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2º e 3º AULA - PNM

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05/04/2017
1
POLITICA NACIONAL EM MEIO 
AMBIENTE
Prof Bruno Borges Deminicis
Aula 2
POLITICA NACIONAL EM MEIO AMBIENTE
Relatório do Clube de Roma 
Conferência de Estocolmo sobre o Ambiente Humano 
das Nações Unidas. 
Confs Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. 
Relatório Brundtland e o conceito de Desenvolvimento 
Sustentável. 
Agenda 21.
2
CLUBE DE ROMA
 Fundado em 1968 pelo industrial italiano Aurélio Peccei e pelo cientista escocês 
Alexander King. Tornou-se muito conhecido a partir de 1972, ano da publicação do 
relatório intitulado Os Limites do Crescimento, elaborado pela equipe chefiada por 
Donella Meadows. 
Falecimento: fev 2007
 Alguns autores consideram a publicação em 1962, do livro Primavera Silenciosa, de
Rachel Carson, como o começo das discussões internacionais sobre o meio
ambiente
Falecimento: 14 de abril de 1964
 O que é o Clube de Roma? É um grupo composto por mais de 
100 pessoas ilustres de 30 países que se reúnem para debater 
um vasto conjunto de assuntos relacionados a política, 
economia internacional e, sobretudo, ao meio ambiente e o 
desenvolvimento sustentável.
https://www.google.com.br/search?sa=X&biw=1920&bih=925&q=alexander+king+falecimento&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3SE5LtijXks9OttIvSM0vyEnVT0lNTk0sTk2JL0gtKs7Ps0rJTE0BAKfRt3suAAAA&ved=0ahUKEwjU3aaayYvTAhXBFJAKHagyD7gQ6BMIkAEoADAU
https://www.google.com.br/search?sa=X&espv=2&biw=1920&bih=925&q=rachel+carson+falecimento&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LQz9U3yK5KK9CSz0620i9IzS_ISdVPSU1OTSxOTYkvSC0qzs-zSslMTQEAlJvUwS0AAAA&ved=0ahUKEwjU_PiVz4vTAhXFlZAKHbN4CCUQ6BMImQEoADAV
05/04/2017
2
Nesse contexto destaca-se o Clube de Roma que 
publica em 1972 o relatório Meadows. Tal relatório:
 indicou um cenário catastrófico sobre
impossibilidade de crescimento econômico
devido à exaustão dos recursos ambientais;
 levantou a proposta de Crescimento
Econômico Zero que promoveu dissenso
entre países desenvolvidos e
subdesenvolvidos.
CLUBE DE ROMA PROPÕE POLÍTICA DE FILHO ÚNICO 
E APOSENTADORIA MAIS TARDE (2016)
Jorgen Randers e Graeme Maxton 
CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO – 1972
Conferência de Estocolmo (Suécia – 1972):
. Antecedentes:
- Década de 1960: consciência da emergência do colapso ambiental 
provocado pela concentração industrial, urbanização, aumento da renda 
e do consumo;
- Dessa forma, preservação ambiental e crescimento econômico passaram 
a ser visto como antagônicos; 
http://www.dw.com/pt-br/clube-de-roma-prop%C3%B5e-pol%C3%ADtica-de-filho-%C3%BAnico-e-aposentadoria-mais-tarde/a-19548761
http://www.dw.com/pt-br/clube-de-roma-prop%C3%B5e-pol%C3%ADtica-de-filho-%C3%BAnico-e-aposentadoria-mais-tarde/a-19548761
05/04/2017
3
 Nesse cenário foi realizada a Conferência Internacional para o
Desenvolvimento do Meio Ambiente Humano: um marco político e
histórico que passou a ver a problemática ambiental sob nova
perspectiva.
 Dificuldades nas negociações: países desenvolvidos defendiam o
crescimento zero e os subdesenvolvidos, o direito a crescer, isto é,
crescimento a qualquer custo.
ESTOCOLMO - 72
Apesar dos conflitos, Estocolmo -72 obteve ganhos:
 Desencadeou outras conferências, relatórios e tratados ambientais;
 Criou o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA;
 Incentivou a criação de ministérios ou órgãos ambientais em muitos 
países e de ONGs;
ESTOCOLMO - 72
PNUMA – PROGRAMA DA NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO 
AMBIENTE
 A Conferência Estocolmo foi marcada, pela polêmica entre os defensores
do “desenvolvimento zero” (representantes dos países industrializados) X os
defensores do “desenvolvimento a qualquer custo”, ( representantes dos
países não industrializados ).
CRISE ECONÔMICA MUNDIAL
A crise econômica mundial dos anos 70, foi detonada pelo
choque do petróleo e que serviu para alertar o mundo para o
fato de que:
 os recursos naturais são esgotáveis,
colocou questões econômicas mais
urgentes para os governantes do mundo
inteiro se preocuparem. E só no começo
dos anos 80 a discussão desenvolvimento
X meio ambiente voltou.
CRISE ECONÔMICA MUNDIAL
 Em 1983, a Assembléia Geral da ONU indicou a então primeira-ministra
da Noruega, Gro Harlem BRUNDTLAND, para presidir uma comissão
encarregada de estudar esse tema.
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4
RELATÓRIO BRUNDTLAND – NORUEGA – 1987
Relatório Nosso Futuro Comum
 “ as ações presentes não devem comprometer a capacidade das
gerações futuras e satisfazer suas necessidades, com base em que o
valor total dos bens disponíveis, tanto os produzidos pelo homem como
aqueles encontrados na natureza devem permanecer constantes de
uma geração para outra”.
 O relatório enfatiza ainda que: “ a pobreza é evitável, devendo haver,
para tanto, um desenvolvimento sustentável capaz de atender as
necessidades básicas e de oferecer a oportunidade uma vida melhor
para as pessoas”.
RELATÓRIO BRUNDTLAND
 Em 1987, foi publicado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente
e o Desenvolvimento (CMMAD) da ONU um estudo denominado
Nosso futuro comum, mais conhecido como Relatório Brundtland, que
defendia o crescimento para todos e buscava um equilíbrio entre as
posições antagônicas surgidas na Estocolmo-72. Tentando conciliar o
desenvolvimento e a preservação do meio ambiente, surgiu pela
primeira vez a concepção de desenvolvimento sustentável.
 Limitação do crescimento populacional
 Garantia de alimentação
 Preservação da biodiversidade
 Diminuição do consumo de energia
 Desenvolvimento de tecnologia  fonte de 
energia renováveis
 Aumento da produção industrial (países não 
industrializados)  tecnologias ecologicamente 
adaptadas
 Necessidades básicas satisfeitas
 Conceito de equidade
RELATÓRIO BRUNDTLAND
RIO – 92 – CÚPULA DA TERRA
 1987 – o PNUMA criou o IPCC – Painel 
Intergovernamental de Mudanças Climáticas;
 1989 - a Assembléia Geral da ONU convocou a 
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio 
Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), que 
ficou conhecida como "Cúpula da Terra", e 
marcou sua realização para o mês de junho de 
1992 na cidade do Rio de Janeiro.
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5
RIO – 92: OBJETIVOS
 Examinar a situação ambiental mundial desde 1972 e suas relações com
o estilo de desenvolvimento vigente;
 Estabelecer mecanismos de transferência de tecnologias não-poluentes
aos países subdesenvolvidos;
 Examinar estratégias nacionais e internacionais para incorporação de
critérios ambientais ao processo de desenvolvimento;
 Estabelecer um sistema de cooperação internacional para prever
ameaças ambientais e prestar socorro em casos emergenciais;
 Reavaliar o sistema de organismos da ONU, eventualmente criando novas
instituições para implementar as decisões da conferência.
RIO – 92: DOCUMENTOS
Documentos resultantes da conferência:
Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento 
Agenda 21 
Princípios para a Administração Sustentável das 
Florestas 
Convenção da Biodiversidade 
Convenção sobre Mudança do Clima 
DECLARAÇÃO DO RIO SOBRE MEIO AMBIENTE 
E DESENVOLVIMENTO.
 Trata-se de uma carta contendo 27 princípios
que visa estabelecer um novo estilo de vida,
um novo tipo de presença do homem na Terra,
através da proteção dos recursos naturais, da
busca do desenvolvimento sustentável e de
melhores condições de vida para todos os
povos.
 É a Carta da Terra.
AGENDA 21
 Compreende um amplo programa dividido em 4 seções que abrangem 
os seguintes temas:
 Dimensões Econômicas e Sociais: trata das
relações entre meio ambiente e pobreza, saúde,
comércio, dívida externa, consumo e população;
 Conservação e Administração de Recursos: trata
das maneiras de gerenciar recursos físicos para
garantir o desenvolvimento sustentável;
AGENDA 21
 Fortalecimento dos Grupos Sociais: trata das formas 
de apoio a grupos sociais organizados e minoritários 
que colaboram para a sustentabilidade;
 Meios de Implementação: trata dos financiamentos e 
papel das atividades governamentais
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31
PRINCÍPIOS PARA A ADMINISTRAÇÃO SUSTENTÁVEL 
DAS FLORESTAS Trata-se de um consenso global sobre o manejo, conservação e 
desenvolvimento sustentável de todos os tipos de florestas. 
O fato deste tratado ter se transformado apenas numa declaração 
de princípios reflete as dificuldades que surgiram no período de 
negociação do texto.
 Apesar de controvertido, este foi o primeiro a tratar da questão 
florestal de maneira universal. A declaração visa a implantação da 
proteção ambiental de forma integral e integrada. 
CONVENÇÃO DA BIODIVERSIDADE 
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7
CONVENÇÃO DA BIODIVERSIDADE 
 Objetivos:
 Conservação da biodiversidade;
 Acesso apropriado aos recursos;
 Transferência apropriada de tecnologias;
 Financiamento para preservação da biodiversidade
 Uso sustentável da biodiversidade e a divisão dos benefícios gerados 
com a utilização de recursos genéticos.
CONVENÇÃO SOBRE MUDANÇA DO CLIMA
 A Convenção sobre Mudança do Clima possibilitou a criação da 
Convenção Quadro de Mudanças Climáticas da ONU, pelo IPCC. Foi 
assinada em 1992 no Rio de Janeiro, por 154 Estados. 
 Possibilitou também a organização e realização das conferências das 
partes – COP.
 objetivos: 
 estabilizar a concentração de gases efeito estufa na atmosfera num nível 
que possa evitar uma interferência perigosa com o sistema climático; 
 assegurar que a produção alimentar não seja ameaçada; 
 possibilitar que o desenvolvimento econômico se dê de forma 
sustentável.
COP 1 – 1995 (BERLIM, ALEMANHA)
 iniciou o processo de negociação de metas e prazos
específicos para a redução de emissões de gases de
efeito estufa pelos países desenvolvidos;
 As nações em desenvolvimento não foram incluídas na
discussão sobre metas, respeitando ao princípio da
Convenção que fala sobre “Responsabilidades comuns,
porém diferenciadas”;
 Foi sugerida a criação de um protocolo a ser apresentado dois anos
depois, em 1997, que viria a ser o Protocolo de Quioto.
 Iniciou os debates sobre a cooperação internacional entre nações ricas
e países em desenvolvimento. Foram aprovadas as “Atividades
Implementadas Conjuntamente” com o objetivo de ampliar a
implantação de projetos de suporte financeiro e transferência de
tecnologia
COP 1 – 1995 (BERLIM, ALEMANHA)
COP 3 – 1997 (QUIOTO, JAPÃO)
A terceira Conferência das Partes foi marcada
pela adoção do Protocolo de Quioto, que
estabelece metas de redução de gases de
efeito estufa para os países desenvolvidos,
chamados “Países do Anexo I”.
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COP 3 – 1997 (QUIOTO, JAPÃO)
As metas são de redução 5,2% das emissões de GEE, tendo 
como parâmetro as emissões de 1990. 
A entrada em vigor do acordo estava vinculada à ratificação 
por um número mínimo de países que somassem 55% das 
emissões globais de gases do efeito estufa, que aconteceu 
apenas em 16 de fevereiro de 2005, quando a Rússia decidiu 
se comprometer. 
COP 6 – 2000 (HAIA, HOLANDA)
Foi marcada por impasses maia acentuados entre as Partes e as
negociações foram suspensas pela falta de acordo entre,
especificamente, a União Europeia e os Estados Unidos, em
assuntos relacionados ao Mecanismo de Desenvolvimento
Limpo(MDL), mercado de carbono e financiamento de países
em desenvolvimento, além de discordância sobre o tema
mudanças no uso do solo.
2001 (2ª FASE DA COP 6 )
 Uma segunda fase da COP-6 foi então estabelecida em Bonn, na 
Alemanha, em julho de 2001:
 Ocorreu após a saída dos Estados Unidos do Protocolo de Quioto sob a 
alegação de que os custos para a redução de emissões seriam muito 
elevados para a economia americana. Os EUA também contestaram a 
inexistência de metas para os países em desenvolvimento. 
 Discussões sobre os limites de emissão para países em desenvolvimento e 
a assistência financeira dos países desenvolvidos.
RIO + 10
Em setembro de 2002, as Nações Unidas realizaram a
Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável
(também conhecida como Rio+10), em Joanesburgo, na
África do Sul.
Foi um encontro de alto nível reunindo líderes mundiais, cidadãos
engajados, agências das Nações Unidas, instituições financeiras
multilaterais e outros grandes atores, para avaliar a mudança
global desde a histórica Conferência das Nações Unidas para o
Meio Ambiente e Desenvolvimento (também conhecida como a
Cúpula da Terra, ou Rio-92).
RIO + 10
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ENERGIA
Decisão:
Ampliar acesso a formas modernas de energia, mas sem prazos nem 
metas específicas
Derrotada proposta do Brasil e da União Europeia para fixar meta 
global de 10%-15% de fontes renováveis de energia
Anunciadas parcerias com países pobres no valor de US$ 769 milhões
Problema:
Um terço da população, ou 2 bilhões de pessoas, não têm acesso a 
energia moderna, como eletricidade e combustíveis fósseis 
MUDANÇA CLIMÁTICA
Decisão:
Canadá, Rússia e China anunciaram que 
deverão ratificar o Protocolo de Kyoto 
(tratado para conter o efeito estufa)
Problema:
Temperatura média da atmosfera global 
deve subir até 5,8ºC até o ano 2100, se nada 
for feito para conter emissão de CO2
 Decisão:
 Cortar à metade, até 2015, número de pessoas sem acesso a água potável e esgotos
 Anunciados projetos e parcerias que somam US$ 1,5 bilhão para alcançar esses 
objetivos
 Desse total, US$ 970 milhões virão dos EUA, em três anos
 Problema:
 Em 2025, se nada for feito, 4 bilhões de pessoas (metade da população mundial) 
estarão sem acesso a saneamento básico 
ÁGUA
 Decisão:
 Reduzir perda de espécies até 2004, mas sem meta específica
 Reconhecimento de que países pobres precisarão de ajuda financeira cumprir o 
objetivo
 Reconhecimento do princípio da repartição de benefícios obtidos com espécies de 
países pobres
Problema:
 Até 50% das espécies poderiam desaparecer ou ficar em risco de extinção, até o final 
do século
 Um quarto das espécies de mamíferos já ameaçadas
PESCA
 Decisão:
 Restaurar estoques pesqueiros a níveis sustentáveis até 2015, onde for 
possível
 Estabelecer áreas de proteção marinha até 2012
Problema:
 Regiões tradicionais de pesca, como a do bacalhau no Atlântico Norte, já 
entraram em colapso, com perda de 40 mil empregos no Canadá
AGRICULTURA
Decisão:
Apoio à eliminação de subsídios agrícolas que afetam exportações 
de países pobres, mas sem metas nem prazos
Problema:
Países ricos subsidiam seus agricultores com mais de US$ 300 bilhões 
por ano
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AJUDA AO DESENVOLVIMENTO
 Decisão:
 Reafirmado compromisso da Eco-92 de destinar 0,7% do PIB de países 
ricos para ajuda ao desenvolvimento
 Fundo Ambiental Global (GEF) recebe injeção de US$ 2,9 bilhões
Problema:
 Meta não só não foi cumprida como caiu para 0,22% desde 1992
COP 7- MARRAKECH, MARROCOS)
Acordos de Marrakesh definiram os mecanismos de
flexibilização, a decisão de limitar o uso de créditos de
carbono gerados de projetos florestais do Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo e o estabelecimento de fundos de
ajuda a países em desenvolvimento voltados a iniciativas de
adaptação às mudanças climáticas.
COP 8 – 2002 (NOVA DELHI, ÍNDIA)
O ano de 2002 também foi marcado pela Cúpula
Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável
Agendaram o Rio +10, na África do Sul;
o estabelecimento de metas para uso de fontes
renováveis na matriz energética dos países.
Essa COP também marca a adesão da iniciativa
privada e de organizações não-governamentais
ao Protocolo de Quioto e apresenta projetos
para a criação de mercados de créditos de
carbono.
COP – 10 DA CONVENÇÃO DA
DIVERSIDADE BIOLÓGICA – CDB.
 Somente em 2010 ocorreu a CDB para resolução das questões sobre
biodiversidade.
Protocolo de Nagoya (Japão), COP 10: Acordo sobre
Biodiversidade – definição dos pontos de ABS, uma sigla em inglês para
“acesso e repartição de benefícios”.
COP – 10 DA CONVENÇÃO DA
DIVERSIDADE BIOLÓGICA – CDB.
 As nações concordaram em reconhecer o direito dos países sobre a sua
biodiversidade. Isso significa que países que desejarem explorar a
diversidade natural (como plantas, animais ou micro-organismos) em
territórios que não sejamseus terão de pedir autorização para as
nações donas dos recursos.
 Se o estudo da fauna e da flora alheia resultar em novos produtos, como
fármacos ou cosméticos, os lucros terão de ser repartidos entre quem os
desenvolveu e o país de origem do recurso, conforme contrato prévio.
 Se houver comunidades que utilizem os recursos genéticos
tradicionalmente, como tribos indígenas, elas também terão direito de
receber royalties pela exploração comercial da biodiversidade.
COP 13 – MANDATO DE BALI
 foi criado o Bali Action Plan (Mapa do Caminho de
Bali), no qual os países passam a ter prazo até
dezembro de 2009 para elaborar os passos posteriores
à expiração do primeiro período do Protocolo de
Quioto (2012):
 Novas metas de redução das emissões de GEE;
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11
COP 13 – MANDATO DE BALI
 estabeleceu compromissos mensuráveis , verificáveis
e reportáveis para a redução de emissões causadas
por desmatamento das florestas tropicais.
 Criação do Fundo de Adaptação, para que países
mais vulneráveis à mudança do clima possam
enfrentar seus impactos.
 Diretrizes para financiamento e fornecimento de
tecnologias limpas para países em desenvolvimento ;
 o combate ao desmatamento nos países em
desenvolvimento e outras ações de mitigação.
COP 15 – 2010 (COPENHAGUE, DINAMARCA)
A Conferência do Clima de Copenhague
(COP 15) terminou sem grandes avanços em
torno de um acordo climático global,
porém:
deixou abertos os caminhos de negociação
e ainda conseguiu evoluir em temas de
importância para os países em
desenvolvimento, como a discussão sobre
um mecanismo de Redução de Emissões
por Desmatamento e Degradação (REDD)
COP 15 – 2010 (COPENHAGUE, DINAMARCA)
 Reconheceu a necessidade de limitar o aumento 
da temperatura global para não subir mais de 2º C.
 Financiamento - os países desenvolvidos se
comprometeram a fornecer US$ 30 bilhões entre
2010 e 2012 e que tem como objetivo mobilizar US$
100 bilhões por ano em 2020, ambos os recursos
para ações de mitigação e adaptação em países
em desenvolvimento.
COP 16 – CANCUN, MÉXICO
Chegou ao seu último dia, 11 de
dezembro, com uma série de acordos
fechados.
Um deles foi a criação do Fundo Verde do Clima, para
administrar o dinheiro que os países desenvolvidos se
comprometeram a contribuir para deter as mudanças
climáticas. São previstos US$ 30 bilhões para o período 2010-2012
e mais US$ 100 bilhões anuais a partir de 2020.
COP 16 – CANCUN, MÉXICO
 Os participantes deixaram para decidir no encontro em Durban (África do
Sul), no final de 2011, o futuro do Protocolo de Kyoto, documento que
expira em 2012 e obriga 37 países ricos a reduzirem suas emissões de
dióxido de carbono (CO2) e outros gases.
 Apenas a Bolívia, entre os 194 países presentes na COP 16, foi contra a
aprovação dos acordos por considerá-los insuficientes.
COP – 17 – DURBAN – ÁFRICA DO SUL.
Estabeleceu a Plataforma de Durban - nome do 
conjunto de acordos obtidos na 17ª Conferência. 
O documento determina:
uma segunda fase para o Protocolo de Kyoto;
estabelece o mecanismo que deve reger o Fundo 
Verde para o Clima;
 e traça um roteiro para um novo acordo global.
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12
PLATAFORMA DE DURBAN
 O Protocolo de Kyoto expirou em 31 de dezembro de 2012, porém:
 Durban fixou para 2013 a data de início do segundo período de
compromissos, evitando um vazio na luta contra a mudança climática,
mas deixando para reuniões posteriores sua data de finalização - 2017
ou 2020. Canadá, Japão e Rússia, que já haviam antecipado sua
intenção de não renovar Kyoto, ficam de fora do segundo período de
compromissos.
 O aumento de metas de redução de emissões que devem ser realizadas
pelos países desenvolvidos será postergado para 21 de junho de 2012 e
será avaliado na COP-18 do Catar.
A COP-17 conseguiu traçar um roteiro para a adoção de um 
novo acordo global vinculante de redução de emissões de 
gases do efeito estufa, aplicável a todos os países, ao 
contrário de Kyoto, que só inclui os Estados desenvolvidos.
o documento final decide iniciar as negociações para adotar, 
em 2015, um "resultado com força legal" para todos os países.
 O novo acordo global deverá estar pronto antes de 2020.
PLATAFORMA DE DURBAN
RIO + 20
 A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável
(UNCSD ou, como é conhecida, Rio+20), que está sendo organizada
conforme a Resolução 64/236 da Assembléia Geral (A/RES/64/236), ocorrerá
no Brasil de 20 a 22 de junho de 2012.
RIO + 20
O desafio: combinar crescimento econômico e
desenvolvimento sustentável para uma população de 7
bilhões de habitantes, com redução da pobreza e
manutenção do consumo dos mais ricos.
MINUTA ZERO OU RASCUNHO DA RIO+20
 É o documento que serviu de base para as negociações Conferência das 
Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável.
 Principais pontos da Minuta Zero:
- Criação de taxa sobre transações no mercado financeiro internacional
- Criação de novas convenções internacionais sobre;
- Produção e Consumo Sustentáveis: ações para fomentar a implantação de 
uma economia verde e de criar empregos verdes.
http://www.uncsd2012.org/files/OD/ARES64236E.pdf
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13
Ratificado pelas 195 partes da Convenção-Quadro das
Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e
pela União Europeia, durante a 21ª Conferência das
Partes (COP21).
Um dos objetivos é manter o aquecimento global
“muito abaixo de 2ºC”, buscando ainda “esforços para
limitar o aumento da temperatura a 1,5 ° C acima dos
níveis pré-industriais”.
COP 22 - MARROCOS COM A MISSÃO DE
IMPLEMENTAR ACORDO DO CLIMA DE PARIS
Representou um "ponto de partida”, com foco na definição do chamado 
"livro de regras", que estabelecerá como será a implementação das 
obrigações assumidas em Paris.
http://proclima.cetesb.sp.gov.br/conferencias/a-convencao-sobre-mudancas-climaticas/
http://proclima.cetesb.sp.gov.br/conferencias/a-convencao-sobre-mudancas-climaticas/
05/04/2017
14
Sustentabilidade
• Relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais,
culturais e ambientais da sociedade humana;
• a sustentabilidade atinge vários níveis de organização, desde a
vizinhança local até o planeta inteiro; e
• para um empreendimento humano ser sustentável, tem de ter em vista
quatro requisitos básicos: ecologicamente correto, economicamente
viável, socialmente justo e culturalmente aceito.
Sustentabilidade
"suprir as necessidades da geração 
presente sem afetar a habilidade das 
gerações futuras de suprirem as 
suas". 
Sustentabilidade
• No trabalho surgido dessa Comissão, apareceu pela primeira vez de
forma clara, o conceito de "Desenvolvimento Sustentável", embora ele já
estivesse em gestação, com outros nomes, desde a década anterior.
• O relatório “Nosso Futuro Comum”, lançado em 1987 (também
conhecido como "Relatório Brundtland"), veio atentar para a necessidade de
um novo tipo de desenvolvimento capaz de manter o progresso em todo o
planeta e, no longo prazo, ser alcançado pelos países em desenvolvimento
e também pelos desenvolvidos.
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15
"o atendimento das necessidades do presente
sem comprometer a possibilidade de as gerações
futuras atenderem as suas próprias
necessidades" (WCED, 1991).
Sustentabilidade
• Neste conceito foram embutidos pelo menos dois 
importantes princípios: o de necessidades e o da noção de 
limitação. 
Sustentabilidade
Sustentabilidade
O primeiro trata da equidade (necessidades essenciais dos pobres) e o outro 
se refere às limitações que o estágio da tecnologia e da organização social 
determinam ao meio ambiente.
• As necessidades humanas são determinadas social e culturalmente,
isto requer a promoção de valores que mantenham os padrões de
consumo dentro dos limites das possibilidades ecológicas.
• O desenvolvimento sustentável significa compatibilidade do
crescimento econômico, com desenvolvimento humano e qualidade
ambiental.
• Portanto, o desenvolvimento sustentável preconiza que as
sociedades atendam às necessidadeshumanas em dois sentidos:
aumentando o potencial de produção e assegurando a todos as mesmas
oportunidades (gerações presentes e futuras).
Sustentabilidade Sustentabilidade
• O desenvolvimento sustentável não é um estado permanente de equilíbrio, 
mas sim de mudanças quanto ao acesso aos recursos e quanto à 
distribuição de custos e de benefícios.
"é um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a
direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a
mudança institucional se harmonizam e reforçam o potencial presente e
futuro, a fim de atender às necessidades e às aspirações humanas" (WCED,
1991, p.49).
05/04/2017
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