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1 Questão O que viabilizou o início da colonização brasileira? a descoberta de ouro e diamantes; a mão de obra africana; o bandeirantismo. a mão de obra indígena; o ¿espírito aventureiro¿ português; Respondido em 17/09/2020 18:19:52 Explicação: No início da colonização não havia ainda o tráfico de escravos africanos estabelecido para o Brasil, então a mão-de-obra utilizada foi a indígena que já estava presente no território. Gabarito Comentado 2 Questão Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos afirmar que: ele tinha razão, os índios não tinham deuses; ele estava errado, os ídios eram politeístas e suas religiões tinham alguns acpaectos xamãnicos. ele tinha razão, afinal a única religião verdadeira era a católica; ele estava errado, os índios eram politeístas assim como os europeus; ele estava errado, os índios eram monoteístas assim como os europeus; Respondido em 17/09/2020 18:20:20 Explicação: Está questão está associada ao etnocentrismo europeu, em que observamos o mundo através de nossa própria cultura, logo, não sendo católico ou não tendo uma religião estruturada como a católica, a religião indígena não era vista como religião. 3 Questão https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4096377788&cod_hist_prova=205336097&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4096377788&cod_hist_prova=205336097&pag_voltar=otacka Os aldeamentos jesuíticos exerceram um papel fundamental para o sucesso da catequese, estando os índios reunidos em um só local era possível exercer uma influência diária sobre eles. A respeito da catequese podemos afirmar: foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo e sua transformação em súditos do rei português; foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo; foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo; foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo e sua transformação em súditos do rei potuguês; foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a escravização dos índios. Respondido em 17/09/2020 18:18:50 Explicação: As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer pregações e alguns batismos. Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever. Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros literários do Brasil. Gabarito Comentado 4 Questão "A economia tupinambá era basicamente de subsistência e autoconsumo. Assim, cada aldeia produzia para atender às suas necessidades, havendo poucas trocas de gêneros alimentícios com outras aldeias. A agricultura era sempre combinada às atividades de caça, pesca e coleta, e a importância de cada uma dessas fontes de alimentos variava sazonalmente." SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos: Engenhos e escravos na sociedade colonial 1550 ¿ 1835. SP: Cia. Das Letras, 1988 p. 41 Considerando a prática agrária da sociedade tupinambá, as atividades agrícolas, de caça, pesca e coleta eram divididas por: Idade Sexo Não havia esta divisão Estatuto Social Habilidade Respondido em 17/09/2020 18:20:29 https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4096377788&cod_hist_prova=205336097&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4096377788&cod_hist_prova=205336097&pag_voltar=otacka Explicação: Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa. Gabarito Comentado 5 Questão "Pouco fruto se pode obter deles se a força do braço secular não acudir para domá-los. Para esse gênero de gente, não há melhor pregação do que a espada e a vara de ferro." (José de Anchieta. Pedro Casaldáliga in "Na Procura do Reino") O fragmento de texto anterior, escrito nos primórdios da colonização do Brasil, refere-se: à evangelização do negro e o apresamento de escravos pelos bandeirantes; à inadaptação do índio para o trabalho e a escravização do negro pelos jesuítas em suas reduções de ouro; à determinação dos jesuítas em pregar o Evangelho junto aos índios e negros, ampliando os horizontes da fé. à catequização do índio pelos jesuítas e a utilização dos silvícolas como mão-de-obra nas propriedades da Companhia de Jesus; à expansão da cana-de-açúcar para o interior de Mato Grosso e a utilização de mão-de- obra indígena; Respondido em 17/09/2020 18:21:19 Explicação: As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer pregações e alguns batismos. Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever. Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos,pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros literários do Brasil. Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, carpinteiros e ferreiros. Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos jesuítas - que eram https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4096377788&cod_hist_prova=205336097&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4096377788&cod_hist_prova=205336097&pag_voltar=otacka responsáveis, inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. Em muitos casos, os aldeamentos acabavam se transformando em pequenas unidades econômicas, cuja principal mão- de-obra era a indígena. Após a missa, muitos índios iam trabalhar na lavoura que garantia a subsistência de todos. Os aldeamentos também tinham como objetivo acabar com a poligamia indígena e com a liberdade sexual que existia em diferentes sociedades, incutindo o modelo cristão de família. Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos mais diferentes grupos e sociedades. Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) que durante muitos anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso também possibilitou um conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas. Gabarito Comentado 6 Questão Consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em seguida eram queimadas. As cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo que, em seguida, era semeado pelas mulheres da aldeia. Estamos falando da: Plantation Corvéia Coivara Pajelança Queimadas Respondido em 17/09/2020 18:23:23 Explicação: Essa técnica consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em seguida eram queimadas. As cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo que, em seguida, era semeado pelas mulheres da aldeia. Dentre os gêneros cultivados estavam o feijão, milho, abóbora, algumas frutas e, principalmente, a mandioca - base da alimentação tupinambá e, mais tarde, de toda a colônia. 7 Questão Qual a função da catequese jesuítica no Brasil? Deseatabilizar a cultura indígena pois dessa forma terminariam as guerras entre as tribos elevando a quantidade de convertidos à religião católica. Convertê-los ao catolicismo para obrigar os colonos a trocar a mão de obra escrava indígena pela africana. Coube principalmente aos jesuítas a conversão dos índios ao catolicismo e adaptá-los ao modelo de sociedade portuguesa. Preservar a cultura indígena pois sua manutenção era essencial para o projeto de dominação da Metrópole. Adaptar os indígenas à escravidão. Respondido em 17/09/2020 18:26:41 Explicação: https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4096377788&cod_hist_prova=205336097&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4096377788&cod_hist_prova=205336097&pag_voltar=otacka As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer pregações e alguns batismos. Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever. Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros literários do Brasil. Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, carpinteiros e ferreiros. Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos jesuítas - que eram responsáveis, inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. Em muitos casos, os aldeamentos acabavam se transformando em pequenas unidades econômicas, cuja principal mão- de-obra era a indígena. Após a missa, muitos índios iam trabalhar na lavoura que garantia a subsistência de todos. Os aldeamentos também tinham como objetivo acabar com a poligamia indígena e com a liberdade sexual que existia em diferentes sociedades, incutindo o modelo cristão de família. Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos mais diferentes grupos e sociedades. Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) que durante muitos anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso também possibilitou um conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas. 8 Questão Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos afirmar que: ele estava errado, os índios eram politeístas assim como os europeus; ele tinha razão, os índios não tinham deuses; ele estava errado, os índios eram politeístas e suas religiões tinham alguns aspectos xamãnicos. ele estava errado, os índios eram monoteístas assim como os europeus; Ele tinha razão, afinal a única religião verdadeira era a católica; Respondido em 17/09/2020 18:24:26 1 Questão Apesar da lei de 1570 proibir a escravização indígena, fora das principais colônias de produção de açúcar, em que o governo controlava mais, nas demais províncias a escravização: Acabou, pois os proprietários obedeceram a lei Foi reduzida, uma vez que o governo lentamente foi aumentando a fiscalização Se manteve em altos índices na região das Minas Gerais por conta da exploração de ouro e Prata. Foi reduzida pois o discurso cristão proibia de escravizar os indígenas, sendo todos os antigos cativos enviados para as missões para serem salvos. Se manteve em altos índices, como vemos, por exemplo, em São Paulo e Maranhão Respondido em 17/09/2020 19:52:02 Explicação: No caso das capitanias do Sul, é possível afirmar que a Lei de Liberdade do Gentio (sancionada em 1570) foi letra morta. De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o “serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão adentro. Gabarito Comentado 2Questão "Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente." (ANTONIL, Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982, p. 89.) A assertiva que melhor explica a citação acima é: Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, analisa importância do trabalho escravo sendo isento em sua análise. Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, explica qual era a importância do engenho para a economia colonial. Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, explica qual era a dinâmica de funcionamento dos engenhos. Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, enfatiza a importância do trabalho escravo, valorizando seu papel na sociedade. Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, enfatiza a importância do trabalho escravo, mas não significa que valorize seu papel na sociedade. Respondido em 17/09/2020 19:54:14 Explicação: O autor da passagem é o padre jesuíta Antonil. Embora explique a importância do escravo de origem africana no trabalhos dos engenhos, em nenhum momento reconhece a sua relevância social. Só o fato de legitimar a escravidão, mostra que não defende estes indivíduos. É significativo lembrar também que os religiosos defendiam os indígenas da escravidão, mas legitimavam o aprisionamento daqueles oriundos da África. 3 Questão Sobre a escravidão indígena é CORRETO afirmar que: https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4096698332&cod_hist_prova=205349887&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4096698332&cod_hist_prova=205349887&pag_voltar=otacka o início do processo de colonização na América portuguesa foi marcado pela utilização dos índios denominados "negros da terra" como mão-de-obra; a partir do século XVI, com a introdução da mão-de-obra escrava africana, a escravidão indígena acabou por completo em todas as regiões da América portuguesa; o apresamento dos Guarani não pode ser considreado fator de ocupação do planalto paulista e da região Sul da América portuguesa. os índios só forma escravizados na América espanhola; dada à tradição de liberdade, a população indígena na América protuguesa nunca pode ser submetida à escravidão, optando-se, então, pela compra de negros da África; Respondido em 17/09/2020 19:55:00 Explicação: Por questões geomorfológicas (solo fértil e água abundante) e políticas, durante séculos XVI e XVII, a produção açucareira concentrou-se nas capitanias do nordeste da colônia, principalmente na Bahia de todos os santos e em Pernambuco. Nos primeiros anos da produção, os diferentes grupos indígenas compuseram parte significativa da mão-de-obra escrava dos engenhos açucareiros. Na realidade, o intervalo entre os anos de 1540 e 1570 marcou o apogeu da escravização indígena nesses engenhos. 4 Questão Durante o período colonial, o Estado português deu suporte legal a guerras contra povos indígenas do Brasil, sob diversas alegações; derivou daí a guerra justa, que fundamentou: o extermínio dos povos indígenas do sertão quando, no século XVII, a lavoura açucareira aí penetrou depois de ter ocupado todas as áreas litorâneas. o genocídio dos povos indígenas, que era, no fundo, a verdadeira intenção da Igreja, do Estado e dos colonizadores. uma espécie de "limpeza étnica", como se diz hoje em dia, para garantir o predomínio do homem branco na colônia. a criação dos aldeamentos pelos jesuítas em toda a colônia, protegendo os indígenas dos portugueses. a escravização dos índios, pois, desde a antigüidade, reconhecia-se o direito de matar o prisioneiro de guerra, ou escravizá-lo. Respondido em 17/09/2020 19:55:54 Explicação: Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa sancionou a lei que proibia a escravização do gentio – cujo fragmento vimos no início desta aula. Com exceção feita aos aimorés – que se recusavam militarmente à conversão católica, os índios ficavam sob a tutela da Companhia de Jesus, não podendo mais servir como escravos nos engenhos de açúcar. Gabarito Comentado https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4096698332&cod_hist_prova=205349887&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4096698332&cod_hist_prova=205349887&pag_voltar=otacka 5 Questão "Na primeira carta disse a V. Rev. a grande perseguição que padecem os índios, pela cobiça dos portugueses em os cativarem. Nada há de dizer de novo, senão que ainda continua a mesma cobiça e perseguição, a qual cresceu ainda mais. No ano de 1649 partiram os moradores de São Paulo para o sertão, em demanda de uma nação de índios distantes daquela capitania muitas léguas pela terra adentro, com a intenção de os arrancarem de suas terras e os trazerem às de São Paulo, e aí se servirem deles como costumam." (Pe. Antônio Vieira, CARTA AO PADRE PROVINCIAL, 1653, Maranhão.) Este documento do Padre Antônio Vieira revela: um episódio isolado da ação do padre Vieira na luta contra a escravização indígena no Estado do Maranhão, o qual se utilizava da ação dos bandeirantes para caçar os nativos; que os padres jesuítas, em oposição à ação dos colonos paulistas, contavam com o apoio do governo português na luta contra a escravização indígena. um dos momentos cruciais da crise entre o governo português e a Companhia de Jesus, que culminou com a expulsão dos jesuítas do território brasileiro; que tanto o padre Vieira como os demais jesuítas eram contrários à escravidão dos indígenas e dos africanos, posição que provocou conflitos constantes com o governo português; que o ponto fundamental dos confrontos entre os padres jesuítas e os colonos referia-se à escravização dos indígenas e, em especial, à forma de atuar dos bandeirantes, Respondido em 17/09/2020 19:55:18 Explicação: Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa sancionou a lei que proibia a escravização do gentio Gabarito Comentado 6 Questão Os indígenas trabalhavam para os europeus no início da colonização por produtos de pouco valor comercial, mas importantes para eles. Após certo período de colaboração, várias tribos deixaram de auxiliar o que gerou uma reação violenta por parte dos colonizadores. A afirmativa que melhor explica a mudança de atitude da população indígena em relação aos portugueses é: os indígenas já estavam abastecidos daqueles produtos trazidos pelos europeus e não viam, portanto, necessidade de permanecer trabalhando. Sua concepção de trabalho está relacionado ao uso, não ao valor de venda. os indígenas perceberam os reais interesses dos europeus e deixaram de colaborar. os indigenas resolveram, eles mesmos, transformar aquela matéria prima (madeira) em produto manufaturado (tecido tingido, navios) e vender para a Europa. os indígenas perceberam que poderiam conseguir lucros significativos se cobrassem em moeda por seu trabalho. os indígenas resolveram, eles mesmos, comercializar a madeira com outros europeus conseguindo enormes lucros. Respondido em 17/09/2020 19:58:24 https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4096698332&cod_hist_prova=205349887&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4096698332&cod_hist_prova=205349887&pag_voltar=otacka Explicação: Durante séculos os indígenas foram considerados ingênuos por trabalhar em troca de produtos considerados de pouco valor pelos europeus tais como: anzóis, facas, miçangas. Para os indígenas, contudo, estes produtos eram valiosos visto que não os conheciam. Desta forma, trocaram suaforça de trabalho por eles até o ponto que era interessante. Abastecidos, deixaram de colaborar com os portugueses o que gerou reação violenta dos mesmos. A lógica indígena não era sustentada pelo valor mercantil do produto e sim, pelo valor de uso dos materiais. 7 Questão "No Brasil, costumam dizer que para os escravos são necessários três PPP, a saber, pau, pão e pano. E, posto que comecem mal, principiando pelo castigo que é o pau, contudo, prouverá a Deus que tão abundante fosse o comer e o vestir como muitas vezes é o castigo" (André João Antonil, Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas, 1711). Analisando a citação acima é correto afirmar que: As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação não era tema de críticas, exceção a esta feita por Antonil. As condições de trabalho dos escravos não eram tão ruins, somente aqueles que causavam mais problemas eram punidos. As condições de trabalho dos escravos não eram tão ruins e a punição a eles era rara, usada apenas para exemplificar e evitar fugas. As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação era naturalizada pela maioria das pessoas, que defendiam a prática. As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação era tema de críticas constantes dos jesuítas conforme esta feita por Antonil. Respondido em 17/09/2020 19:57:22 Explicação: As condições de trabalho nos engenhos eram bem precárias. Segundo consenso da época eles recebiam o pão, alimento necessário à sobrevivência; o pano, a vestimenta básica para o dia a dia e o pau, castigo físico em caso de fugas, desobediência e até sadismo. 8 Questão Os colonos que rumaram para outras capitanias, sobretudo aquelas localizadas ao sul da colônia, não respeitaram a lei de rei D. Filipe II. Se para a Coroa portuguesa e para os missionários jesuítas os índios passaram a ser vistos como gentios (ou seja, eram passíveis de salvação), para os colonos que viviam nas capitanias de São Tomé e São Vicente os grupos autóctones rapidamente passaram a ser vistos como negros da terra. Nessas localidades, os indígenas foram: Escravizados sistematicamente e serviram de mão de obra fundamental na expansão levada a cabo pelos colonos paulistas. Escravizados pelos franceses , que dominaram o espaço paulista, e não se viam obrigados a cumprir as ordens de El Rei. Libertos e fugiram voltando para suas antigas tribos com medo de que novos ataques viessem. Escravizados pelos Jesuítas, cativos nas missões, queriam obriga-los a se converterem como era a ordem da coroa. Libertos pois os negros brasileiros mostravam mais eficiência no trabalho cotidiano que os indígenas, preguiçosos. Respondido em 17/09/2020 19:57:49 Explicação: No caso das capitanias do Sul, é possível afirmar que a Lei de Liberdade do Gentio (sancionada em 1570) foi letra morta. De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o “serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão adentro. 1. A escravidão de origem africana nasceu no Brasil colonial e se fortaleceu em locais conhecidos como plantation. Esses locais ganharam seu formato mais conhecido na época colonial, na região litorânea do nordeste brasileiro. Ali, a plantation pode ser definida como o sistema de plantação de café em larga escala e com o uso da mão-de-obra africana e mestiça, que visava o mercado exportador europeu, comércio este monopolizado por Portugal. plantação de cana-de-açúcar, feita em larga escala por mão-de-obra escrava de origem africana, que visava o mercado exportador europeu. plantações de cana, café e cacau feitas do sudeste do Brasil até a Amazônia, que visavam o enriquecimento dos portugueses através do uso em larga escala da mão-de-obra indígena. Movimento de resistência africana que geraria o sistema dos quilombos. comércio e distribuição de mão-de-obra escrava africana para a lavoura canavieira nordestina. Esse sistema era vulgarmente conhecido como ¿tumbeiro¿ ou tráfico de escravos. Explicação: Tal sistema já aplicado em outros colonias foi extremamente produtivo, principalmente com a experiência da mão de obra escrava africana apaa produção da cana de açucar que alimentara ao proceso d eprodução do melado e da cana de açucar. Compõem um ciclo fundamental para o pacto colonial, devido as terras favoráveis para o plantio da cana de açúcar. Não para a bprodução d ecafé que terá sua formação com o processo de imigração, e nem como forma de organização escrava para a produção. Por isso as demais respostas estão erradas. Gabarito Comentado 2. Sobre a substituição da mão-de-obra escrava indígena pela africana é correto afirmar que: Foi uma substituição plena ou seja, todos os índios foram libertos ao momento da chegada dos escravos negros. Aconteceu devido à demonstração pelos povos africanos de menor resistência ao sistema escravista. Se deu pelo fato dos índios apresentarem menos vigor físico que os povos africanos. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('40857','7235','1','3635829','1'); javascript:duvidas('45433','7235','2','3635829','2'); Que elas conviveram durante muito tempo juntas, existindo casos relatados até o século XIX. Se deu devido exclusivamente à proteção que dos jesuítas sobre os índios. Explicação: Tal convivência foi um fato que permitiu a aculturação do país. Enquanto tais etnias comungavam, determinados valores foram definidos entre os mesmo o hibridismo cultural. Entretanto a substituição existitu, mas foi aos poucos, não deixou de existir a mão de obra indígena.Logo, não houve a proteção pelos jesuítas e nem a sua soltura logo que inciiou-s eo período colonial, quando há a organização da administração da colonia seja pela scapitanias hereditária ou pelo governo geral. Muito menos uma substituição pela de uma mão de obra escrava uindígena pela a africana. Gabarito Comentado 3. Com relação à escravidão houve preferência dos africanos em relação aos indígenas. Identifique dentre as assertivas abaixo aquela que melhor explica esta opção: os indígenas aceitaram a conversão rapidamente, por isso, passaram a ser defendidos pela Igreja Católica em detrimento dos africanos. os indígenas se negavam a trabalhar porque em sua cultura o trabalho braçal não era bem aceito. os africanos traziam mais vantagem para os portgueses que lucravam bastante com seu tráfico. os africanos sempre foram mais fortes que os indígenas - subnutridos - por isso foram escolhidos em seu lugar. os africanos, embora se negassem a trabalhar porque em sua cultura o trabalho braçal não era bem aceito, apresentavam mais resultados que os indígenas. Explicação: A mão de obra dos africanos foi preferida em relação aos indígenas porque os traficantes de cativos lucravam de forma significativa com o tráfico. 4. A escravidão dos africanos foi intensificada a partir da ampliação da lavoura canavieira. Em geral, os senhores de escravos brasileiros optavam por um determinado perfil de mão de obra no momento de sua compra. Sobre esta afirmativa podemos considerar comocorreta(s) a(s) seguinte(s) opção(ões): I - A mão de obra africana preferida era a dos homens entre a adolescência e início da idade adulta porque eram vigorosos e fortes. II - A mão de obra feminina era a mais desejada porque as mulheres poderiam gerar escravos em abundância. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2982730','7235','3','3635829','3'); javascript:duvidas('2982173','7235','4','3635829','4'); III - Dada à necessidade de mão de obra de forma urgente, os homens eram preferidos em relação às mulheres no momento da compra. Apenas I e III estão corretas. Apenas III está correta. Apenas I está correta. Apenas I e II estão corretas. Apenas II está correta. Explicação: A força era algo essencial na visão dos senhores que consumiam a mão de obra africana,. por isso, eles definiam os homens jovens e fortes como os melhores para o trabalho braçal optando por eles em suas compras. Para conseguir cumprir a demanda da produção em larga escala, os escravos enfrentavam jornadas de trabalho que variavam de doze a dezoito horas e eram constantemente vigiados por feitores e capatazes para que otimizassem seu tempo. 5. Os indígenas foram usados como mão de obra, sobretudo, nas pequenas e médias propriedades que tinham como objetivo produzir para: A subsistência da Colônia. A exportação e larga escala O Mercado Europeu O Tráfico Atlântico O mercado americano Explicação: Estando inseridos no desdobramento do período colonial com a exploração, desbravamento, e consequentemente, o povoamento incorpora-se a mão de obra escrava indígena. Isso favoreceu para que além de submete-los a cultura portuguesa e aos dogmas da igreja católica, como forma de "civilizá-los" , também objetivasse incorporá-los em tais povoamentos e tarefas domésticas epeuqenas produções. Desse modo, durante muitos anos a escravidão no Brasil foi vista de forma sistêmica. De um lado estavam os índios escravizados, utilizados em sua grande maioria em pequenas e médias produções, quase todas voltadas para a subsistência da colônia. Do outro estavam os africanos escravizados e seus descendentes utilizados nas atividades envolvidas com o mercado externo, como a produção de açúcar e a mineração. Ainda que essa sistematização esteja pautada em uma série de análises qualitativas da economia colonial, é importante ressaltar que tal assertiva não se aplica a todo o período de fabrico do açúcar. Ao analisar o início da produção açucareira, Stuart Schwartz chamou atenção para um fenômeno pouco estudado: o uso massivo de indígenas escravizados nos engenhos, como forma de manter a subsistência nas colonias. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('229259','7235','5','3635829','5'); Gabarito Comentado 6. A escravidão dos africanos foi um ótimo empreendimento para mercadores europeus. Acerca do tráfico negreiro é correto afirmar que: I - Foi justificada pela Igreja Católica que defendia os indígenas desta prática. II - Foi combatida pela Igreja Católica que atacava os traficantes de escravos de forma sistemática. III - Foi justificada alegando que os indígenas eram preguiçosos, ou seja, não prestavam para o trabalho. Apenas III está correta. Apenas I e II estão corretas. Apenas II está correta. Apenas I está correta. Apenas I e III estão corretas. Explicação: O lucro com o tráfico de escravos ficava com a metrópole através de seus comerciantes, o que não ocorria com o tráfico indígena. A justificativa ideológica foi dada pela Igreja Católica que entendia que os indígenas deveriam ser isentos da prática ao contrário dos africanos. Além disso, era comum alegar que os indígenas eram preguiçosos e não poderiam ser usados para o trabalho. 7. A substituição da mão-de-obra indígena pela africana ocorreu, sobretudo, ao(s) seguinte(s) fator(res): I. falta de adaptação do indígena ao conceito de produção com intuito de acumulação. II. menor lucro advindo do tráfico negreiro em detrimento da escravização do indígena. III. decréscimo populacional indígena em virtude de epidemias e extermínios associados aos europeus. apenas II está correta. apenas I e II estão corretas. apenas III está correta. apenas I está correta. apenas I e III estão corretas. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('95667','7235','6','3635829','6'); javascript:duvidas('95582','7235','7','3635829','7'); Explicação: O genocídio foi efetuado diante do estranhamento e resistência das diferentes tribos indígenas. Para, além disso as epidemias eram comuns devido ao contato comos portugueses. E o tráfico negreiro foi extremamente nlucrativo. para, além disso a cultura d eprodução não foi incorporada pelos indígenas diantes dos valorse que estavam sendo expostos, mas mantiveram-se de certa forma, uma cocnepção voltada pelo seu modo de vida. Gabarito Comentado 8. O tráfico negreiro foi uma realidade no Brasil durante três séculos e meio. Sobre essa atividade é correto afirmar que: I - Era extremamente lucrativo embora muito africanos morressem ao longo da viagem. II - Os africanos eram transportados em condições insalubres nos tumbeiros. III - A partir do século XVIII houve maior humanização no transporte dos africanos. apenas I está correta apenas I e III estão corretas apenas III está correta apenas II está correta apenas I e II estão corretas Explicação: O tráfico negreiro além de muito lucrativo teve a desumanização durante todo o seu período, por isso que não havia preocupação coms eu transporte, muito menso d eperceber os africanos como humanos, ams sim como objetos que favoreceriam o lucro. 1. As fugas que pretendiam negar a escravidão tinha como fim: Uma alternativa tentando se alistar no exército brasileiro. Uma alternativa de virar escravo de ganho na cidade. Uma alternativa para viver fora do cativeiro. Uma tentativa de alcançar uma vida diferente com um novo senhor. Uma tentativa de subir para os morros e favelas, reduto onde eram protegidos. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('95673','7235','8','3635829','8'); javascript:duvidas('130354','7235','1','3635829','1'); Explicação: A fuga foi uma das formas mais utilizadas para resistir à escravidão, sendo uma estratégia de resistência tão frequente que os senhores utilizaram diferentes formas de lutar contra ela. Nas regiões rurais era comum que os senhores contratassem os capitães do mato ¿ homens especializados em recapturar escravos fugidos. Já nos grandes centros urbanos, a captura de escravos cava sob a incumbência da polícia. Os jornais das vilas e cidades eram repletos de anúncios feitos pelos senhores que não só denunciavam as escapadas dos escravos, como ofereciam a descrição física do fugitivo e muitas vezes algum tipo de recompensa para quem o encontrasse. Quando a captura do escravo fugido ocorria, os senhores costumavam aplicar castigos físicos violentos e obrigar o escravo a usar uma gargalheira que servia como símbolo de escravo fugido. No entanto, a despeito das punições, a fuga foiuma estratégia amplamente praticada por aqueles que viviam no cativeiro. 2. De que forma o sincretismo religioso pode ser entendido como forma de resistência? O sincretismo religioso é o processo em que há o total abandono das práticas religiosas e culturais natais pelas populações escravas, que assumem por completo a religião e a cultura do colonizador. O sincretismo religioso era a forma pela qual os colonizadores obrigavam indígenas e negros a se converterem ao catolicismo. O sincretismo religioso foi a maneira que índios e africanos encontraram para manter plenamente puras suas religiões. O sincretismo religioso consiste na introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica, uma vez que eram proibidos de praticar sua própria religião abertamente, mesclavam-na com o catolicismo. O sincretismo religioso era a forma pela qual os escravos se recusavam a passar pela catequese. Explicação: Primeiro é importante conceituar sobre o sincretismo por se tratar de um termo bastante complexo, se não existir um conhecimento prévio das religiões e elementos que o compõem. Em se tratando da questão proposta, a resposta sinalizada está correta, pois mostra exatamente o sincretismo como a fusão de diferentes doutrinas para a formação de uma nova, o sincretismo mantém características típicas de todas as suas doutrinas-base, sejam rituais, superstições, processos, ideologias e etc. Gabarito Comentado 3. ¿Reconhecem-se todos obedientes a um que se chama o Ganga Zumba, que quer dizer senhor grande; a este têm por seu Rei e Senhor [...] todos os que chegam a sua presença põem logo o joelho no chão e batem as palmas das mãos em sinal de seu reconhecimento e protestação de sua excelência; [ a cidade https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('45789','7235','2','3635829','2'); javascript:duvidas('3001924','7235','3','3635829','3'); de Macaco] está fortificada por um cerco de pau-a-pique [...] e pela parte de fora toda se semeia de armadilhas de ferro e de covas tão ardilosas que perigará nelas a maior vigilância; ocupa esta cidade dilatado espaço, formado de mais de 1.500 casas.¿ O fragmento acima explica parte do funcionamento do Quilombo de Palmares sobre a autoridade de Ganga Zumba. Desta citação podemos aferir que: I - Ganga Zumba era a autoridade local e respeitado por todos. II - Este fragmento expressa a organização do quilombo baseada, provavelmente, na descrição de um estrangeiro. III - O texto apresenta o Quilombo como um espaço organizado e formado por um grupo bem grande. Apenas II está correta. Apenas I está correta. Apenas III está correta. Apenas I e II estão corretas. Todas estão corretas. Explicação: Não dispomos de descrições sobre os quilombos deixadas pelos próprios habitantes. Sua história foi contada pelos vencedores, não pelos vencidos. Pela descrição percebemos que a comunidade era bem organizada e havia uma liderança, Ganga Zumba, identificada com um monarca, um rei. 4. Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não conseguiam pois: Eles eram os guerreiros, então o fato dos brancos utilizarem seus serviços criava uma dúvida na divindade cristã. Existiam um panteão e uma gama de rituais religiosos arraigados na identidade e organização dos grupos. A tradição do Pajé dizia que a mensagem dos missionários não era falsa, mas a ressignificação para o grupo, gerando sua irritação. O pajé conseguia materializar os espíritos da floresta, criando uma epifania sem igual no mundo cristão. Os missionários tinham como prática assassinar o pajé quando chegasse, criando um afastamento dos demais índios. Explicação: Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('130277','7235','4','3635829','4'); conseguiram desconstruir o panteão e os rituais religiosos de muitas sociedades indígenas com as quais entraram em contato. Gabarito Comentado 5. A religiosidade católica foi uma das principais caraterísticas da colonização portuguesa na América. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor aponta essa importância. A Igreja Católica se destacou como uma das instituições mais liberais da sociedade colonial, sendo a protetora tanto nos negros como dos índios. A Igreja Católica foi o fundamento das relações sociais tecidas na América Portuguesa, sendo o catolicismo apropriado também pela cultura africana, que o utilizou como forma de resistência à dominação colonial. A atuação da Igreja Católica foi importante unicamente para a assistência dos mais pobres, o que aponta a caridade como a grande característica do catolicismo colonial. A Igreja Católica não acatou as ordens do Tribunal do Santo Ofício, o que transformou a América Portuguesa no refúgio ideal para os cristãos novos. A Igreja Católica se destacou como protetora dos escravos negros e como algoz dos escravos indígenas. Explicação: A Igreja Católica foi uma das mais importantes instituições da história do Brasil. É possível armar que ela foi uma das responsáveis pela chegada dos portugueses no Novo Mundo, bem como por parte das políticas coloniais adotadas pela metrópole. Dito de outra forma, a colonização das Américas também era um movimento de conversão, de catequese dos autóctones do continente e, mais tarde, dos africanos escravizados que aqui chegavam. O fervor religioso chegou, inclusive, a colocar Igreja Católica e Coroa portuguesa em posições antagônicas (como no uso de indígenas como escravos). Dessa forma, todos os que habitassem a América portuguesa ¿ índios, africanos, portugueses, escravos e livres ¿ deveriam ser católicos. As intervenções da Inquisição durante o período colonial apontam que a Igreja levava a sério a obrigação de cuidar de seu e de assegurar que ninguém desviaria dos propósitos divinos. Gabarito Comentado 6. Uma das formas de organização estabelecidas entre os escravos era a chamada família extensa. Perdidos os laços africanos passavam a adotar táticas de criar conjuntos de laços amplos entre seus membros. Uma destas práticas é o: Apadrinhamento Pajelismo Clientelismo Ecumenismo https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('246464','7235','5','3635829','5'); javascript:duvidas('130349','7235','6','3635829','6'); Arrebatamento Explicação: Família extensa, foi uma forma muito interessante que desenvolveram em cima de uma ideia de família muito próxima daquela encontrada em diversas regiões africanas, devido ao rompimento pelo processo de escravização, encontrando no apadrinhamentoe essa foi uma forma eficaz e legitima frente das autoridades, de reconstruírem a suas redes de parentesco. A resposta da questão está correta, pois atende ao que foi pedido no enunciado. 7. As festas tinham uma função específica na sociedade brasileira. Para os escravos foi algo ainda mais intenso. As festas dos padroeiros era um dos poucos momentos em que havia liberdade para se reunir e festejar. Sobre estas festas temos que destacar o papel da(o): Candomblé Coroa que fazia comemorações nacionais Igreja protestante Governador Geral que fazia o édito de comemoração Igreja Católica Explicação: A festa era uma das formas que os negros encontraram de integrarem à sociedade. Desta maneira podiam expressar sua devoção, sua religião e ao mesmo tempo contribuíam para sua aceitação na sociedade. Essas festividades reuniam negros e mestiços, escravos libertos, na comemoração do Santo Padroeiro. Era um dos poucos momentos em que eles tinham a liberdade de se reunir e festejar, pois, essas festividades tinham o apoio da Igreja. A resposta se justifica porque a Igreja Católica detinha todo o poder, impunha os seus valores religiosos e se dependesse dela, todos deveriam se integrar ao catolicismo como forma de controle. Gabarito Comentado 8. "Os povos indígenas integrados à administração portuguesa na colônia, como aliados, tornaram-se índios aldeados e, como súditos cristãos do Rei, passaram a desempenhar diferentes papéis na nova sociedade https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('130273','7235','7','3635829','7'); javascript:duvidas('2982187','7235','8','3635829','8'); em formação. Pouco valorizados em nossa historiografia, cuja perspectiva assimilacionista apresenta sua trajetória como um processo de perdas culturais contínuas, é surpreendente encontrá-los no século XIX, afirmando sua identadidade (...)" (ALMEIDA, Maria Regina Celestino.Os índios aldeados. Revista Tempo, p.51.) Segundo seus estudos, qual seria a melhor interpretação para a passagem acima: os índios assimilados pela administração portuguesa foram continuamente atacados pelos seus iguais. os índios integrados à administração portuguesa nunca foram interpretados pela historiografia como aculturados. os índios assimilados foram determinantes para o sucesso da dominação colonial no Brasil porque atacavam seus iguais. os índios assimilados foram de pouca utilidade no empreendimento colonial português porque atacavam seus iguais o que gerava revolta por parte da população. os índios integrados à administração portuguesa foram interpretados pela historiografia tradicional como assimilados e sempre foram subestimados. Explicação: A historiografia tradicional brasileira sempre negligenciou e subestimou os indígenas integrados à administração portuguesa visto que eram considerados como assimilados e, por conta disso, "índios" que não preservaram e guardaram suas raízes. 1. Do ponto de vista do índio e do negro, o que representava ser ou não convertido? Significava enriquecimento, pois uma vez convertidos passavam a receber ajuda financeira constante do Vaticano. Significava a salvação, pois uma vez entrando em contato com os ensinamentos cristãos puderam aprimorar suas vidas. Significava a garantia de que a Igreja católica negociaria sua alforria. Significava que ao converterem-se, índios e negros passavam a gozar de certa proteção por parte da Igreja, era comum a intervenção de representantes dessa Instituição em castigos tidos como cruéis ou exagerados e, no caso dos negros, pertencer a uma Irmandade religiosa significava muitas vezes obter ajuda na compra de alforrias, garantia de funeral e enterro e, auxílio a esposa e/ou filhos menores após o falecimento do escravo homem. Significava vingança pois negros e índios podiam aprender os principais pontos do conhecimento do dominador visando a destituição do mesmo(o dominador). Explicação: Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa. Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('45783','7235','1','3635829','1'); 2. Assinale entre as opções abaixo aquela que melhor apresenta a relação de forças que caracterizou a escravidão brasileira. A escravidão brasileira foi marcada pela total incapacidade dos elementos cativos em organizar estratégias de resistência à dominação senhorial. A escravidão brasileira foi caracterizada por complexas relações entre senhores e escravos, o que envolveu a combinação entre negociação e conflitos. Somente os escravos indígenas foram capazes de organizar estratégias de resistências à escravidão. A escravidão brasileira foi marcada pelo pacifismo, o que fez com que as relações entre senhores e escravos tenham sido sempre harmônicas. Somente os escravos africanos foram capazes de organizar estratégias de resistência à escravidão. Explicação: De forma geral, é possível armar que existiram dois tipos de fuga na história da escravidão no Brasil: - No primeiro caso, encontram-se as fugas que tinha como objetivo a reivindicação escrava por melhores condições de vida. Escravos que estivessem trabalhando mais do qual o habitual poderiam realizar pequenas escapadas e só retornar à propriedade do seu senhor mediante algum tipo de negociação. Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família também recorriam a esse tipo de fuga para conseguir estabelecer acordos com seus senhores; O segundo tipo de fuga era aquele que pretendia negar a escravidão. Nessas circunstâncias, os escravos abandonavam a propriedade senhorial e, individualmente ou em grupo, iam buscar formas alternativas de viver fora do cativeiro. Muitos cativos se embrenhavam no meio do mato e lá construíam pequenas comunidades que caram conhecidas como quilombos ou mocambos. Outros preferiam tentar a vida em lugares mais distantes, principalmente nas grandes cidades, pois nesses espaços o escravo fugido poderia se passar por um negro liberto. 3. Para a grande maioria dos cativos, a resistência ao cativeiro se fazia dia a dia, da hora em que se levantava para trabalhar até o momento de se recolher para dormir. Onde quer que tenha existido escravidão também houve resistência escrava. E tal resistência foi experimentada em diferentes níveis durante toda a história da escravidão no Brasil. Como exemplos de resistência podemos citar: As fugas, os casamentos mistos e as Irmandades; Fugas, quilombos e os casamentosmistos; Os quilombos, a manutenção de hábitos culturais tais como a língua e a religião e o alto índice de reprodução entre os escravos; As Irmandades, as fugas e os quilombos. Quilombos, assassinatos de senhores e/ou feitores e casamentos com brancos. Explicação: O enunciado da questão, mostra a resistência ao cativeiro que se fazia dia a dia, desde da hora em que se levantava para trabalhar até o momento de se recolher para dormir. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('621572','7235','2','3635829','2'); javascript:duvidas('231979','7235','3','3635829','3'); Os africanos não aceitaram passivamente sua redução à escravidão. Em reação a isso, utilizaram diversas estratégias de resistência como a criação das irmandades das quais só eles fariam parte, a organização de fugas individuais ou coletivas e a formação de comunidades denominadas quilombos. Gabarito Comentado 4. (CESGRANRIO/RJ) No Brasil, o quilombo foi uma das formas de resistência da população escrava. Sobre os quilombos no Brasil, é correto afirmar que a(o): E) maior número de quilombos se concentrou na região nordeste do Brasil, em função da decadência da lavoura cafeeira, já que os fazendeiros, impossibilitados de sustentar os escravos, incentivavam-lhes a fuga. C) população dos quilombos também era formada por indígenas ameaçados pelos europeus, brancos pobres e outros aventureiros e desertores, embora predominassem africanos e seus descendentes; A) existência de poucos quilombos na região norte pode ser explicada pela administração diferenciada, já que, no Estado do Grão-Pará e Maranhão, a Coroa Portuguesa havia proibido a escravidão negra; D) maior dos quilombos brasileiros, Palmares, foi extinto a partir de um acordo entre Zumbi e o governador de Pernambuco, que se comprometeu a não punir os escravos que desejassem retornar às fazendas; B) quase inexistência de quilombos no sul do Brasil se relaciona à pequena porcentagem de negros na região, e que também permitiu que lá não ocorressem questões ligadas à segregação racial; Explicação: O quilombo dos Palmares conheceu grande importância em seu contexto histórico. Depois de uma grande luta de resistência dos quilombolas conseguiram fazer um acordo com o governador antes que fosse destruídos pelas forças opressoras do exército. 5. Os africanos eram trazidos ao Brasil e tentavam manter alguns traços de sua cultura, ainda que misturados aos elementos da cultura hegemônica europeia. Esse processo é denominado: https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('911396','7235','4','3635829','4'); javascript:duvidas('95669','7235','5','3635829','5'); resistência adaptativa contaminatio degeneracionismo hibridismo assimilacionismo Explicação: A resistência adaptativa era uma tática de preservação de seus valores culturais sem que houvesse confronto direto para mantê-los. Havia a mistura de elementos da cultura hegemônica - europeia, com aqueles dos grupos subordinados. Gabarito Comentado 6. A resistência contra a escravização vem desde o início da colonização, através de formas variadas: O suicídio não pode ser considerado uma forma de resistência. As formas ativas podem ser exemplificadas pela negociação. As formas passivas eram fugas isoladas, assassinato de senhores e feitores, formação de quilombos, revoltas rurais e urbanas A religiosidade nunca foi usada como forma de resistência por índios e afrodescendentes. Os quilombos eram aldeamentos compostos principalmente por negros que fugiam dos latifúndios, passando a viver comunitariamente. Explicação: Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 7. Ao longo do século XVII, em especial na região das minas, o quilombo se tornou uma das principais formas de resistência à escravidão, sendo, por isso, alvo da atenção das autoridades policiais. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta a definição de "quilombo". Os quilombos se concentraram apenas na no sul, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos. Os quilombos eram os centros de repressão organizados pelas autoridades policiais, sendo formados exclusivamente por Capitães do Mato. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('592770','7235','6','3635829','6'); javascript:duvidas('267564','7235','7','3635829','7'); Os quilombos eram comunidades formadas por escravos africanos que não apenas resistiam à escravidão, mas chegavam a desenvolver relações de comércio com pequenas fazendas. Os quilombos foram organizados exclusivamente pelos escravos indígenas, já que os negros africanos não eram capazes de organizar a resistência comunitária. Os quilombos se concentraram apenas na no nordeste açucareiro, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos. Explicação: Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. Gabarito Comentado 8. No ano de 1996, foram comecorados os 300 anos da morte de Zumbi, o líder maior do Quilombo de Palmares. Segundo as historiadoras Elza Nadai e Joana Neves, "o século XVI foi marcado por uma guerra sem tréguas aos quilombos de Palmares". Sobre a resistência negra à escravidão no Brasil, é correto afirmar que: além das revoltas e dos quilombos, os escravos cometiam assassinatos, crimes, suicídios, mutilações e outras formas de resistir à condição de escravo; a única vez em que os negros escravos se insurgiram contra a escravidão foi sob a liderança de Zumbi, que organizou a comunidade de Palmares; os quilombos, centros de resistência negra que se constituíam nos matos e nas florestas, não mantinham qualquer contato com as populações das vilas e reproduziam fielmente a estrutura social das tribos da África; com exceção do quilombo de Palmares, a única forma de resistência encontrada pelos escravos foi o sincretismo religioso, em que conseguiam praticar sua religião ancestral; a fuga era a única saída para os quilombos auxiliados pelos jesuítas. Explicação: A resistência dos africanos e descendentes à escravidão foi sistemática, Por vezes recorriam a fugas, formação de quilombos, assasssinato de senhores e feitores, procrastinação no trabalho e suícídios. 1. "Além de atender uma demanda econômica, a entrada de imigrantes no Brasil integrava um ambicioso projeto de engenhariasocial dos intelectuais dessa época. Tomando a Europa como um grande modelo a ser copiado, muitos pensadores e políticos acreditavam que a imigração abriria portas para o gradual "branqueamento" da população brasileira. Nesse sentido, projetava-se a expectativa racista de diminuir a "negativa" presença de negros e mulatos na formação do povo brasileiro." Assinale a opção contendo somente intelectuais cujo pensamento pode ser identificado a essa afirmação? Gilberto Freyre, Nina Rodrigues e Silvio Romero. Caio Prado Júnior, Manoel Bonfim e Capistrano de Abreu. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('187638','7235','8','3635829','8'); javascript:duvidas('269938','7235','1','3635829','1'); Euclides da Cunha, Caio Prado Júnior e Gilberto Freyre. Manoel Bonfim, Capistrano de Abreu e Florestan Fernandes. Nina Rodrigues, Euclides da Cunha e Silvio Romero Gabarito Comentado 2. Há uma encruzilhada de três estradas sob a minha cruz de estrelas azuis: três caminhos se cruzam - um branco, um verde e um preto ¿ três hastes da grande cruz/ E o branco que veio do norte, e o verde que veio da terra, e o preto que veio do leste derivam, num novo caminho, completam a cruz/ unidos num só, fundidos num vértice.(Guilherme de Almeida, Raça.) Nessa visão poética da história do povo brasileiro, o autor elogia o movimento nacionalista que resultou na implantação de regimes políticos autoritários no Brasil. refere-se ao domínio europeu e à condição subalterna dos africanos na formação da nacionalidade. critica o papel desempenhado pelos jesuítas sobre portugueses, índios e negros na época colonial. trata dos seus três grupos étnicos, presentes desde a colonização, mesclados numa síntese nacional. expressa idéias e formas estéticas do movimento romântico do século XIX, que enaltecia a cultura negra. Explicação: A visão do Romantismo sobre a mistura racial é bem fantasiosa e idealizada. Desta forma, percebemos que existe uma idealização no processo de composição da sociedade, como se fosse igualitária. 3. "Enfim, em finais do século XIX , se a primeira vista a noção de evolução surgia como um conceito que parecia apagar diferenças e oposições, na prática reforçou perspectivas opostas: de um lado os evolucionistas sociais, que reafirmavam a existência de hierarquias entre os homens, porém acreditavam numa unidade fundamental entre estes; de outro os darwinistas sociais, que entendiam a diferença entre as raças como uma questão essencial". Lilia Schwarcz. "Usos e Abusos da Mestiçagem e da Raça no Brasil". Sobre as noções de evolução humana de fins do século XIX é correto afirmar que: Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas que ocupavam lugares distintos da escala evolutiva Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de uma única raça, composta pos etnias distintas. Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas que haviam evoluído a partir de uma única matriz. Todas as anteriores. Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas com origens múltiplas. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2983113','7235','2','3635829','2'); javascript:duvidas('184807','7235','3','3635829','3'); Explicação: O enunciado da questão traz o texto ". Lilia Schwarcz sinaliza que nos finais do século XIX, se a primeira vista a noção de evolução surgia como um conceito que parecia apagar diferenças e oposições, na prática reforçou perspectivas opostas: de um lado os evolucionistas sociais, que reafirmavam a existência de hierarquias entre os homens, porém acreditavam numa unidade fundamental entre estes; de outro os darwinistas sociais, que entendiam a diferença entre as raças como uma questão essencial" Essa colocação da autora deixa claro no texto, que essa noção de evolução acabaria com a diferenças e oposições, na prática reforçou a contradição, entre a definição científica de raça e os ideais herdados da Revolução Francesa. Fica claro que a terceira proposição é a única que atende ao que propôs a questão: ¿todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas que ocupavam lugares distintos da escala evolutiva¿. 4. Gilberto Freyre em sua obra casa Grande & Senzala procurou: apresentar uma imagem positiva de um Brasil mestiço, como resultado da fusão das três raças. despertar nos governos republicanos a idéia de criação de reservas indígenas e quilombos. difundir a eugenia em sua obra, ou seja, um branqueamento racial. defender a inexistência da chamada " democracia racial" , combater a idéia de fusão das três raças. estimular as imigrações de orientais para o Brasil para o desenvolvimento de atividades rurais. Explicação: Freyre apresenta a importância da casa-grande na formação sociocultural brasileira, assim como a da senzala na complementação da primeira. Além disso, Casa-Grande & Senzala enfatiza a formação da sociedade brasileira no contexto da miscigenação entre os brancos, principalmente portugueses, dos negros das várias nações africanas e dos diferentes iindígenas que habitavam o Brasil. 5. O Brasil é constituído por diversidade étnico-cultural. Contudo, embora reconheçamos esta diversidade, pode-se pontuar que: A contribuição dos povos indígenas e africanos se sobrepõe àquela dos portugueses. Houve menor contribuição dos povos indígenas. Diferentes povos contribuíram, em diferentes nuances, para a formação da sociedade brasileira. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2904233','7235','4','3635829','4'); javascript:duvidas('902482','7235','5','3635829','5'); Houve maior contribuição e importância dos europeus. A contribuição dos povos indígenas e europeus se sobrepõe àquela dos africanos. 6. O Romantismo no Brasil adquiriu características próprias ao consagrar o indígena aldeado, civilizado, como herói tipicamente brasileiro e deu origem ao movimento: Romântico selvagem; Idealista. Escravagista; Romântico nacional; Indianista; Gabarito Comentado 7. Em um contexto relativo à construção dos Estados Nacionais no Brasil e no mundo houve o desenvolvimento de numerosas teorias raciais científicas que buscavam explicar o Brasil, seu povo e o seu nível de desenvolvimento. Baseados em seus estudos sobre as teorias raciais científicas que fizeram parte do pensamento social brasileiro, assinale abaixo a alternativa correta: a) Estudiosos e cientistas europeus e estadunidenses como Broca, Gobineau e Le Bon defendiam que a raça branca era a mais evoluída e propuseram a miscigenação para branquear as demais sociedades do mundo. d) Os homens de ciência do Brasil dialogaram com os teóricos e cientistas europeus e estadunidenses e, por esses motivos, apropriaram-se das contribuições dos últimos de forma quase integral. e) No contexto do final do século XIX, os abolicionistas destoavam entre os intelectuais brasileiros porque defendessem a liberdade dos negros escravizados e a transformação dos últimos em cidadãos plenos. b) No contexto europeu, as teorias raciais científicas se desenvolveram a partir da apropriação de uma doutrina daigreja católica baseada na crença de que os africanos não tinham alma. c) No imaginário brasileiro do final do século XIX, os indígenas passaram a ser vistos como símbolo de pureza nacional a partir de uma leitura oriunda dos intelectuais românticos. Tal visão idealizada excluía os indígenas que viviam no mesmo período e continuavam sendo alvos de violências. Explicação: https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('627378','7235','6','3635829','6'); javascript:duvidas('2959323','7235','7','3635829','7'); Erro da alternativa A: Broca, Gobineau e Le Bon eram contrários à miscigenação. Erro na alternativa B: as teorias racistas foram edificadas como contraponto às doutrinas religiosas. Erro na alternativa D: os tiveram que achar uma matriz teórica original, ou seja, adaptaram as teorias estrangeiras ao que combinava e descartando o que era problemático para a construção de um argumento racial no país. Erro na alternativa E: nem todos os abolicionistas estavam certos quanto à igualdade de direitos para os antigos escravos. 8. Na obra "Os sertões" o autor usou uma linguagem rica em termos científicos, apresentou nessa obra, no qual o tema principal é a Guerra de Canudos, um verdadeiro retrato do Brasil no fim do século XIX, discutiu problemas que transcendem o conflito que ocorreu no interior da Bahia. O autor da obra foi: Machado de Assis Silvio Romero Jorge Amado Gilberto Freyre Euclides da Cunha Explicação: Considerada uma das obras-primas da literatura brasileira, 'Os Sertões" descreve as batalhas entre os homens liderados por Antonio Conselheiro e o exército brasileiro, de acordo com a visão de Euclides da Cunha. Com seu apurado estilo jornalístico-épico, traça um retrato dos elementos que compõem a guerra de Canudos: a Terra, o Homem e a Guerra. Euclides da Cunha foi o único jornalista que atentou para a valentia dos jagunços. 1. A busca da identidade nacional brasileira foi um dos principais debates acadêmicos das primeiras décadas do século XX. Grandes intelectuais como Nina Rodrigues, profundamente influenciados por estudos da Biologia, percebiam na miscigenação das raças os males da sociedade brasileira e o motivo do subdesenvolvimento do país. Contrário a essas ideias, Manoel Bomfim emerge com novas explicações para o atraso brasileiro fora das explicações biológicas. Marque a alternativa que contém a explicação de Bomfim para o atraso brasileiro. O atraso brasileiro deve-se sobretudo a grande presença de negros e mestiços na sua população. O atraso brasileiro é decorrente da grande riqueza de seu subsolo de suas terras que causou o parasitismo de toda uma população. O atraso brasileiro é consequência do clima Tropical, predominante quente e úmido que fez surgir nos trópicos uma população preguiçosa e pouco inteligente. O atraso brasileiro deve-se a falta de investimentos do Governo na educação pública e no desenvolvimento de todo o conjunto de sua população. O atraso brasileiro reside na economia baseada na agricultura de exportação e na pouca industrialização do Brasil. Explicação: https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2905829','7235','8','3635829','8'); javascript:duvidas('694062','7235','1','3635829','1'); Médico e educador, em 1905, Bomm publicou um estudo no qual desvinculava o atraso do Brasil (e do restante da América Latina) à ideia de inferioridade racial. Embora zesse uso de termos médicos e cientícos, o autor propôs uma leitura sociológica da pretensa inferioridade do Brasil em relação aos países desenvolvidos da Europa. Era a primeira vez que a "incivilidade" brasileira não passava por questões relacionadas à diversidade racial que compunha o país. De tal forma, Bomm não só defendia a miscigenação brasileira, como desacreditava na inferioridade das raças e assegurava que o Brasil só conseguiria mudar os rumos de sua história caso zesse uma revolução baseada na universalização da educação. Gabarito Comentado 2. Em "A Integração do Negro na Sociedade de Classes", Florestan Fernandes analisou os meios pelos quais parte da população negra da cidade de São Paulo integrou-se à sociedade capitalista. Segundo o sociólogo: A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele; A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças à preguiça inerente aos afrodescendentes; A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças aos casamentos mistos de brasileiros com os imigrantes europeus, sobretudo os italianos. A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve ampla inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele; A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve rápida inserção na sociedade capitalista graças à sua boa aceitação dos patrões; Explicação: Em A integração do Negro na sociedade de Classes (1964), Florestan analisou os meios pelos quais parte da população negra da cidade de São Paulo integrou-se à sociedade capitalista. Ao trabalhar com inúmeros estudos de caso, o sociólogo mostrou que a maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve uma modesta inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele e à evidente preferência dos patrões por funcionários brancos. 3. O conceito de alteridade é bastante empregado quando falamos das relações entre nativos e europeus. Podemos compreender esse conceito com a seguinte aplicação: afastamento e aproximação simultâneis em relação ao outro e preocupação em integrá-lo. aproximação em relação ao outro e tentativa de identificação. . https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('627390','7235','2','3635829','2'); javascript:duvidas('95580','7235','3','3635829','3'); aproximação em relação ao outro com respeito às suas peculiaridades. afastamento em relação ao outro acompanhado de um sentimento de aversão. afastamento em relação ao outro e busca por assimilá-lo. Explicação: O termo alteridade remete ao respeito às diferenças. Atualmente este termo tem sido trabalho como um dos princípios fundamentais para o respeito à diferença, se referindo a ética diante da diversidade cultural 4. "Nos anos 1930, há um ponto de viragem no pensamento nacional, no qual a temática racial não deixa de ser central, mas é reconfigurada. (...) A mestiçagem passa a ser eleita como expressão nacional e, nesta interpretação, a obra Casa-Grande & Senzala de Gilberto Freyre é dotada de importância simbólica fundamental, valorizando as influências africanas, indígenas e portuguesas na consolidação de uma ideia de brasilidade singular e positivada." A teoria que se origina nesse momento, baseada na obra de Freyre é: Democracia racial; Freyrianismo; Eugenia. Darwinismo social; Democracia plena; Explicação: Esta ideologia serviu muito bem aos interesses políticos do governo getulista (marcado pelo nacionalismo e pelo populismo), que, embora difundisse a ideia do Brasil como um país desprovido de discriminação racial, deixava muito claro que cada raça tinha um lugar determinado
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