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Aula Profa Silvia INTOXICACAO INSETICIDAS RATICIDAS

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1
Profa Dra Silvia Franco AndradeProfa Dra Silvia Franco Andrade
Intoxicação por 
Inseticidas e Raticidas
Intoxicação por 
Inseticidas e Raticidas
Ocorrência de Intoxicação no HOVET – USP –
São Paulo - SP (1998 a 2000)
Cães
 10 lugar – produtos
terapêuticos
 20 lugar – rodenticidas
 30 lugar – pesticidas
agropecuários
 40 lugar – agentes
desconhecidos
Pesticidas
39,3% organofosforados
35,7% carbamatos
25,0% inseticidas e
amitraz
Gatos
 10 lugar – produtos
terapêuticos
 20 lugar – pesticidas
agropecuários
 30 lugar – agentes
desconhecidos
 40 lugar – rodenticidas
Pesticidas
46,1% carbamatos
38,5% organofosforados
15,4% outros
Ocorrência de Intoxicação no HV – UNOESTE 
– Presidente Prudente - SP (2003 a 2013)
Cães
 10 lugar – rodenticidas
 20 lugar – Inseticidas
agropecuários
 30 lugar – produtos
terapêuticos e de limpeza
Gatos
 10 lugar – rodenticidas
 20 lugar – Inseticidas
agropecuários
 30 lugar – produtos
terapêuticos e de limpeza
Cromotografia Gasosa dos Pesticidas que levaram 
à óbito (Lab. Toxicologia da UNOESTE):
78,8% cães (26 casos) e 21,2% gatos (7 casos)
92,85% - rodenticidas dicumarínicos
7,15% - pesticida organofosforado/carbamato
PRAGUICIDAS OU
INSETICIDAS
PRAGUICIDAS OU
INSETICIDAS
Principais Praguicidas ou 
Inseticidas de Uso Veterinário
Organofosforados
Carbamatos
Piretróides
Avermectinas e Milbemicinas
Amitraz
Organofosforados
Carbamatos
Piretróides
Avermectinas e Milbemicinas
Amitraz
MAIORES PROBLEMAS ENCONTRADOS 
HOJE COM OS INSETICIDAS
 Formulações mistas
 Falta de informação nos 
rótulos e embalagens
 Informações enganosas
 Formulações mistas
 Falta de informação nos 
rótulos e embalagens
 Informações enganosas
2
Formulações Mistas
 organofosforado + carbamato
 organofosforado + piretróide
 carbamato + piretróide
 piretróide + amitraz
 amitraz + fipronil + metopreno
 carbamato + dicumarínico
 carbamato + fluoroacetato
 dicumarínico + fluoroacetato
 dicumarínico + carbamato + fluoracetato
 organofosforado + carbamato
 organofosforado + piretróide
 carbamato + piretróide
 piretróide + amitraz
 amitraz + fipronil + metopreno
 carbamato + dicumarínico
 carbamato + fluoroacetato
 dicumarínico + fluoroacetato
 dicumarínico + carbamato + fluoracetato
flumetrina + triclorfon fipronil + metopreno + amitraz
Organofosforados
Inseticidas anticolinesterásicos irreversíveisInseticidas anticolinesterásicos irreversíveis
Os organofosforados provocam inibição irreversível
da acetilcolinesterase (AChE), enzima que inativa a
acetilcolina (Ach), por meio da ligação no local
esterásico da enzima, fosforilando irreversivelmente
a mesma. Desta maneira, ocorre acúmulo de ACh na
fenda sináptica, aumentando a estimulação
colinérgica.
Os gatos são extremamente sensíveis à inibição de
suas psudocolinesterases sanguíneas.
A absorção pode ocorrer por toda a superfície
corporal, especialmente TGI, pele, pulmões e olhos.
A distribuição e excreção são rápidas.
malation
diclorvos
clorpirifós 
clorpirifós 
clorpirifós 
triclorfon + coumafos triclorfon 
fenilpirazol
diazinon
diazinon
Sinais Clínicos
Efeitos muscarínicos: náuseas, vômitos, diarréia,
sialorréia, sudorese, lacrimejamento, dispnéia,
bradicardia e miose
Efeitos nicotínicos: tremores, espasmos,
convulsões
Efeitos SNC: excitação seguida de depressão
Neuropatia tardia: ocorre 7 a 21 dias após a
exposição. A patologia ainda não está bem
esclarecida, mas pode ser devido à uma inibição
específica de uma enzima do tecido nervoso. A
síndrome é semelhante à miastenia grave
apresentando fraqueza muscular, tremores,
ventroflexão do pescoço, ataxia e deficiência de
propriocepção. Tratamento: Sintomático.
3
Tratamento
Geral:
 Desintoxicação dérmica: animal deve ser
completamente banhado c/ água e sabão
 Emese ou lavagem gástrica c/ carvão ativado:
é indicada se a intoxicação ocorreu a menos de
4 horas
 Fluidoterapia e tratamento de apoio: oxigênio,
controle das convulsões (barbitúricos, BZDS),
alcalinização da urina, etc.
Específico:
 Bloqueador muscarínico: sulfato de atropina
(0,2 – 0,5 mg/kg sendo 1/4 a 1/3 da dose IV e
o restante SC ou tudo SC)
Carbamatos
Classificação
Metilcarbamato ou carbaril: Bolfo®, Tanidil®
Outros: aldicarbe (Temik®-”chumbinho”), bendiocarbe
(Ficam® - pó branco; Bendiocan® - granulado), propoxur
(Spray Bolfo plus®, Coleira Tea 327®)
Mecanismo de Ação:
Inibição reversível da AChE através da carbamilação da
enzima. Ocorre aumento da Ach na fenda com
superestimulação colinérgica.
Farmacocinética e Toxicidade: Idem aos organofosforados,
porém o aldicarbe é muito mais tóxico, devido a sua rápida
absorção, tanto na via oral como na dérmica
(aproximadamente mil vezes maior, podendo ser absorvido
rapidamente pela pele íntegra, se na forma líquida) e
também devido à sua rápida ação farmacológica.
Inseticidas anticolinesterásicos reversíveisInseticidas anticolinesterásicos reversíveis
metilcarbamato
Lab. Toxicologia – FMVZ 
UNESP - Botucatu
Aldicarb ”chumbinho”
O Temik® foi proibido pela ANVISA 
(junho 2012) e o registro 
cancelado pelo MAPA (outubro 
2012)
propoxur
Sinais Clínicos
Semelhantes aos organofosforados (efeitos
muscarínicos, nicotínicos e SNC), porém mais
brandos no caso do metilcarbamato e mais severos
no caso do aldicarbe.
Tratamento Geral:
Desintoxicação dérmica: animal deve ser
completamente banhado c/ água e sabão
Emese ou lavagem gástrica c/ carvão ativado: é
indicada se a intoxicação ocorreu a menos de 4
horas
Fluidoterapia e tratamento de apoio: oxigênio,
controle das convulsões (barbitúricos, BZDS),
alcalinização da urina, etc.
Tratamento Específico:
Bloqueador muscarínico: sulfato de atropina (0,2 –
0,5 mg/kg sendo 1/4 a 1/3 da dose IV e o restante
SC ou tudo SC).
Piretróides
As piretrinas são inseticidas naturais a partir de
extratos de flores de piretro (Chrysanthemun). Os
piretróides são inseticidas sintéticos com estrutura e
ação semelhantes às das piretrinas.
Piretróides Tipo I: não contêm a estrutura alfa-ciano.
Ex: piretrina, aletrina, permetrina, cismetrina (Xampu
Tratto®, SBP®, Baygon®, Protector®)
Piretróides Tipo II: contêm a estrutura alfa-ciano. Ex:
cipermetrina (Ectoplus®, Duplatic®), deltametrina ou
decametrina (Butox®), flumetrina (Bayticol®), ciflutrina
(Bayofly®), fenvalerato (Sumicidin®)
Piretrinas sintéticasPiretrinas sintéticas
4
deltametrina
piretrinasflumetrina+triclorfon
Mecanismo de Ação (bastante complexo)
1. Atuam nos canais de sódio voltagem-
dependente aumentado as despolarizações
2. Interferência com a enzima ATPase
3. Os piretróides Tipo II provocam interferência na
ligação de receptores GABAA e do ácido
glutâmico
4. Hsu (1996) cita que os piretróides podem
bloquear competitivamente os receptores
nicotínicos
Farmacocinética
 As piretrinas são altamente lipofílicas e são
rapidamente absorvidas por via oral, pela pele
ou através dos pulmões
 A biotransformação ocorre prontamente no TGI,
e portanto a toxicidade oral é baixa
 Gatos jovens são mais sensíveis e apresentam
os sinais clínicos mais severos principalmente c/
fenvalerato
Sinais Clínicos
 Tipo I: ataxia, hiperexcitabilidade, tremores e
convulsões
 Tipo II: geralmente são mais graves do que o tipo
I e incluem salivação, tremores e convulsões
 Geral: hipersalivação, vômito, diarréia, tremores,
espasmos, fasciculações, dor abdominal, dispnéia,
opistótomo, depressão, bradicardia, gatos podem
apresentar hipotermia
Tratamento
 Desintoxicação: exposição dérmica (banhos),
ingestão oral (lavagem gástrica c/ carvão ativado,
eméticos), laxantes
 Tratamento suporte e sintomático: fluidoterapia,
diazepam e barbitúricos p/ controle das
convulsões, atropina (0,04 – 0,2 mg/kg SC, IM ou
IV) para controle da hipersalivação, bradicardia e
outros sintomas
Avermectinas e Milbemicinas
Classificação
Avermectinas
Ivermectina: Ivomec®, Ivotam®, Cardomec®, Mectimax®,
Canex premium®, Strondal®, Revectina(H)
®
Abamectina: Duotin®, Virbamax®
Doramectina:Dectomax®
Selamectina: Revolution®
Milbemicinas
Moxidectina: Cydectin®
Mecanismo de Ação
Potenciação e/ou ativação direta dos canais de cloro
controlado pelo glutamato, além de também se ligar com
alta afinidade aos canais de cloro controlados pelo GABA.
Lactonas MacrocíclicasLactonas Macrocíclicas
5
Potencial Tóxico Lactonas MacrocíclicasPotencial Tóxico Lactonas Macrocíclicas
Passar a barreira hematoencefálica 
Mutação no Gene MDR-1 Altas Doses Animais muito novos 
(<4 meses de idade)
Cães de raças susceptíveis: 
Collies, Border Collies, Blue e 
Red Heeler, Pastores 
Australianos, Old English 
SheepDog, Pastores de 
Shetland e outras raças desses 
cruzamentos
A mutação altera a bomba de 
membrana pela 
P-glicoproteína afetando o 
efluxo de drogas na barreira 
hematoencefálica ocorrendo 
acúmulo das avermectinas no 
cérebro
A alta concentração da 
droga consegue passar a 
barreira hematoencefálica 
ocorrendo acúmulo da 
droga no cérebro
A barreira 
hematoencefálica ainda 
não está completamente 
funcional e pode ocorrer 
passagem da droga para o 
cérebro
Doses utilizadas de ivermectina: 
 Prevenção da dirofilariose: 6 g/kg VO – cães e 24 g/kg
VO – gatos
 Contra nematódeos: 0,15-0,2 mg/kg VO (150 -200 g/kg )
 Dose extra-bula subcutânea: 0,02 ml/kg SC (0,2 mg/kg -
200 g/kg) endoparasiticida e 0,04 ml/kg SC (0,4 mg/kg -
400 g/kg) ectoparasiticida
Doses tóxicas p/ cães: >400 g/kg SC e >600 g/kg VO
Doses tóxicas p/ gatos: >500 g/kg SC e >750 g/kg VO
Doses referidas na literatura que induziram coma e morte em
cães: 40.000 a 80.000 g/kg ou 40 – 80 mg/kg SC
Sinais Clínicos (Neurológicos)
 Depressão do SNC, midríase não responsiva, cegueira,
ataxia, letargia, coma e morte
Tratamento
 Sintomático e suporte
 Fisostigmina (Neostigmine®) 0,06 mg/kg IV lento (em
casos graves)
Amitraz
Mecanismo de Ação
 Artrópodes: ativa receptores octopaminérgicos
 Animais: atua principalmente como agonista 2-
adrenérgico, além de inibir a enzima MAO
Doses Tóxicas
DL50 100 mg/kg p/ cães
Farmacocinética
  lipossolúvel sendo rapidamente absorvido pela pele e
mucosas, principalmente se estiverem inflamadas
 Sofre rápida hidrólise por ação do suco gástrico
 Após metabolização hepática, os derivados e conjugados
não tóxicos são excretados pela urina e bile
FormamidinasFormamidinas
amitraz
Sinais Clínicos
 Sedação, perda de reflexos, ataxia, letargia,
incoordenação motora, bradicardia, bradiarritmias,
hipotensão, hiperglicemia transitória, poliúria,
vômito, salivação, midríase, prolapso de 3a
pálpebra e impactação intestinal
 Algumas vezes a depressão do SNC pode ser
precedida por fase transitória de excitabilidade e
agressividade
Tratamento
Geral
 Desintoxicação: exposição dérmica (banhar o
animal utilizando luvas), ingestão oral (lavagem
gástrica c/ carvão ativado, eméticos)
 Fluidoterapia de preferência c/ Sol. Fisiológica.
Não utilizar glicose ou glicofisiológica!!
 Acidificação da urina p/  eliminação do amitraz c/
cloreto de amônio ou Vitamina C
Específico
Uso de antagonistas 2-adrenérgicos
 Ioimbina (Yobine® - importado): 0,1 mg/kg IV, IM,
oral (manipulação oral) (manipulação em ampola: SP
(11) 30854528 e em Curitiba (41) 32251616)
 Atipamezole (Antisedan® - importado): 0,2 mg/kg 
IV, IM
6
ioimbina atipamezole
RODENTICIDAS OU 
RATICIDAS 
RODENTICIDAS OU 
RATICIDAS 
Rodenticidas de Uso Proibido
Portaria 759 de 25 de junho de 1999:
 ANTU (alfanaftiltiouréia)
 estricnina
 fluoroacetato de sódio
 monofluoroacetamida
 sais de bário e tálio
 arsênico e seus sais
 fosfetos metálicos
 fósforo branco
 brometalina
Apresentações
 Pellets ou grãos
 Pastas
 Iscas simples
 Pós de contato
 Blocos parafinados ou 
resinados
 Não são permitidas 
formulações líquidas, pós 
solúveis e iscas em pó
 Nas formulações deve ser 
agregada uma substância 
amargante
 Na embalagem deve ser 
escrito: CUIDADO –
VENENO e deve ser 
acompanhado a figura da 
caveira 
Lab. Toxicologia – FMVZ –
UNESP - Botucatu
7
Principais Rodenticidas
Legalizado: 
Anticoagulantes
(dicumarínicos)
Legalizado: 
Anticoagulantes
(dicumarínicos)
Ilegais: 
Convulsivantes 
(fluoroacetato de sódio)
Carbamatos
(aldicarb – chumbinho)
Ilegais: 
Convulsivantes 
(fluoroacetato de sódio)
Carbamatos
(aldicarb – chumbinho)
 Os rodenticidas anticoagulantes são amplamente
utilizados e são divididos em 2 grupos: cumarínicos
ou dicumarínicos (warfarinas) e indandionas
 Atualmente existem as novas “superwarfarinas” ,
com formulações comerciais muito populares, e mais
tóxicas em doses muito mais baixas do que as
warfarinas convencionais
 É comum a mistura deste grupo com outros
inseticidas ou rodenticidas para extermínio criminoso
de cães e gatos, como o aldicarb (chumbinho) ou o
fluoroacetato de sódio (mão branca)
 São comercializados em iscas, pellets, pós de contato
e blocos parafinados (cor de rosa ou azul)
Anticoagulantes
Mecanismo de Ação
1a Geração de Cumarínicos (sintomas 2 a 3 dias)
 Warfarina (Co-Rax®, Rax®)
 Dicoumarol, Cumatetralil (Ratokill Pó®, Vingador®,
Racumin®)
2a Geração de Cumarínicos
(warfarinas ou superwarfarinas) (sintomas 5 a 10 dias)
 Brodifacoum (1/2 vida de 6 dias, 40 a 200 X mais
potente que a warfarina) (Klerat®, Ratak plus®,
Ratokill®)
 Bromadiolone (Pik-Rato®, Mão Branca® - falso, Maki®,
Contrac®)
 Dinefacoum (Ratak®)
1a Geração de Indandionas (sintomas 2 a 3 dias)
 Pindona e Valona
2a Geração de Indandionas (sintomas 5 a 7 dias)
 Difacinona (Rodilon®)
 Clorfacinona (Raviac®, Rozol®)
Cumarínicos e Indandionas
 coagulopatias de 2 a 10 dias 
após a ingestão dependendo do 
tipo de rodenticida 
anticoagulante 
 epistaxe, hematomas 
subcutâneos, hemorragia 
gengival, hematemese, melena e 
hematúria
 hemorragias em órgãos 
internos, dor abdominal, sangue 
incoagulável
 cianose, taquicardia, 
taquipnéia, choque hemorrágico
 anemia aguda, tempo de 
coagulação aumentado, 
hipoproteinemia
Sintomas
Lab. Toxicologia – FMVZ – UNESP - Botucatu
8
 Eméticos, lavagem gástrica com carvão ativado e catárticos
nos casos recentes (animais assintomáticos)
 Manuseio cuidadoso do animal
 Terapia suporte: transfusão sangüíneas (sangue fresco),
Vitamina C (estabilizar membrana e melhora a fragilidade
capilar), oxigenioterapia, aquecer o animal
 Antídoto:
Vitamina K1 – fitomenadiona (Kanakion
®, Kavit®)
Vitamina K2 – menaquinona (sem apresentação no Brasil)
Vitamina K3 – menadiona (Monovin K
®)
 Na internação essa terapia pode ser necessária por até 7
dias, repetindo-se essas doses de 1 a 2 vezes por dia,
dependendo da gravidade do caso.
 Em convalescença fazer Vitamina K oral durante 2 a 3
semanas dependendo do rodenticida envolvido
Tratamento Espécie animal Dose 
Vitamina K (mg/kg)
Vias de 
administração
Apresentação 
comercial
Caninos 3 – 5 mg/kg/SID*
2,5 – 5 mg/kg/SID 
(segunda geração)
0,25 – 2.5 mg/kg/SID 
(primeira geração)
SC, IV*, IM**
VO
VO
Kanakion®(H)
(ampola 10 mg/mL –
uso IV)
Kanakion pediátrico®(H)
(ampola com 0,2 mL 
com 2 mg – uso IM, IV 
ou VO)
Kavit®(H)
(ampola 10 mg/mL –
uso IM)
Monovin K®(V)
(frasco-ampola com 20 
mL a 1,5 mg/mL– uso 
IM, IV)
Felinos 12 – 25 mg totais/SID
2,5 – 5 mg/kg/SID 
(segunda geração)
0,25 – 2.5 mg/kg/SID 
(primeira geração)
SC, IM
VO
VO
* a cada 24 horas (cuidado com reações de hipersensibilidade à vitamina K)
** via intramuscular (riscos de hemorragias no local da aplicação), não exceder o volume de 10mL
por local de aplicação
 O fluoroacetato de sódio é conhecido como composto 1080
(Mão Branca ou Era Rato) e a fluoracetamida como composto
1081. Apesar de ser proibido há mais de 15 anos no Brasil,
casos ainda ocorrem porque esse princípio ativo pode manter
suas propriedades por décadas e o composto 1080 é
comercializado no Paraguai. Ex: em 2004, 73 animais morreram
envenenados no Zoológico de São Paulo. Em 2005-2009 foram
confirmados 17 casos desta intoxicação em seres humanosno
Estado do Rio Grande do Sul.
 São encontrados naturalmente em algumas plantas como a
Palicourea marcgravii
 São compostos inodoros, insípidos, incolores ou azulados e
altamente tóxicos
 É rapidamente absorvido pela pele, intestino e pulmões
Convulsivantes
Fluoroacetato de sódio
Mecanismo de ação 
Provoca bloqueio do ciclo de Krebs provocando diminuição da
produção de ATP em até 50% por diminuição do metabolismo
de energia oxidativa. Ocorre excesso de citrato no organismo
podendo resultar em queda brusca de cálcio o que pode
explicar o quadro convulsivo grave.
Lab. Toxicologia – FMVZ – UNESP - Botucatu Lab. Toxicologia – FMVZ – UNESP - Botucatu
Palicourea marcgraviiMão Branca Falso
Composto 1080
 agitação e hiperexcitabilidade
 taquipnéia e dispnéia
 convulsões graves e de difícil controle
 vocalização e miados constantes
 vômito e fezes amolecidas
 midríase não responsiva
 arritmias ventriculares
 coma e morte
 HIPERTERMIA: CÃES
 HIPOTERMIA: GATOS
Sinais Clínicos
Lab. Toxicologia – FMVZ – UNESP - Botucatu
9
 Estabilização do paciente: fluidoterapia,
anticonvulsivantes (diazepam, tiopental,
fenobarbital, fenitoína em infusão IV),
oxigenioterapia, monitorização cardíaca,
controlar temperatura
 Terapia específica: monoacetim (monoacetato
de glicerol), succinato de sódio (manipulado
dose de 240 mg/kg IV), gluconato de cálcio a
10% (130 mg/kg IV lento)
 Bicarbonato de sódio
 Diuréticos
Tratamento Atendimento de Emergência de uma 
suspeita de intoxicação por 
Inseticida ou Rodenticida 
Atendimento de Emergência de uma 
suspeita de intoxicação por 
Inseticida ou Rodenticida 
20 – Tentar 
identificar a 
substância tóxica 
mais comum neste 
tipo de intoxicação:
- cor
- formato 
- consistência
20 – Tentar 
identificar a 
substância tóxica 
mais comum neste 
tipo de intoxicação:
- cor
- formato 
- consistência
10 – Analisar os 
principais sinais 
clínicos clássicos neste 
tipo de intoxicação:
- estado de consciência
- olho
- sinais do TGI
- tremores/convulsão
10 – Analisar os 
principais sinais 
clínicos clássicos neste 
tipo de intoxicação:
- estado de consciência
- olho
- sinais do TGI
- tremores/convulsão
Algoritmo do Paciente Intoxicado
(Inseticidas e Rodenticidas) 
Algoritmo do Paciente Intoxicado
(Inseticidas e Rodenticidas) 
Paciente 
Intoxicado
Depressão 
nervosa
Midríase
ataxia, sedação, 
hiperglicemia
Amitraz
ioimbina
atipamezole
acidificar
depressão 
acentuada
Avermectinas
neostigmina
Pupilas 
Normais
sialorréia, vômito, 
diarréia, tremores
Piretróides
atropina
alcalinizar
dor abdominal, 
distúrbio de 
coagulação
Dicumarínicos
Vitamina 
K1
transfusão 
sangue
Excitação nervosa
Midríase
Convulsões graves, 
diarréia, alteração 
da temperatura
Fluoracetato
anticonvulsivante
gluconato de cálcio
Miose
sialorréia, vômito, 
diarréia, tremores, 
bradicardia
Organofosforado
Carbamato
atropina
alcalinizar
Pupilas 
Normais
sialorréia, vômito, 
diarréia, tremores
Piretróide
atropina
alcalinizar

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