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Resumo 5 Imunologia

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Resumo Imunologia
Aula 5
Os Ensaios Líticos
Permitem detecção de antígenos ou anticorpos, apresentando como produto final, presença de hemólise. 
Existem dois tipos de testes líticos:
· Utilizando proteínas do complemento para causar a citotoxicidade de hemácias sensibilizadas com anticorpos anti hemácias;
· Empregando a ação hemolítica de toxinas bacterianas.
Sistema complemento
Sistema composto por uma série de proteínas plasmáticas que encontram-se normalmente inativas, após ativação há uma proteólise seqüencial destas proteínas para gerar enzimas com atividade proteolítica, gerando produtos que mediam várias funções na resposta imune.
Os complementos pode agir através de três vias: Via Clássica, via da Lectina e Via Alternativa
A ativação do sistema complemento é baseado em um conjunto de reações em cascatas proteolíticas que podem levar até a formação do complexo de ataque a membrana–MAC;
· Opsonização e fagocitose
· Estimulação das reações inflamatórias 
· Anafilatoxinas que ligam a receptores de neutrófilos e mastócitos
· Citólise mediada po rcomplemento
· MAC
Opsonização
Processo que consiste em fixar opsoninas, ex: imunoglobulinas, em epítopos do antígeno, permitindo a fagocitose Opson é a transliteração de uma palavra grega que significa condimento, tempero, molho, ou seja , algo que facilite a digestão.
O complexo de ataque à membrana (MAC) forma canais transmembrana . Esses canais rompem a bicamada fosfolipídica das células alvo, levando à lise e morte celular.
Sistema complemento
A ativação do sistema complemento pode ser baseada em três vias: – Via clássica–Via alternativa–Via da lectina
Via clássica
Primeira via a ser descoberta – Depende da ligação do anticorpo como antígeno – É iniciada pela ligação da proteína C1 a porção fc dos anticorpos
Via alternativa
– Desencadeada quando a proteína do sistema complemento C3 reconhece determinados antígenos presentes na superfície de microrganismos (ex. camada de LPS) –Mais específico na imunidade inata – Independe da ligação com anticorpos. LPS (lipopolissacarídeos presentes em Bactérias gram -)
Via da lectina
– Desencadeada quando a lectina ligante de manose (MBL) reconhece a manose presente em glicoproteínas e glicolipídeos na superfície de microrganismos: Ex: Salmonella spp, Candida albicans, Cryptococcus neoformans...
Ensaios Liticos com sistema complemento
A ativação da Complemento pela via clássica depende da presença de imunocomplexos. Como a via clássica depende da presença de anticorpos, podemos detectar esses anticorpos in vitro utilizando o mecanismo de ativação do sistema complemento.
CH50 – DOSAGEM DO COMPLEMENTO
Teste quantifica a atividade total do complemento sérico (via classica). As proteínas do complemento aumentam em resposta a processos inflamatórios ou infecciosos (resposta aguda) e diminuem ou estão ausentes no hipercatabolismo, deficiência hereditária ou consumo por formação de imunocomplexos (glomerulonefrites, lúpus eritematosos istêmico, artrite reumatoide). 
· A avaliação laboratorial inicial de pacientes com suspeita clínica de deficiência de componentes da via clássica do sistema complemento é realizada por meio de um exame de triagem que avalia a atividade funcional desta via.
· O termo CH50 se refere ao método clássico da hemólise em tubo. O resultado do CH50 é referente a capacidade do paciente promover a lise de 50% dos eritrócitos de carneiro sensibilizados com IgG de coelho.
· A capacidade funcional do complemento ativado pela via clássica pode ser mensurada pela lise de hemácias de carneiro revestidas com excesso de anticorpos,IgM ou IgG, anti-hemácias de carneiro.
· O imunocomplexo - hemácia de carneiro e anticorpos anti-hemácia de carneiro-é chamado sistema indicador ou hemolítico.
· Como na reação são utilizadas hemácias como antígeno, a presença de hemólise é observada no final do teste, podendo ser quantificada.
· Diluições sucessivas da amostra são incubadas com o mesmo sistema indicador e a intensidade de hemólise é determinada por espectrofotômetro. Este ensaio só é necessário quando há suspeita de imunodeficiência funcional do complemento.
Reação de Fixação do Complemento – RFC
Anticorpos IgG ou IgM desencadeiam a ativação do complemento pela via clássica após interação como antígeno específico, na reação denominada fixação do complemento por imunocomplexo. 
A RFC pode ser empregada para detectar a presença ou mesmo semi quantificar antígenos ou anticorpos quando um dos elementos presentes é conhecido, revelando hemólise final.
Ensaios Líticos com Toxinas bacterianas
O teste de inibição da hemólise com um ente empregado é para a pesquisa de anticorpos antiestreptolisina O (ASO ou ASLO), como auxílio diagnóstico das infecções crônicas por Streptococcus pyogenes. Essas bactérias produzem toxinas extracelulares que provocam a lise de hemácias (hemolisinas) e estimulam a produção de anticorpos.
Patologia pelo Streptococcuspyogenes
A escarlatina costuma acometer crianças em idade escolar, A bactéria responsável é a mesma que causa amidalite, artrite, pneumoniaeendocardite.
A maioria das pessoas que tem uma infecção de garganta por conta dessa bactéria não desenvolve escarlatina. 
Cerca de 10% são sensíveis a toxinas liberadas pela bactéria e podem desenvolver a doença, que provoca pequenas manchas vermelhas e confluentes (que se misturam) na pele.
ENSAIOS LÍTICOS COM TOXINAS BACTERIANAS (Inibição da Hemólise) 
A técnica emprega duas etapas:
 1. A amostra (anticorpos-ASO ou ASLO) do paciente em diluições crescentes é incubada com SLO (antígeno) em concentração definida e padronizada. 
2. Adiciona-se o sistema revelador, constituído de suspensão de hemácias de carneiro.
Positivo: ausência de hemólise 
Negativo: presença de hemólise

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