Buscar

Distócias no Trabalho de Parto

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

DISTÓCIAS
FRIEDMAN (1978)
1. DEFINIÇÕES: 
- Fase ativa prolongada: Caracteriza-se por velocidade da dilatação inferior a 1,0 cm/h no primeiro período do parto. A curva de dilatação ultrapassa a linha de alerta e, as vezes, a linha de ação.
- Parada secundária de dilatação: Dilatação cervical permanece a mesma em dois ou mais toques sucessivos (intervalo entre os toques de duas horas ou mais),com a mulher em trabalho de parto ativo.
- Parto precipitado: Caracteriza-se pela curva de dilatação muito rápida e excessivo padrão de contrações.
- Período pélvico (expulsivo) prolongado: Quando a descida da apresentação acontece de maneira excessivamente lenta. 
- Parada secundária de descida: Caracteriza-se pela ausência de descida da apresentação em dois toques sucessivos com intervalo de 1 hora.
	DISTÓCIA
	SIGNIFICADO
	Fase ativa prolongada (período de dilatação)
	Distócia funcional: A velocidade da dilatação é inferior a 1,0 cm/h (contrações uterinas não eficientes).
	Parada secundária de dilatação (período de dilatação)
	Desproporção céfalo-pélvica (DCP) absoluta; DCP relativa (deflexões, variedades transversas ou posteriores).
	Parto precipitado (período de dilatação)
	Parto taquitócito: A dilatação cervical, descida do pólo cefálico e expulsão fetal ocorrem em menos de 4 horas (taquissistolia e hipersistolia); Risco aumentado de sofrimento fetal e lacerações do trajeto.
	Período pélvico prolongado (período expulsivo)
	Contrações uterinas ineficientes prolongando o período expulsivo
	Parada secundária de descida (período expulsivo)
	DCP absoluta; DCP relativa (deflexões, variedades transversas ou posteriores).
 
Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/parto_aborto_puerperio.pdf
 
Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/parto_aborto_puerperio.pdf
2. CONDUTAS:
· Orientar a paciente e incentivar sua participação nas medidas ofertadas, sugeridas e tomadas de decisões.
· Apoio emocional
· Verticalizar e mobilizar paciente (deambulação, exercícios na bola, escada de ling)
· Realizar medidas não farmacológicas de controle da dor (massagens e banhos mornos)
· Avaliar a realização da amniotomia: 
· Mulheres com evolução anormal do trabalho de parto.
· Não realizar de rotina 
· Abrevia o trabalho de parto em 1- 2 h, mas aumenta a incidência de desacelerações variáveis e traçados não tranquilizadores.
· Quando combinada à ocitocina, mostrou aumento na dilatação e encurtamento no trabalho de parto, com resultados melhores que a amniotomia isolada ou a conduta expectante. 
· Correção da Posição Anômala: 
· Rotação Manual Da Cabeça para a posição occipito-púbica, com paciente sob analgesia. 
· Mudança de Posição Materna. (a mãe a se contrair sobre o quadril, estimula a rotação e descida da cabeça fetal.)
· Ocitócitos: principal tratamento farmacológico para o trabalho de parto distócico. 
· O tempo de indução mínimo é de 2 horas, com contrações efetivas diagnosticadas por monitoramento clínico ou cardiotocográico.
· Aumento do tempo mínimo de indução para 4 horas pode diminuir as taxas de cesariana de 26% para 8% (categoria C). 
· A falta de alterações na dilatação do colo e/ou descida da apresentação, caracteriza a falha do método.
· Monitoramento fetal e materno constante durante induções com ocitocina
· Complicações: Sobrecarga de luidos, hiponatremia, taquissistolias, hiperestímulo, sofrimento fetal e ruptura uterina em casos de desproporção céfalo-pélvica.
	
	Dose de ataque
	Manutenção
	Dose máxima
	Baixa dosagem Cada 20-40 min
	0,5 a 2 mUI/min
	1 a 2 mUI/min
	20 a 40 mUI/min
	Alta dosagem Cada 15-30 min
	6 mUI/min
	1 a 6 mUI/min
	40 a 42 mUI/min
· Fórcipe e Vácuo-Extrator: nas situações de segundo estágio prolongado (período expulsivo) e parada secundária da descida (desproporções céfalo-pélvicas relativas), se condições de aplicabilidade estiverem presentes, incluindo pólo cefálico em planos baixos de De Lee. 
· Cesariana: nas falhas de tratamento, depois de instituídas as medidas anteriores, nos malogros de fórcipe e nas desproporções céfalo-pélvicas.
3. FATORES QUE FAVORECEM AS DISTÓCIAS: 
· Diagnóstico Incorreto do Trabalho de Parto 
· Admissão Hospitalar Precoce (Internação em fase latente)
· Restrição ao Leito 
· Monitorização Eletrônica Fetal Contínua (por limitar a parturiente ao leito)
· Analgesia Peridural 
· Construção incorreta da linha de alerta e ação
4. PREVENÇÃO DE DISTÓCIAS:
· Maior integração equipe 
· Indução por estágio do trabalho de parto (iniciar amadurecimento cervical com prostaglandinas e uso posterior de ocitocina) 
· Apoio emocional contínuo 
· Evitar a prática de amniotomia rotineira 
· Uso de medidas alternativas no controle da dor 
· Evitar posicionar parturiente muito cedo em posição de decúbito dorsal ou litotomia 
· Evitar solicitar às mesmas que realizem o puxo precocemente no segundo estágio do parto 
· Revisão em todos os prontuários de cesárea (avaliar indicação).
5. ESTUDO DE CASO
6. REFERENCIAS
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticos de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher/Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica da Mulher. – Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
http://www2.ebserh.gov.br/documents/214336/1109086/Cap%C3%ADtulo-8-Dist%C3%B3cias.pdf/a60f55eb-6595-4ef5-9598-7c5de6432113
http://www2.ebserh.gov.br/documents/214336/1109086/PRO.OBS.008+-+REV1+DIST%C3%93CIAS.pdf/dde569ef-9f71-4ef1-8ebd-67552e92b203

Outros materiais