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Radiodiagnóstico I Pamela Barbieri – T23 – FMBM Prof. Dr. Marcus Valentin Definição: grupo de doenças não neoplásicas que causa dano ao parênquima pulmonar, com padrões variados de inflamação e fibrose. Padrão áureo: 2002 – diagnóstico vindos de biópsia → 2013 – Avaliação multidisciplinar (radiologista, pneumologista...) Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI): • Pneumonia intersticial crônica fibrosante sem etiologia definida • Manifestação: Padrão histopatológico e tomográfico de PIU (pneumonia intersticial usual) • Caracterizada por piora progressiva da dispneia e da função pulmonar • Possui um prognóstico ruim • Exacerbação aguda: rápida deterioração da doença na ausência de fatores precipitantes, que muitas vezes pode ser fatal. • + comum das pneumonias intersticiais idiopáticas. • Maioria > 50 anos de idade (idade média 66 anos). • + comum em homens; fumantes ou ex-fumantes. • Sobrevida média: 2,5 a 4 anos após o diagnóstico. • Progressão gradativa dos sintomas; • Diagnóstico de exclusão (tem que descartar outras causas). Como suspeitar de FPI? História clínica + padrão radiológico (TCAR) + padrão histológico (biópsia pulmonar) → diagnóstico específico. Novos critérios tomográficos de PIU: Radiodiagnóstico I Pamela Barbieri – T23 – FMBM Prof. Dr. Marcus Valentin Diagnóstico PIU pela TCAR (Função): Estabelecer níveis de certeza para Diagnóstico Tomográfico Padrões tomográficos típicos são suficientes para DX de PIU PIU – Padrões Tomográficos: • Opacidades reticulares • Gradiente ápico basal (Subpleural e basal ) • Reticular com bronq.e bronquioloectasias • Faveolamento, c/ ou s/ bronquiectasias/bronquioloectasias • Ausência de achados que sugiram diagnóstico alternativo Imagem: corte axial mostrando bases: faveolamentos em camadas (pequenas bolinhas cisticas em camadas de predileção pleural). Bronquíolos dilatados. Doença existe no ápice, mas piora na base (gradiente ápico-basal). Brônquios dilatados (mais escuro). Radiodiagnóstico I Pamela Barbieri – T23 – FMBM Prof. Dr. Marcus Valentin Corte coronal mostrando o padrão de distribuição da doença (ápico-basal). Faveolamento e bronquiectasias na base. Faveolamento: Presente em 70-80% dos casos de PIU; Associação com redução provas de função; Preditor independente de mortalidade na FPI; Sobrevida: •FPI sem faveolamento: 5,8 anos. •FPI com faveolamento: 2,1 anos. Faveolamento basal em região pleural em camadas, bronquioloectasias (padrão compatível com PIU). Radiodiagnóstico I Pamela Barbieri – T23 – FMBM Prof. Dr. Marcus Valentin Reticulações periféricas, base com poucas áreas de cistos. Padrão pior nas bases. 2018: evolução natural da doença. Cheio de bronquiectasias, formação de pneumomediastino (brônquios se rompem e comunicam com mediastino). Cistos sub pleurais romperam, fazendo comunicação com a pleura. Radiodiagnóstico I Pamela Barbieri – T23 – FMBM Prof. Dr. Marcus Valentin PIU: exacerbação aguda • Deterioração respiratória aguda, clinicamente significativa, causa indefinida em pacientes com FPI. • Prognóstico: até 46% dos óbitos na FPI são precedidos por exacerbação aguda. Média de sobrevida é de cerca de 3 a 4 meses. • Critérios Diagnósticos: Diagnóstico prévio ou atual de FPI Piora aguda ou surgimento de dispneia (tipicamente < 1 mês) TCAR: Novas opacidades em vidro fosco ou consolidações bilaterais sobrepostas ao padrão de base consistente com PIU Deterioração não explicada por insuficiência cardíaca ou sobrecarga hídrica PIU com exacerbação. - 63 anos, masc., com FPI e exacerbação aguda. a) TCAR inicial, padrao reticular e faveolamentos. b) Seguimento pós 2 meses, VF difuso com predominio subpleural. Funções do médico radiologista: DX TCAR: - Confirmar/descartar hipótese clínica - Formular diagnósticos diferenciais Biópsia - Necessária ? - Melhor sítio Seguimento - Estágio evolutivo - Avaliar estabilidade/progressão - Verificar novas áreas de VF (Atividade inflamatória). Distinguindo PII Fibróticas de Não Fibróticas Identificar doenças relacionadas ao fumo Integrar achados de Imagem, História, Cronologia e Patologia Radiodiagnóstico I Pamela Barbieri – T23 – FMBM Prof. Dr. Marcus Valentin
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