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resumo - peças penal práticaa

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REVISÃO – PENAL
Teses genéricas - Art.20, 21, 23, 107, 109, 110, 115, 564 CPP, 89 LEI 9089
RELAXAMENTO DE PRISÃO – art.5º, LXV CF e 310, I, CPP
· Toda prisão ilegal deve ser imediatamente relaxada
· 302 CPP – formalidades que devem obrigatoriamente observadas
· Prazo de 24h do juiz
· Endereçamento – juiz
· Teses: irregularidade na lavratura do auto de prisão em flagrante, ou quando não há nota de culpa devidamente assinada – nota de culpa sem assinatura é apócrifa, uso de algemas. 
· Prisão cautelar x prisão sanção 
REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA – art.5º, LXI e art.282, §5º e art.316 CPP
· Da decisão que negar a decretação da prisão preventiva cabe rese
· Prisão preventiva (art.312 e 313) – tutela uma situação de perigo
· Garantia da ordem pública: tranquilidade do meio social, periculosidade do agente
· Garantia da ordem econômica: coibir a atividade ilícita do agente 
· Conveniência da instrução criminal: preservar provas
· Assegurar a aplicação da lei penal: quando o agente não tem residência fixa, ocupação, foge ou organiza fuga.
· Pressupostos: fumus comissi delicti (materialidade e indícios de autoria) + periculum libertatis (art.312 CPP)
· Art.313:
· Crimes dolosos com pena máxima SUPERIOR a 4 anos
· Condenação transitada em julgado por outro crime DOLOSO há menos de 5 anos
· Para garantir execução de MEDIDA PROTETIVA em crimes de violência doméstica contra mulher, criança, adolescente, deficiente, enfermo, idoso.
· §ú – quando houver dúvida sobre a identidade civil do agente, devendo ser colocado em liberdade quando identificado, salvo quando recomendar a manutenção da prisão 
· Não será decretada quando presente as excludentes de ilicitude previstas no art.23 CP (legitima defesa, estado de necessidade, exercício regular de direito, estrito cumprimento do dever legal)
· Pedidos: revogação / alvará de soltura por uma das medidas cautelares diversas da prisão
· Prisão em flagrante: flagrante SEM flagrante (desde o início ilegal relaxamento) / flagrante sem respeitar O PROCEDIMENTO
· Prisão preventiva: preventiva SEM pressuposto (desde o início) / EXCESSO de prazo na formação da culpa (durante revogação)
· Prisão temporária: aplicada para crime FORA do rol da Lei (desde o inicio relaxamento) EXCESSO de prazo
HABEAS CORPUS – art.5º, LXVIII, CF e art.347 a 667 CPP e sumula 691 a 695 STF.
· Não é recurso. É ação autônoma de impugnação, de natureza constitucional que visa tutela o direito de locomoção lesionado ou ameaçado de lesão.
· Observar se há fumus comissi delict e periculum libertatis, e ainda as causas do 314 CPP.
· Não é PEÇA PRIVATIVA!
· Cabível em qualquer momento, não há prazo.
· Interesse de Agir – analise da necessidade da tutela:
· violência: verificar se há de fato violência (física ou material) contra a liberdade de locomoção.
· coação: existência de uma ameaça concreta à liberdade de locomoção.
· ilegalidade: inobservância dos preceitos legais exigidos para a validade do ato. A lei estabelece a forma que o ato deve ser praticado, se for praticado em desacordo autoriza HC. Pode ser praticado por autoridade pública ou por particular. (ex. hospital/hotel que não autoriza a saída por falta de pagamento).
· abuso de poder: exercício irregular do poder. (ex. prisão temporária acima do prazo). Apenas autoridade pública pode praticar.
· Ato de Delegado de Policia: Impetra-se o HC para o juiz da primeira instância julgar; 
· Ato de Juiz de 1ª instância: HC para o Tribunal competente (federal, estadual, militar, eleitoral etc. Sempre de acordo com a competência); 
· Ato de Tribunal de segunda instância (TJ, TRF, TRE, TJM): HC para o STJ (quando competente a justiça federal ou estadual), STM (se o caso é da justiça militar) ou TSE (se é caso da justiça eleitoral); 
· Ato do STJ, STM ou TSE: HC para o STF.
· HC REPRESSIVO/LIBERATÓRIO X HC PREVENTIVO
· Pedidos: requer LIMINARMENTE a concessão da ordem de habeas corpus, para desencadear a suspensão da ação penal enquanto não for julgado o mérito do presente pedido. de habeas corpus. No mérito, requer a concessão da ordem de habeas corpus para o fim de ser ordenado o trancamento do processo investigativo pelas razões expostas.
DEFESA PRÉVIA – art.395 CPP
· Momento: entre o oferecimento e o recebimento da denúncia. Problema traz a expressão NOTIFICAR
· Objetivo: convencer o magistrado que é caso de rejeição da peça acusatória 
· Cabimento: somente em procedimentos específicos:
· Lei de drogas – art.55, Lei 1.343/06 – defesa no prazo de 10 dias 
· Crimes funcionais – art.514 CPP
· Será rejeitada quando: Art.41 CPP
I – Manifestamente inepta
II- Quando faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal. 
III – Faltar justa causa (suporte mínimo de provas do fato (materialidade e autoria)
· Pedidos: a rejeição da denúncia oferecida
RESPOSTA A ACUSAÇÃO - art.396, 396-A e 406 CPP
· Prazo: 10 dias (iniciando-se em dia útil) mas a contagem é dia corrido
· Momento: peça de defesa apresentada após o recebimento da denúncia e a citação do acusado.
· Objetivo: buscar absolvição sumaria – art.397
I – existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; (as excludentes de ilicitude do fato são basicamente as previstas no artigo 23 do CP – estado de necessidade, legítima defesa, exercício regular de direito e estrito cumprimento do dever legal, além da causa supralegal denominada consentimento do ofendido) 
II – existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; (são excludentes de culpabilidade as previstas nos artigos 21 (erro de proibição), 22 (coação moral irresistível e obediência hierárquica), artigo 28,§1º(embriaguez acidental), além da excludente supralegal denominada inexigilidade de conduta diversa). Obs: excluiu possibilidade de absolvição em caso de inimputabilidade – ex. mesmo que o exame de insanidade mental tenha sido feito na fase investigatória. 
III – o fato narrado evidentemente não constitui crime; (Atipicidade da conduta – o fato exposto não é crime) 
IV – extinta a punibilidade do agente: (Art. 107 do CP – morte do agente; anistia, graça ou indulto; retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso; prescrição, decadência; ou perempção; renúncia ao direito de queixa ou perdão aceito nos crimes de ação privada; retratação do agente, nos casos admitidos em lei; perdão judicial, nos casos previstos em lei).
· Excludente de ilicitude – art.23
· Excludente de culpabilidade 
· Atipicidade
· Causa extintiva da punibilidade
· Pedidos: a rejeição da denúncia oferecida
ALEGAÇÕES FINAIS (MEMORIAIS) – art. 403, §3º e art.404
· Prazo: em regra oral, exceção: por memoriais 5 dias.
· Momento: após encerrada a instrução processual. É a última peça da defesa antes da sentença.
· Absolvição – primeiro pedido, com base em todos os argumentos possíveis.
· Desclassificação – se comportar! Analisar competência. 
· Pena – art.59 – dosimetria – agravante – atenuantes, e art. 44 substituição por restritiva de direito. Regime tb
· Preliminares – nulidade! Art.564
· Exemplos:
· o réu foi citado por edital e, em vez de suspender o processo, o juiz deu prosseguimento normal (art. 366 CPP);
· o processo foi distribuído para juiz incompetente; 
· o recebimento da petição inicial violou o art. 395 do CPP; 
· não foi dada oportunidade para o réu apresentar resposta à acusação; 
· a ordem a ser obedecida em audiência não foi observada (art. 400 CPP);
· Mérito: art. 386
· estar provada a inexistência do fato
· não haver prova suficiente que este ocorreu: aqui vigorará o princípio do in dubio pro réu.
· não consistir o fato infração penal: em muitos casos, durante a instrução do processo, verifica-se que os fatos não são exatamente os descritos na petição inicial. 
· não existir prova de que o réu concorreu para a ação penal, ou estar provado que o mesmo não concorreu com o crime: nesse caso a tese será de negativa de autoria, pois caso a defesa prove que ele não está ligado ao crime ou a acusação não tenha provado seu envolvimento, caberá a absolvição sumária, pois nestafase a dúvida beneficiará o réu.

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