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05/04/2017 1 POLITICA NACIONAL EM MEIO AMBIENTE Prof Bruno Borges Deminicis Aula 2 POLITICA NACIONAL EM MEIO AMBIENTE Relatório do Clube de Roma Conferência de Estocolmo sobre o Ambiente Humano das Nações Unidas. Confs Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Relatório Brundtland e o conceito de Desenvolvimento Sustentável. Agenda 21. 2 CLUBE DE ROMA Fundado em 1968 pelo industrial italiano Aurélio Peccei e pelo cientista escocês Alexander King. Tornou-se muito conhecido a partir de 1972, ano da publicação do relatório intitulado Os Limites do Crescimento, elaborado pela equipe chefiada por Donella Meadows. Falecimento: fev 2007 Alguns autores consideram a publicação em 1962, do livro Primavera Silenciosa, de Rachel Carson, como o começo das discussões internacionais sobre o meio ambiente Falecimento: 14 de abril de 1964 O que é o Clube de Roma? É um grupo composto por mais de 100 pessoas ilustres de 30 países que se reúnem para debater um vasto conjunto de assuntos relacionados a política, economia internacional e, sobretudo, ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. https://www.google.com.br/search?sa=X&biw=1920&bih=925&q=alexander+king+falecimento&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3SE5LtijXks9OttIvSM0vyEnVT0lNTk0sTk2JL0gtKs7Ps0rJTE0BAKfRt3suAAAA&ved=0ahUKEwjU3aaayYvTAhXBFJAKHagyD7gQ6BMIkAEoADAU https://www.google.com.br/search?sa=X&espv=2&biw=1920&bih=925&q=rachel+carson+falecimento&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LQz9U3yK5KK9CSz0620i9IzS_ISdVPSU1OTSxOTYkvSC0qzs-zSslMTQEAlJvUwS0AAAA&ved=0ahUKEwjU_PiVz4vTAhXFlZAKHbN4CCUQ6BMImQEoADAV 05/04/2017 2 Nesse contexto destaca-se o Clube de Roma que publica em 1972 o relatório Meadows. Tal relatório: indicou um cenário catastrófico sobre impossibilidade de crescimento econômico devido à exaustão dos recursos ambientais; levantou a proposta de Crescimento Econômico Zero que promoveu dissenso entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos. CLUBE DE ROMA PROPÕE POLÍTICA DE FILHO ÚNICO E APOSENTADORIA MAIS TARDE (2016) Jorgen Randers e Graeme Maxton CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO – 1972 Conferência de Estocolmo (Suécia – 1972): . Antecedentes: - Década de 1960: consciência da emergência do colapso ambiental provocado pela concentração industrial, urbanização, aumento da renda e do consumo; - Dessa forma, preservação ambiental e crescimento econômico passaram a ser visto como antagônicos; http://www.dw.com/pt-br/clube-de-roma-prop%C3%B5e-pol%C3%ADtica-de-filho-%C3%BAnico-e-aposentadoria-mais-tarde/a-19548761 http://www.dw.com/pt-br/clube-de-roma-prop%C3%B5e-pol%C3%ADtica-de-filho-%C3%BAnico-e-aposentadoria-mais-tarde/a-19548761 05/04/2017 3 Nesse cenário foi realizada a Conferência Internacional para o Desenvolvimento do Meio Ambiente Humano: um marco político e histórico que passou a ver a problemática ambiental sob nova perspectiva. Dificuldades nas negociações: países desenvolvidos defendiam o crescimento zero e os subdesenvolvidos, o direito a crescer, isto é, crescimento a qualquer custo. ESTOCOLMO - 72 Apesar dos conflitos, Estocolmo -72 obteve ganhos: Desencadeou outras conferências, relatórios e tratados ambientais; Criou o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA; Incentivou a criação de ministérios ou órgãos ambientais em muitos países e de ONGs; ESTOCOLMO - 72 PNUMA – PROGRAMA DA NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE A Conferência Estocolmo foi marcada, pela polêmica entre os defensores do “desenvolvimento zero” (representantes dos países industrializados) X os defensores do “desenvolvimento a qualquer custo”, ( representantes dos países não industrializados ). CRISE ECONÔMICA MUNDIAL A crise econômica mundial dos anos 70, foi detonada pelo choque do petróleo e que serviu para alertar o mundo para o fato de que: os recursos naturais são esgotáveis, colocou questões econômicas mais urgentes para os governantes do mundo inteiro se preocuparem. E só no começo dos anos 80 a discussão desenvolvimento X meio ambiente voltou. CRISE ECONÔMICA MUNDIAL Em 1983, a Assembléia Geral da ONU indicou a então primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem BRUNDTLAND, para presidir uma comissão encarregada de estudar esse tema. 05/04/2017 4 RELATÓRIO BRUNDTLAND – NORUEGA – 1987 Relatório Nosso Futuro Comum “ as ações presentes não devem comprometer a capacidade das gerações futuras e satisfazer suas necessidades, com base em que o valor total dos bens disponíveis, tanto os produzidos pelo homem como aqueles encontrados na natureza devem permanecer constantes de uma geração para outra”. O relatório enfatiza ainda que: “ a pobreza é evitável, devendo haver, para tanto, um desenvolvimento sustentável capaz de atender as necessidades básicas e de oferecer a oportunidade uma vida melhor para as pessoas”. RELATÓRIO BRUNDTLAND Em 1987, foi publicado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CMMAD) da ONU um estudo denominado Nosso futuro comum, mais conhecido como Relatório Brundtland, que defendia o crescimento para todos e buscava um equilíbrio entre as posições antagônicas surgidas na Estocolmo-72. Tentando conciliar o desenvolvimento e a preservação do meio ambiente, surgiu pela primeira vez a concepção de desenvolvimento sustentável. Limitação do crescimento populacional Garantia de alimentação Preservação da biodiversidade Diminuição do consumo de energia Desenvolvimento de tecnologia fonte de energia renováveis Aumento da produção industrial (países não industrializados) tecnologias ecologicamente adaptadas Necessidades básicas satisfeitas Conceito de equidade RELATÓRIO BRUNDTLAND RIO – 92 – CÚPULA DA TERRA 1987 – o PNUMA criou o IPCC – Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas; 1989 - a Assembléia Geral da ONU convocou a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), que ficou conhecida como "Cúpula da Terra", e marcou sua realização para o mês de junho de 1992 na cidade do Rio de Janeiro. 05/04/2017 5 RIO – 92: OBJETIVOS Examinar a situação ambiental mundial desde 1972 e suas relações com o estilo de desenvolvimento vigente; Estabelecer mecanismos de transferência de tecnologias não-poluentes aos países subdesenvolvidos; Examinar estratégias nacionais e internacionais para incorporação de critérios ambientais ao processo de desenvolvimento; Estabelecer um sistema de cooperação internacional para prever ameaças ambientais e prestar socorro em casos emergenciais; Reavaliar o sistema de organismos da ONU, eventualmente criando novas instituições para implementar as decisões da conferência. RIO – 92: DOCUMENTOS Documentos resultantes da conferência: Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Agenda 21 Princípios para a Administração Sustentável das Florestas Convenção da Biodiversidade Convenção sobre Mudança do Clima DECLARAÇÃO DO RIO SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Trata-se de uma carta contendo 27 princípios que visa estabelecer um novo estilo de vida, um novo tipo de presença do homem na Terra, através da proteção dos recursos naturais, da busca do desenvolvimento sustentável e de melhores condições de vida para todos os povos. É a Carta da Terra. AGENDA 21 Compreende um amplo programa dividido em 4 seções que abrangem os seguintes temas: Dimensões Econômicas e Sociais: trata das relações entre meio ambiente e pobreza, saúde, comércio, dívida externa, consumo e população; Conservação e Administração de Recursos: trata das maneiras de gerenciar recursos físicos para garantir o desenvolvimento sustentável; AGENDA 21 Fortalecimento dos Grupos Sociais: trata das formas de apoio a grupos sociais organizados e minoritários que colaboram para a sustentabilidade; Meios de Implementação: trata dos financiamentos e papel das atividades governamentais 05/04/2017 6 31 PRINCÍPIOS PARA A ADMINISTRAÇÃO SUSTENTÁVEL DAS FLORESTAS Trata-se de um consenso global sobre o manejo, conservação e desenvolvimento sustentável de todos os tipos de florestas. O fato deste tratado ter se transformado apenas numa declaração de princípios reflete as dificuldades que surgiram no período de negociação do texto. Apesar de controvertido, este foi o primeiro a tratar da questão florestal de maneira universal. A declaração visa a implantação da proteção ambiental de forma integral e integrada. CONVENÇÃO DA BIODIVERSIDADE 05/04/2017 7 CONVENÇÃO DA BIODIVERSIDADE Objetivos: Conservação da biodiversidade; Acesso apropriado aos recursos; Transferência apropriada de tecnologias; Financiamento para preservação da biodiversidade Uso sustentável da biodiversidade e a divisão dos benefícios gerados com a utilização de recursos genéticos. CONVENÇÃO SOBRE MUDANÇA DO CLIMA A Convenção sobre Mudança do Clima possibilitou a criação da Convenção Quadro de Mudanças Climáticas da ONU, pelo IPCC. Foi assinada em 1992 no Rio de Janeiro, por 154 Estados. Possibilitou também a organização e realização das conferências das partes – COP. objetivos: estabilizar a concentração de gases efeito estufa na atmosfera num nível que possa evitar uma interferência perigosa com o sistema climático; assegurar que a produção alimentar não seja ameaçada; possibilitar que o desenvolvimento econômico se dê de forma sustentável. COP 1 – 1995 (BERLIM, ALEMANHA) iniciou o processo de negociação de metas e prazos específicos para a redução de emissões de gases de efeito estufa pelos países desenvolvidos; As nações em desenvolvimento não foram incluídas na discussão sobre metas, respeitando ao princípio da Convenção que fala sobre “Responsabilidades comuns, porém diferenciadas”; Foi sugerida a criação de um protocolo a ser apresentado dois anos depois, em 1997, que viria a ser o Protocolo de Quioto. Iniciou os debates sobre a cooperação internacional entre nações ricas e países em desenvolvimento. Foram aprovadas as “Atividades Implementadas Conjuntamente” com o objetivo de ampliar a implantação de projetos de suporte financeiro e transferência de tecnologia COP 1 – 1995 (BERLIM, ALEMANHA) COP 3 – 1997 (QUIOTO, JAPÃO) A terceira Conferência das Partes foi marcada pela adoção do Protocolo de Quioto, que estabelece metas de redução de gases de efeito estufa para os países desenvolvidos, chamados “Países do Anexo I”. 05/04/2017 8 COP 3 – 1997 (QUIOTO, JAPÃO) As metas são de redução 5,2% das emissões de GEE, tendo como parâmetro as emissões de 1990. A entrada em vigor do acordo estava vinculada à ratificação por um número mínimo de países que somassem 55% das emissões globais de gases do efeito estufa, que aconteceu apenas em 16 de fevereiro de 2005, quando a Rússia decidiu se comprometer. COP 6 – 2000 (HAIA, HOLANDA) Foi marcada por impasses maia acentuados entre as Partes e as negociações foram suspensas pela falta de acordo entre, especificamente, a União Europeia e os Estados Unidos, em assuntos relacionados ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo(MDL), mercado de carbono e financiamento de países em desenvolvimento, além de discordância sobre o tema mudanças no uso do solo. 2001 (2ª FASE DA COP 6 ) Uma segunda fase da COP-6 foi então estabelecida em Bonn, na Alemanha, em julho de 2001: Ocorreu após a saída dos Estados Unidos do Protocolo de Quioto sob a alegação de que os custos para a redução de emissões seriam muito elevados para a economia americana. Os EUA também contestaram a inexistência de metas para os países em desenvolvimento. Discussões sobre os limites de emissão para países em desenvolvimento e a assistência financeira dos países desenvolvidos. RIO + 10 Em setembro de 2002, as Nações Unidas realizaram a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (também conhecida como Rio+10), em Joanesburgo, na África do Sul. Foi um encontro de alto nível reunindo líderes mundiais, cidadãos engajados, agências das Nações Unidas, instituições financeiras multilaterais e outros grandes atores, para avaliar a mudança global desde a histórica Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (também conhecida como a Cúpula da Terra, ou Rio-92). RIO + 10 05/04/2017 9 ENERGIA Decisão: Ampliar acesso a formas modernas de energia, mas sem prazos nem metas específicas Derrotada proposta do Brasil e da União Europeia para fixar meta global de 10%-15% de fontes renováveis de energia Anunciadas parcerias com países pobres no valor de US$ 769 milhões Problema: Um terço da população, ou 2 bilhões de pessoas, não têm acesso a energia moderna, como eletricidade e combustíveis fósseis MUDANÇA CLIMÁTICA Decisão: Canadá, Rússia e China anunciaram que deverão ratificar o Protocolo de Kyoto (tratado para conter o efeito estufa) Problema: Temperatura média da atmosfera global deve subir até 5,8ºC até o ano 2100, se nada for feito para conter emissão de CO2 Decisão: Cortar à metade, até 2015, número de pessoas sem acesso a água potável e esgotos Anunciados projetos e parcerias que somam US$ 1,5 bilhão para alcançar esses objetivos Desse total, US$ 970 milhões virão dos EUA, em três anos Problema: Em 2025, se nada for feito, 4 bilhões de pessoas (metade da população mundial) estarão sem acesso a saneamento básico ÁGUA Decisão: Reduzir perda de espécies até 2004, mas sem meta específica Reconhecimento de que países pobres precisarão de ajuda financeira cumprir o objetivo Reconhecimento do princípio da repartição de benefícios obtidos com espécies de países pobres Problema: Até 50% das espécies poderiam desaparecer ou ficar em risco de extinção, até o final do século Um quarto das espécies de mamíferos já ameaçadas PESCA Decisão: Restaurar estoques pesqueiros a níveis sustentáveis até 2015, onde for possível Estabelecer áreas de proteção marinha até 2012 Problema: Regiões tradicionais de pesca, como a do bacalhau no Atlântico Norte, já entraram em colapso, com perda de 40 mil empregos no Canadá AGRICULTURA Decisão: Apoio à eliminação de subsídios agrícolas que afetam exportações de países pobres, mas sem metas nem prazos Problema: Países ricos subsidiam seus agricultores com mais de US$ 300 bilhões por ano 05/04/2017 10 AJUDA AO DESENVOLVIMENTO Decisão: Reafirmado compromisso da Eco-92 de destinar 0,7% do PIB de países ricos para ajuda ao desenvolvimento Fundo Ambiental Global (GEF) recebe injeção de US$ 2,9 bilhões Problema: Meta não só não foi cumprida como caiu para 0,22% desde 1992 COP 7- MARRAKECH, MARROCOS) Acordos de Marrakesh definiram os mecanismos de flexibilização, a decisão de limitar o uso de créditos de carbono gerados de projetos florestais do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e o estabelecimento de fundos de ajuda a países em desenvolvimento voltados a iniciativas de adaptação às mudanças climáticas. COP 8 – 2002 (NOVA DELHI, ÍNDIA) O ano de 2002 também foi marcado pela Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável Agendaram o Rio +10, na África do Sul; o estabelecimento de metas para uso de fontes renováveis na matriz energética dos países. Essa COP também marca a adesão da iniciativa privada e de organizações não-governamentais ao Protocolo de Quioto e apresenta projetos para a criação de mercados de créditos de carbono. COP – 10 DA CONVENÇÃO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA – CDB. Somente em 2010 ocorreu a CDB para resolução das questões sobre biodiversidade. Protocolo de Nagoya (Japão), COP 10: Acordo sobre Biodiversidade – definição dos pontos de ABS, uma sigla em inglês para “acesso e repartição de benefícios”. COP – 10 DA CONVENÇÃO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA – CDB. As nações concordaram em reconhecer o direito dos países sobre a sua biodiversidade. Isso significa que países que desejarem explorar a diversidade natural (como plantas, animais ou micro-organismos) em territórios que não sejamseus terão de pedir autorização para as nações donas dos recursos. Se o estudo da fauna e da flora alheia resultar em novos produtos, como fármacos ou cosméticos, os lucros terão de ser repartidos entre quem os desenvolveu e o país de origem do recurso, conforme contrato prévio. Se houver comunidades que utilizem os recursos genéticos tradicionalmente, como tribos indígenas, elas também terão direito de receber royalties pela exploração comercial da biodiversidade. COP 13 – MANDATO DE BALI foi criado o Bali Action Plan (Mapa do Caminho de Bali), no qual os países passam a ter prazo até dezembro de 2009 para elaborar os passos posteriores à expiração do primeiro período do Protocolo de Quioto (2012): Novas metas de redução das emissões de GEE; 05/04/2017 11 COP 13 – MANDATO DE BALI estabeleceu compromissos mensuráveis , verificáveis e reportáveis para a redução de emissões causadas por desmatamento das florestas tropicais. Criação do Fundo de Adaptação, para que países mais vulneráveis à mudança do clima possam enfrentar seus impactos. Diretrizes para financiamento e fornecimento de tecnologias limpas para países em desenvolvimento ; o combate ao desmatamento nos países em desenvolvimento e outras ações de mitigação. COP 15 – 2010 (COPENHAGUE, DINAMARCA) A Conferência do Clima de Copenhague (COP 15) terminou sem grandes avanços em torno de um acordo climático global, porém: deixou abertos os caminhos de negociação e ainda conseguiu evoluir em temas de importância para os países em desenvolvimento, como a discussão sobre um mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) COP 15 – 2010 (COPENHAGUE, DINAMARCA) Reconheceu a necessidade de limitar o aumento da temperatura global para não subir mais de 2º C. Financiamento - os países desenvolvidos se comprometeram a fornecer US$ 30 bilhões entre 2010 e 2012 e que tem como objetivo mobilizar US$ 100 bilhões por ano em 2020, ambos os recursos para ações de mitigação e adaptação em países em desenvolvimento. COP 16 – CANCUN, MÉXICO Chegou ao seu último dia, 11 de dezembro, com uma série de acordos fechados. Um deles foi a criação do Fundo Verde do Clima, para administrar o dinheiro que os países desenvolvidos se comprometeram a contribuir para deter as mudanças climáticas. São previstos US$ 30 bilhões para o período 2010-2012 e mais US$ 100 bilhões anuais a partir de 2020. COP 16 – CANCUN, MÉXICO Os participantes deixaram para decidir no encontro em Durban (África do Sul), no final de 2011, o futuro do Protocolo de Kyoto, documento que expira em 2012 e obriga 37 países ricos a reduzirem suas emissões de dióxido de carbono (CO2) e outros gases. Apenas a Bolívia, entre os 194 países presentes na COP 16, foi contra a aprovação dos acordos por considerá-los insuficientes. COP – 17 – DURBAN – ÁFRICA DO SUL. Estabeleceu a Plataforma de Durban - nome do conjunto de acordos obtidos na 17ª Conferência. O documento determina: uma segunda fase para o Protocolo de Kyoto; estabelece o mecanismo que deve reger o Fundo Verde para o Clima; e traça um roteiro para um novo acordo global. 05/04/2017 12 PLATAFORMA DE DURBAN O Protocolo de Kyoto expirou em 31 de dezembro de 2012, porém: Durban fixou para 2013 a data de início do segundo período de compromissos, evitando um vazio na luta contra a mudança climática, mas deixando para reuniões posteriores sua data de finalização - 2017 ou 2020. Canadá, Japão e Rússia, que já haviam antecipado sua intenção de não renovar Kyoto, ficam de fora do segundo período de compromissos. O aumento de metas de redução de emissões que devem ser realizadas pelos países desenvolvidos será postergado para 21 de junho de 2012 e será avaliado na COP-18 do Catar. A COP-17 conseguiu traçar um roteiro para a adoção de um novo acordo global vinculante de redução de emissões de gases do efeito estufa, aplicável a todos os países, ao contrário de Kyoto, que só inclui os Estados desenvolvidos. o documento final decide iniciar as negociações para adotar, em 2015, um "resultado com força legal" para todos os países. O novo acordo global deverá estar pronto antes de 2020. PLATAFORMA DE DURBAN RIO + 20 A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD ou, como é conhecida, Rio+20), que está sendo organizada conforme a Resolução 64/236 da Assembléia Geral (A/RES/64/236), ocorrerá no Brasil de 20 a 22 de junho de 2012. RIO + 20 O desafio: combinar crescimento econômico e desenvolvimento sustentável para uma população de 7 bilhões de habitantes, com redução da pobreza e manutenção do consumo dos mais ricos. MINUTA ZERO OU RASCUNHO DA RIO+20 É o documento que serviu de base para as negociações Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. Principais pontos da Minuta Zero: - Criação de taxa sobre transações no mercado financeiro internacional - Criação de novas convenções internacionais sobre; - Produção e Consumo Sustentáveis: ações para fomentar a implantação de uma economia verde e de criar empregos verdes. http://www.uncsd2012.org/files/OD/ARES64236E.pdf 05/04/2017 13 Ratificado pelas 195 partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e pela União Europeia, durante a 21ª Conferência das Partes (COP21). Um dos objetivos é manter o aquecimento global “muito abaixo de 2ºC”, buscando ainda “esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5 ° C acima dos níveis pré-industriais”. COP 22 - MARROCOS COM A MISSÃO DE IMPLEMENTAR ACORDO DO CLIMA DE PARIS Representou um "ponto de partida”, com foco na definição do chamado "livro de regras", que estabelecerá como será a implementação das obrigações assumidas em Paris. http://proclima.cetesb.sp.gov.br/conferencias/a-convencao-sobre-mudancas-climaticas/ http://proclima.cetesb.sp.gov.br/conferencias/a-convencao-sobre-mudancas-climaticas/ 05/04/2017 14 Sustentabilidade • Relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana; • a sustentabilidade atinge vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro; e • para um empreendimento humano ser sustentável, tem de ter em vista quatro requisitos básicos: ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito. Sustentabilidade "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as suas". Sustentabilidade • No trabalho surgido dessa Comissão, apareceu pela primeira vez de forma clara, o conceito de "Desenvolvimento Sustentável", embora ele já estivesse em gestação, com outros nomes, desde a década anterior. • O relatório “Nosso Futuro Comum”, lançado em 1987 (também conhecido como "Relatório Brundtland"), veio atentar para a necessidade de um novo tipo de desenvolvimento capaz de manter o progresso em todo o planeta e, no longo prazo, ser alcançado pelos países em desenvolvimento e também pelos desenvolvidos. 05/04/2017 15 "o atendimento das necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades" (WCED, 1991). Sustentabilidade • Neste conceito foram embutidos pelo menos dois importantes princípios: o de necessidades e o da noção de limitação. Sustentabilidade Sustentabilidade O primeiro trata da equidade (necessidades essenciais dos pobres) e o outro se refere às limitações que o estágio da tecnologia e da organização social determinam ao meio ambiente. • As necessidades humanas são determinadas social e culturalmente, isto requer a promoção de valores que mantenham os padrões de consumo dentro dos limites das possibilidades ecológicas. • O desenvolvimento sustentável significa compatibilidade do crescimento econômico, com desenvolvimento humano e qualidade ambiental. • Portanto, o desenvolvimento sustentável preconiza que as sociedades atendam às necessidadeshumanas em dois sentidos: aumentando o potencial de produção e assegurando a todos as mesmas oportunidades (gerações presentes e futuras). Sustentabilidade Sustentabilidade • O desenvolvimento sustentável não é um estado permanente de equilíbrio, mas sim de mudanças quanto ao acesso aos recursos e quanto à distribuição de custos e de benefícios. "é um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional se harmonizam e reforçam o potencial presente e futuro, a fim de atender às necessidades e às aspirações humanas" (WCED, 1991, p.49). 05/04/2017 16 93 brunodeminicis@hotmail.com
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