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APS JOGOS COMO RECURSOS AUXILIADORES NA APRENDIZAGEM

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UNIVERSIDADE PAULISTA – CAMPUS ANCHIETA
PEDAGOGIA
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
JOGOS COMO RECURSOS AUXILIADORES NA APRENDIZAGEM
SÃO PAULO - SP
2019
JOGOS COMO RECURSOS AUXILIADORES NA APRENDIZAGEM
Trabalho, apresentado à Universidade UNIP, como parte das exigências da disciplina de CONTEÚDOS DE MATEMÁTICA ENSINO FUNDAMENTAL I do curso de PEDAGOGIA.
São Paulo, 08 de novembro de 2019.
SUMÁRIO
SUMÁRIO	2
INTRODUÇÃO	3
CORRIDA NUMÉRICA	5
RELATÓRIO DE APLICAÇÃO	6
REGISTRO DE IMAGENS.	7
CONSIDERAÇÕES FINAIS	9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	10
INTRODUÇÃO
Sabemos que a matemática está presente em nosso cotidiano e sociedade, o ensino desta modalidade objetiva a compreensão de mundo para os estudantes e promover o letramento matemático. Portanto, o docente deve ser um facilitador neste processo de ensino-aprendizagem, preparando-os para a sociedade e os mesmos serem ativos nela.
De acordo com Haydt (2002), para que esse processo se desenvolva de maneira beneficente, é indispensável que ocorra a gestão da aula, que o professor elabore planejamentos, que reflita sobre o antes, durante e depois. Logo, se faz necessário uma constante reflexão sobre sua própria prática pedagógica e sobre as diversidades, especificidades e necessidades de cada aluno.
Posto isso como um desafio para os mentores, buscar jogos e brincadeiras como alternativas que facilitem o desenvolvimento de cada aprendiz tem sido um grande recurso inovador. 
Os jogos têm se constituído de forma dinâmica e desafiadora como contexto para a resolução de problemas e busca de soluções. Estes permitem que os estudantes se apropriem dos conhecimentos, busquem estratégias e desenvolvam sua autonomia.
Segundo Corbalán (1996) e Grando (2015) os jogos de entretenimento devem ser criados com essa finalidade e planeja uma ação intencional, com o propósito de explorar a Matemática a partir do jogo, uma vez que despertam ainda mais o interesse dos estudantes por fazer parte de uma cultura lúdica.
Para Kishimoto, se brinquedos são sempre suportes de brincadeiras, sua utilização deveria criar momentos lúdicos de livre exploração, nos quais prevalece a incerteza do alto e não buscam resultados. Porém, se os mesmos objetos servem como auxiliar da ação docente, buscam-se resultados em relação às aprendizagens de conceitos e noções ou, mesmo, ao desenvolvimento de algumas habilidades. Nesse caso, o objeto conhecido como brinquedo não realiza sua função lúdica, deixa de ser brinquedo para tornar-se material pedagógico. Um mesmo objeto pode adquirir dois sentidos conforme o contexto em que se utiliza: brinquedo ou material pedagógico.
Com base nos dados apresentados, o grupo desenvolveu um jogo de entretenimento para uma turma do primeiro ano do Ensino Fundamental. O jogo objetiva explorar os eixos estruturantes Números e a operação Adição de modo natural e lúdico. A equipe optou por elaborar uma atividade que exige poucos recursos materiais, sendo possível realizar em instituições de qualquer nível socioeconômico, além de plausíveis adaptações. 
A atividade foi aplicada em uma instituição particular, localizada em São Caetano do Sul - São Paulo, com alunos de classe socioeconômica média/alta do primeiro ano dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
DESCRIÇÃO DO JOGO: CORRIDA NUMÉRICA
Para a realização do jogo primeiro é necessário selecionar um ambiente amplo e espaçoso, para que os alunos possam se mover com facilidade e segurança.
Após escolher o local adequado, chegou a hora de separar os materiais sugeridos:
· Bolinhas coloridas/ peças de Lego (uma quantidade variada, que se adeque e comporte a todos os participantes);
· Rádio/caixa de som;
· Um balde/caixa
Com os objetos em mão, prepare o ambiente para dar início à brincadeira.
1. Coloque as peças coloridas no chão, de modo que fiquem agrupadas; 
2. Com o balde, determine a linha de chegada da corrida; 
3. Posicione os participantes em roda e com as mãos para trás. Eles deverão ficar nessa posição em torno das bolinhas, girando enquanto a música toca
4. Quando todos estiverem em posição, coloque uma música da preferência dos integrantes e em determinado momento pare ela dando o seguinte comando: Eu quero “número” peças no balde.
Vence o participante que pegar a quantidade correta e colocar no balde com mais velocidade.
RELATÓRIO DE APLICAÇÃO
O jogo foi desenvolvido com uma sala de primeiro ano, haviam 30 alunos, então para melhor organização e participação de todos dividimos os estudantes em 6 grupos, com 5 participantes intercalados entre meninas e meninos.
No decorrer da atividade, foi possível notar grande entusiasmo entre os alunos, a interação entre os mesmos e que de fato todos tinham interesse na participação do jogo.
Notamos que as duas primeiras turmas apresentaram maior dificuldade para compreender as regras. Os alunos acabavam priorizando ser os primeiros a concluir a atividade e não davam a devida atenção a quantia de peças que o mentor exigia.
Logo, as turmas seguintes após observarem a aplicação e a ação dos colegas, obterão melhor desenvolvimento do jogo e geraram mais resultados assertivos.
REGISTRO DE IMAGENS. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pôde-se notar ao realizar a aplicação do jogo, que as crianças foram progredindo e aprendendo umas com as outras no decorrer da brincadeira. As crianças que jogaram o jogo “corrida numérica” eram crianças de primeiro ano, onde se cabe explorar a unidade temática números, que é entendida na BNCC como: “ A unidade temática que tem como principal objetivo desenvolver o pensamento numérico, relacionado à capacidade de contar, quantificar, julgar e interpretar argumentos baseados em quantidades. Também estão presentes nesse eixo as noções de aproximação, proporcionalidade, equivalência e ordem.”
Baseado nesse ponto de vista evidencia-se que o jogo contribuiu para que as crianças conseguissem organizar e quantificar as peças a partir do concreto, contribuindo para o desenvolvimento de capacidades previstas na BNCC, tais como, o pensamento numérico, através do material concreto as crianças conseguem entender, contar, e quantificar as peças além de ordenarem as mesmas por cor.
Em suma o jogo bem aplicado contribui para uma formação de conhecimento sobre a categoria números, que está implícito no material concreto, sendo mais fácil a absorção e percepção da utilização real daquela atividade para as crianças, as mesmas conseguem reproduzir o jogo com seus brinquedos por exemplo, trazendo assim também um uso social para que a criança possa absorver diariamente dos ensinamentos que o jogo traz, além de ser uma ótima maneira de aprender com o outro, como pudemos ver no relatório de descrição da atividade, as crianças que realizaram o jogo após terem assistido os colegas executaram o jogo com mais assertividade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica. Orientações didáticas do currículo da cidade: Matemática – volume 1. – 2. Ed. – São Paulo: SME / COPED, 2019. 184p. 1. Educação – currículo. 2. Ensino Fundamental. 3. Matemática – Orientação didática. 
BNCC NA PRÁTICA - Tudo que você precisa saber sobre Matemática. BNCC.NOVAESCOLA.ORG.BR – associação nova escola. Fundação Lemann. 
KISHIMOTO, TIZUKO MORCHIDA. O jogo e a educação infantil – Editora Pioneira. São Paulo 2003. 4 reimpr. Da I ed. De 1994.

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