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RESOLUÇÃO DE CONFLITOS - arbitragem - CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS, VANTAGENS X DESVANTAGENS, CLASSIFICAÇÃO

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RESOLUÇÃO DE CONFLITOS - AULA 14/08/2020 
CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS, VANTAGENS X DESVANTAGENS, 
CLASSIFICAÇÃO - ARBITRAGEM; 
 
ARBITRAGEM - ​forma heterocompositiva extrajudicial de 
resolução de conflitos (litígios) semelhante à mediação e 
conciliação no que toca a eleição de um terceiro, mas, 
totalmente distinta, a forma de atuação deste terceiro que na 
arbitragem julga o conflito que decide a questão e na mediação 
e conciliação um terceiro que apenas facilita a comunicação 
entre as partes. 
 
AS PARTES NA ARBITRAGEM ​- as partes diante do princípio da 
autonomia da vontade escolhem o terceiro interventor (árbitro) 
que irá julgar o conflito sendo essa escolha baseada na 
técnica e confiança, sendo a escolha feita de forma expressa, 
e no processo arbitral as partes também possuem autonomia para 
definir praticamente todos os detalhes. 
 
O ÁRBITRO - não necessita de uma formação, se assemelha com o 
terceiro que atua na jurisdição estatal, responde por 
eventuais vícios que podem ocorrer na resolução, sua decisão 
equipara-se à eficácia de uma decisão judicial, que deve ser 
fundamentada, não necessitando que seja homologada. 
 
A LEI DE ARBITRAGEM - não traz um conceito sobre o que é 
arbitragem, porém, segundo, Carlos Alberto Carmona, “é uma 
técnica para solução de controvérsias e conflitos, referentes 
a ​direitos patrimoniais disponíveis​, através da intervenção de 
uma ou mais pessoas que recebem seus poderes de uma convenção, 
sem intervenção do Estado, sendo a ​decisão destinada a assumir 
eficácia de Sentença Judicial​.” 
 
LEI 13.140/2015) - ​lei inovadora que seguiu modelos 
internacionais que traziam maior eficácia para a resolução do 
litígio e também não passou mais a ser necessário a 
homologação da decisão do árbitro no poder judiciário, algo 
que anteriormente fazia com que o prazo fosse maior, a 
arbitragem tem como vantagens o princípio da 
confidencialidade, ademais, é uma resolução de conflito de 
baixo custo benefício em razão das partes escolherem o 
árbitro, porém, tem como desvantagem para as partes quando 
elegem uma cláusula no contrato que vincula as partes à esta 
forma de resolução de futuros litígios não podendo estas 
recorrer a outra forma de resolução de conflito(não cabe 
arrependimento à eleição da cláusula) 
*obs: se as partes entrarem em acordo para solucionarem o 
conflito de outra forma poderá o pedido ser concedido. 
 
A DECISÃO DO ÁRBITRO PODERÁ SER REVISTA NO JUDICIÁRIO? - a 
decisão não pode ser revista pelo poder judiciário estatal, 
porém, pode apenas,por exemplo, para questionar a não 
observância de um princípio que pode trazer vício para a 
decisão. 
 
ASPECTOS GERAIS DA LEI 9.307/96 (13.140/2015) - ​escolha do 
julgador,celeridade (prazo),procedimento flexível (necessidade 
de documentos por escrito - sentença redigida),princípio da 
confidencialidade (exceto nos casos em que a parte é do poder 
público/adm. pública - os fatos se tornam públicos) 
,cumprimento espontâneo (o ambiente amistoso proporciona uma 
decisão espontânea entre as partes sem a necessidade de forçar 
a decisão no poder judiciário),relação custo-benefício (o 
percentual do valor da causa será definido através de uma 
tabela da instituição de arbitragem se esta foi eleita ou se 
foi eleito diretamente um árbitro de fora [particular] ele 
definirá o valor dos honorários. 
 
REGRAS QUE PODEM SER DEFINIDAS PELAS PARTES - ​a quantidade de 
árbitros deve ser sempre ímpar (1,3,5…),o nome dos árbitros, o 
local em que se dará o processo,os procedimentos e as regras a 
serem usados no processo, se será uma arbitragem de direito ou 
de equidade, e o idioma em que se desenvolvem os trabalhos (em 
caso de arbitragem internacional). 
 
Lei 13.129/2015: 
– administração pública direta e indireta (publicidade) 
– Homologação de sentença estrangeira pelo STJ – EC45 
– Escolha de árbitro 
– Interrupção da prescrição 
– TUTELAS CAUTELARES E DE URGÊNCIA 
– CARTA ARBITRAL 
– Sentença parcial 
– Prorrogação de prazo para a sentença 
– Entre outras 
 
 
 
 
NATUREZA JURÍDICA DA ARBITRAGEM - ​teoria privatista/contratual 
que a arbitragem seria algo contratual em sua essência na 
medida em que as partes não podem começar uma arbitragem de 
forma que antes ela seja convencionada através de um contrato. 
publicista/jurisdicional em razão da capacidade jurisdicional 
que é dada ao árbitro. mista que entende que apesar da 
essencia ser contratual inegável função jurisdicional exercida 
pelo terceiro. autônoma por ser um sistema de solução de 
conflitos totalmente desvinculado de qualquer sistema jurídico 
existente.

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