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Fisiologia do Movimento
Prof. Ricardo Ferreira
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Introdução
O movimento pode ser dividido em três tipos diferentes de acordo com o nível de controle motor: 
movimento automático, 
movimento involuntário e 
movimento voluntário.
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Movimento voluntário
O movimento voluntário é aquele consciente e planejado, realizado com intenção e de forma controlada. 
Esse movimento se inicia na fase de planejamento (mental), passando pela fase tática até chegar à fase de execução (movimento propriamente dito).
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Movimento voluntário
Do cérebro (especificamente na região denominada córtex motor), parte o comando em forma de impulso nervoso, que passa pela medula espinhal até chegar ao músculo.
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Movimento voluntário
Esse sinal, na configuração de um estímulo elétrico, é transmitido, através de um motoneurônio, às fibras musculares, realizando então a contração muscular.
Importante lembrar que essa via córtex-espinhal é um caminho de mão dupla.
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Movimento voluntário
Essa informação vinda do músculo juntamente com outras informações de propriocepção, informações vestibulares e estímulos ambientais baseiam o controle desse movimento, refinando-o.
Por meio dessa comparação do movimento idealizado com o movimento realizado, é possível fazer os alinhamentos e ajustes necessários com o objetivo de tornar o gesto mais preciso.
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MOVIMENTO Automático
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Após diversas execuções realizadas, alguns movimentos não utilizam mais a fase de planejamento na área pré-motora, são os movimentos automáticos.
MOVIMENTO Automático
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Tornando-se automatizado, o movimento automático forma um programa motor, que nada mais é que uma via neuromuscular que se repete
quase automaticamente quando recebe o mesmo estímulo. 
Ao estabelecer esse programa motor, o tempo entre a idealização e a realização do movimento torna-se mais curto e essa comunicação torna-se mais intensa.
Movimento involuntário
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O movimento involuntário ocorre no nível medular, sem contato com o córtex. 
São os movimentos reflexos, que através de órgãos sensoriais intramusculares ou subcutâneos, “geram” informações que vão para a medula e voltam desta diretamente para o músculo, como nos casos de controle postural e retirada rápida de segmentos agredidos.
EM linhas gerais
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O movimento pretendido é, portanto, planejado e coordenado no nível cortical, depois é transmitido via medula espinhal e na sequência é executado nos músculos desejados. 
O sistema neuromotor transforma sinais elétricos em físicos e químicos para gerar o movimento, enquanto o
sistema nervoso sensorial capta as informações externas e as utiliza para regular o movimento..
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Reflexo versus Tempo de Reação. 
Frequentemente escuta-se nas mídias esportivas dizerem que o goleiro teve reflexo ao defender uma bola. 
Na verdade, há um grande equívoco nisso, pois o que o goleiro usou foi o tempo de reação. 
O reflexo é uma reação involuntária, não pode ser treinado, pois não é processado pelo cérebro, é um movimento em nível medular e apresenta sempre a mesma resposta, diferente de tempo de reação, que é o tempo entre o estímulo e a resposta motora, que pode ser treinado. 
Os goleiros treinam para diminuir esse tempo de resposta. Se fosse reflexo, o goleiro saltaria sempre do mesmo jeito e para o mesmo lado.
Esquema Corporal
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A habilidade psicomotora chamada de esquema corporal compreende o conhecimento do corpo (em partes e inteiro) e suas possibilidades de movimento e as suas funções, além de conhecer os gestos motores das partes do seu corpo e suas diversas combinações; também abrange a finalidade de seus movimentos
Esquema corporal
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Um dos pesquisadores que estudaram e se posicionaram com relação a essa habilidade foi Jean Piaget, que destaca que a construção desse esquema corporal passa por três fases distintas:
Esquema corporal
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Corpo vivido (até 3 anos): período em que a criança começa a se conhecer e a conhecer o mundo (mesmo porque a criança ainda se percebe como parte do meio, como uma coisa só) por meio da sua interação, de suas vivências e das atividades instintivas.
Esquema corporal
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Corpo percebido (3 a 7 anos): a criança nessa faixa etária começa a perceber o seu corpo e diferenciá-lo do ambiente. Seu corpo começa a ser um ponto de referência para que ela se organize no espaço e no tempo.
Esquema corporal
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Corpo representado (7 a 12 anos): o jovem já é capaz de projetar seu ponto de referência fora do seu corpo, no ambiente. Mantém um domínio corporal mais apurado. A imagem corporal passa a ter movimento (próximo aos 10 anos) e a ser antecipatória.
Esquema corporal
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