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Conferências ambientais onde diversos países debatem questões relacionadas a preservação ambiental e ao desenvolvimento sustentável.
1. Conferência de Estocolmo (1972)
Realizada em 1972 em Estocolmo, na Suécia, primeira conferência ambiental no mundo realizada pela ONU.
Pontos abordados:
· Discutir as mudanças climáticas
· Discutir a qualidade da água
· Debater soluções para reduzir os desastres naturais
· Reduzir e encontrar soluções para a modificação da paisagem
· Discutir as bases do desenvolvimento sustentável
· Limitar a utilização de pesticidas na agricultura
· Reduzir a quantidade de metais pesados lançados na natureza
2. Conferência de Montreal (1987)
Considerado um dos acordos ambientais mais bem sucedidos, adotado por 197 países. Sua principal meta era a eliminação das substâncias que destroem a camada de ozônio.
Seus objetivos eram:
· Reduzir a emissão de CFCs em 80% entre 1996 e 1994;
· Os países desenvolvidos devem reduzir o uso de CFCs em 75% até 2010 e em 99,5% até 2020;
· Reduzir os níveis em 50% entre 1986 e 1999;
· Eliminar a fabricação e o uso dos CFCs;
· Plena recuperação da camada de ozônio até 2065;
· Eliminar a fabricação e o uso dos tetracloreto de carbono, tricloroetano, hidrofluorocarbonetos, hidroclorofluocarbonetos, hidrobromoflurocarbonetos e o brometo de metila.
3. Protocolo de Kyoto (1997)
Realizada em Kyoto, Japão, em 1997 o acordo ambiental fechado durante a 3ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Foi o primeiro tratado internacional para controle da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera.
Metas para o primeiro período de compromisso abrangem as emissões dos seis principais gases de efeito estufa, a saber:
• Dióxido de carbono (CO2);
• Metano (CH4);
• Óxido nitroso (N2O);
• Hidrofluorcarbonetos (HFCs);
• Perfluorocarbonos (PFCs); e
• Hexafluoreto de enxofre (SF6)
Durante o primeiro período de compromisso, entre 2008-2012, 37 países industrializados e a Comunidade Europeia comprometeram-se a reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) para uma média de 5% em relação aos níveis de 1990. 
No segundo período de compromisso, as Partes se comprometeram a reduzir as emissões de GEE em pelo menos 18% abaixo dos níveis de 1990 no período de oito anos, entre 2013-2020.
Cada país negociou a sua própria meta de redução de emissões em função da sua visão sobre a capacidade de atingi-la no período considerado.
4. ECO 92 (1992)
Realizada no Rio de Janeiro, seus resultados foram a agenda 21 – documento aprovado na Declaração do Rio para visar o desenvolvimento sustentável, onde suas propostas eram:
· A cooperação dos países desenvolvidos para acelerar o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento.
· Combate à pobreza
· Mudança nos padrões de consumo
· Combate ao desflorestamento
· Conservação da diversidade biológica
5. Rio +10 (2002)
Realizada em 2002, em Joanesburgo na África do Sul, conhecida como cúpula de Joanesburgo ou conferência Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável.
Pontos destacados:
· Necessidade de proteger a biodiversidade
· Promoção do acesso à água potável
· Melhoria no saneamento básico para atender as populações
· Acesso à energia e à saúde
· Combate à fome, aos conflitos armados, ao narcotráfico e ao crime organizado.
6. Rio + 20 (2012)
Realizada no Rio de Janeiro, Brasil em 2012, conhecida como Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.
Propostas:
· Erradicar a pobreza;
· Integrar aspectos econômicos, sociais e ambientais ao desenvolvimento sustentável;
· Proteger os recursos naturais;
· Mudar os modos de consumo;
· Promover o crescimento econômico sustentável;
· Reduzir as desigualdades.
· Melhorar as condições básicas de vida.
7. Acordo de Paris (2015)
COP 21
Aprovado por 195 países em 2015, o Acordo de Paris teve como objetivo reduzir as emissões de gases de efeito estufa na camada de ozônio, com o adendo de manter o aumento da temperatura do planeta abaixo de 2 ºC nos próximos anos.
Os países desenvolvidos também se comprometeram a conceder benefícios financeiros aos países mais pobres, de modo que possam enfrentar as mudanças climáticas.
O tratado se tornará juridicamente vinculativo se ao menos 55 países que representam pelo menos 55% das emissões globais de gases do efeito estufa[3][4] tornaram-se parte dele através da assinatura seguida de ratificação, aceitação, aprovação ou adesão. O acordo rege o período a partir do ano de 2020.[5] Segundo a comissão organizadora,[6] o resultado era essencial para limitar o aquecimento global a menos de 2 graus Celsius até 2100, em comparação com antes da era industrial.
8. Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas 
COP 23 (2017)
A COP 23 ocorreu em 2017, Bonn, na Alemanha.
Algumas resoluções da COP 23:
· Foram aprovados alguns elementos para a elaboração, ao longo do próximo ano, do livro de regras que permitirá a implementação efetiva do Acordo de Paris.
· Diálogo de Talanoa: os países iniciaram uma discussão sobre um esforço global de aumento de ambição com relação ao combate às mudanças climáticas.
· A Climate Action Tracker anunciou um novo estudo sobre quanto as políticas de combate ao efeito estufa que vêm surtindo efeito com estimativas para o fim deste século. O resultado não é animador: a queda prevista é de 3,6oC para 3,4oC em 2100.
· O Brasil apresentou o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (PLANAVEG) e o RenovaBio, uma nova política nacional de biocombustíveis.
· O Brasil apresentou um importante estudo sobre a contribuição do etanol para a redução dos GEE. O estudo realizado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), instituição ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e defende que a bioenergia é capaz de atender à demanda de energia no setor de transporte global e reduzir significativamente as emissões de GEE, podendo substituir 10% da demanda global de gasolina em 2025.
9. Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas COP COP 24 (2018)
Ocorreu em Katowice, na Polônia, em 2018, onde ao 55 países que representam pelo menos 55% das emissões globais de gases do efeito estufa tornaram-se parte dele através da assinatura seguida de ratificação, aceitação, aprovação ou adesão. 
O acordo rege o período a partir do ano de 2020. Segundo a comissão organizadora, o resultado era essencial para limitar o aquecimento global a menos de 2 graus Celsius até 2100, em comparação com antes da era industrial.
10. Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas 
COP 25
Em 2019 em Madrid com objetivo de aumentar ambição climática. 
O acordo final da COP25, estabelece que os países terão de apresentar em 2020 compromissos mais ambiciosos para reduzir as emissões a fim de enfrentar a emergência climática e cumprir as metas estabelecidas junto ao Acordo de Paris sobre o clima, de 2015. 
O conhecimento científico será "o eixo principal" a orientar as decisões climáticas dos países para aumentar a sua ambição, que deve ser constantemente atualizada de acordo com os avanços da ciência, inclui também “a imposição" de que a transição para um mundo sem emissões tem de ser justa e promover a criação de empregos.
A ONU afirmou que limitar o aquecimento global a 1,5 ºC exigiria uma queda nas emissões globais de carbono de mais de 7% ao ano até 2030. Enquanto isso, cientistas alertam que a janela para impedir que o clima da Terra atinja pontos irreversíveis está se fechando rapidamente.
Conferências ambientais sobre diversidade biológica:
A convenção é um tratado internacional multilateral que, trata da proteção e do uso da diversidade biológica em cada país signatário. 
A Convenção possui três objetivos principais: 
· A conservação da diversidade biológica (ou biodiversidade), 
· Uso sustentável;
· Distribuição justa e equitativa dos benefícios advindos do uso econômico dos recursos genéticos.
A Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) é um tratado da Organização das Nações Unidas e um dos mais importantes instrumentosinternacionais relacionados ao meio ambiente. Essa convenção foi estabelecida durante a notória ECO-92 – a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), realizada no Rio de Janeiro em junho de 1992 – e é hoje o principal fórum mundial para questões relacionadas ao tema.
Mais de 160 países já assinaram o acordo, que entrou em vigor em dezembro de 1993.
A Convenção abarca tudo o que se refere direta ou indiretamente à biodiversidade – e ela funciona, assim, como uma espécie de arcabouço legal e político para diversas outras convenções e acordos ambientais mais específicos, como o Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança; o Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para a Alimentação e a Agricultura; as Diretrizes de Bonn; as Diretrizes para o Turismo Sustentável e a Biodiversidade; os Princípios de Addis Abeba para a Utilização Sustentável da Biodiversidade; as Diretrizes para a Prevenção, Controle e Erradicação das Espécies Exóticas Invasoras; e os Princípios e Diretrizes da Abordagem Ecossistêmica para a Gestão da Biodiversidade. 
A Convenção também deu início à negociação de um regime internacional sobre acesso aos recursos genéticos e repartição dos benefícios resultantes desse acesso; estabeleceu programas de trabalho temáticos; e levou a diversas iniciativas transversais.
AGENDA 21: 
Dividida em 4 SESSÕES:
I Seção – Dimensões sociais e econômicas.
II Seção - Conservação e gerenciamento dos recursos para desenvolvimento
III Seção - Fortalecimento do papel dos grupos principais.
IV Seção - Meios de implementação. 
A Agenda 21 é um documento assinado por 179 países durante a "Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento" ou "ECO-92", realizada na cidade do Rio de Janeiro.
É um programa social e ambiental global que traz mais de recomendações práticas para reconciliar o desenvolvimento com o ambiente natural, a Agenda 21 pode ser definida como um instrumento de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis, em diferentes bases geográficas, que concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.
Sua elaboração foi um dos resultados importantes da Conferência Rio 92, onde amplia o conceito de desenvolvimento sustentável e busca revelar os para alcançá-lo, assim como as ferramentas de gerenciamentos necessárias. 
A Agenda 21 é dividida em quatro seções.
Na seção I temos as dimensões sociais e econômicas, na qual a Agenda 21 aponta os graves problemas por que passa a humanidade e faz uma conclamação a todas as nações para se unirem em prol do desenvolvimento sustentável e que a ONU e outras organizações internacionais devem desempenhar um papel importante nessa cooperação. 
A Cooperação Internacional para Acelerar o Desenvolvimento Sustentável dos Países em Desenvolvimento e Políticas Internas Correlatas, o papel dessa cooperação é enfrentar os desafios do meio ambiente e do desenvolvimento. 
Para a viabilidade desse relacionamento, a Agenda 21 traz como áreas de programa os seguintes tópicos: 
a) Promoção do desenvolvimento sustentável por meio do comércio. 
b) Estabelecimento de um apoio recíproco entre comércio e meio ambiente. 
c) Oferta de recursos financeiros suficientes aos países em desenvolvimento. 
d) Estímulo a políticas econômicas favoráveis ao desenvolvimento sustentável. 
Todos os países têm como responsabilidade conjunta o combate à pobreza. 
O capítulo da dinâmica demográfica e sustentabilidade, preocupa-se em tratar das questões voltadas ao desenvolvimento e à difusão de conhecimentos sobre os vínculos entre tendências e fatores demográficos e desenvolvimento sustentável, bem como a formulação de políticas nacionais integradas para o meio ambiente e desenvolvimento.
O foco da Agenda 21, quanto a este programa, é fazer com que os países percebam a necessidade de desenvolver planos de forma cooperativa, para as ações da saúde. A saúde depende de um ambiente propício, da existência de abastecimento seguro de água, de serviços de saneamento, de abastecimento seguro de alimentos e de nutrição. 
Como todas as ações da Agenda 21, esta área de programa deve ser trabalhada com atividades de cooperação técnica. 
A Integração entre Meio Ambiente e Desenvolvimento na Tomada de Decisões A base de ação é o sistema de tomada de decisões, vigentes em muitos países que tendem a separar os fatores econômicos, sociais e ambientais nos planos políticos, de planejamento e de manejo. 
Na seção II, a recomendação dada neste programa é que os Governos e outros organismos se esforcem para proteger a atmosfera. A meta é melhorar a compreensão dos processos que afetam a atmosfera da Terra em escala mundial, regional e local e dos que por ela são afetados, incluindo-se os processos físicos, químicos, geológicos, biológicos, oceânicos, hidrológicos, econômicos e sociais. A Agenda 21 tem por finalidade realizar os objetivos e metas do Protocolo de Montreal de 1977 e da Convenção de Viena de 1985, bem como aliviar os efeitos adversos da radiação ultravioleta que atinge a superfície da Terra em decorrência da destruição e modificação da camada de ozônio. 
O programa tem como objetivo assegurar que se mantenha uma oferta adequada de água de boa qualidade para toda a população do planeta, ao mesmo tempo em que se preserve a função hidrológica, biológica e química dos ecossistemas, adaptando as atividades humanas aos limites da capacidade da natureza e combatendo vetores de moléstias relacionadas com a água. 
A preocupação é com o planejamento e manejo integrados dos recursos, evitando, assim, a escassez generalizada, a destruição gradual e o agravamento da poluição dos recursos hídricos em muitas regiões do mundo. As áreas de programas deste capítulo são:
• Desenvolvimento e manejo integrado dos recursos hídricos; 
• Avaliação dos recursos hídricos; 
• Proteção dos recursos hídricos, da qualidade da água e dos ecossistemas aquáticos; 
• Abastecimento de água potável e saneamento; 
• Água e desenvolvimento sustentável; 
• Água para a produção sustentável de alimentos e desenvolvimento rural sustentável;
 • Impactos da mudança do clima sobre os recursos hídricos.
Na seção III, o compromisso e a participação genuína de todos os grupos sociais terão uma importância decisiva na implementação eficaz dos objetivos, das políticas e dos mecanismos ajustados pelos Governos em todas as áreas de programas da Agenda 21. Como pré-requisito fundamental para alcançar o desenvolvimento sustentável, fica estabelecida a ampla participação da opinião pública na tomada de decisões. Portanto, a necessidade de uma sociedade consciente exige que se preparem indivíduos, grupos e organizações para participarem em procedimentos de avaliação do impacto ambiental, bem como conhecer e participar das decisões, principalmente aquelas que possam vir a afetar as comunidades nas quais vivem e trabalham. 
Na seção IV os recursos e mecanismos de financiamento o foco está na identificação de meios que proporcionam recursos financeiros novos e adicionais, principalmente para os países em desenvolvimento. 
A Agenda 21 trabalha em torno do crescimento econômico, do desenvolvimento social e da erradicação da pobreza, como prioridades absolutas dos países em desenvolvimento, que são essenciais para alcançar os objetivos nacionais e mundiais de sustentabilidade. Devemos ficar atentos aos benefícios mundiais que derivarão da implementação da Agenda 21: o oferecimento aos países em desenvolvimento de meios eficazes, de recursos financeiros e tecnologia, sem os quais dificilmente poderão cumprir plenamente os seus compromissos.

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