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EXERCICIOS - HISTÓRIA DOS POVOS INDIGENAS E AFRO-

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1 
 Questão 
 
 
O que viabilizou o início da colonização brasileira? 
 
 
a descoberta de ouro e diamantes; 
 
a mão de obra africana; 
 
o bandeirantismo. 
 a mão de obra indígena; 
 
o ¿espírito aventureiro¿ português; 
Respondido em 17/09/2020 18:19:52 
 
 
Explicação: 
No início da colonização não havia ainda o tráfico de escravos africanos estabelecido para o Brasil, 
então a mão-de-obra utilizada foi a indígena que já estava presente no território. 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
2 
 Questão 
 
 
Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos afirmar que: 
 
 
ele tinha razão, os índios não tinham deuses; 
 ele estava errado, os ídios eram politeístas e suas religiões tinham alguns acpaectos 
xamãnicos. 
 
ele tinha razão, afinal a única religião verdadeira era a católica; 
 
ele estava errado, os índios eram politeístas assim como os europeus; 
 
ele estava errado, os índios eram monoteístas assim como os europeus; 
Respondido em 17/09/2020 18:20:20 
 
 
Explicação: 
Está questão está associada ao etnocentrismo europeu, em que observamos o mundo através de 
nossa própria cultura, logo, não sendo católico ou não tendo uma religião estruturada como a 
católica, a religião indígena não era vista como religião. 
 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4096377788&cod_hist_prova=205336097&pag_voltar=otacka
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Os aldeamentos jesuíticos exerceram um papel fundamental para o sucesso da catequese, estando 
os índios reunidos em um só local era possível exercer uma influência diária sobre eles. A respeito 
da catequese podemos afirmar: 
 
 foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao 
catolicismo e sua transformação em súditos do rei português; 
 
foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao 
catolicismo; 
 
foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios 
ao catolicismo; 
 
foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios 
ao catolicismo e sua transformação em súditos do rei potuguês; 
 
foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a escravização dos índios. 
Respondido em 17/09/2020 18:18:50 
 
 
Explicação: 
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos 
europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua 
colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, 
sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido 
como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um 
pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer 
pregações e alguns batismos. 
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, 
propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em 
aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse 
modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos 
católicos, além de ler e escrever. 
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os 
índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da 
Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram 
tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e 
bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas 
recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros literários do 
Brasil. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
"A economia tupinambá era basicamente de subsistência e autoconsumo. Assim, cada aldeia 
produzia para atender às suas necessidades, havendo poucas trocas de gêneros alimentícios com 
outras aldeias. A agricultura era sempre combinada às atividades de caça, pesca e coleta, e a 
importância de cada uma dessas fontes de alimentos variava sazonalmente." SCHWARTZ, Stuart B. 
Segredos Internos: Engenhos e escravos na sociedade colonial 1550 ¿ 1835. SP: Cia. Das Letras, 
1988 p. 41 Considerando a prática agrária da sociedade tupinambá, as atividades agrícolas, de 
caça, pesca e coleta eram divididas por: 
 
 
Idade 
 Sexo 
 
Não havia esta divisão 
 
Estatuto Social 
 
Habilidade 
Respondido em 17/09/2020 18:20:29 
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Explicação: 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, 
graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart 
Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a 
oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito 
malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e 
obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, 
pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
"Pouco fruto se pode obter deles se a força do braço secular não acudir para domá-los. Para esse 
gênero de gente, não há melhor pregação do que a espada e a vara de ferro." (José de Anchieta. 
Pedro Casaldáliga in "Na Procura do Reino") O fragmento de texto anterior, escrito nos primórdios 
da colonização do Brasil, refere-se: 
 
 
à evangelização do negro e o apresamento de escravos pelos bandeirantes; 
 
à inadaptação do índio para o trabalho e a escravização do negro pelos jesuítas em suas 
reduções de ouro; 
 
à determinação dos jesuítas em pregar o Evangelho junto aos índios e negros, 
ampliando os horizontes da fé. 
 à catequização do índio pelos jesuítas e a utilização dos silvícolas como mão-de-obra nas 
propriedades da Companhia de Jesus; 
 
à expansão da cana-de-açúcar para o interior de Mato Grosso e a utilização de mão-de-
obra indígena; 
Respondido em 17/09/2020 18:21:19 
 
 
Explicação: 
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos 
europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua 
colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, 
sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido 
como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um 
pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer 
pregações e alguns batismos. 
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, 
propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em 
aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse 
modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos 
católicos, além de ler e escrever. 
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os 
índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da 
Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos,pois, segundo ele os índios eram 
tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e 
bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas 
recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros literários do 
Brasil. 
 
Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, carpinteiros e 
ferreiros. Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos jesuítas - que eram 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4096377788&cod_hist_prova=205336097&pag_voltar=otacka
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responsáveis, inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. Em muitos casos, os 
aldeamentos acabavam se transformando em pequenas unidades econômicas, cuja principal mão-
de-obra era a indígena. Após a missa, muitos índios iam trabalhar na lavoura que garantia a 
subsistência de todos. Os aldeamentos também tinham como objetivo acabar com a poligamia 
indígena e com a liberdade sexual que existia em diferentes sociedades, incutindo o modelo cristão 
de família. 
Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos 
mais diferentes grupos e sociedades. Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) 
que durante muitos anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso também 
possibilitou um conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
Consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em seguida eram 
queimadas. As cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo que, em 
seguida, era semeado pelas mulheres da aldeia. Estamos falando da: 
 
 
Plantation 
 
Corvéia 
 Coivara 
 
Pajelança 
 
Queimadas 
Respondido em 17/09/2020 18:23:23 
 
 
Explicação: 
Essa técnica consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em seguida 
eram queimadas. As cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo 
que, em seguida, era semeado pelas mulheres da aldeia. Dentre os gêneros cultivados estavam o 
feijão, milho, abóbora, algumas frutas e, principalmente, a mandioca - base da alimentação 
tupinambá e, mais tarde, de toda a colônia. 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
Qual a função da catequese jesuítica no Brasil? 
 
 
Deseatabilizar a cultura indígena pois dessa forma terminariam as guerras entre as 
tribos elevando a quantidade de convertidos à religião católica. 
 
Convertê-los ao catolicismo para obrigar os colonos a trocar a mão de obra escrava 
indígena pela africana. 
 Coube principalmente aos jesuítas a conversão dos índios ao catolicismo e adaptá-los ao 
modelo de sociedade portuguesa. 
 
Preservar a cultura indígena pois sua manutenção era essencial para o projeto de 
dominação da Metrópole. 
 
Adaptar os indígenas à escravidão. 
Respondido em 17/09/2020 18:26:41 
 
 
Explicação: 
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As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos 
europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua 
colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, 
sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido 
como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um 
pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer 
pregações e alguns batismos. 
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, 
propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em 
aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse 
modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos 
católicos, além de ler e escrever. 
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os 
índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da 
Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram 
tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e 
bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas 
recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros literários do 
Brasil. 
 
Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, carpinteiros e 
ferreiros. Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos jesuítas - que eram 
responsáveis, inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. Em muitos casos, os 
aldeamentos acabavam se transformando em pequenas unidades econômicas, cuja principal mão-
de-obra era a indígena. Após a missa, muitos índios iam trabalhar na lavoura que garantia a 
subsistência de todos. Os aldeamentos também tinham como objetivo acabar com a poligamia 
indígena e com a liberdade sexual que existia em diferentes sociedades, incutindo o modelo cristão 
de família. 
Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos 
mais diferentes grupos e sociedades. Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) 
que durante muitos anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso também 
possibilitou um conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas. 
 
 
 
8 
 Questão 
 
 
Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos afirmar que: 
 
 
ele estava errado, os índios eram politeístas assim como os europeus; 
 
ele tinha razão, os índios não tinham deuses; 
 ele estava errado, os índios eram politeístas e suas religiões tinham alguns aspectos xamãnicos. 
 
ele estava errado, os índios eram monoteístas assim como os europeus; 
 
Ele tinha razão, afinal a única religião verdadeira era a católica; 
Respondido em 17/09/2020 18:24:26 
 
1 
 Questão 
 
 
Apesar da lei de 1570 proibir a escravização indígena, fora das principais colônias de produção de 
açúcar, em que o governo controlava mais, nas demais províncias a escravização: 
 
 
Acabou, pois os proprietários obedeceram a lei 
 
Foi reduzida, uma vez que o governo lentamente foi aumentando a fiscalização 
 
Se manteve em altos índices na região das Minas Gerais por conta da exploração de ouro 
e Prata. 
 
Foi reduzida pois o discurso cristão proibia de escravizar os indígenas, sendo todos os 
antigos cativos enviados para as missões para serem salvos. 
 Se manteve em altos índices, como vemos, por exemplo, em São Paulo e Maranhão 
Respondido em 17/09/2020 19:52:02 
 
 
Explicação: 
No caso das capitanias do Sul, é possível afirmar que a Lei de Liberdade do Gentio (sancionada em 
1570) foi letra morta. De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais 
frequente o número de expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus 
habitantes em braços para o “serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, 
diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no 
circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam trabalhar em suas 
lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão adentro. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
2Questão 
 
 
"Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles não é possível fazer, 
conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente." 
(ANTONIL, Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982, p. 89.) 
A assertiva que melhor explica a citação acima é: 
 
 
Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, analisa importância do trabalho escravo sendo 
isento em sua análise. 
 
Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, explica qual era a importância do engenho para a 
economia colonial. 
 
Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, explica qual era a dinâmica de funcionamento dos 
engenhos. 
 
Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, enfatiza a importância do trabalho escravo, 
valorizando seu papel na sociedade. 
 Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, enfatiza a importância do trabalho escravo, mas 
não significa que valorize seu papel na sociedade. 
Respondido em 17/09/2020 19:54:14 
 
 
Explicação: 
O autor da passagem é o padre jesuíta Antonil. Embora explique a importância do escravo de 
origem africana no trabalhos dos engenhos, em nenhum momento reconhece a sua relevância 
social. Só o fato de legitimar a escravidão, mostra que não defende estes indivíduos. É significativo 
lembrar também que os religiosos defendiam os indígenas da escravidão, mas legitimavam o 
aprisionamento daqueles oriundos da África. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
Sobre a escravidão indígena é CORRETO afirmar que: 
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 o início do processo de colonização na América portuguesa foi marcado pela utilização dos 
índios denominados "negros da terra" como mão-de-obra; 
 
a partir do século XVI, com a introdução da mão-de-obra escrava africana, a escravidão 
indígena acabou por completo em todas as regiões da América portuguesa; 
 
o apresamento dos Guarani não pode ser considreado fator de ocupação do planalto 
paulista e da região Sul da América portuguesa. 
 
os índios só forma escravizados na América espanhola; 
 
dada à tradição de liberdade, a população indígena na América protuguesa nunca pode 
ser submetida à escravidão, optando-se, então, pela compra de negros da África; 
Respondido em 17/09/2020 19:55:00 
 
 
Explicação: 
Por questões geomorfológicas (solo fértil e água abundante) e políticas, durante séculos XVI e XVII, 
a produção açucareira concentrou-se nas capitanias do nordeste da colônia, principalmente na 
Bahia de todos os santos e em Pernambuco. Nos primeiros anos da produção, os diferentes grupos 
indígenas compuseram parte significativa da mão-de-obra escrava dos engenhos açucareiros. Na 
realidade, o intervalo entre os anos de 1540 e 1570 marcou o apogeu da escravização indígena 
nesses engenhos. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
Durante o período colonial, o Estado português deu suporte legal a guerras contra povos indígenas 
do Brasil, sob diversas alegações; derivou daí a guerra justa, que fundamentou: 
 
 
o extermínio dos povos indígenas do sertão quando, no século XVII, a lavoura açucareira 
aí penetrou depois de ter ocupado todas as áreas litorâneas. 
 
o genocídio dos povos indígenas, que era, no fundo, a verdadeira intenção da Igreja, do 
Estado e dos colonizadores. 
 
uma espécie de "limpeza étnica", como se diz hoje em dia, para garantir o predomínio 
do homem branco na colônia. 
 
a criação dos aldeamentos pelos jesuítas em toda a colônia, protegendo os indígenas dos 
portugueses. 
 a escravização dos índios, pois, desde a antigüidade, reconhecia-se o direito de matar o 
prisioneiro de guerra, ou escravizá-lo. 
Respondido em 17/09/2020 19:55:54 
 
 
Explicação: 
 
Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa 
sancionou a lei que proibia a escravização do gentio – cujo fragmento vimos no início desta aula. 
Com exceção feita aos aimorés – que se recusavam militarmente à conversão católica, os índios 
ficavam sob a tutela da Companhia de Jesus, não podendo mais servir como escravos nos 
engenhos de açúcar. 
 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
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5 
 Questão 
 
 
"Na primeira carta disse a V. Rev. a grande perseguição que padecem os índios, pela cobiça dos 
portugueses em os cativarem. Nada há de dizer de novo, senão que ainda continua a mesma cobiça 
e perseguição, a qual cresceu ainda mais. No ano de 1649 partiram os moradores de São Paulo 
para o sertão, em demanda de uma nação de índios distantes daquela capitania muitas léguas pela 
terra adentro, com a intenção de os arrancarem de suas terras e os trazerem às de São Paulo, e aí 
se servirem deles como costumam." (Pe. Antônio Vieira, CARTA AO PADRE PROVINCIAL, 1653, 
Maranhão.) Este documento do Padre Antônio Vieira revela: 
 
 
um episódio isolado da ação do padre Vieira na luta contra a escravização indígena no 
Estado do Maranhão, o qual se utilizava da ação dos bandeirantes para caçar os nativos; 
 
que os padres jesuítas, em oposição à ação dos colonos paulistas, contavam com o apoio 
do governo português na luta contra a escravização indígena. 
 
um dos momentos cruciais da crise entre o governo português e a Companhia de Jesus, 
que culminou com a expulsão dos jesuítas do território brasileiro; 
 
que tanto o padre Vieira como os demais jesuítas eram contrários à escravidão dos 
indígenas e dos africanos, posição que provocou conflitos constantes com o governo 
português; 
 que o ponto fundamental dos confrontos entre os padres jesuítas e os colonos referia-se à 
escravização dos indígenas e, em especial, à forma de atuar dos bandeirantes, 
Respondido em 17/09/2020 19:55:18 
 
 
Explicação: 
Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa 
sancionou a lei que proibia a escravização do gentio 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
Os indígenas trabalhavam para os europeus no início da colonização por produtos de pouco valor comercial, mas 
importantes para eles. Após certo período de colaboração, várias tribos deixaram de auxiliar o que gerou uma reação 
violenta por parte dos colonizadores. A afirmativa que melhor explica a mudança de atitude da população indígena em 
relação aos portugueses é: 
 
 
 
 os indígenas já estavam abastecidos daqueles produtos trazidos pelos europeus e não viam, portanto, 
necessidade de permanecer trabalhando. Sua concepção de trabalho está relacionado ao uso, não ao 
valor de venda. 
 
os indígenas perceberam os reais interesses dos europeus e deixaram de colaborar. 
 
os indigenas resolveram, eles mesmos, transformar aquela matéria prima (madeira) em produto 
manufaturado (tecido tingido, navios) e vender para a Europa. 
 
os indígenas perceberam que poderiam conseguir lucros significativos se cobrassem em moeda por seu 
trabalho. 
 
os indígenas resolveram, eles mesmos, comercializar a madeira com outros europeus conseguindo 
enormes lucros. 
Respondido em 17/09/2020 19:58:24 
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Explicação: 
Durante séculos os indígenas foram considerados ingênuos por trabalhar em troca de produtos considerados 
de pouco valor pelos europeus tais como: anzóis, facas, miçangas. Para os indígenas, contudo, estes produtos 
eram valiosos visto que não os conheciam. Desta forma, trocaram suaforça de trabalho por eles até o ponto 
que era interessante. Abastecidos, deixaram de colaborar com os portugueses o que gerou reação violenta dos 
mesmos. A lógica indígena não era sustentada pelo valor mercantil do produto e sim, pelo valor de uso dos 
materiais. 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
"No Brasil, costumam dizer que para os escravos são necessários três PPP, a saber, pau, pão e 
pano. E, posto que comecem mal, principiando pelo castigo que é o pau, contudo, prouverá a Deus 
que tão abundante fosse o comer e o vestir como muitas vezes é o castigo" 
 (André João Antonil, Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas, 1711). 
Analisando a citação acima é correto afirmar que: 
 
 
As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação não era tema de 
críticas, exceção a esta feita por Antonil. 
 
As condições de trabalho dos escravos não eram tão ruins, somente aqueles que 
causavam mais problemas eram punidos. 
 
As condições de trabalho dos escravos não eram tão ruins e a punição a eles era rara, 
usada apenas para exemplificar e evitar fugas. 
 As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação era naturalizada pela 
maioria das pessoas, que defendiam a prática. 
 
As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação era tema de críticas 
constantes dos jesuítas conforme esta feita por Antonil. 
Respondido em 17/09/2020 19:57:22 
 
 
Explicação: 
As condições de trabalho nos engenhos eram bem precárias. Segundo consenso da época eles 
recebiam o pão, alimento necessário à sobrevivência; o pano, a vestimenta básica para o dia a dia 
e o pau, castigo físico em caso de fugas, desobediência e até sadismo. 
 
 
 
8 
 Questão 
 
 
Os colonos que rumaram para outras capitanias, sobretudo aquelas localizadas ao sul da colônia, 
não respeitaram a lei de rei D. Filipe II. Se para a Coroa portuguesa e para os missionários jesuítas 
os índios passaram a ser vistos como gentios (ou seja, eram passíveis de salvação), para os 
colonos que viviam nas capitanias de São Tomé e São Vicente os grupos autóctones rapidamente 
passaram a ser vistos como negros da terra. Nessas localidades, os indígenas foram: 
 
 Escravizados sistematicamente e serviram de mão de obra fundamental na expansão 
levada a cabo pelos colonos paulistas. 
 
Escravizados pelos franceses , que dominaram o espaço paulista, e não se viam 
obrigados a cumprir as ordens de El Rei. 
 
Libertos e fugiram voltando para suas antigas tribos com medo de que novos ataques 
viessem. 
 
Escravizados pelos Jesuítas, cativos nas missões, queriam obriga-los a se converterem 
como era a ordem da coroa. 
 
Libertos pois os negros brasileiros mostravam mais eficiência no trabalho cotidiano que 
os indígenas, preguiçosos. 
Respondido em 17/09/2020 19:57:49 
 
 
Explicação: 
No caso das capitanias do Sul, é possível afirmar que a Lei de Liberdade do Gentio (sancionada em 
1570) foi letra morta. De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais 
frequente o número de expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus 
habitantes em braços para o “serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, 
diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no 
circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam trabalhar em suas 
lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão adentro. 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
A escravidão de origem africana nasceu no Brasil colonial e se fortaleceu em 
locais conhecidos como plantation. Esses locais ganharam seu formato mais 
conhecido na época colonial, na região litorânea do nordeste brasileiro. Ali, a 
plantation pode ser definida como o sistema de 
 
 
plantação de café em larga escala e com o uso da mão-de-obra africana e mestiça, que visava o 
mercado exportador europeu, comércio este monopolizado por Portugal. 
 
 
plantação de cana-de-açúcar, feita em larga escala por mão-de-obra escrava de origem 
africana, que visava o mercado exportador europeu. 
 
 
plantações de cana, café e cacau feitas do sudeste do Brasil até a Amazônia, que visavam o 
enriquecimento dos portugueses através do uso em larga escala da mão-de-obra indígena. 
 
 
Movimento de resistência africana que geraria o sistema dos quilombos. 
 
 
comércio e distribuição de mão-de-obra escrava africana para a lavoura canavieira nordestina. 
Esse sistema era vulgarmente conhecido como ¿tumbeiro¿ ou tráfico de escravos. 
 
 
 
Explicação: 
Tal sistema já aplicado em outros colonias foi extremamente produtivo, principalmente com a experiência 
da mão de obra escrava africana apaa produção da cana de açucar que alimentara ao proceso d 
eprodução do melado e da cana de açucar. Compõem um ciclo fundamental para o pacto colonial, devido 
as terras favoráveis para o plantio da cana de açúcar. Não para a bprodução d ecafé que terá sua 
formação com o processo de imigração, e nem como forma de organização escrava para a produção. Por 
isso as demais respostas estão erradas. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Sobre a substituição da mão-de-obra escrava indígena pela africana é correto afirmar que: 
 
 
 
Foi uma substituição plena ou seja, todos os índios foram libertos ao momento da chegada dos 
escravos negros. 
 
 
Aconteceu devido à demonstração pelos povos africanos de menor resistência ao sistema 
escravista. 
 
 
Se deu pelo fato dos índios apresentarem menos vigor físico que os povos africanos. 
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https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Que elas conviveram durante muito tempo juntas, existindo casos relatados até o século XIX. 
 
 
Se deu devido exclusivamente à proteção que dos jesuítas sobre os índios. 
 
 
 
Explicação: 
Tal convivência foi um fato que permitiu a aculturação do país. Enquanto tais etnias 
comungavam, determinados valores foram definidos entre os mesmo o hibridismo cultural. Entretanto a 
substituição existitu, mas foi aos poucos, não deixou de existir a mão de obra indígena.Logo, não houve 
a proteção pelos jesuítas e nem a sua soltura logo que inciiou-s eo período colonial, quando há a 
organização da administração da colonia seja pela scapitanias hereditária ou pelo governo geral. Muito 
menos uma substituição pela de uma mão de obra escrava uindígena pela a africana. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Com relação à escravidão houve preferência dos africanos em relação aos indígenas. Identifique dentre 
as assertivas abaixo aquela que melhor explica esta opção: 
 
 
os indígenas aceitaram a conversão rapidamente, por isso, passaram a ser defendidos pela 
Igreja Católica em detrimento dos africanos. 
 
 
os indígenas se negavam a trabalhar porque em sua cultura o trabalho braçal não era bem 
aceito. 
 
 
os africanos traziam mais vantagem para os portgueses que lucravam bastante com seu tráfico. 
 
 
os africanos sempre foram mais fortes que os indígenas - subnutridos - por isso foram 
escolhidos em seu lugar. 
 
 
os africanos, embora se negassem a trabalhar porque em sua cultura o trabalho braçal não era 
bem aceito, apresentavam mais resultados que os indígenas. 
 
 
 
Explicação: 
A mão de obra dos africanos foi preferida em relação aos indígenas porque os traficantes de cativos 
lucravam de forma significativa com o tráfico. 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
A escravidão dos africanos foi intensificada a partir da ampliação da lavoura canavieira. Em geral, os 
senhores de escravos brasileiros optavam por um determinado perfil de mão de obra no momento de 
sua compra. 
Sobre esta afirmativa podemos considerar comocorreta(s) a(s) seguinte(s) opção(ões): 
I - A mão de obra africana preferida era a dos homens entre a adolescência e início da idade adulta 
porque eram vigorosos e fortes. 
II - A mão de obra feminina era a mais desejada porque as mulheres poderiam gerar escravos em 
abundância. 
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III - Dada à necessidade de mão de obra de forma urgente, os homens eram preferidos em relação às 
mulheres no momento da compra. 
 
 
Apenas I e III estão corretas. 
 
 
Apenas III está correta. 
 
 
Apenas I está correta. 
 
 
Apenas I e II estão corretas. 
 
 
Apenas II está correta. 
 
 
 
Explicação: 
A força era algo essencial na visão dos senhores que consumiam a mão de obra africana,. por isso, eles 
definiam os homens jovens e fortes como os melhores para o trabalho braçal optando por eles em suas 
compras. Para conseguir cumprir a demanda da produção em larga escala, os escravos enfrentavam 
jornadas de trabalho que variavam de doze a dezoito horas e eram constantemente vigiados por feitores 
e capatazes para que otimizassem seu tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Os indígenas foram usados como mão de obra, sobretudo, nas pequenas e médias propriedades que 
tinham como objetivo produzir para: 
 
 
A subsistência da Colônia. 
 
 
A exportação e larga escala 
 
 
O Mercado Europeu 
 
 
O Tráfico Atlântico 
 
 
O mercado americano 
 
 
 
Explicação: 
Estando inseridos no desdobramento do período colonial com a exploração, desbravamento, e 
consequentemente, o povoamento incorpora-se a mão de obra escrava indígena. Isso favoreceu para que 
além de submete-los a cultura portuguesa e aos dogmas da igreja católica, como forma de "civilizá-los" , 
também objetivasse incorporá-los em tais povoamentos e tarefas domésticas epeuqenas produções. 
Desse modo, durante muitos anos a escravidão no Brasil foi vista de forma sistêmica. De um lado 
estavam os índios escravizados, utilizados em sua grande maioria em pequenas e médias produções, 
quase todas voltadas para a subsistência da colônia. Do outro estavam os africanos escravizados e seus 
descendentes utilizados nas atividades envolvidas com o mercado externo, como a produção de açúcar e 
a mineração. 
Ainda que essa sistematização esteja pautada em uma série de análises qualitativas da economia 
colonial, é importante ressaltar que tal assertiva não se aplica a todo o período de fabrico do açúcar. 
Ao analisar o início da produção açucareira, Stuart Schwartz chamou atenção para um fenômeno pouco 
estudado: o uso massivo de indígenas escravizados nos engenhos, como forma de manter a subsistência 
nas colonias. 
 
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Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
A escravidão dos africanos foi um ótimo empreendimento para mercadores europeus. Acerca do tráfico 
negreiro é correto afirmar que: 
I - Foi justificada pela Igreja Católica que defendia os indígenas desta prática. 
II - Foi combatida pela Igreja Católica que atacava os traficantes de escravos de forma sistemática. 
III - Foi justificada alegando que os indígenas eram preguiçosos, ou seja, não prestavam para o 
trabalho. 
 
 
Apenas III está correta. 
 
 
Apenas I e II estão corretas. 
 
 
Apenas II está correta. 
 
 
Apenas I está correta. 
 
 
Apenas I e III estão corretas. 
 
 
 
Explicação: 
O lucro com o tráfico de escravos ficava com a metrópole através de seus comerciantes, o que não 
ocorria com o tráfico indígena. A justificativa ideológica foi dada pela Igreja Católica que entendia que os 
indígenas deveriam ser isentos da prática ao contrário dos africanos. Além disso, era comum alegar que 
os indígenas eram preguiçosos e não poderiam ser usados para o trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
A substituição da mão-de-obra indígena pela africana ocorreu, sobretudo, ao(s) seguinte(s) fator(res): 
 
I. falta de adaptação do indígena ao conceito de produção com intuito de acumulação. 
II. menor lucro advindo do tráfico negreiro em detrimento da escravização do indígena. 
III. decréscimo populacional indígena em virtude de epidemias e extermínios associados aos europeus. 
 
 
apenas II está correta. 
 
 
apenas I e II estão corretas. 
 
 
apenas III está correta. 
 
 
apenas I está correta. 
 
 
apenas I e III estão corretas. 
 
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https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Explicação: 
O genocídio foi efetuado diante do estranhamento e resistência das diferentes tribos indígenas. Para, 
além disso as epidemias eram comuns devido ao contato comos portugueses. E o tráfico negreiro foi 
extremamente nlucrativo. para, além disso a cultura d eprodução não foi incorporada pelos indígenas 
diantes dos valorse que estavam sendo expostos, mas mantiveram-se de certa forma, uma cocnepção 
voltada pelo seu modo de vida. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
O tráfico negreiro foi uma realidade no Brasil durante três séculos e meio. Sobre essa atividade é correto 
afirmar que: 
 
I - Era extremamente lucrativo embora muito africanos morressem ao longo da viagem. 
II - Os africanos eram transportados em condições insalubres nos tumbeiros. 
III - A partir do século XVIII houve maior humanização no transporte dos africanos. 
 
 
apenas I está correta 
 
 
apenas I e III estão corretas 
 
 
apenas III está correta 
 
 
apenas II está correta 
 
 
apenas I e II estão corretas 
 
 
 
Explicação: 
O tráfico negreiro além de muito lucrativo teve a desumanização durante todo o seu período, por isso 
que não havia preocupação coms eu transporte, muito menso d eperceber os africanos como humanos, 
ams sim como objetos que favoreceriam o lucro. 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
As fugas que pretendiam negar a escravidão tinha como fim: 
 
 
 
Uma alternativa tentando se alistar no exército brasileiro. 
 
 
Uma alternativa de virar escravo de ganho na cidade. 
 
 
Uma alternativa para viver fora do cativeiro. 
 
 
Uma tentativa de alcançar uma vida diferente com um novo senhor. 
 
 
Uma tentativa de subir para os morros e favelas, reduto onde eram protegidos. 
 
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Explicação: 
A fuga foi uma das formas mais utilizadas para resistir à escravidão, sendo uma 
estratégia de resistência tão frequente que os senhores utilizaram diferentes formas de 
lutar contra ela. 
Nas regiões rurais era comum que os senhores contratassem os capitães do mato ¿ 
homens especializados em recapturar escravos fugidos. Já nos grandes centros urbanos, 
a captura de escravos cava sob a incumbência da polícia. Os jornais das vilas e cidades 
eram repletos de anúncios feitos pelos senhores que não só denunciavam as escapadas 
dos escravos, como ofereciam a descrição física do fugitivo e muitas vezes algum tipo de 
recompensa para quem o encontrasse. Quando a captura do escravo fugido ocorria, os 
senhores costumavam aplicar castigos físicos violentos e obrigar o escravo a usar uma 
gargalheira que servia como símbolo de escravo fugido. No entanto, a despeito das 
punições, a fuga foiuma estratégia amplamente praticada por aqueles que viviam no 
cativeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
De que forma o sincretismo religioso pode ser entendido como forma de resistência? 
 
 
 
O sincretismo religioso é o processo em que há o total abandono das práticas religiosas e 
culturais natais pelas populações escravas, que assumem por completo a religião e a cultura do 
colonizador. 
 
 
O sincretismo religioso era a forma pela qual os colonizadores obrigavam indígenas e negros a 
se converterem ao catolicismo. 
 
 
O sincretismo religioso foi a maneira que índios e africanos encontraram para manter 
plenamente puras suas religiões. 
 
 
O sincretismo religioso consiste na introdução de elementos das culturas indígena e negra na 
religião oficial católica, uma vez que eram proibidos de praticar sua própria religião 
abertamente, mesclavam-na com o catolicismo. 
 
 
O sincretismo religioso era a forma pela qual os escravos se recusavam a passar pela 
catequese. 
 
 
 
Explicação: 
Primeiro é importante conceituar sobre o sincretismo por se tratar de um termo bastante complexo, 
se não existir um conhecimento prévio das religiões e elementos que o compõem. Em se tratando da 
questão proposta, a resposta sinalizada está correta, pois mostra exatamente o sincretismo 
como a fusão de diferentes doutrinas para a formação de uma nova, o sincretismo mantém 
características típicas de todas as suas doutrinas-base, sejam rituais, superstições, processos, 
ideologias e etc. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
¿Reconhecem-se todos obedientes a um que se chama o Ganga Zumba, que quer dizer senhor grande; a 
este têm por seu Rei e Senhor [...] todos os que chegam a sua presença põem logo o joelho no chão e 
batem as palmas das mãos em sinal de seu reconhecimento e protestação de sua excelência; [ a cidade 
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de Macaco] está fortificada por um cerco de pau-a-pique [...] e pela parte de fora toda se semeia de 
armadilhas de ferro e de covas tão ardilosas que perigará nelas a maior vigilância; ocupa esta cidade 
dilatado espaço, formado de mais de 1.500 casas.¿ 
O fragmento acima explica parte do funcionamento do Quilombo de Palmares sobre a autoridade de 
Ganga Zumba. Desta citação podemos aferir que: 
I - Ganga Zumba era a autoridade local e respeitado por todos. 
II - Este fragmento expressa a organização do quilombo baseada, provavelmente, na descrição de um 
estrangeiro. 
III - O texto apresenta o Quilombo como um espaço organizado e formado por um grupo bem grande. 
 
 
Apenas II está correta. 
 
 
Apenas I está correta. 
 
 
 
Apenas III está correta. 
 
 
Apenas I e II estão corretas. 
 
 
Todas estão corretas. 
 
 
 
Explicação: 
Não dispomos de descrições sobre os quilombos deixadas pelos próprios habitantes. Sua história foi 
contada pelos vencedores, não pelos vencidos. Pela descrição percebemos que a comunidade era bem 
organizada e havia uma liderança, Ganga Zumba, identificada com um monarca, um rei. 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele 
gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos principais inimigos do movimento 
de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que 
os pajés tinham, eles não conseguiam pois: 
 
 
Eles eram os guerreiros, então o fato dos brancos utilizarem seus serviços criava uma dúvida na 
divindade cristã. 
 
 
Existiam um panteão e uma gama de rituais religiosos arraigados na identidade e organização 
dos grupos. 
 
 
A tradição do Pajé dizia que a mensagem dos missionários não era falsa, mas a ressignificação 
para o grupo, gerando sua irritação. 
 
 
O pajé conseguia materializar os espíritos da floresta, criando uma epifania sem igual no mundo 
cristão. 
 
 
Os missionários tinham como prática assassinar o pajé quando chegasse, criando um 
afastamento dos demais índios. 
 
 
 
Explicação: 
Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças 
sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos 
principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem 
acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não 
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conseguiram desconstruir o panteão e os rituais religiosos de muitas sociedades 
indígenas com as quais entraram em contato. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
A religiosidade católica foi uma das principais caraterísticas da colonização portuguesa na América. Entre 
as opções abaixo, assinale aquela que melhor aponta essa importância. 
 
 
A Igreja Católica se destacou como uma das instituições mais liberais da sociedade colonial, 
sendo a protetora tanto nos negros como dos índios. 
 
 
A Igreja Católica foi o fundamento das relações sociais tecidas na América Portuguesa, sendo o 
catolicismo apropriado também pela cultura africana, que o utilizou como forma de resistência à 
dominação colonial. 
 
 
A atuação da Igreja Católica foi importante unicamente para a assistência dos mais pobres, o 
que aponta a caridade como a grande característica do catolicismo colonial. 
 
 
A Igreja Católica não acatou as ordens do Tribunal do Santo Ofício, o que transformou a 
América Portuguesa no refúgio ideal para os cristãos novos. 
 
 
A Igreja Católica se destacou como protetora dos escravos negros e como algoz dos escravos 
indígenas. 
 
 
 
Explicação: 
A Igreja Católica foi uma das mais importantes instituições da história do Brasil. É 
possível armar que ela foi uma das responsáveis pela chegada dos portugueses no Novo 
Mundo, bem como por parte das políticas coloniais adotadas pela metrópole. Dito de 
outra forma, a colonização das Américas também era um movimento de conversão, de 
catequese dos autóctones do continente e, mais tarde, dos africanos escravizados que 
aqui chegavam. O fervor religioso chegou, inclusive, a colocar Igreja Católica e Coroa 
portuguesa em posições antagônicas (como no uso de indígenas como escravos). 
Dessa forma, todos os que habitassem a América portuguesa ¿ índios, africanos, 
portugueses, escravos e livres ¿ deveriam ser católicos. As intervenções da Inquisição 
durante o período colonial apontam que a Igreja levava a sério a obrigação de cuidar de 
seu e de assegurar que ninguém desviaria dos propósitos divinos. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Uma das formas de organização estabelecidas entre os escravos era a chamada família extensa. 
Perdidos os laços africanos passavam a adotar táticas de criar conjuntos de laços amplos entre seus 
membros. Uma destas práticas é o: 
 
 
Apadrinhamento 
 
 
Pajelismo 
 
 
Clientelismo 
 
 
Ecumenismo 
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Arrebatamento 
 
 
 
Explicação: 
Família extensa, foi uma forma muito interessante que desenvolveram em cima de uma 
ideia de família muito próxima daquela encontrada em diversas regiões africanas, devido 
ao rompimento pelo processo de escravização, encontrando no apadrinhamentoe essa 
foi uma forma eficaz e legitima frente das autoridades, de reconstruírem a suas redes de 
parentesco. 
A resposta da questão está correta, pois atende ao que foi pedido no enunciado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
As festas tinham uma função específica na sociedade brasileira. Para os escravos foi algo ainda mais 
intenso. As festas dos padroeiros era um dos poucos momentos em que havia liberdade para se reunir e 
festejar. Sobre estas festas temos que destacar o papel da(o): 
 
 
Candomblé 
 
 
Coroa que fazia comemorações nacionais 
 
 
Igreja protestante 
 
 
Governador Geral que fazia o édito de comemoração 
 
 
Igreja Católica 
 
 
 
Explicação: 
A festa era uma das formas que os negros encontraram de integrarem à sociedade. Desta maneira podiam 
expressar sua devoção, sua religião e ao mesmo tempo contribuíam para sua aceitação na sociedade. 
Essas festividades reuniam negros e mestiços, escravos libertos, na comemoração do Santo Padroeiro. Era 
um dos poucos momentos em que eles tinham a liberdade de se reunir e festejar, pois, essas festividades 
tinham o apoio da Igreja. 
A resposta se justifica porque a Igreja Católica detinha todo o poder, impunha os seus valores religiosos e 
se dependesse dela, todos deveriam se integrar ao catolicismo como forma de controle. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
"Os povos indígenas integrados à administração portuguesa na colônia, como aliados, tornaram-se índios 
aldeados e, como súditos cristãos do Rei, passaram a desempenhar diferentes papéis na nova sociedade 
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em formação. Pouco valorizados em nossa historiografia, cuja perspectiva assimilacionista apresenta sua 
trajetória como um processo de perdas culturais contínuas, é surpreendente encontrá-los no século XIX, 
afirmando sua identadidade (...)" 
(ALMEIDA, Maria Regina Celestino.Os índios aldeados. Revista Tempo, p.51.) 
 
Segundo seus estudos, qual seria a melhor interpretação para a passagem acima: 
 
 
os índios assimilados pela administração portuguesa foram continuamente atacados pelos seus 
iguais. 
 
 
os índios integrados à administração portuguesa nunca foram interpretados pela historiografia 
como aculturados. 
 
 
os índios assimilados foram determinantes para o sucesso da dominação colonial no Brasil 
porque atacavam seus iguais. 
 
 
os índios assimilados foram de pouca utilidade no empreendimento colonial português porque 
atacavam seus iguais o que gerava revolta por parte da população. 
 
 
os índios integrados à administração portuguesa foram interpretados pela historiografia 
tradicional como assimilados e sempre foram subestimados. 
 
 
 
Explicação: 
A historiografia tradicional brasileira sempre negligenciou e subestimou os indígenas integrados à 
administração portuguesa visto que eram considerados como assimilados e, por conta disso, "índios" que 
não preservaram e guardaram suas raízes. 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
Do ponto de vista do índio e do negro, o que representava ser ou não convertido? 
 
 
 
Significava enriquecimento, pois uma vez convertidos passavam a receber ajuda financeira 
constante do Vaticano. 
 
 
Significava a salvação, pois uma vez entrando em contato com os ensinamentos cristãos 
puderam aprimorar suas vidas. 
 
 
Significava a garantia de que a Igreja católica negociaria sua alforria. 
 
 
Significava que ao converterem-se, índios e negros passavam a gozar de certa proteção por 
parte da Igreja, era comum a intervenção de representantes dessa Instituição em castigos tidos 
como cruéis ou exagerados e, no caso dos negros, pertencer a uma Irmandade religiosa 
significava muitas vezes obter ajuda na compra de alforrias, garantia de funeral e enterro e, 
auxílio a esposa e/ou filhos menores após o falecimento do escravo homem. 
 
 
Significava vingança pois negros e índios podiam aprender os principais pontos do 
conhecimento do dominador visando a destituição do mesmo(o dominador). 
 
 
 
Explicação: 
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela 
liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade 
graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a 
irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa. 
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais 
importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e 
grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu 
rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus 
companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem 
muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no 
fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão 
e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade. 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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2. 
 
 
Assinale entre as opções abaixo aquela que melhor apresenta a relação de forças que caracterizou a 
escravidão brasileira. 
 
 
A escravidão brasileira foi marcada pela total incapacidade dos elementos cativos em organizar 
estratégias de resistência à dominação senhorial. 
 
 
A escravidão brasileira foi caracterizada por complexas relações entre senhores e escravos, o 
que envolveu a combinação entre negociação e conflitos. 
 
 
Somente os escravos indígenas foram capazes de organizar estratégias de resistências à 
escravidão. 
 
 
A escravidão brasileira foi marcada pelo pacifismo, o que fez com que as relações entre 
senhores e escravos tenham sido sempre harmônicas. 
 
 
Somente os escravos africanos foram capazes de organizar estratégias de resistência à 
escravidão. 
 
 
 
Explicação: 
De forma geral, é possível armar que existiram dois tipos de fuga na história da escravidão no Brasil: - 
No primeiro caso, encontram-se as fugas que tinha como objetivo a reivindicação escrava por melhores 
condições de vida. Escravos que estivessem trabalhando mais do qual o habitual poderiam realizar 
pequenas escapadas e só retornar à propriedade do seu senhor mediante algum tipo de negociação. 
Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família também recorriam a esse tipo de fuga 
para conseguir estabelecer acordos com seus senhores; 
O segundo tipo de fuga era aquele que pretendia negar a escravidão. Nessas circunstâncias, os 
escravos abandonavam a propriedade senhorial e, individualmente ou em grupo, iam buscar formas 
alternativas de viver fora do cativeiro. Muitos cativos se embrenhavam no meio do mato e lá construíam 
pequenas comunidades que caram conhecidas como quilombos ou mocambos. Outros preferiam tentar a 
vida em lugares mais distantes, principalmente nas grandes cidades, pois nesses espaços o escravo 
fugido poderia se passar por um negro liberto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Para a grande maioria dos cativos, a resistência ao cativeiro se fazia dia a dia, da hora em que se 
levantava para trabalhar até o momento de se recolher para dormir. Onde quer que tenha existido 
escravidão também houve resistência escrava. E tal resistência foi experimentada em diferentes níveis 
durante toda a história da escravidão no Brasil. Como exemplos de resistência podemos citar: 
 
 
As fugas, os casamentos mistos e as Irmandades; 
 
 
Fugas, quilombos e os casamentosmistos; 
 
 
Os quilombos, a manutenção de hábitos culturais tais como a língua e a religião e o alto índice 
de reprodução entre os escravos; 
 
 
As Irmandades, as fugas e os quilombos. 
 
 
Quilombos, assassinatos de senhores e/ou feitores e casamentos com brancos. 
 
 
 
Explicação: 
O enunciado da questão, mostra a resistência ao cativeiro que se fazia dia a dia, desde 
da hora em que se levantava para trabalhar até o momento de se recolher para dormir. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Os africanos não aceitaram passivamente sua redução à escravidão. Em reação a isso, 
utilizaram diversas estratégias de resistência como a criação das irmandades das quais 
só eles fariam parte, a organização de fugas individuais ou coletivas e a formação de 
comunidades denominadas quilombos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(CESGRANRIO/RJ) No Brasil, o quilombo foi uma das formas de resistência da população escrava. Sobre 
os quilombos no Brasil, é correto afirmar que a(o): 
 
 
E) maior número de quilombos se concentrou na região nordeste do Brasil, em função da 
decadência da lavoura cafeeira, já que os fazendeiros, impossibilitados de sustentar os 
escravos, incentivavam-lhes a fuga. 
 
 
C) população dos quilombos também era formada por indígenas ameaçados pelos europeus, 
brancos pobres e outros aventureiros e desertores, embora predominassem africanos e seus 
descendentes; 
 
 
A) existência de poucos quilombos na região norte pode ser explicada pela administração 
diferenciada, já que, no Estado do Grão-Pará e Maranhão, a Coroa Portuguesa havia proibido a 
escravidão negra; 
 
 
D) maior dos quilombos brasileiros, Palmares, foi extinto a partir de um acordo entre Zumbi e o 
governador de Pernambuco, que se comprometeu a não punir os escravos que desejassem 
retornar às fazendas; 
 
 
B) quase inexistência de quilombos no sul do Brasil se relaciona à pequena porcentagem de 
negros na região, e que também permitiu que lá não ocorressem questões ligadas à segregação 
racial; 
 
 
 
Explicação: 
O quilombo dos Palmares conheceu grande importância em seu contexto histórico. Depois de uma grande 
luta de resistência dos quilombolas conseguiram fazer um acordo com o governador antes que fosse 
destruídos pelas forças opressoras do exército. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Os africanos eram trazidos ao Brasil e tentavam manter alguns traços de sua cultura, ainda que 
misturados aos elementos da cultura hegemônica europeia. Esse processo é denominado: 
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https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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resistência adaptativa 
 
 
contaminatio 
 
 
degeneracionismo 
 
 
hibridismo 
 
 
assimilacionismo 
 
 
 
Explicação: 
A resistência adaptativa era uma tática de preservação de seus valores culturais sem que houvesse 
confronto direto para mantê-los. Havia a mistura de elementos da cultura hegemônica - europeia, com 
aqueles dos grupos subordinados. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
A resistência contra a escravização vem desde o início da colonização, através de formas variadas: 
 
 
 
O suicídio não pode ser considerado uma forma de resistência. 
 
 
As formas ativas podem ser exemplificadas pela negociação. 
 
 
As formas passivas eram fugas isoladas, assassinato de senhores e feitores, formação de 
quilombos, revoltas rurais e urbanas 
 
 
A religiosidade nunca foi usada como forma de resistência por índios e afrodescendentes. 
 
 
Os quilombos eram aldeamentos compostos principalmente por negros que fugiam dos 
latifúndios, passando a viver comunitariamente. 
 
 
 
Explicação: 
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à 
escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos 
fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam 
famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com 
povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Ao longo do século XVII, em especial na região das minas, o quilombo se tornou uma das principais 
formas de resistência à escravidão, sendo, por isso, alvo da atenção das autoridades policiais. Entre as 
opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta a definição de "quilombo". 
 
 
Os quilombos se concentraram apenas na no sul, que era a única região da América Portuguesa 
que possuía escravos. 
 
 
Os quilombos eram os centros de repressão organizados pelas autoridades policiais, sendo 
formados exclusivamente por Capitães do Mato. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Os quilombos eram comunidades formadas por escravos africanos que não apenas resistiam à 
escravidão, mas chegavam a desenvolver relações de comércio com pequenas fazendas. 
 
 
Os quilombos foram organizados exclusivamente pelos escravos indígenas, já que os negros 
africanos não eram capazes de organizar a resistência comunitária. 
 
 
Os quilombos se concentraram apenas na no nordeste açucareiro, que era a única região da 
América Portuguesa que possuía escravos. 
 
 
 
Explicação: 
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à 
escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos 
fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam 
famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com 
povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
No ano de 1996, foram comecorados os 300 anos da morte de Zumbi, o líder maior do Quilombo de 
Palmares. Segundo as historiadoras Elza Nadai e Joana Neves, "o século XVI foi marcado por uma guerra 
sem tréguas aos quilombos de Palmares". Sobre a resistência negra à escravidão no Brasil, é correto 
afirmar que: 
 
 
além das revoltas e dos quilombos, os escravos cometiam assassinatos, crimes, suicídios, 
mutilações e outras formas de resistir à condição de escravo; 
 
 
a única vez em que os negros escravos se insurgiram contra a escravidão foi sob a liderança de 
Zumbi, que organizou a comunidade de Palmares; 
 
 
os quilombos, centros de resistência negra que se constituíam nos matos e nas florestas, não 
mantinham qualquer contato com as populações das vilas e reproduziam fielmente a estrutura 
social das tribos da África; 
 
 
com exceção do quilombo de Palmares, a única forma de resistência encontrada pelos escravos 
foi o sincretismo religioso, em que conseguiam praticar sua religião ancestral; 
 
 
a fuga era a única saída para os quilombos auxiliados pelos jesuítas. 
 
 
 
Explicação: 
A resistência dos africanos e descendentes à escravidão foi sistemática, Por vezes recorriam a fugas, 
formação de quilombos, assasssinato de senhores e feitores, procrastinação no trabalho e suícídios. 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
"Além de atender uma demanda econômica, a entrada de imigrantes no Brasil 
integrava um ambicioso projeto de engenhariasocial dos intelectuais dessa 
época. Tomando a Europa como um grande modelo a ser copiado, muitos 
pensadores e políticos acreditavam que a imigração abriria portas para o gradual 
"branqueamento" da população brasileira. Nesse sentido, projetava-se a 
expectativa racista de diminuir a "negativa" presença de negros e mulatos na 
formação do povo brasileiro." Assinale a opção contendo somente intelectuais 
cujo pensamento pode ser identificado a essa afirmação? 
 
 
Gilberto Freyre, Nina Rodrigues e Silvio Romero. 
 
 
Caio Prado Júnior, Manoel Bonfim e Capistrano de Abreu. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Euclides da Cunha, Caio Prado Júnior e Gilberto Freyre. 
 
 
Manoel Bonfim, Capistrano de Abreu e Florestan Fernandes. 
 
 
Nina Rodrigues, Euclides da Cunha e Silvio Romero 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Há uma encruzilhada de três estradas sob a minha cruz de estrelas azuis: três caminhos se cruzam - 
um branco, um verde e um preto ¿ três hastes da grande cruz/ E o branco que veio do norte, e o verde 
que veio da terra, e o preto que veio do leste derivam, num novo caminho, completam a cruz/ unidos 
num só, fundidos num vértice.(Guilherme de Almeida, Raça.) 
Nessa visão poética da história do povo brasileiro, o autor 
 
 
elogia o movimento nacionalista que resultou na implantação de regimes políticos autoritários 
no Brasil. 
 
 
refere-se ao domínio europeu e à condição subalterna dos africanos na formação da 
nacionalidade. 
 
 
critica o papel desempenhado pelos jesuítas sobre portugueses, índios e negros na época 
colonial. 
 
 
trata dos seus três grupos étnicos, presentes desde a colonização, mesclados numa síntese 
nacional. 
 
 
expressa idéias e formas estéticas do movimento romântico do século XIX, que enaltecia a 
cultura negra. 
 
 
 
Explicação: 
A visão do Romantismo sobre a mistura racial é bem fantasiosa e idealizada. Desta forma, percebemos 
que existe uma idealização no processo de composição da sociedade, como se fosse igualitária. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
"Enfim, em finais do século XIX , se a primeira vista a noção de evolução surgia como um conceito que 
parecia apagar diferenças e oposições, na prática reforçou perspectivas opostas: de um lado os 
evolucionistas sociais, que reafirmavam a existência de hierarquias entre os homens, porém acreditavam 
numa unidade fundamental entre estes; de outro os darwinistas sociais, que entendiam a diferença entre 
as raças como uma questão essencial". Lilia Schwarcz. "Usos e Abusos da Mestiçagem e da Raça no 
Brasil". Sobre as noções de evolução humana de fins do século XIX é correto afirmar que: 
 
 
Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas que ocupavam 
lugares distintos da escala evolutiva 
 
 
Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de uma única raça, composta pos etnias 
distintas. 
 
 
Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas que haviam evoluído 
a partir de uma única matriz. 
 
 
Todas as anteriores. 
 
 
Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas com origens 
múltiplas. 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Explicação: 
O enunciado da questão traz o texto ". Lilia Schwarcz sinaliza que nos finais do século 
XIX, se a primeira vista a noção de evolução surgia como um conceito que parecia 
apagar diferenças e oposições, na prática reforçou perspectivas opostas: de um lado os 
evolucionistas sociais, que reafirmavam a existência de hierarquias entre os homens, 
porém acreditavam numa unidade fundamental entre estes; de outro os darwinistas 
sociais, que entendiam a diferença entre as raças como uma questão essencial" 
Essa colocação da autora deixa claro no texto, que essa noção de evolução acabaria 
com a diferenças e oposições, na prática reforçou a contradição, entre a definição 
científica de raça e os ideais herdados da Revolução Francesa. 
Fica claro que a terceira proposição é a única que atende ao que propôs a questão: ¿todas 
as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas que ocupavam lugares 
distintos da escala evolutiva¿. 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Gilberto Freyre em sua obra casa Grande & Senzala procurou: 
 
 
 
apresentar uma imagem positiva de um Brasil mestiço, como resultado da fusão das três raças. 
 
 
despertar nos governos republicanos a idéia de criação de reservas indígenas e quilombos. 
 
 
difundir a eugenia em sua obra, ou seja, um branqueamento racial. 
 
 
defender a inexistência da chamada " democracia racial" , combater a idéia de fusão das três 
raças. 
 
 
estimular as imigrações de orientais para o Brasil para o desenvolvimento de atividades rurais. 
 
 
 
Explicação: 
Freyre apresenta a importância da casa-grande na formação sociocultural brasileira, assim como a da 
senzala na complementação da primeira. Além disso, Casa-Grande & Senzala enfatiza a formação da 
sociedade brasileira no contexto da miscigenação entre os brancos, principalmente portugueses, dos 
negros das várias nações africanas e dos diferentes iindígenas que habitavam o Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
O Brasil é constituído por diversidade étnico-cultural. Contudo, embora reconheçamos esta diversidade, 
pode-se pontuar que: 
 
 
A contribuição dos povos indígenas e africanos se sobrepõe àquela dos portugueses. 
 
 
Houve menor contribuição dos povos indígenas. 
 
 
Diferentes povos contribuíram, em diferentes nuances, para a formação da sociedade brasileira. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Houve maior contribuição e importância dos europeus. 
 
 
A contribuição dos povos indígenas e europeus se sobrepõe àquela dos africanos. 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
O Romantismo no Brasil adquiriu características próprias ao consagrar o indígena aldeado, civilizado, 
como herói tipicamente brasileiro e deu origem ao movimento: 
 
 
Romântico selvagem; 
 
 
Idealista. 
 
 
Escravagista; 
 
 
Romântico nacional; 
 
 
Indianista; 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Em um contexto relativo à construção dos Estados Nacionais no Brasil e no mundo houve 
o desenvolvimento de numerosas teorias raciais científicas que buscavam explicar o 
Brasil, seu povo e o seu nível de desenvolvimento. 
Baseados em seus estudos sobre as teorias raciais científicas que fizeram parte do 
pensamento social brasileiro, assinale abaixo a alternativa correta: 
 
 
a) Estudiosos e cientistas europeus e estadunidenses como Broca, Gobineau e Le 
Bon defendiam que a raça branca era a mais evoluída e propuseram a 
miscigenação para branquear as demais sociedades do mundo. 
 
 
d) Os homens de ciência do Brasil dialogaram com os teóricos e cientistas 
europeus e estadunidenses e, por esses motivos, apropriaram-se das 
contribuições dos últimos de forma quase integral. 
 
 
e) No contexto do final do século XIX, os abolicionistas destoavam entre os 
intelectuais brasileiros porque defendessem a liberdade dos negros escravizados 
e a transformação dos últimos em cidadãos plenos. 
 
 
b) No contexto europeu, as teorias raciais científicas se desenvolveram a partir 
da apropriação de uma doutrina daigreja católica baseada na crença de que os 
africanos não tinham alma. 
 
 
c) No imaginário brasileiro do final do século XIX, os indígenas passaram a ser 
vistos como símbolo de pureza nacional a partir de uma leitura oriunda dos 
intelectuais românticos. Tal visão idealizada excluía os indígenas que viviam no 
mesmo período e continuavam sendo alvos de violências. 
 
 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Erro da alternativa A: Broca, Gobineau e Le Bon eram contrários à miscigenação. 
Erro na alternativa B: as teorias racistas foram edificadas como contraponto às 
doutrinas religiosas. Erro na alternativa D: os tiveram que achar uma matriz teórica 
original, ou seja, adaptaram as teorias estrangeiras ao que combinava e descartando o 
que era problemático para a construção de um argumento racial no país. Erro na 
alternativa E: nem todos os abolicionistas estavam certos quanto à igualdade de direitos 
para os antigos escravos. 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Na obra "Os sertões" o autor usou uma linguagem rica em termos científicos, apresentou nessa obra, 
no qual o tema principal é a Guerra de Canudos, um verdadeiro retrato do Brasil no fim do século XIX, 
discutiu problemas que transcendem o conflito que ocorreu no interior da Bahia. O autor da obra foi: 
 
 
Machado de Assis 
 
 
Silvio Romero 
 
 
Jorge Amado 
 
 
Gilberto Freyre 
 
 
Euclides da Cunha 
 
 
 
Explicação: 
Considerada uma das obras-primas da literatura brasileira, 'Os Sertões" descreve as batalhas entre os 
homens liderados por Antonio Conselheiro e o exército brasileiro, de acordo com a visão de Euclides da 
Cunha. Com seu apurado estilo jornalístico-épico, traça um retrato dos elementos que compõem a guerra 
de Canudos: a Terra, o Homem e a Guerra. Euclides da Cunha foi o único jornalista que atentou para a 
valentia dos jagunços. 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
A busca da identidade nacional brasileira foi um dos principais debates 
acadêmicos das primeiras décadas do século XX. Grandes intelectuais como Nina 
Rodrigues, profundamente influenciados por estudos da Biologia, percebiam na 
miscigenação das raças os males da sociedade brasileira e o motivo do 
subdesenvolvimento do país. Contrário a essas ideias, Manoel Bomfim emerge 
com novas explicações para o atraso brasileiro fora das explicações biológicas. 
Marque a alternativa que contém a explicação de Bomfim para o atraso brasileiro. 
 
 
O atraso brasileiro deve-se sobretudo a grande presença de negros e mestiços na sua 
população. 
 
 
O atraso brasileiro é decorrente da grande riqueza de seu subsolo de suas terras que causou o 
parasitismo de toda uma população. 
 
 
O atraso brasileiro é consequência do clima Tropical, predominante quente e úmido que fez 
surgir nos trópicos uma população preguiçosa e pouco inteligente. 
 
 
O atraso brasileiro deve-se a falta de investimentos do Governo na educação pública e no 
desenvolvimento de todo o conjunto de sua população. 
 
 
O atraso brasileiro reside na economia baseada na agricultura de exportação e na pouca 
industrialização do Brasil. 
 
 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Médico e educador, em 1905, Bom􀂡m publicou um estudo no qual desvinculava o atraso do Brasil (e do 
restante da 
América Latina) à ideia de inferioridade racial. 
Embora 􀂡zesse uso de termos médicos e cientí􀂡cos, o autor propôs uma leitura sociológica da pretensa 
inferioridade 
do Brasil em relação aos países desenvolvidos da Europa. Era a primeira vez que a "incivilidade" 
brasileira não passava 
por questões relacionadas à diversidade racial que compunha o país. 
De tal forma, Bom􀂡m não só defendia a miscigenação brasileira, como desacreditava na inferioridade 
das raças e 
assegurava que o Brasil só conseguiria mudar os rumos de sua história caso 􀂡zesse uma revolução 
baseada na 
universalização da educação. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Em "A Integração do Negro na Sociedade de Classes", Florestan Fernandes analisou os meios pelos quais 
parte da população negra da cidade de São Paulo integrou-se à sociedade capitalista. Segundo o 
sociólogo: 
 
 
A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na 
sociedade capitalista graças à cor da sua pele; 
 
 
A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na 
sociedade capitalista graças à preguiça inerente aos afrodescendentes; 
 
 
A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na 
sociedade capitalista graças aos casamentos mistos de brasileiros com os imigrantes europeus, 
sobretudo os italianos. 
 
 
A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve ampla inserção na sociedade 
capitalista graças à cor da sua pele; 
 
 
A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve rápida inserção na sociedade 
capitalista graças à sua boa aceitação dos patrões; 
 
 
 
Explicação: 
Em A integração do Negro na sociedade de Classes (1964), Florestan analisou os meios pelos quais parte 
da 
população negra da cidade de São Paulo integrou-se à sociedade capitalista. 
Ao trabalhar com inúmeros estudos de caso, o sociólogo mostrou que a maior parte dos homens e 
mulheres egressos 
do cativeiro teve uma modesta inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele e à evidente 
preferência dos 
patrões por funcionários brancos. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
O conceito de alteridade é bastante empregado quando falamos das relações entre nativos e europeus. 
Podemos compreender esse conceito com a seguinte aplicação: 
 
 
afastamento e aproximação simultâneis em relação ao outro e preocupação em integrá-lo. 
 
 
aproximação em relação ao outro e tentativa de identificação. . 
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aproximação em relação ao outro com respeito às suas peculiaridades. 
 
 
afastamento em relação ao outro acompanhado de um sentimento de aversão. 
 
 
afastamento em relação ao outro e busca por assimilá-lo. 
 
 
 
Explicação: 
O termo alteridade remete ao respeito às diferenças. Atualmente este termo tem sido trabalho como um 
dos princípios fundamentais para o respeito à diferença, se referindo a ética diante da diversidade 
cultural 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
"Nos anos 1930, há um ponto de viragem no pensamento nacional, no qual a temática racial não deixa 
de ser central, mas é reconfigurada. (...) A mestiçagem passa a ser eleita como expressão nacional e, 
nesta interpretação, a obra Casa-Grande & Senzala de Gilberto Freyre é dotada de importância simbólica 
fundamental, valorizando as influências africanas, indígenas e portuguesas na consolidação de uma ideia 
de brasilidade singular e positivada." A teoria que se origina nesse momento, baseada na obra de Freyre 
é: 
 
 
Democracia racial; 
 
 
Freyrianismo; 
 
 
Eugenia. 
 
 
Darwinismo social; 
 
 
Democracia plena; 
 
 
 
Explicação: 
Esta ideologia serviu muito bem aos interesses políticos do governo getulista (marcado pelo nacionalismo 
e pelo populismo), que, 
embora difundisse a ideia do Brasil como um país desprovido de discriminação racial, deixava muito claro 
que cada raça tinha um 
lugar determinado

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