESPECÍFICO Consiste em avaliar o metodo construtivo do sistema BubbleDeck, abordando assuntos relativos aos conceitos técnicos, e metodologia construtiva das duas tecnologias, assim como vantagens e desvantagens e normas aplicáveis. 4. METODOLOGIA A abordagem aplicada na realização deste trabalho tem por bases referências teóricas com uma estratégia qualitativa de conhecimentos, em etapas sequenciais tomando como ponto de partida, um analise comparativa com o sistema normativo, estudando os beneficios da utilização, o sistema da laje BubbleDeck versus lajes maciças, nas construções civis brasileiras. Desta forma, o tipo de investigação enquadra-se em pesquisa exploratória, que segundo (VERGARA, 2009) é realizado em área na qual há pouco conhecimento acumulado e sistematizado. Por sua natureza de sondagem, não comporta hipóteses que, toda via, poderão surgir durante ou ao final da pesquisa. Seguindo a lógica estrutural a partir do cenário atual da construção civil, a pesquisa aponta o contexto histórico do avanço industrial, apresentando o conceito de lajes BubbleDeck e de como ele foi inserido no mercado da construção, do mundo para o Brasil através de fontes secundárias. 5. COMPREENSÃO HISTÓRICA A sustentabilidade é alcançada por meio de um padrão de desenvolvimento que objetiva o bem-estar com o equilíbrio sociocultural, econômico e ambiental. O conceito de desenvolvimento sustentável surgiu a partir da percepção do problema com relação ao desenvolvimento da sociedade. Cada vez mais, organizações trabalham através de programas e planos de ações, direcionando seus objetivos estratégicos, com mais adesão as dimensões da sustentabilidade. 5.1.DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL A Organização das Nações Unidas (ONU) adotou em 1983 o conceito formal de desenvolvimento sustentável como “aquele que atende as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades”. Segundo Rocha (2005) as estratégias de busca do desenvolvimento sustentável atuam em três circunstâncias: ambiental, sociocultural e econômico, objetivando o equilíbrio entre estes fatores. Dessa maneira através das três circunstâncias acima citadas, os valores da sustentabilidade estão intrinsicamente associados, sendo que as respostas dessas circunstâncias poderão atribuir ao ambiente construído valores que tendem a dar significado ao mesmo. Outrossim, a consciência ambiental, surgiu no contexto de transformação cultural desde os anos 60, ganhando dimensão na atualidade, posicionando o meio ambiente como um dos princípios fundamentais para homens e empresas. 5.2. INDUSTRIALIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL O setor da construção civil sempre teve papel fundamental para o desenvolvimento de qualquer nação desde os primórdios. Atualmente, seu maior desafio é a mudança no âmbito da industrialização como forma de agilizar o processo para construções, com aplicação em grande escala (Figura1). Para isso, é importante focar na inovação como meio de transformar o cenário atual, aponta (LIMA, 2017). A mudança de paradigma referente a maneira de construir permite o domínio massivo de produção, empregando conceito detécnicas de forma estruturada, com planejamento gerenciado da produção e do seu fluxo. Sabemos também que a industrialização na construção é um processo evolutivo, com incorporação de inovação tecnológica e de gestão, com as ações organizacionais que buscam o aumento de produção e o aprimoramento do desempenho da atividade construtiva. (Manual da Construção Industrializada – ABDI, 2010). Figura 1: Esquema de aplicação em grande escala de esferas plásticas , Os processos tradicionais ainda são amplamente utilizados, mesmo que isso acarrete em altos custos, retrabalho, mão de obra de baixa qualidade e menor gestão de projetos. Por esses motivos, é comum a entrega de obras excedendo o prazo, com pouca qualidade e práticas ecologicamente incorretas. 5.3.LAJE MACIÇA DE CONCRETO ARMADO Conforme (BASTOS,2013), as lajes são classificadas como elementos de planos bidimensionais que são aqueles onde duas dimensões, o comprimento e a largura são da mesma ordem de grandeza. Esta estrutura recebe maior parte de ações aplicadas em uma construção. as lajes maciças podem ser confeccionadas de concreto armado ou concreto protendido. “Nos edifícios usuais, as lajes maciças têm grande contribuição no consumo de concreto, totalizando aproximadamente 50% do seu total” (VASCONCELOS, 2012). Esse tipo de laje é moldada diretamente no canteiro de obra, sua elaboração é executada a partir do despejo do concreto (Figura 2). Tanto em forma de madeira como de plastico. Anteriormente, uma armadura de vergalhões metálicos é montada para garantir maior resistência, possibilitando processos de tempo médio, dada a cura do concreto, dispensando uso de mão de obra especializada. As principais vantagens em adotar este tipo de laje é a resistência à trincas e fissuras e o acabamento liso. Contudo, o procedimento para sua confecção consome muito material que postetiotmente sera descartado, além de ser uma estrutura muito pesada e com custo elevado, aponta (SOUSA, 2018). 5.4.LAJE BUBBLEDECK O conceito BubbleDeck é recente na construção brasileira, o aperfeiçoamento da técnica de uso do concreto vem sendo utilizado na engenharia há algum tempo, permitindo o emprego do material efetivamente onde tem função estrutural, visto que, o concreto resiste a força de compressão e a baixos níveis de tensão à tração, e essa prática resulta no mínimo de desperdício de material. Conforme (NASCIMENTO, 2016), esse sistema foi criado nos anos de 1980, quando o governo dinamarquês lançou um concurso para incentivar engenheiros locais a buscar técnicas inovadoras, com soluções ecológicas e econômicas, que pudessem ser aplicáveis em larga escala. O vencedor do certame foi Jorgen Breuning que desenvolveu a tecnologia Bubbledeck com um apelo sustentável e econômico. De acordo com o fabricante, (BUBBLEDECK 2013), o sistema construtivo da laje BubbleDeck funciona introduzindo esferas plásticas vazadas uniformemente inseridas entre as duas camadas das malhas de aço (figura 3), elimina-se o concreto redundante que não tem nenhum efeito estrutural na placa, reduzindo significativamente seu peso. 5.4.1. PRIMEIRA CONSTRUÇÃO O pioneiro da construção com a tecnologia de Lajes Bubbledeck foi o edifício Millennium Tower (figura 4), na cidade de Rotterdam na Holanda. Originalmente o projeto seria com Lajes alveolares (Oca tubular de concreto protendido). Porém foi proposto o conceito de esfera plástica na mudança do projeto final. Ao adotar o sistema de tecnologia BubbleDeck foi notável a redução no pé-direito devido à não utilização de vigas, diminuindo a altura geral da construção, redução dos pilares, que acelerou o tempo dos ciclos dos andares de oitos dias para quatro em média, do que levaria se fosse seguido o primeiro projeto. ( FREIRE,2008) 5.4.2. BUBBLEDECK NO BRASIL No Brasil foi utilizada pela primeira vez na construção do Centro Administrativo do Distrito Federal (CADF). Por apresentar maior viabilidade econômica, produtividade e qualidade, além de permitir melhores condições de negociação de preço ao cliente, agregando um ar sustentável. Segundo (ARAÚJO, 2013), com a utilização deste método em cerca de 90% das lajes, diminui significativamente o consumo de concreto e aço. Esferas uniformemente espaçadas entre duas telas metálicas onde mostra a (figura 5), ocupam as zonas do concreto que não desempenham função estrutural, reduzindo o peso das lajes. Por oferecer o mesmo comportamento estrutural de laje maciça, não teve necessidade de normatização específica. Os projetos que foram desenvolvidos no Brasil seguem as recomendações da NBR, tanto em relação ao cálculo (NBR – 6118 – Projeto de estrutura de concreto – Procedimento) quando a execução (NBR – 14931 – execução de estrutura de concreto – Procedimento). 5.4.3. BENEFÍCIOS De acordo com (PARCIANELLO, 2014) esta tecnologia permite uma construção com vários aspectos positivos. Dentre eles, a utilização das esferas plásticas no interior da laje diminui o peso da estrutura em aproximadamente 35%, o que contribui com o aumento dos intereixos das colunas em até 50%, permitindo maior liberdade de layouts curvos e irregulares, reduzindo o uso de concreto e substituindo 100 kg do mesmo por 1 kg de plástico reciclável. Acarreta um ganho na execução e aumento de pé-direito e através da redução de escavação se consegue maior facilidade de metodologia construtiva com a eliminação das vigas, paredes de apoio, e adota-se o uso de peças pré-moldadas ocasionando a diminuição em aproximadamente 60% de escoras. Essa tecnologia possui Selo Verde, pois contribui com a redução de energia e emissão de carbono já que possui resistência ao fogo otimizando a cobertura real do concreto, sem liberar gases tóxicos, se comparada as lajes tradicionais. 5.4.4. DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO BUBBLEDECK O Sistema é pouco difundido no Brasil, pelo fato do sistema ser recente necessita de uma bibliografia maior e de uma quantidade maior de construções para que possa ser utilizada como referência. Se essa tecnologia for construída fora do canteiro onde a laje será utilizada, o sistema é classificado como pré-moldado, mas se o sistema é produzido em instalações temporárias no canteiro de obras, como mostra a (figura 6), sendo executado industrialmente, é pré-fabricado. Vale lembrar que é necessário ter um espaço no canteiro ou ter disponível um local próximo, reservado para implantação da fábrica de pré-fabricados. Por não ter esse espaço, por vezes, o sistema é por muitas vezes desconsiderado para as edificações. Para os pré-moldados, os fatores predominantes para que a tecnologia seja desconsiderada é o custo com transporte até o local da utilização, a quantidade reduzida de fornecedores no país e a sua distância da obra em questão. 5.5.DIMENSIONAMENTO O sistema BubbleDeck é dimensionado de acordo com métodos convencionais, tais métodos são embasados na norma alemã DIN 1045 (2001), assim como as lajes maciças para construção em concreto armado. Nas normas de padronização britânica EN 13747 (2005), também é possível encontrar soluções utilizando lajes BubbleDeck. Como solução de engenharia, a tecnologia BubbleDeck pode ser usada em qualquer estrutura que venha aplicar a laje maciça, a fim de melhorar a empregabilidade de matérias, reduzir custo e mão de obra. As esferas plásticas devem ser detalhadas de acordo com os requisitos de cada projeto, tais como os carregamentos e vãos entre colunas, aponta (SILVA, 2011) Na tabela 1, a seguir, está o valor referente aos diâmetros padronizados das esferas, a capacidade de redução de cargas e os intereixos das esferas variam de acordo com a quantidade de esferas definidas por metro quadrado. Tabela 1 – Especificações Técnicas. Diâmetro da Esfera [cm] 18,00 22,50 27,00 31,50 36,00 40,50 45,00 Mínimo Intereixos das Esferas [cm] 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 45,00 50,00 Máximo Número de Esferas [1/m²] 25,00 16,00 11,11 8,16 6,25 4,94 4,00 Espessura Mínima da Laje [cm] 23,00 28,00 34,0040,00 45,00 52,00 58,00 Redução de Carga por Esfera [KN] 0,08 0,15 0,26 0,41 0,61 0,87 1,19 Red. Máx. de Carga /m² [KN/m²] 1,91 2,39 2,86 3,34 3,82 4,29 4,77 Fator para Rigidez [-] 0,88 0,87 0,87 0,88 0,87 0,88 0,88 Fator para Cortante [-] 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Fonte: BubbleDeck®, 2013. 6. LAJE BUBBLEDECK X LAJE MACIÇA Conforme (GUEDES, 2015), países na Europa como Dinamarca e Holanda, foi realizado estudos comparativos onde comprovam a eficiência do sistema de esferas plásticas. Como mostra a tabela 2. Tabela 2 Comparação entre laje BubbleDeck® e laje lisa pelo teste de resistência a flexão. BubbleDeck X Laje Lisa Mesma resistência Mesma rigidez a flexão Mesmo volume de concreto Resistência 100 105 150 Rigidez a flexão 87 100 300 Volume de concreto 66 69 100 Fonte Guedes,2015 Ainda de acordo com (GUEDES, 2015) ensaios de cisalhamento e punção mostram que a laje BubbleDeck é capaz de resistir a 81% dos esforços de cisalhamento e 91% da resistência à punção em relação a uma laje maciça de mesma espessura. Indicando uma influência positiva da utilização de esferas plásticas, mostrando também um efeito positivo no processo de concretagem. Fatores como ancoragem e fluência não apresentaram diferenças significativas em relação as lajes maciças. Levando em consideração os aspectos financeiros da construção, o sistema BubbleDeck se apresenta de forma competitiva no mercado, pois atende os requisitos de viabilidade, que são: menores custos agregados ao final da obra, na redução de escavação, menores cargas dissipadas no solo, resultando em menor estrutura de fundação. No entanto, exige mão de obras especializada por se tratar de processos de execução sofisticados, explica (PARCIANELLO, 2014). 7. CONCLUSÃO A necessidade de disseminar os ganhos obtidos com o emprego da tecnologia fundamenta a realização deste trabalho de conclusão de curso, comparando o sistema BubbleDeck com Lajes maciça. Na tentativa de expor, de maneira generalizada, as vantagens competitivas da tecnologia, através da viabilidade econômica, aspectos construtivos e qualidade sustentável. Dentre os pontos comparados, o sistema analisado se sobressai com economia no consumo de aço e concreto e uma diminuição da flecha máxima, além de apresentar dimensionamentos bastante simples e facilidades construtivas, com forma de execução diversificada para atender casos específicos. Destacando a análise econômica do sistema é importante salientar que as fundações são um dos maiores custos da construção e com o emprego dessa tecnologia há diminuição no tamanho e na quantidade das fundações pelo fato de consumir menos material e a laje ser consideravelmente mais leve. Mesmo exigindo uma mão de obra especializada, o sistema de lajes BubbleDeck apresenta vantagens em todos os sentidos, sendo elas: desempenho da estrutura, agilidade no processo construtivo, menor impacto ambiental, utilização de matéria reciclado, melhor empregabilidade do material, economia significativa no custo total da obra, entre outros. Por fim, o presente trabalho ressalta que falta incentivo em produção de pesquisa referente a tecnologia, para que seja por mais vezes considerada no planejamento dos projetos, tendo em vista a quantidade de vantagens por ela obtida, já que as desvantagens que se destacam são a não utilização em todo território brasileiro e consequentemente um limitado referencial teórico. REFERÊNCIAS ABNT NBR 6118:2004 – Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento, versão corrigida, ABNT, 2004. BASTOS, Paulo Sérgio dos Santos. Lajes de Concreto. Disciplina 2117. Estruturas de concreto I. Faculdade de Engenharia. Departamento de Engenharia Civil. Bauru - SP: Universidade Estadual Paulista - UNESP, novembro, 2013. BUBBLEDECK® TECHNOLOGY, Bubbledeck test and study, disponível em < http://www.bubbledeck.com>, Acesso em: 18 de agosto de 2018. DIN 1045:2001 - Concrete – German code for the design of concrete structures, 2001. 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