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A MEDIAÇÃO
3º, §3º do CPC “a conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial” (BRASIL, 2015). 
Quando a demanda é judicializada, na maior parte das vezes, em diversos momentos do processo judicial, o juiz irá tentar promover o entendimento entre as partes, ou seja, dar a oportunidade de conciliarem, ou seja, de ajustarem um acordo entre si, por meio de uma audiência de conciliação ou por meio dos mutirões de conciliação, incentivados pelo Conselho Nacional de Justiça. 
Por meio de técnicas próprias da conciliação, procurará aproximar os desejos das partes, de maneira que cada uma entenda os benefícios que uma solução consensual pode trazer para as suas vidas, evitando dispêndio de tempo, recursos e disposição dos envolvidos. 
165, §2º do CPC dispõe que “o conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem” (BRASIL, 2015). 
[...] o mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos” (BRASIL, 2015). 
[...] método dialogal de solução ou transformação de conflitos interpessoais em que os mediandos escolhem ou aceitam terceiro(s) mediador(es), com aptidão para conduzir o processo e facilitar o diálogo, a começar pelas apresentações, explicações e compromissos iniciais, sequenciando com narrativas e escutas alternadas dos mediandos, recontextualizações e resumos do(s) mediador(es), com vistas a se construir a compreensão das vivências afetivas e materiais da disputa, migrar das posições antagônicas para a identificação dos interesses e necessidades comuns e para o entendimento sobre as alternativas mais consistentes, de modo que, havendo consenso, seja concretizado o acordo (VASCONCELOS, 2018, p.